História Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 6

“-Estava verificando uns contratos quando de repente o interfone toca e eu vou abrir – Mattew?”

-Oi Lana, queria conversar com a senhora sobre as coisas que vem acontecendo e por logo um fim nisso.

-Ah eu não acredito que depois de todo o show você vai fugir? Mattew, te conheço e não é da sua natureza agir como moleque – Ele não podia pular fora agora, sei que essa história começou de uma forma muito errada, mas ele não podia abandonar minha filha e ainda mais me fazer de cúmplice dele.

- Não, nunca... Jamais faria isso, eu quero por um fim nessa história desse namoro escondido, dessas confusões, eu quero pedir sua permissão para namorar serio com a Ali.

-Uau... confesso que me surpreendeu, vamos conversar lá dentro vem – Entro e ele vem me seguindo – Mat eu sei que fui um susto enorme para mim e que eu não agi da melhor maneira, não que isso dê razão a vocês, mas se tivéssemos tendo essa conversa antes as coisas seriam melhores, confiava em você de olhos fechados e você acabou com a minha confiança

-Eu meio que entendo se estivesse no seu lugar não saberia lidar com isso, nós erramos feio, mas eu quero concertar, eu gosto demais da Alicia, nunca faria mal nenhum a ela.

-Dou todo apoio do mundo para vocês, mas quero que você respeite minha filha, que a ame com todo vigor e a mesma quantidade de juízo, eu não sou homem, nem tenho um porte grande, mas eu posso acabar com a sua vida se você magoar ela – Sorrio e olho com a minha melhor cara séria.

-Não precisa nem pedir, faria isso de qualquer forma, relaxa eu quero viver bons e longos anos.

-Que bom continue assim, mas você já sabe o que irá fazer?

-Sim, eu irei pedir ela em namoro quando ela estiver voltando para casa.

-Ahh, filma que depois vou querer ver, boa sorte.

-Bem, já vou indo se não vou me atrasar, tchau Lana, muito obrigado mesmo – Dou um abraço nela e vou indo para pegar o horário da saída dela.

                                                     ...

                                             POV Alicia

  A professora já estava prendendo a gente na sala uns 10min, eu demoraria a chegar em casa e provavelmente atrasaria na hora de pegar o avião, nós iríamos para casa da vovó hoje, estou tão ansiosa, devido ao fato de morar bem longe da vovó e das minhas tia a saudade delas se tornava insuportável. Enfim, a professora me liberou, pus meus fones e como minha estava arrumando as coisas, eu iria sozinha... De repente sou interrompida por um moço segurando um coração de pelúcia, mas me desvio dele e ele me segura.

- Tiro meus fones – Algum problema? – olho intrigada.

-Não, mas queria te dar esse coração, me contaram que ele representa o mesmo que você carrega com si, um coração grande.

-Ok, obrigada – sorrio e continuo andando apesar de achar bem estranho... Quando ia virar a esquina uma moça me parou com uma caixa de bombom

-Alícia?

-Sim, eu mesma – ela me entrega a caixa –

-Essa caixa deveria representar seus beijos, mas não consegue ser tão doce como eles.

- Ok né, obrigada mesmo assim – desligo a música e guardo o celular e sigo atenta, mas desconfiada... depois de andar mais um pouco vejo uma caixa de som tocando minha música favorita um bloquinho de folhas, quando peguei, estava escrito “ Te amar, me fez aprender sua manias, se apaixonar pelo teu jeito e a cada dia querer te fazer mais feliz   “, “Sou capaz de tudo para ver você feliz”, “ Tudo que você quiser e eu puder te dar, te darei”, “Se eu não puder te fazer a pessoa mais feliz desse mundo, eu chego o mais perto disso possível”, “ Te amarei até mesmo quando minha consciência mandar te odiar” “E se você permitir, passarei bom tempo dedicando minha vida a nós” “O que você acha de passar uma fase da minha vida, sendo minha namorada?”, quando olhei para frente o Mat estava com um buquê de flores.

-O que você acha?

- Fiquei nervosa e aposto que a essas horas eu estava praticamente um tomate – Eu acho uma das coisas mais desafiadoras e maravilhosas do mundo – Dou um abraço e um beijo nele.

- Eu te amo Alicia

-Eu te amo – Olho ao redor e vejo umas pessoas olhando para a gente, fico bem envergonhada – Um dia você irá me pagar por isso Mat – Sorrio e vamos seguindo até em casa.

                                       POV Lana

 Estava com as malas prontas, só esperando a Alicia chegar, confesso que estou ansiosa para a viagem e para ver a reação dela, ouço alguém mexendo na fechadura e vou ver se era ela...

Alícia- Mat ela vai matar a gente,

Mat- Eii relaxa, eu já falei com ela, entra logo amor

Alicia- Falou mesmo? O que ela disse?

Mat- Muita coisa, vamos.

-Não perderia a oportunidade de implicar com eles...

- Mãe?

-Tô no escritório, você tá atrasada hein!

-Tive um imprevisto, um ótimo imprevisto – sorrio e entro com o Mat

- O que ele tá fazendo aqui? O que vocês estão fazendo juntos? Que coisas são essas? (Digo me referindo aos bombons, flores e o coração)

-Você não disse que havia falado com ela - Olho para o Mattew muito chateada.

-Eu disse, eu juro, Lana eu não vim aqui mais cedo? – Olho suplicando para ela, ela não podia ser louca a esse ponto.

-Não me contive e dei uma risada- Vocês tinham que ver a cara de vocês, to brincando e ai como foi?

-Poxa mãe, não faz mais isso comigo pelo amor. Ah foi ótimo, me surpreendeu bastante, apesar de ter pagado um mico em público, olha mãe – mostro os papéis a ela.

- Aii que bonitinho, espero que você cumpra pelo menos metade do que você disse aqui – encaro o Mat.

-Pretendo cumprir tudo, sogrinha – Também não perderia a oportunidade.

-Não começa, para você no máximo “Tia”.

-Vocês dois parem né, mãe a gente vai se atrasar para pegar o voô.

-Verdade, tenho que pegar uns documentos lá em cima e vamos logo, juízo vocês dois hein.

-Olho para o Mat- Obrigada por hoje, muito obrigada por tudo

-Eu que te agradeço amor, muito obrigado por me fazer feliz e completo – te beijo e o interfone toca.

-Eu atendo – Abro a porta e vejo um homem de terno e com uma pasta amarela na mão – Posso ajudar?

-Sim, Lana Parrilla se encontra?

-Aham, só um minuto. Mãe?

-Tô descendo – desço rápido com os documentos – O que houve?

-Tem um moço querendo falar com você.

-Quem é? – sussurro para ela.

-Não faço ideia – dou de ombros.

-Vou até a porta – Pois não? – Vejo ele olhando a Alícia como se estivesse querendo falar a sós – Filha vai lá se trocar!

-Ok, Mat me ajuda a descer as malas?

-Uhum – subo contigo.

-Pode falar...

-Então Lana, vim trazer uma intimação a uma reunião no escritório do Sr. Geoffrey, ele quer entrar em um acordo com você, sobre a guarda da filha de vocês, de preferência, vá acompanhada com o seu advogado!

-Não, ele não vai fazer isso, ok eu comparecerei- Pego a pasta e fecho a porta meio tonta.