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História Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 1


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Bom, é a minha primeira fic, não domino escrita e nem sou uma expert em fazer fic, então vou aprimorando com o tempo conforme a opinião de vocês. Boa leitura e até o próximo ♥

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 1

         Pov Alícia

  A noite havia passado tão rápido, que eu nem me dei conta quando ela virou manhã e logo depois, tarde, já se passava do horário do almoço quando me levantei. A casa estava vazia, nada muito fora do normal, quando se tem uma mãe extremamente ocupada, sua vida se torna essa, éramos apenas nós em casa, então costumava ser solitário estar por aqui.

 Resolvi me levantar, pois passar o dia todo na cama estava longe de ser minha pretensão, sem contar que meu estomago já dava seus sinais de vida, desci para a cozinha e percebi um bilhete na geladeira, logicamente eu já sabia de quem ele era, minha mãe – isso era tão típico dela – a mesma estava avisando que ia chegar mais tarde e que dona Maria – teoricamente ela era nossa governanta, mas na prática ela era uma segunda avó, ela havia cuidado de minhas tias e de minha mãe, quando elas eram menores, atualmente ela cuida da gente - já havia preparado o almoço, então não me prolonguei, fiz meu almoço rapidamente e logo fui me tomar um banho e me trocar. Aproveitei que minha mãe chegaria mais tarde e resolvi chamar um “amigo” meu para ver um filme, Mattew era o garoto de quem eu gostava, minha mãe morria de amores por ele, pois nós conhecemos há anos e ela conhece a família dele – mais por negócios do que afinidade – ela gostava da sensação de segurança, sabia que ele me protegia a qualquer custo, mas se algum dia ela sonhasse saber que isso vai alem da amizade, eu não confiaria em uma boa reação, com a ausência do meu pai, digamos, que ela se tornou um tanto super protetora.

Não demorou muito ele havia chegado nós havíamos assistido alguns muitos filmes que ele havia alugado, terminamos o quarto e anda faltava umas duas horas para minha mãe chegar, já estava de noite, resolvemos assistir mais um, mas não contávamos que meio do filme acabaríamos adormecendo no meu quarto.

       Pov Lana

 Havia acordado bem cedo e já trate de me arrumar, prezava muito pela pontualidade e comigo não podia ser diferente. Assim que me arrumei resolvi passar no quarto da minha filha e fiquei um bom tempo admirando-a, uma curiosidade, depois que me tornei mãe às vezes acordo pela madrugada e venho no quarto da minha menina apenas para verificar se ela está respirando, se torna uma mania constante, mas é a única forma de ter uma noite tranquila de sono. Ela dormia como um anjo em total plenitude, quem olhava assim nem imaginava a menina rebelde que me dava respostas afiadas, como se fosse dona do próprio nariz, mas ainda era minha menina e eu não pude evitar e lhe dei um beijo sereno e logo desci, precisava manter o horário, me distrair agora não era a opção, então desci para tomar meu café, dizem que para um bom desempenho era necessário um café reforçado, então eu não abria mão do meu.

 Adentrei a cozinha e encontrei a Maria – eu preciso acrescentar sempre o quanto essa mulher é importante para mim, o amor que ela tinha por mim e por minha família era algo surreal, ela era uma segunda mãe sem sombra de dúvidas.

-Bom dia, Ma – sorrio.

-Bom dia minha menina, caiu da cama? – me apresentou um leve sorriso, eu sabia que ela nãi perderia uma chance de chamar minha atenção.

-Não mesmo – rio – estou indo atrás do meu, o mundo não roda sozinho, não é?

-Tem razão, mas pelo menos tome seu café com calma, tenha um bom dia filha – passou por mim e deixou um beijo na minha cabeça.

 Terminei meu café e deixei um bilhete para Alícia, era um hábito que eu desenvolvi, era uma forma de demonstrar que eu estou presente mesmo estando fisicamente ausente por longo tempo.

 Tratei de me apressar e me dirigi à empresa, tinha uma reunião muito importante com os sócios – falando tão formalmente, não parecia que éramos tão íntimos, eles haviam feito parte de minha infância, então mal ou bem, possuímos laços – da Maguire Publicity, assim que cheguei, tentei ao máximo desviar de minha secretaria, Belle conseguia ser intolerável quando queria, com todo seu bom humor e perguntas desnecessárias, meu tempo com certeza era dinheiro e eu tinha que entrar na sala de reunião e inspecionar tudo, mas como hoje era meu dia, eu não consegui escapar dela.

- Bom dia Lana, como vai? - como alguém manteria esse bom humor durante um sábado de manhã?

-Bom dia, Belle! Vou bem, sabe me dizer se a Srt. Morrison e o Sr.Maguire já chegaram? - não pergunto como ela vai, pois sei que ela começará a lamentar sobre a vida e eu não tenho tempo para ouvir problema alheio, psicólogos estudam e trabalham com isso, não eu.

-Já sim, a Srt. Morrison e o Sr. Maguire já estão começando a reunião com os novos clientes.

-Já começaram? Mais eu sai o mais cedo possível – olho o relógio – Droga! Meu relógio tinha que ter parado justamente hoje - Aperto o passo e entro no elevador, antes que algo me interrompa... Chego na sala de reuniões e eles estavam me esperando para começar...- Bom dia, desculpe pelo atraso, problemas com o relógio, mas sem desculpas, não é mesmo?

-O que não é muita novidade vindo de você - ouço a Morrison debochando e rindo baixo e lanço um olhar matador para ela, que prontamente indireta a postura, percebo o Sean rindo dela, logo começamos de fato a reunião... Ela sabia que eu odiava atrasos e usaria isso como provocação... E não, já deixo claro, atrasos não fazem parte do meu cotidiano.

                                                             ...

-Jurava que a mulher dele ia arrancar a cabeça dele se ele não parasse para ouviras nossas propostas e começasse a tagarelar de novo - diz Jennifer enquanto entramos no restaurante para almoçar.

-A única pessoa que ia perder a cabeça naquela sala seria você Jennifer, se continuasse a implicar com meus atrasos inexistentes – olho sério para ela e vejo-a gelando, depois eu e Sean, rimos dela.

- É incrível como a Jen teme a terrível Evil Queen - reviro os olhos, pois odeio esses apelidos que eles me dão.

- E você não Locksley? Já vi você congelar a postura só de ouvir os saltos dela fazendo aquele barulho irritante.

- Como se o seu não fizesse, não é Jennifer? - digo já irritada

-Os meus fazem barulhos naturais, você parece que chega sapateando no prédio – suspiro irritada, apenas por escutar a voz dela.

-Vamos almoçar que os seus papos me dão fome - digo impaciente

- Você também me dá - diz Jennifer bem baixo, mas eu consigo entender, aquilo não ia ficar por isso mesmo

                                                                              ...

Eram umas 22h30min quando fomos liberados, tinha um compromisso com uma companhia nada amigável...

- Srt. Parrilla, ele pediu para você esperar uns cinco minutinhos para subir – dizia uma secretaria bem familiar, que a voz era capaz de estourar os meus tímpanos quando se fazia presente.

-Ok - reviro os olhos, odiava aquela secretaria com todas minhas forças - Como alguém vinha trabalhar quase pelada e ninguém fazia nada? Se tratando do chefe dela, eu espero coisas desse tipo. 

-Ele disse que já está pronto para recebê-la - Ela vem me acompanhando na intenção de me mostrar um caminho que infelizmente eu já conheço.

-Obrigada  Lilith, mas eu sei ir até a sala dele - falo bem grave de forma que ela se estremece e sigo até a sala dele...

-Boa noite Lana, desde quando virou pontual? -Pergunta com a voz sínica, a mesma de sempre.

-Desde quando te devo satisfações da minha vida? – hoje as pessoas tiraram o dia para acabar com meu resto de paciência, tudo bem que ele sempre acabou com ela de todas as formas. 

-Desde que você me proíbe de ver nossa filha, por um erro do passado! – disse com certa amargura, mas eu não ligava.

- Não banque o pai bonzinho que você nunca foi - sento-me à mesa dele - O que você quer de tão importante, para me chamar a essa hora aqui? – olhava com total desdém para ele.

-Recebi as notas da Alícia hoje e ela teve um caimento na escola, fiquei preocupado e também não podia perder a oportunidade de ver essa mulher tão maravilhosa como você, não é Lana?  - Deu um sorriso sacana que fez meu estomago revirar.

- Ela estava com dificuldade na matéria, nada que eu já não tenha resolvido – olhei para o mesmo com superioridade. Aliás, eu podia! - E já disse para parar de bancar o bom pai, você sabe que não lhe cai bem esse papel, querido – olhei para o mesmo – Ah! Essa mulher maravilhosa não pode perder tempo com bobeirinhas suas, pois tenho uma filha e tenho que estar em casa logo - Digo levantando e arrumando meu vestido. 

-Você gosta de complicar tudo, não é? Por isso que nunca demos certo! – ele parecia tão certo daquilo, que mais uma vez me enojou.

-Ah não, não acredito no que estou ouvindo – rio sarcástica, ou eu estava em um show de stand up, ou ele havia ultrapassado o famoso limite mais uma vez - Sabe por que nunca demos certo? Porque você estava sempre ocupado demais com suas festas, suas farras regadas a bebidas e prostitutas, não podemos esquecer sua secretária – vi a expressão surpresa surgir no rosto dele - Ah é! Eu sempre soube do caso de vocês, isso tudo enquanto você tinha família em casa, mas suas "reuniões de trabalho" eram mais importantes – nunca deixaria de jogar isso na cara dele.

-Me desculpa Lana, quantas vezes você quer me ouvir pedindo desculpas? – eu podia jurar ter visto uma feição arrependida, mas eu não caia mais nessa.

-Eu nem quero te ouvir falando nada, sua voz me irrita e me enoja! Eu estou indo - caminho até a porta e sinto-o vindo atrás de mim. 

- Lana, volta pra mim, nós podemos concertar tudo, sermos uma família novamente... - ele fala beijando meu pescoço e segurando minha cintura

-Não, você nunca mereceu nada do que teve! - digo com a voz falhando e tentando me recompor, eu não deixaria uma carência minha trazer para minha vida o meu maior pesadelo, novamente...

-Então diz que eu não faço mais efeito em você - ele foi descendo a mão, até eu pegar e virar a mesma até as costas dele, quase torcendo-a.

-Não me encoste se você ainda quiser ter essa mão - digo olhando nos seus olhos e vou para casa.

                                                                                 ...

 Assim que piso em casa, só penso em tomar um banho relaxante e tirar o peso do dia exaustivo que eu tive das costas. Logo terminei meu banho e fui me trocar, me encaminhando para o quarto da Alicia, iria chamá-la para dormir comigo, iria... Se não fosse a cena presente, real, ela e Mattew, seu amigo de infância estavam deitados agarrados, exatamente isso, A-G-A-R-R-A-D-O-S!

- ALÍCIA PARRILLA, ME EXPLIQUE O QUE É ISSO? - digo sem conter qualquer exaltação na voz.

       


Notas Finais


Espero que esteja ficando bom!
Sejam bem vindos, se acharem algo que possa melhorar me informem nos comentários !!
Se algo ficou confuso me digam tb, é de grande ajuda!
E aí o que será que a Lana vai fazer? Quem será o pai da Alícia?


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