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História Amor, amor, negócios à parte - "Not everything is as planned it"


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Voltei, com um cap curto mas logo volto com um bonzão

Capítulo 13 - "Not everything is as planned it"


“– Alícia eu sei que perdi uma enorme parte da sua vida, mas eu to disposto a mudar, ser um pai presente, se você deixar darei  o meu melhor, ser um pai presente? Sim, eu sou seu pai.”

Alícia não mudou sua expressão, respirou fundo e levantou a mão pedindo um instante e foi para o seu quarto, adentrando o mesmo e se trancando, no momento sentia como se tivessem tocado na sua maior ferida ou até mesmo tivesse sido operada sem anestesia. Ela ansiava por conhecer seu pai, ela precisava saber quem ele era, se ele era parecido com ela, se ela a amou algum dia, se ele já sentiu falta da mesma, precisava disso como qualquer criança que tem esse vazio por não conhecer ou não ter um pai, mas por minutos conhecer o seu pai parecia ser pior do que ter esse vazio, toda raiva e mágoa que preferiu não sentir, por achar que ele tinha boas justificativas, apareceram ao ouvir as palavras “eu sou seu pai”, que pessoa com coração e sã consciência, abandona um filho, ela sentia dor, mas tinha pena dele, Alícia sabia que tinha sido uma boa filha, boa aluna, sempre ouvirá elogios de sua mãe por ser quem é e ter se tornado quem se tornou, e ele não sabia disso, por uma decisão, na qual tomou, a decisão de não ser pai.

 - Desistindo de se aprofundar naquilo, Alícia se levantou pegou uma caixa que havia escondido no seu armário há um tempo e junto pegou também uma carta que havia recebido uns dias atrás e desceu, ao olhar todos pareciam estar intactos, exceto Mattew que olhava Colin com cara de poucos amigos e gesticulava nervoso, mas que se calou assim que viu a mesma – Toma, acho que isso é tudo que eu tenho para você – deu a caixa a Colin e Lana a observava sem saber do que se tratava.

- O que é isso? – ele o fitava curioso, mas com medo em seus olhos.

-Algo que esperei anos para te dar e se não se importa – olhou para Lana – Quero que ele saia da minha casa, pois um homem que some por 16 anos, não poder ter a cara de pau de achar que resolverá 16 anos em um dia, aliás, você não pode ser chamado de homem, pois nunca fez o papel de um, nunca fez seu papel de marido, nem de pai, você é um estranho para mim e se um dia eu pensar em te perdoar, você precisará de muito mais que um pedido de desculpa, ou seja lá o que for isso que você tentou fazer. – Parou e olhou para carta que estava em sua mão e abriu e assim que pós seus olhos lacrimejaram, aquilo em outro momento a faria pular de alegria, mas no momento só a deixou tranquila, pois poderia se afastar daquela situação e arejar sua cabeça – Eu passei para a Universidade de Yale e como vocês devem saber é bem longe daqui, praticamente do outro lado do país, acho que já sabem o que significa isso, agora eu vou subir, esperar você ir embora e depois disso, apagarei esse dia da minha cabeça.

-Mas filha... – Alícia negou com a cabeça.

-Agora não mãe. -Mattew seguiu até o quarto da mesma e assim que se deitaram, ela desabou, chorou até não haver mais lágrimas.

-Me desculpa por isso Lana, eu não queria que fosse assim, eu não vou desistir dela – dizia Colin enquanto chorava.

-Você não me deve desculpas por isso, sim à ela, eu não posso mudar a cabeça dela e se pudesse não tentaria, sei que não serve de apoio para você, mas hoje ele me demonstrou mais uma vez que ela é quem eu criei para ser.

-Eu não sei o que eu faço como vou tentar me aproximar dela e nem sei se tenho coragem para abrir isso – olhava para caixa.

- Eu fiz o que pude, mas você errou com nós duas, isso dói mais nela do que em mim, você sabe que é o preço a se pagar por tudo, não desista por isso, mas ela fez uma escolha e eu não decido mais por ela. Tenha a coragem que você não teve e tenha fôlego porque não irá ser fácil.

-Obrigado Lana, por me dar essa chance, eu não vou desistir dela – Disse enquanto caminhavam em direção à porta.

- Fiz minha parte, agora faça a sua. Tchau Colin, se cuida.

-Tchau, se cuida e cuida dela Lana.

-Nunca deixei de cuidar. – Dito isso, ela entrou e fechou a porta, seguindo para o sofá, assim que me deito vejo o Mat descendo.

-Ela dormiu, achei melhor a deixar descansar sozinha, tá tudo bem? – Dizia aparentemente preocupado.

-Estou sim, ela que não tá nada bem, pior disso tudo é saber que a culpa é minha, eu poderia ter impedido, poderia ter negado isso a ele, poderia ter protegido ela, ela queria tanto saber sobre ele, que eu cedi logo de cara, eu devia ter conversado. – Dizia pensativa.

- A culpa não é sua, você não saberia a reação dela, e se tivesse impedido ele ia arrumar outra forma de conhece-lá e poderia ser pior, não se culpe por um erro de anos atrás, um erro que não foi você quem cometeu.

-Verdade... Ela tem sorte, muita sorte de ter você. – Lana sorria – Obrigada, por ser tão bom para ela. Promete-me uma coisa?

-Depende – Ele riu.

-Nunca abandone sua família, seja lá com quem for, ou por qual motivo, ninguém merece isso, família é o maior bem que alguém pode ter.

-Prometo, nunca abandonarei seus netos, muito menos a mãe deles, vamos te dar muitos cabelos brancos ainda.

- Espero mesmo, caso contrário, pode dar adeus a isso que você chama de vida.

-Pode deixar! Tá ficando tarde tenho que ir, tchau sogrinha, qualquer coisa me liga – Dito isso, ele caminhou até Lana deu um beijo em sua testa e foi embora.

                                         

                                                       xXx

 Já estava escurecendo, quando Lana resolveu ir para o seu escritório e resolver alguns assuntos pendentes da empresa, precisava esvair um pouco, esvair com trabalho era a melhor opção, Lana tinha o emprego que amava, fazia o que sempre sonhou em fazer e quando se faz aquilo que ama, não há motivos para não fazer bem feito, ficar naquela sala, ou na empresa, deixava ela leve.

-Lana estava lendo artigos de uma empresa que precisava que toda sua propaganda fosse recriada, depois de anotar algumas ideias e fazer uma anotação mental, de que precisava conversar isso com Sean, Lana foi interrompida com batidas na janela. Assim que olhou avistou uma Jennifer tremendo de frio, querendo entrar, dirigiu-se para a porta principal de imediato, dando espaço para loira entrar – Não era mais fácil tocar o interfone? – Lana riu.

-Com certeza era mais fácil, tão fácil que eu fiz por uns 10 min. e você não escutou – Disse e sorriu ironicamente.

-Ah eu estava muito concentrada, o que faz aqui há essa hora?

-Estava com saudades e preocupada com o seu nervosismo de mais cedo, tá tudo bem?

-Não muito, Colin esteve aqui...

-O que aquele maldito estava fazendo aqui Lana?


Notas Finais


Mil perdões, pela demora, tô precisando estabilizar algumas coisas da história.


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