História Amor Assassino - Capítulo quatorze. - Quebra cabeça

Capítulo quatorze. – Quebra cabeça

DAY 8

Assenti levemente e drogada de tantos sentimentos, eu começava aos poucos sentir o eu coração implorar para que ele fosse parado, pois sua rapidez era destruidora que chegava ao ponto de fazer-me morrer de ataque cardíaco. Tanto eu como ele, estávamos envergonhados, mas nossos sorrisos estavam começando a aparecer e depois ficavam estampados nos nossos rostos. Então, tentando acabar com aquele clima embaraçoso, eu indiquei para que nos descêssemos para o laboratório. O menino confirmou com um gesto e depois descemos as escadas e quando chegamos na sala eu pude ver Cater sentado em uma cadeira enquanto os garotos permaneciam em pé, parecia maus uma conversas entre eles, assim eu e Jimin nos aproximamos para poder ouvir melhor a conversa que consistia naquela mesma pergunta que Suga havia me perguntado no hospital “Se o teste foi feito aqui no Japão, como o vírus conseguiu se espalhar ao mesmo tempo para o resto do mundo?”. Como resposta Jay falou que estava trabalhando nisso, pois ele nem sabia a resposta para aquele mistério, mas após aquelas palavras Cater ficou um tempo em silencio e J-Hope sussurrou para se mesmo “ câmeras”, mas elas foram ouvidas pelo cientista que na mesma hora se dirigiu até os monitores de vídeos e procurou pastas de vídeos de algumas datas. Ao abrir um o mouse correu pela tela do notebook até pausar e nos vermos a imagem de um homem saindo pelo corredor com uma maleta em uma das mãos. O clima ficou pesado e Cater respirou fundo e depois começou a falar.

- Ele se chama Matt, estava trabalhando no processo do soro. – Esclareceu.

Várias e mais várias hipóteses começaram a surgir em nossas mentes para tentar decifrar aquele quebra cabeça. Até todos chegarem a conclusão de que aquele homem era a chave para desvendar aquele mistério. Ficamos a tarde toda olhando os vídeos e tentando localizar onde Matt podia estar e quando o relógio anunciou que eram onze horas da noite Jay nos obrigou a ir dormir, mas eu não conseguia! Virava de um lado para o outro, colocava as vezes o travesseiro em cima da cabeça até cheguei ao ponto de tentar dormi de olhos abertos, contudo eu não conseguia dormir. E eu tinha meus motivos: Jimin. Meus pensamentos estavam sendo consumidos por ele e principalmente a sensação de ser beijada por ele era quase impossível de se esquecer.

Não suportando mais aquela insônia, eu me enrolei no cobertor, peguei o meu travesseiro e dirigi-me ao quarto do Jimin. Bati duas vezes e depois da terceira eu abri a porta deixando meus olhos visualizarem o menino dormindo que logo despertou ao notar a minha presença, então caminhei até sua cama e me deitei no espaço que sobrava.

- O que você está fazendo aqui? – Indagou confuso.

- Eu não conseguia dormir.

Ele arqueou uma sobrancelha e depois abriu mais espaço para mim, após eu me ajeitar ele agarrou minha cintura e a puxou fazendo nossos corpos se colarem, até aquele momento eu já podia considerar que minha sanidade já havia ido para o espaço! Seu olhar estava intimidador e a cada segundo eu me sentia mais encurralada.

- É melhor que você fique aqui mesmo, há mais homens aqui agora.

Ciúmes? Ele estava tão fofo! Sempre quis ver meu namorado demonstrando ciúmes e... Estamos namorando certo? Não é? Deve ser, afinal quando as pessoas aqui se declaram elas passam a namorar, mas eu queria ouvir tanto ele dizer “Aki é minha namorada”, mas tentarei não estragar esse momento com esse tipo de pergunta, então sorri e mordi meus lábios.

- Ciúmes senhor Park?

Ele não me respondeu, apenas elevou sua mão até o meu rosto e o segurou.

- Você não sabe o quanto me deixa louco quando faz isso. – Falou investindo em um beijo quente que me levou a outra dimensão.

Quente e selvagem, um beijo totalmente diferente do de mais cedo. Esse me fazia perder o folego com mais rapidez e fazia meu corpo aquecer como fogo, meu lábio inferior foi mordido por ele e uma sensação desconhecida foi passada por mim. Logo eu fui atingida por sua boca no meu pescoço, sugando minha pele e deixando um enorme chupão como presente, e com a voz mais sexy possível ele sibilou “É para eles saberem que você tem dono”. Fiquei sem reação para aquelas frases impactantes e acabei não falando nada, mas mesmo assim ele não ligou, apenas deu um selinho em mim e se ajeitou novamente na cama e para completar ele falou para irmos dormir.

Muito obrigada, agora que não iriei conseguir dormir mesmo!