1. Spirit Fanfics >
  2. Amor, amor, negócios à parte >
  3. Drop down like guns, there will be no

História Amor, amor, negócios à parte - Drop down like guns, there will be no


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Eu estava viajando esses dias e não deu para postar pelo celular, então eu esperei chegar em casa, alterei mais o texto e minhas capas não estão mais indo, então parei de fazer mas logo volto. Eu gostei demais desse capítulo, espero que vocês sintam o que eu senti escrevendo. Qualquer dúvida, opinião, crítica, comentem preciso saber o que vocês estão achando, até o próximo beijos.

Capítulo 11 - Drop down like guns, there will be no


“- Claro que sou – Diz Jen e eu escuto uns estalos parecendo beijos, na mesma hora abro os olhos, pego meu fone, olho para Jen e ela e encara confusa e eu volto a dormir”

                                                                         ...

  Ainda no meio do voo, Lana resolve ir ao banheiro, pois não se sentia muito bem. Assim que se levantou e chegou ao banheiro, sentiu um puxão em seu braço – O que você quer de mim Jennifer? Volta para o seu brotinho e para o mundo idiota de vocês e me deixa em paz! – Diz Lana tendo uma crise de ciúme, mas seu coração negava, pois para Lana era mais fácil Lana admitir está doente do que admitir que estivesse corroendo-se de ciúmes de Jen.

  -O que deu em você? Novamente vai agir como se nada tivesse acontecido e que você é a pior pessoa do mundo, Lana você não é assim e se continuar tentando ser algo que você não é você vai se perder em você. - Poderia ser que as palavras fizessem estrago enorme em Lana,mas por incrível que pareça, Jen sofria muito mais.

  -O que deu em mim? Você estava beijando aquela doida varrida e eu que to me perdendo e agindo como se nada tivesse acontecido? – Não adiantaria esconder os sentimentos eles virão a tona uma hora ou outra.

  -Jennifer ria como ela poderia rir em uma situação dessas, ela ria de ficar vermelha e as lágrimas escorrerem pelos seus olhos – EU? BEIJANDO A ROSE? – Ela ria de novo – Não cometeria o mesmo erro novamente, nem se ela fosse a última mulher do mundo, Rose é uma irmã, Lana.

 -Não parecia, eu ouvi vocês se beijando! – Lana estava brava, como podia negar algo que Lana ouviu.

  -Ouviu? Lana, você está ficando louca não é possível, Rose estava fazendo aquela brincadeira de dar chupões na minha bochecha. – Jen estava serena e calma e Lana não entendia o porquê da tranquilidade.

  - Lana ficou extremamente vermelha- Então me desculpa Jen.

  -Desculpar? Acho que uma das melhores partes do meu dia foi ver você com ciúmes, Lana Parrilla com ciúmes de mim? Isso deveria virar manchete. – Jen estava eufórica, Lana poderia não a amar como ela queria, AINDA, mas o sentimento de Lana por ela já tinha tomado proporções enormes.

 -Nunca ficaria com ciúmes de você Jennifer, se situe. – Disse Lana enquanto fazia beicinho.  

 Naquele exato momento Jennifer percebeu que amava TUDO naquela mulher, suas manias, seus defeitos, seus ataques bipolares, Lana era diferente de tudo aos seus olhos e se encaixava perfeitamente no que seu coração poderia chamar de outra metade, se é que já podia falar assim.

 Jennifer sempre foi desenfreada, nunca se limitou a nada, dizia que a vida estava ali e ela só tinha que se permitir sentir, elas sempre aproveitou tudo, cada momento, seja ele de dor, de alegria, tristeza, ela sempre estaria aproveitando, ao contrário de Lana, seu pai dizia que criou suas filhas para se permitir, e Lana seguia esse ensinamento em toda sua vida, mas depois de seu casamento desmoronar, percebeu que as coisas tinham que ser feitas cautelosamente, sem pressa, serem feitas de pedacinho em pedacinho, com calma e sem pular fases, então ela adquiriu essa mania, mas nesse momento seu coração estava se entregando fora de acordo que sua cabeça mandava, seu coração pedia para se entregar completamente para Jennifer e ela se encontrava perdida, Lana sempre se sentia perdida com tudo em sua vida, seria em Jennifer que ela se encontraria?

 Depois do incidente, elas conversaram no caminho até os seus assentos e viram que Rose e Alícia estavam dormindo e aproveitaram e descansaram também. Assim que o avião estava aterrissando, elas acordaram com a aeromoça passando os avisos, enquanto ajeitavam as coisas o avião já havia desembarcado.

 -Bem, eu tenho que ir trabalhar, tchau Rose, tchau Jen – Diz Lana, se despedindo com um beijo rápido na bochecha de Rose e um abraço demorado em Jen.

 -Tchau Rose, foi bom te conhecer, Tchau tia Jen, até final de semana. – Alícia se despediu das duas com um abraço.

 Foram para casa em silêncio, apenas com o som da música tocava em tom ambiente, o silêncio entre elas era agradável, estavam cansadas demais e Lana ainda iria direto trabalhar, Alícia não teria aula, então ficaria em casa, descansaria pela manhã e depois iri encontrar com o Mat. Já haviam chegado em casa, Alícia já tinha ido descansar e Lana tomou um banho rápido e se encontrava sentada de toalha na cama, pensando no que iria por, havia decidido, então levanto  e foi ao closet e pegou um conjunto de terninho azul marinho, uma saia no mesmo tom e uma blusa branca por baixo do terno, pegou um conjunto de lingerie preta e um scarpin preto, se vestiu e tomou um café rápido, que Maria já havia deixado pronto para a mesma e foi em direção a empresa.

                                                                   ...

 

 O céu já estava em transição da tarde para a noite quando Alícia se levantou e foi para cozinha, Maria já havia ido embora e novamente ela se encontrava sozinha, não que isso a machucasse, pelo menos não mais, já havia se acostumado a ficar sozinha por tanto tempo, que já era comum...

 Depois de fazer um lanche rápido, viu algo que chamou sua atenção, algo que ela aguardava há um tempo, mas que agora ela tinha medo. Havia chegado uma correspondência da Universidade de Yale, Alícia se dedicou muito para o teste, por ser uma boa aluna, teve ótimas recomendações e um currículo brilhante, mas não sabia se isso era o suficiente para passar. O resultado sendo positivo a machucaria muito, por mais que quisesse demais passar, saberia que teria que abandonar tudo o que tinha, a Universidade é do outro lado do país, a viagem não era tão rápida, então teria que viver por lá. No meio dessa confusão mental, Alícia se sentou e resolveu que só abriria aquela carta depois de seu aniversário, a ansiedade a matava, a indecisão também, mas lembrou de que ela também podia não ter sido aceita, são ótimos alunos, que concorrem, por que ela?  Isso mal ou bem a fez se estabilizar. Depois de tanto pensar, resolveu assistir Tv e acabou adormecendo na sala novamente.

                                              ...

 Lana já estava a caminho de casa, estava morrendo de cansaço, nunca teve tanta vontade de se jogar na sua cama e só acordar um ano depois... Após virar a esquina que dava em sua rua, viu um Audi S5 cinza, que ela reconheceria de longe.

 Ela parou do lado do mesmo e abaixou seu vidro – Colin, está perdido? Pois se me lembro bem, não é aqui que você mora e nosso acordo não inclui visitar. – Olhava para ele com a sobrancelha erguida.

- Eu sei, mas eu já disse o que quero Lana, eu só estava tomando coragem para falar com ela – Dizia Colin pensativo.

- Eu tomei uma decisão, mas vamos sair daqui, se não a Alícia pode ver você – Dizia preocupada caso a Alícia acordasse.

-Ok, espero que você tenha tomado a decisão certa – Dizia apreensivo.

-Eu também espero, me segue, sei aonde podemos conversar sem ser interrompidos – Lana disse e fechou os vidros indo em direção a um Pub que havia ali perto,mas quase sempre era vazio.

 Assim que eles chegaram ao Pub, Lana pediu um Hambúrguer com fritas e Colin o mesmo. – Se lembra da filial que tinha lá em NY, você adorava, aliás, todo mundo, como isso vive vazio? – Dizia em total ânimo.

-Lana sabia que a história com Colin não era uma das melhores, mas aquele homem ali na frente falando de um Pub como a melhor coisa da sua vida, era o homem que Lana conheceu, engraçado era que Alí tinha esse mesmo jeito que ele, sabia que essa parte dele não havia morrido, mas havia tempo que não a via, isso fez ela pensar que aquela conversa não tinha que haver ameaças nem discussões, pela primeira vez, conversariam como amigos.- Realmente, as pessoas não sabem o que é bom, as batatas daqui são as melhores do mundo.- Dizia na mesma euforia que ele

-É tudo aqui é bom e tem esse gosto de nostalgia, mas infelizmente não viemos conversar sobre batatas e sim sobre a nossa filha Lana. - Dizia com pesar para não estragar o clima leve.

-Realmente, depois de muito pensar e conversar com a minha madre eu pensei em algo, aliás, você apelou, falar com a minha mãe? Quantos anos você tem Colin? – Dizia de forma descontraída.

- Eu sou muito maduro tá, Lana a única pessoa que você escuta é a Dona Dolores, você é muito cabeça dura – Ele ria.

-Não sou nada, só aprendi que devemos escutar pessoas experientes, elas sabem de tudo.

-E então, o que foi decidido?

-Você deve saber que o aniversário da Alícia é final de semana, então eu queria te apresentar ela no dia anterior a festa, ela ficaria imensamente feliz, ela sonha muito em te conhecer.

- Eu sei o aniversário da minha filha Lana. Sério? Ela quer me conhecer? Ela não tem ódio de mim?

-Sim ela quer. Alícia mesmo sem conviver com você tem seu jeito Colin, ela é bondosa demais e sempre quer ver o melhor de todos, ela acredita que você é bom, ela fala que se você não fosse bom, eu nunca teria me casado com você.

-Boa menina, eu quero ver ela Lana, eu sei que errei demais, mas eu estou disposto a ser pai dela, ser um bom pai, sei que é tarde, mas ainda há tempo, meu coração dói só de saber que ela está se tornando adulta e eu não participei disso.

-Você errou, errou feio, mas estamos em época de consertar – O pedido dos dois chega e eles comem em meio a brincadeira, quem passasse e os visse se assustaria,pareciam amigos de anos, o que de fato eles eram, mas naquela mesa eles deixaram a indiferença de lado e viram que as coisas que aconteceram não os afetaria, não depois daquele dia. Lana não havia o perdoado, mas pôs na sua cabeça que teria que deixar essa história de lado, se ele queria mesmo ser o pai que sua filha queria. Assim que eles terminaram de comer, combinaram tudo de maneira que não possa dar errado e agora era só aguardar o dia tão esperado por Alícia.

 Colin acompanhou Lana até perto de sua casa e foi embora para a sua própria, deixando uma Lana em estado de paz espiritual, Lana sabia que não passou uma borracha em cima dos erros do passado, mas estava feliz de não existir mais guerras entre eles, tudo em sua vida estava dando certo, nada podia estragar, seu trabalho estava as mil maravilhas, a sua empresa estava se associando a uma enorme empresa, onde trabalharia com uma linha de produtos muito conhecidos, sua vida amorosa estava ótima, não havia algum rotulo sobre ela e Jennifer, mas só de estarem “juntas” estava feliz, Alícia estava radiante com a festa e seu namoro, para completar só faltava acertar as coisas com Colin, estava tudo entrando nos eixos.

 - Depois de guardar seu carro e entra em sua casa, Lana encontra uma Alícia em sono profundo no sofá, mas pela posição desconfortável, resolve acorda a mesma.  – Ei, filha? Vamos se trocar e ir para cama! Já jantou? – Dizia Lana preocupada.

-Oi mãe, to indo, não jantei, mas não vou jantar não, to sem fome – Dizia já subindo para se trocar.

 - Enquanto isso, Lana tomo banho e se deitou, quando deitou sua cabeça no travesseiro ouviu batidas na porta – Entra!

-Posso dormir com você hoje? Estou com saudades. – Dizia meio mole de sono.

-Pode sim, saudades? Você me viu mais cedo meu amor – Lana ria Alícia quando queria era muito manhosa.

-Mas você demorou demais no trabalho – Dizia enquanto se deitava, abraçando sua mãe.

- A visita à vovó, rendeu muito trabalho acumulado, mas valeu a pena, acho que vou fazer isso sempre, só para você vir dormir aqui comigo – Dizia enquanto acarinhava os cabelos de Alí.

-Depois eu que sou a manhosa. Mãe to tão ansiosa pra festa e com tantas saudades do Mat.

- Realmente, tá chegando, agora você tá ficando velinha. Por que não foi ver o Mat hoje meu bem?

-Dormi o dia inteiro, ai não deu tempo.

-Quanto sono, acho que estou criando um bicho preguiça e não sei. Amanhã vocês se veem.

- Verdade. Você deve estar querendo dormir e eu estou te atrapalhando né, deve estar muito cansada.

-Não, você não está me atrapalhando, mas já que você insiste, acho que irei dormir mesmo, boa noite meu amor, dorme bem e até amanhã. – Disse Lana e beijou sua testa.

-Ok mãe, boa noite e dorme bem.

 


Notas Finais


Terminando esse cap, com uma cena bem bonitinha, mostrando a mãe que Lana é. Até a próxima!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...