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História Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 4


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Cheguei cedo,com capítulo surpresa para vocês, um cap cheio de informações e uma mãe ursa maluca, boa leitura, espero que gostem tanto quanto eu !

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 4

 Depois da incrível noite que tiveram, Jen estava radiante por dentro e pensava na tranquilidade que Lana estava transmitindo, ela trabalhava com Lana há anos, poderia jurar que nunca tinha visto ela tão leve e descontraída, achava impossível juntar Lana e leve na mesma frase, e ai foi surpreendida, nessa noite ela poderia descrever Lana desta forma, surpreendente, era uma caixinha de surpresa, a cada minuto ela descobria mais e ela estava tão disposta a enfrentar todas as surpresas que vinham nessa caixinha, custe o que custar.

 O que ela não sabia, era que Lana não estava tão disposta quanto ela, Lana apesar das suposições, ainda via aquele encontro como algo amigável, ela realmente amou ter conhecido melhor Jennifer e ter conhecido alguns dos seus gostos, mas eram amigas e Jennifer não tinha as mesmas intenções e talvez nem os mesmos sentimentos. Dentro daquele carro á caminho da casa de Lana tinha um silêncio nada constrangedor e duas mentes pensativas, Jennifer estava no piloto automático, sua cabeça estava longe dali, se encontrava em uma longa divagação sobre o futuro e Lana estava imersa em seus sentimentos de conforto, tinha sido uma noite muito agradável, estava pensando em quanto tempo não tinha uma noite assim, no meio da distração só se ligou no mundo, quando viu que estava há alguns bons minutos na porta de sua casa.

-Ei! Chegamos! – Jen cutucou Lana, tirando-a do devaneio que a mesma estava imersa.

-Que rápido – deu um leve sorriso – Até mais, obrigada pela noite, pelo jantar foi maravilhoso, Jen... -Lana se despede de Jennifer com dois beijos e entra em casa. Jen não havia percebido que tinha um enorme mal entendido na história, achou que a despedida foi perfeita, algo além disso, avançaria os limites, ela sabia que não seria fácil, mas não imaginava o nível da dificuldade.

                                                                          (...)

Lana entrou em casa tão absorta em seus pensamentos, que não percebeu sua filha que a encarava com um balde de pipocas na mão, passou direto, logo sendo interrompida pela mesma. 

- Mãe tá tudo bem? – sua filha estava preocupada com tamanha distração.

-Ah, Oi filha, está sim! Nem tinha te visto. Perdão! – ela volta e se senta no sofá ao lado da filha e resolve tirar os saltos que estavam matando seus pés aos poucos.

-O jantar foi bom? Divertiu-se? – pensou que algo havia acontecido.

-Sim, foi ótimo, me diverti como há muito tempo não me divertia – deu um leve sorriso e roubou um punhado da pipoca de sua filha.

-Mãe, você a tia Jen estão juntas? – olhou curiosa, até sua filha foi mais inteligente para perceber o que estava rolando.

-Não filha – ri e pensa rapidamente na possibilidade – definitivamente não estamos juntas... Como foi no shopping? – perguntou enquanto intercalava falar e comer a pipoca.

-Ah foi ótimo. – apenas isso, Lana esperava mais, sua filha sempre gostava de detalhar seus passeios.

-É? Quem foi? O que fizeram? – estava curiosa com tanta discrição e não deixaria de perguntar sobre.

-As meninas mãe, nós vimos filme... – cortou o assunto - Vamos dormir? Aposto que você ta exausta!

-Acertou! Eu estou morta de cansaço! – levanto e pegou seus sapatos.

-Vou dormir com você hoje, tudo bem? – perguntou.

-Tudo bem, vamos lá – elas sobem se trocam e aproveitam a noite de sono juntas.

(...)

                          Pov Lana

 Meu sono estava em sua melhor parte e qualidade, mas acordo com uma mensagem do Sean, dizendo:

“Lana, preciso de sua ajuda para ontem. Hoje eu e Tânia vamos fazer seis anos de casamento e eu queria comprar algo para ela, mas não tenho muita ideia, me salve, por favor!”

“Eu não sou a guru do casamento e aposto que não sou a pessoa mais confiável para isso kkkkkk

Tem certeza de sua escolha?”

“Também não acho, mas é a minha única opção.  Ah vai Laninha, por favor, você é minha irmãzinha, vamos vai, eu fico te devendo uma”

“Ok Sean, passa aqui umas 14h30min! Irei lembrar disso, pode ter certeza, já salvei até um print kkkkkk”

“Ok, te amo viu!”

 Eu realmente devo ter pecado muito na outra vida, só queria um sono sem interrupções... - Levanto, me troco e vou tomar café, mas por mais esquisito que seja vejo Alícia sentada  e ela estava arrumada(?)

-Onde a mocinha pensa que vai? – entro na cozinha, dou bom dia para a Maria que tomava café junto com ela.

-Vou para o clube com as meninas, te avisei já tem uns dois dias mãe. – eu não faço ideia de quando ela me avisou isso.

-Jura? Não me lembro disso – olhei para a mesma e me servi com um café - volte cedo hein, irei sair com o Sean daqui a pouco e não sei que horas vou chegar ok? – avisei caso ela chegasse antes de mim e não me encontrasse em casa.

-Tudo bem, fala que eu mandei beijos pra ele! Já ta na minha hora mãe, eu estou indo beijos, tchau Maria – beijou minha bochecha e a da Maria e se retirou.

-Ela cresceu rápido demais é? – digo observando a Alícia ir.

-Verdade, daqui a pouco já esta casando e te dando netos – disse Maria me fazendo ter uma leve síncope, de longe eu penso nessa possibilidade.

-Não, espera aí vamos devagar, ela ainda é um bebezinho – tento me enganar, mas nem eu tenho mais esse poder.

-Você que pensa Laninha! Filhos crescem nos nossos olhos - Olho para ela desconfiada, seu tom era de aviso (?).

-Está me escondendo algo? – ergo a sobrancelha e ela prontamente nega com cabeça, havia algo esquisito - Que bom, ultimamente tenho aquela sensação que todos estão mentindo para mim – olho a mesma que me olha sem acrescentar mais nenhuma palavra - eu também estou indo se não vou me atrasar-  Subo e me arrumo.

  Já eram 14h25min, quando eu desço e já encontro o Sean conversando com a Maria – Olha se não é meu chefe que me tira de casa em plena segunda-feira, ainda atrapalha meu sono...

-Olha se não é a irmã mais maravilhosa do mundo! – Ele vem em minha direção e me abraça. Falso.

-Essa gente quando quer alguma coisa é mais cara de pau o possível – abraço também.

-Só estava sentindo sua falta – reviro os olhos com tamanha mentira - está vendo Maria? Não podemos mais ser amigáveis, que as pessoas pensam que é interesse – ele se fez de ofendido.

-Ah para de show, Sean – eu estava quase caindo no drama dele, quase - e vamos logo! Tchau Maria, se cuida – dou um beijo nela e vou indo com Sean...

-Lana, seu carro está uma bagunça. – Mais essa? Ela entra no MEU carro e ainda quer reclamar? Sean era mesmo um folgado.

-O carro é de quem mesmo? Ata, exatamente o que eu pensei – não pude evitar a “gentileza”.

- Sua grossa – O vejo mexendo em uns papeis que estavam numa pasta no compartimento da frente do meu carro. Ele não deveria estar mexendo ali.

-Não mexe nisso Sean – Falo séria, tão séria que ele não pensou duas vezes.

-Ok, calma dona Laninha – Ele põe no lugar – E aí, como foi o encontro com a Jen?- até ele estava com essa na cabeça.

-Foi ótim...Não foi um encontro Sean – quase cai, eu sabia que era uma cilada, ele adorava brincar com minhas confusões - foi um jantar de amigas e fique sabendo que a Jen é alguém surpreendente por trás daquela mulher debochada, é extremamente irritante!

-Então a Srt. Parrilla viu a mulher por trás das mascaras? Rapidinha você hein – ele quando queria era insuportável.

-Ah Sean, não me enche! – revirei meus olhos - vamos logo comprar esse presente porque a Tânia merece, pois, te aturar é algo de gente paciente, aliás, você já tem alguma ideia?

-Não, por isso você está aqui – ele disse como se fosse obvio.

-Às vezes tenho vontade de socar sua cabeça – respirei fundo.

-Quanta agressividade mulher – ele fingiu estar assustado, bobo.

(Depois de horas escolhendo o presente)

-Sean, o que você acha de comprar um presente duplo? – eu não poderia perder essa oportunidade.

-Como assim duplo? – me olhou em confusão.

-Ah, um que seja bom pra você e para ela – disse como se fosse claro, mas foi preciso usar meu tom malicioso, mas nem assim ele entendeu.

-Por exemplo? – me olhou com curiosidade.

-Uma lingerie, ela ia adorar e você também – dou um sorrisinho e inevitavelmente corei.

-Desde quando aprendeu a falar minha língua maninha? – ele falou e bagunçou meus cabelos, eu detestava isso.

-Me economiza! – arrumei meu cabelo - vamos entrar nessa loja aqui – entro com ele e vou escolhendo algumas, enquanto ele vem atrás de mim esperando uma sugestão - O que acha dessa? – mostro uma de renda vermelha e ele dá uma olhada nas outras.

-Realmente essa é a mais bonita, vai ser ela mesma, pensando bem até que para irmãzinha careta, você tem bom gosto – e lá estava ele pegando no meu pé novamente.

-Semicerro os olhos para ele- Não sei por que ainda tento te ajudar você realmente não merece a minha amizade – pagamos e saímos da loja, só não contava em encontrar o Mat, sim o mesmo que eu encontrei no quarto da minha filha, abraçado a uma garota – Sean se lembra do Mat?

-Claro aquele que você disse que tava dormindo com a Ali, não é? – me olhou esperando uma confirmação.

-Sim, mas dormindo mesmo. Olha ele ali – aponto discretamente.

-Nossa que rapidinho! – enquanto ele falava a menina se afastava e o beijava.

-Olha que saidi... Sean, eu conheço aquela roupinha ali e aqueles cabelos é a Alícia!- Vou andando até eles enquanto Sean tenta inutilmente me segurar, respiro fundo e tento manter a paciência, quando chego perto cutuco as costas dela –Eu espero uma explicação muito boa, para esse shopping não se parecer com o clube, e esse rapaz não se parecer nada com “as meninas”!

-Mãe... – ela solta dele, me olha a arregala os olhos.

-Vai me dizer que não é nada do que estou pensando, novamente? Ou que estou ficando maluca? As meninas de ontem também eram esse imbecil? Vocês não sabem fazer as coisas da forma correta? Acham mais fácil enrolar a idiota aqui do que falar a verdade?- sim, eu estava brava, eu odeio mentiras e odeio mais ainda que a minha filha minta.

 -Lana acalme-se! -Sean me olhava ternamente, em uma tentativa em vão de me acalmar.

-Não, Sean! Eu não to nada calma Sean, ela podia ter me contado, mas falta juízo nessa cabeça dela de minhoca, ela podia ter confiado em mim, eu sou a mãe dela, eu sou o que ela tem e ela não confia em mim! - falo nervosa, eu estava magoada e com razão.

-Mãe, você tá exagerando! – Olho sério para ela, inacreditável.

-Eu to exagerando, Alícia? Você mente para mim e eu to exagerando? Você sabe que eu odeio mentira e resolve dizer que eu estou exagerando? – Não era possível ela dizer isso, custava assumir o erro?

-Calma tia, a gente tava planejando falar com você. Só estávamos esperando o tempo certo – acho que nunca senti tanta vontade de pular no pescoço de alguém como agora e eu tentei, se não fosse o Sean me segurando, eu acabaria com ele.

-E quando seria o tempo certo? Quando algo desse errado? Quando você a pedisse em casamento? Ou quando o casal ajuizado tivesse o primeiro filho?- ele se calou-  Foi o que eu pensei! Alícia você vem comigo e não arrisque a dizer uma palavra até chegarmos em casa, pois você ultrapassou todos os limites.

-Se acalma rapaz, depois vocês conversam com calma- Sean fala para Mat e vamos indo os três em silencio no carro, até que eu começo a falar.

- “Não eu vou para ali, para aqui, para lá, para a casa do cacete COM AS MENINAS” - tento inutilmente imitar sua voz - Eu mereço né, eu realmente pequei muito na outra vida, não há outra explicação, a gente cria filhos por anos para eles não terem um pingo de consideração e respeito e quando menos se espera é uma facada nas costas – Chego na casa do Sean e ele põe a mão nas minhas costas e fala sem emitir som que não vale a pena brigar de cabeça quente.

-Se cuidem e fiquem calmas! – ele pegou suas coisas.

-Mande um beijo para Tânia! – o olhei.

-Ok, tchau Ali- deu um beijo na bochecha dela e sussurrou - Boa sorte.

-Tchau Dindo, obrigada – a mesma olhou para ele com um sorrisinho.

 Chego em casa, vou entrando e tentando acalmar minha respiração,tiro os sapatos, deixo em qualquer canto e me sento no sofá, esperando a mesma sentar na minha frente -  Eu quero um motivo, apenas um, para você me dizer porque insistiu nessa história e novamente não me informou?

 


Notas Finais


E aí gostaram? espero que sim, qualquer dúvida apresentem, para que eu possa esclarecer, até mais!


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