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História Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 7


Escrita por: gabs_pz

Notas do Autor


Voltei amores, tentei fazer um capítulo grande, para vocês aproveitarem mais dessa história, beijos e tenham uma boa leitura 😘💕

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction Amor, amor, negócios à parte - Capítulo 7

 

“-Não, ele não vai fazer isso, ok eu comparecerei- Pego a pasta e fecho a porta meio tonta.”

- Lana, tá tudo bem? – Mat veio até mim e me segurou.

-Está sim e só o calor me deu um mal estar. Desce com a Alícia e me espera lá em baixo por favor!

-Vamos mãe, vamos se atrasar – disse Alícia descendo a escada

-Vai indo e pondo as coisas no carro – jogo a chave.

-Ok, vamos Mat – vou descendo as coisas com ele.

-Eu não acredito que ele teve essa audácia, ele é maluco, como pode querer fazer isso comigo, ela NUNCA vai ter a guarda da Alícia – disse pegando o telefone e logo discando para o Ex- marido.

- Alô?

-Você perdeu a noção? Como você pode fazer isso comigo? Ainda mais hoje, você realmente é sem noção? Quer a guarda dela para que? Pra levar ela nas suas festinhas? Você não tem noção de como ser um pai.

-Boa tarde para você também querida. Lana não me venha com essa de não saber ser um pai, pois você nunca me permitiu, me deixa tentar Lana pelo amor, ainda mais hoje? Hoje é um dia especial, vai ter um encontro né, tava precisando.

-Não me irrita, eu to falando sério, nessa altura do campeonato você quer ser o papai do ano. Não terei nenhum encontro, to indo para casa da madre.

- Ah que bom, mande um beijo para minhas Parrillas.

-Elas não são suas e não mude de assunto.

-Você tá querendo mesmo perder seu tempo, eu não irei desistir querida.

-Você é o inferno da minha vida, já pago todos meus pecados com você.

- Nem devem ser muitos né amor, eu sou uma pessoa maravilhosa.

-Tchau – desligo o telefone, tranco a casa, pego minhas coisas e desço, me despeço do Mat e aguardo a Alícia fazer o mesmo.

-Demorou lá em cima, o que tava fazendo? O que aquele moço queria com você? 

-Quando você ficou tão curiosa hein?

-Não to curiosa, só quero saber o que fez sua cara fechar assim.

- Não to com a cara fechada – forço um sorriso e olho para ela – to muito feliz, isso sim, estou com saudades Deena, Bex e da mamãe.

- Eu também, elas podiam vir mais aqui também né.

- Pois é, mas a sua vó não pode ficar se cansando demais né filha.

- Verdade.

-Chegamos – pego minhas malas e a Alícia as dela – manda uma mensagem para sua tia e avisa que já estamos indo pegar o avião.

-Qual delas?

-Tanto faz.

A viagem foi tranquila, Alícia dormiu o tempo todo e eu zelando o sono dela, ficar pensando nessa história da guarda dela me machuca, pois parece que ela é um objeto no meio disso tudo, ele não podia a querer agora, ele nem sabe os gostos, nem a cor favorita dela, nem quem são seus melhores amigos e não está acompanhando a filha dele virando uma grande mulher, ele tá sempre ocupado, não pode querer ser pai, quando cobrei isso dele, ele não fez questão alguma. Sei que não posso protege-lá para sempre, mas também sinto que eu devo isso a ela, mas me dói o coração pensar nisso, pois quando ela era pequena sofreu com a ida do pai, mesmo sem entender muito, não posso submeter ela á isso novamente.

Flashback on

“ Estava sentada na sala com a Alícia, ela estava vendo desenho com a sua girafinha de pelúcia, o brinquedo favorito dela.

Já se passavam das 3 da manhã e nada dele chegar da reunião com os amigos, eu sabia que essa reunião era a diversão dele.

Eu nunca fiz questão alguma de proibir ele de sair com “os amigos”, essa nunca foi a minha, acho que por ser uma esposa mais “liberal”, se podemos dizer assim, ele sempre foi solto e se tornou o que é, mas tudo basta e eu só estava esperando uma gafe dele para, acabar com isso. Por quê aguentar isso durante tanto tempo?

Era o que me perguntava a tanto tempo, eu o amava, amava mesmo e ele também, mas ele nunca foi um cara família, sempre gostou de festas, eu sempre ia com ele mas assim que eu parei de frequentar, pois não tinha mais porquês para estar naqueles lugares, ele continuou, dizia que era lá onde ele relaxava, eu nunca precisei dele para me sustentar ou algo do tipo, o que eu queria era ele, queria que ele se acertasse pela família, eu sempre o desculpava e quando pensei em dar um basta, bum, eu estava grávida e ele adorou, disse que era a melhor notícia para ele, ele parou largou tudo, eu estava realizada, mas isso foi até a Alícia fazer um ano e depois que as coisas ficaram cansativas, ele se perdeu novamente.

O vejo entrando pela porta, eram 5 da manhã, já tinha colocado a Alícia para dormir, demorei, pois ela custou a dormir, ele fedia a álcool, estava um caco, blusa imunda, tinha batom por toda parte.

-Colin, suas desculpas acabaram, mesmo não acreditando nelas, nada mais me faz ficar, acabou, fica com suas festas, abraça sua putaria e quando precisar de uma mulher, procura suas piranhas, chegou a hora de dar tchau para isso que você considera sua família.

-Meu Amor, era uma reunião de trabalho, só demoro pouquinho, para de marra e ciúmes vem aqui – vinha na minha direção.

-Sai Colin, vai tomar um banho, tentar limpar essa alma e some da sua frente, amanhã quando você acordar, você não terá mais nada disso.

-Cala a sua boca Lana, você não vai embora, você gosta disso, gosta de sofrer, você me ama e você adora se lamentar, não vai perder seu motivo, você nunca vai achar alguém como eu, que te sustenta que te ama e faz o melhor sexo de todos, você ama né, sua vadia- ele me agarra.

-Seu imundo – solto ele de mim e dou um tapa na sua cara – some da minha vida apenas, irei poupar minhas palavras a você.

Ele subiu e se jogou na cama e como já estava de manhã, liguei para Sean, que me ajudou a levar as coisas para meu antigo apartamento.”

Flasback off

Assim que chegamos ao aeroporto, já vimos Bex fazendo seus escândalos quando nos viu, Alícia largou as malas e foi correndo para abraçar, pareciam duas crianças, peguei as malas dela e fui até elas.

-Você parou o aeroporto com seus escândalos, não toma jeito mesmo.

-Ahh desculpa, tinha esquecido que você se tornou ranzinza.

-Ela já foi alegre? Desde que me conheço por gente ela é assim – Alícia se mete me alfinetando.

-É que provavelmente ela não tem um bom sexo... - ela se cala quando eu olho sério para ela – Também estava com saudade maninha – me abraça forte.

-Apesar da sua inconveniência, também estava morta de saudades. – realmente sentia muita falta dela – Vamos para casa, quero ver a mama e a Dee.

-Dee, provavelmente ainda está dormindo, tivemos uma noite daquelas.

-Vocês não crescem não?

- Ah Laninha vê se melhora um pouco esse humor, fizemos uma surpresinha para você, só que para hoje a noite.

- Não comecem, a noite eu irei descansar, vocês não vão me tirar de casa.

-Viu tia, eu sofro com o mau humor dela.

- Imagino, já ta na hora de largar a velha coroca e vir aproveitar com as titias, vou te apresentar uns meninos bonito aqui – Tentei ignorar elas enquanto colocava as coisas no carro.

-Sério tia?

-Claro, tem um filho de uma amiga minha que senhor, se não fosse a minha idade.

-Mat adoraria participar dessa conversa filhinha.

- Mat é aquele seu amigo bombadinho né?

-Meu namorado tia – vejo ela ficar vermelha pelo espelho do carro.

-NAMORADO? –ela freiou o carro.

-Quem te deu uma carteira de motorista sua maluca – me recomponho.

-É, ele me pediu em namoro hoje, mas a gente já fica há um tempão.

- Viu laninha, disse que isso não era só amizade, muito esperta, tinha que ser minha sobrinha.

-Tinha que ser mesmo, aprendeu direitinho como enganar a mamãe. – reviro os olhos.

- Muito orgulho da minha sobrinha!

-Até que fim chegamos – diz Alícia saindo do carro e pegando suas coisas.

- Saio do carro e olho o jardim, estava perfeitamente como o papai deixou há anos atrás e nossa árvore continuava ali – Que saudades estava daqui.

-Deixamos tudo, como ele deixou.

-Fizeram uma boa escolha – vou entrando com ela – Madre?

- Tô aqui em cima filha – subo até ela e a vejo com uma vasilha de água na mão.

-Oii madre, para que isso?

-Para acordar a Deena, quer as honras?

- Claro, mas primeiro quero um abraço – dou um abraço nela, o melhor abraço do mundo.

-Agora larga ela, que ela é minha – diz Ali me empurrando e abraçando minha mãe.

-Não te ensinei assim.

-Ah que saudades vovó estava, como estão as coisas?

-Estão ótimas, tem muita novidade, depois te conto tudo, o que é isso? – ela me olha entrando no quarto da Dee com a vasilha.

-Shiuu! Vou acordar ela – entro e não vejo ninguém, até que sinto um punhado de água sobre minhas costas e minha mãe, Ali e Bex rindo. – Deena!

-Te peguei e flagrante, já chega assim Lana – dou um abraço forte nela.

-Você é ridícula, que saudades estava de você - dou um tapa no braço dela e sorrio.

-Bex já te falou da surpresa?

- Já e eu não irei!

-Ela contou?

-Não dee, mas a chata já acha que vamos tirar ela de casa.

-Mas vamos mesmo.

-Eii sem xingamentos a irmã de vocês, Ali vamos comigo preparar o café?

-Já to indo vó – fala saindo do meu antigo quarto.

-Senta ai Laninha e troca essa blusa – diz Deena sentando na cama.

-Tiro a blusa e sento – Você é uma praga.

-Nossa Lana, conta esse segredo para esse corpinho depois da Ali.

- Também quero saber – diz Bex deitada no meu colo.

-Querem mesmo?

-Claro – dizem as duas.

-1°, parem de usar seus corpos para sua própria satisfação e só.

-Confirmada que você não tem um bom sexo há anos, se isso faz mal para o corpo, eu prefiro ser feliz com muito sexo. –Diz bex

-Concordo Bex.

-Vocês são depravadas demais.

- Sinto a mão de Bex no meu seio – Impossível não ter silicone aqui.

-Parem de encher o meu saco e me digam como vão as coisas por aqui?

-As mil maravilhas, só tava faltando vocês duas – diz dee

-Aah falando hein vocês, como está o meu ex-cunhado favorito? – Bex sempre gostou dele, já se imagina o porquê.

-Reviro os olhos só de lembrar ele- Está me azucrinando querendo um acordo na guarda da Alícia, hoje o advogado dele foi lá a casa, revogar os direitos do cliente besta dele.

-Sério Lana? E como você ta? Alícia sabe de algo? –Dee por incrível que pareça, era mais família.

- Seríssimo, tô com medo, nós não somos separados legalmente, eu posso perder a guarda por ter proibido ele de vê-la por esses anos, ela nem desconfia.

-Lana, eu acho que você devia contar a Ali sabe que mentir para ela nessa idade, não dá muito certo. – disse bex.

-Verdade Lana, Bex tem razão, quanto mais rápido você contar melhor.

-Irei pensar sobre.

-Meninas venham lanchar – ouvimos minha mãe gritando e descemos.

Mesmo com tudo, estava feliz de estar com elas, ali era meu porto seguro, onde eu podia ser eu mesma sem barreiras, mas, além disso tudo que vinha acontecendo, tinha algo me incomodando, o fato de estar brigada com a Jen, agi super mal, mas eu não pediria desculpa, sou orgulhosa demais para isso, além do mais ela não estava 100% certa.

 Assim que descemos, tomamos café em um clima distraído, conversamos sobre várias coisas, Dee e Bex me convenceram de sair com elas, Ali ia à casa da irmã da Jen. Os pais dela são vizinhos da minha mãe, então eu deixei, também confiava muito neles, mamãe disse que queria conversar sobre algo comigo, confesso que fiquei meio assustada, adiei a conversa para amanhã e fui me arrumar...


Notas Finais


E aí gostaram ? Sim, o pai da Alícia é o Colin, guardei isso para vocês não tava mais aguentando tive que falar, até a próxima 😘


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