1. Spirit Fanfics >
  2. Amor, amor, negócios à parte >
  3. We are human beings in reconstruction

História Amor, amor, negócios à parte - We are human beings in reconstruction


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Oapa, voltei, espero que gostem, comentem a opinião de vocês!

Capítulo 12 - We are human beings in reconstruction


Os dias para a festa se aproximavam. Lana e Alícia estavam enlouquecendo  com os preparativos, por incrível que pareça Alícia tomava decisões mais maduras do que Lana, que começou a perceber que sua menina já era uma mulher, por mais que seu coração não aceitasse e ela a tratasse como uma criança em defesa, sua filha tinha crescido e se tornado incrível, isso a enchia de orgulho, pois praticamente criou ela sozinha, e saber que fez isso da forma correta era satisfatório, mas reconhecia que isso não era totalmente graças a ela, boa parte era de sua filha e outra por sua vivência.

“–Filha olha esse vestido, vai ficar maravilhoso em você! – Lana estava olhando um vestido rosa com anáguas.

- Ah você só pode estar brincando comigo né, mãe é meu aniversário de 18 anos, não 10 ou 15 – Alícia ria da sua mãe.

-Não estava brincando, então que tipo de vestido você vai usar? Olha lá hein, o que você vai escolher – Dizia meio emburrada por ser contrariada.

- Olha esse, ele é perfeito, é esse mãe – Dizia enquanto pegava um vestido vermelho um pouco rodado.

-Mesmo preferindo o rosa, esse realmente é maravilhoso, ele é muito lindo, mas você tem certeza?

-Muita! Vamos levar.”

                                               Dia anterior à festa

  Lana estava nervosa, andava de um lado para o outro desde que acordou. Alícia não entendia o nervosismo, pois já estava tudo pronto. Somente Lana sabia da confusão que passava em seu peito, tinha medo demais, se toda proteção que teve com sua filha se esvaísse, e se Colin aprontasse algo ou magoasse sua filha, ela não saberia lidar, como Alícia reagiria, já havia ligado 5 vezes para Colin para confirmar se ele iria mesmo aparecer. Havia combinado de ele almoçar com elas. Lana já havia preparado e reparado tudo o que tinha feito. Jennifer já havia ligado para Lana e também tinha estranhado seu nervosismo, mas resolveu não perguntar, quando visse Lana conversaria com ela, preferiu descontrair e perguntou se era por estar se sentindo mais velha...

“- AH JÁ SEI! Está assim porque está ficando velha né? Não é todo dia que os filhos fazem 18 né Laninha.

- Hahaha, tão engraçada, pelo menos eu fiquei velha e tive filhos, posso contar com alguma coisa ao contrário de você né Jen.

-Lana se lésbica engravidasse, minha casa estaria repleta de filhos.

-Pegou pesado agora.

-Lana eu não sei pegar leve.

-Realmente não sabe – Lana disse e não conteve sua cara maliciosa.

-Uau, eu esperava mais de você, meu bem eu já vou indo, até amanhã, se cuida e previna os cabelos brancos.

-Ok, pode deixar – disse e revirou os olhos – Até amanhã, se cuide ‘pra não ter a casa repleta de filhos.”

                                                        Pov Colin

 Já havia trocado de roupa, inúmeras vezes, acho que não havia nunca ficado tão nervoso, eu precisava fazer isso dar certo, tinha que ser perfeito, eu tinha um dia para recuperar quase 16 anos.

 De início eu tinha pensado que seria fácil, eu chegaria e falaria “Oi filha, então eu sou seu pai”, só que não era assim, eu comecei a pensar, eu perdi quase uma vida inteira da minha filha, não a ensinei a andar de bicicleta, não estava lá na sua primeira decepção amorosa, não vi a felicidade dela em ter tirado nota alta, eu não vivi nada com ela, sou praticamente um estranho para ela.

 Por incrível que pareça eu passei a vida, tentando tomar coragem e recorrer a minha paternidade, mas eu fugi, não tive coragem, não me orgulho nada das minhas atitudes, aliás, a minha filha vai virar uma adulta e eu não vou ter a emoção de ver ela me chamando de “papai”, não fui a nenhuma festa de dia dos pais, eu claramente não sou um pai, errei muito em perder esse tempo e deixar minha filha ir seguindo a vida sem a minha presença.

 É impossível passar uma borracha nos erros do passado, mas sempre é tempo de correr atrás e consertar, eu não sei se ela vai me perdoar, se ela vai me pedir para ir embora, eu não sei qual será a reação dela, mas estou morrendo de medo, acho que nunca senti tanto medo em toda a minha vida.

 Já estava quase na hora de ir para a casa de Lana, então terminei logo de me arrumar e fui seguindo até o meu destino.

                                                          Pov Colin Off

 Lana olhou as horas e resolveu se arrumar, quando havia saído do banho tinha uma Alícia pensativa em sua cama, aquilo a preocupou Lana na hora.

- Tudo bem meu amor? – Disse Lana preocupada.

-Tudo sim, por que tem mais um prato na mesa? – Alícia havia tirado sua feição pensativa e substituiu por um sorriso.

-Um amigo virá – Lana queria fazer surpresa, mas estava se sentindo culpada por não prepara lá.

- Um amigo? Você não trás amigos, além do tio Sean, é um namorado né? Pode falar eu não ligo mãe – Dizia animada.

-Você só pode estar brincando comigo né.

-Ah então eu posso trazer o Mattew? Não quero segurar vela ‘pra minha mãe.

-Alícia! Mais respeito, por favor, você não vai segurar vela, mas se você quiser e achar necessário, o chame.

-Ok, era isso que eu queria desde o início mesmo – Soltou um sorriso travesso e beijou minha bochecha, indo para o seu quarto em seguida.

                                                         ...

 Enquanto Colin não chegava, os três conversavam na sala...

- Mat acredita que a mamãe vai apresentar o namorado dela?

-Sério? Quem amoleceu o coração da rainha má – dizia Mat olhando para Lana.

- Não começa Mattew, até por que se eu estivesse namorando ela saberia desde o início, só quem esconde os namoros são vocês.

- Sogrinha quando você vai esquecer isso?

-Ela não esquecer nem tão cedo amor.

- Só me esqueço no dia em que eu não lembrar quem eu mesma sou. – O interfone tocou e Lana foi atender.

-Humm o namoradinho chegou e ela já foi correndo, vou com você to curiosa. – Disse e foi atrás de Lana, que estava um pouco trêmula.

-Fica nervosa não mãe, você tá uma gata.

- Eu sei que estou, mas eu não estou nervosa. – Lana abriu a porta e Colin ficou intacto olhando Alícia.

- A senhora arrasou hein – Alícia cochichou no ouvido de Lana.

- Lana ficou vermelha – Entra! Você tá parecendo uma estatua ai.

- É que a beleza das duas realmente é estonteante – dizia de forma descontraída.

 As duas ficaram vermelhas e Colin entrou.

-Então mãe, apresenta seu amigo ‘pra gente – dizia enquanto sentava ao lado de Mat e o abraçava.

-Colin – Lana olhou para ele que encarava Alícia e Mat e o repreendeu com o olhar – Alícia e Mat.

-Prazer                 Colin, sou a Alícia, mãe a vovó conhece o Colin? Ela estava falando sobre um Colin com a tia Dee, mas quando eu perguntei quem era, elas gelaram, ahh agora faz sentido – dizia encaixando as peças.

-Prazer, Mattew.

-Conhece sim filha, mas não deve ser ele não.

-Ok então, vamos comer eu estou faminta.

-Vamos sim – Dito, eles foram se sentar e comeram em um clima descontraído, Alicia mal sabia da bomba que ia explodir a qualquer momento. Assim que acabaram de comer, Lana e Alícia foram arrumar as coisas e Mat e Colin foram conversar na sala, até se ofereceram para ajudar, mas Alícia prontamente negou.

-Mãe eu adorei ele, já pode assumir o namoro, vocês tem uma ligação forte, parecem que se conhecem há anos.

-Desiste dessa ideia meu bem. Filha? –Lana a chamou assim que terminou de secar a louça e se apoiou no balcão.

-Mãe – disse e riu.

- Deixa de ser engraçadinha, eu quero dizer que eu te amo demais viu? E que precisamos conversar.

- Eu também te amo demais, mas isso tudo para assumir um namoro? Não precisa disso.

-Filha é serio!

-Ok, então fala.

-Vamos ‘pra sala.

-Ok – Disse Alícia apreensiva, sentiu um aperto no coração como se soubesse o que aconteceria.

- Lana entrou na sala e acenou a cabeça para o Colin, que estava distraído conversando e logo gelou por completo – Oi meninas, foram rápidos.

-Fala logo mãe, não precisa de rodeios.

-Colin levantou e sentou ao lado de Alícia e segurou sua mão, recebendo um olhar reprovador do Mat, mas logo Lana acenou para ele não se preocupar- Quem tem que falar sou eu, não ela, sua mãe já segurou essa barra a vida toda, agora é a minha vez. Alícia eu vou entender se você me mandar sair daqui, se você não quiser nunca mais me ver, se você resolver me odiar, você tem todo direto do mundo e eu não posso te julgar por suas escolhas, só me resta aceitar, eu na sei por onde começar, se eu pudesse enfiaria minha cabeça no buraco agora – Ele riu e Alícia já olhava desconfiada – Alícia eu sei que perdi uma enorme parte da sua vida, mas eu to disposto a mudar, ser um pai presente, se você deixar darei  o meu melhor, ser um pai presente? Sim, eu sou seu pai.


Notas Finais


Desculpa terminar assim, até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...