História Amor bandido - Larry 1

Larry 1

Tomei meu banho e voltei pro quarto, ela estava sentada na cama.

- Não quer tomar banho também? -

- Quero, posso vestir uma camiseta sua pra dormir? -

- Pode. -

Ela foi até minha mala, pegou uma das minhas camisetas favoritas e foi pro banheiro. Ela voltou só de calcinha e minha camiseta que ficara bem comprida, suas pernas estavam um pouco molhadas, seu cabelo estava preso em um rabo, seu corpo era perfeito.

- Não faz isso comigo cara, você tem 16 anos. - ri ao enfiar minha cara nos travesseiros.

- Eu não fiz nada. - ela riu.

- Não, imagina. -

Ela deu os ombros subiu na cama e ficou sentada com as pernas cruzadas, fazendo com que a camiseta subisse mais.

- O que a gente vai fazer? -

- Dormir?

- Não quero dormir.

- eu preciso amanhã tenho que viajar.

- ai para de ser chato vai.

- vamos ver um filme?

- vamos.

Ela ligou a TV e o filme que passava era 50 tons de cinza. ATÉ A TELEVISAO QUER ME FODER.

- Não, isso já é de mais.

Ela riu e mudou de canal, deixando em um programa brasileiro de comédia. Nos deitamos, ela fechou os olhos e se virou de lado, eu a olhei, ela era linda, a pele clara, a boca vermelha e pequena, o cabelo preto e ondulado que caia sobre o rosto. Praticamente uma princesa. Diferente de todas as mulheres que eu já fiquei, ela era uma menina.

- Por que está me olhando?

- Você é linda, parece de outro mundo.

- Larry. - ela abriu seus lindos olhos azuis encarando os meus.

- Eu queria muito, mas eu não posso.

- Por que não?

- Você é uma menina, linda, não merece que seja eu, merece alguém melhor.

- Mas isso não importa, eu quero você, e eu quero agora.

- princesa...

- só me beija não fala mais nada.

Fiz o que ela pediu, e a beijei, seu beijo era doce, calmo, sua boca macia, mas era excitante, eu a desejava. Ela subiu em cima de mim, me levantei tirei sua blusa e voltei a beijá-la. A deitei sob mim, fui beijando seu pescoço e descendo mais, dando beijos por todo seu corpo, cheguei a calcinha e beijei ali, ela se contorceu, dava pra ver que era a primeira vez que alguém a tocava assim, será que eu deveria mesmo fazer isso. Talvez devesse ter pensado mais, mas qualquer pensamento racional se foi assim que ouvi ela gemer e se contorcer na cama. Aquilo foi música para os meus ouvidos. Tirei sua calcinha e voltei a boca em sua intimidade fazendo ela gemer e se contorcer mais, ver e ouvir aquilo era delicioso, eu nem precisava de mais nada dela, coloquei um dedo dentro dela, e ela se contraiu.

- relaxa. - sussurrei.

Ela obedeceu e relaxou o corpo, logo coloquei o outro, ela gemeu mais, subi e voltei beijar sua boca, me encaixei no meio das suas pernas.

- Se doer, você me fala, e eu paro.

Ela concordou e fechou os olhos.

- olha pra mim. - sussurrei no seu ouvido.

Ela abriu os olhos encarando os meus, a penetrei de vagar, ela fez uma expressão de dor que logo mudou e ela voltou a me olhar, comecei a fazer movimentos de vai e vem de vagar, estar dentro dela era a melhor sensação que eu já senti na vida, queria mais, mas tinha que me controlar, ela me puxou para outro beijo. Caralho, caralho, CARALHO, eu estava louco, sem me controlar fiz com mais força e ela arranhou minhas constas o que fez eu querer ainda mais, ela me beijava furiosamente e mordia minha boca, ela me provocava, mas o único vestígio de sanidade que sobrava em mim, me pedia pra cuidar para não machucá-la. Desci a boca ao seu pescoço e dei vários chupões com força ali, e ela arranhava mais as minhas costas.

- Larry...- ela sussurrou com a voz roca.

Fui mais rápido fazendo ela gemer mais, CARALHO isso é delicioso. Continuei ali até que ela gozou, e eu a acompanhei. Logo fui até o banheiro e voltei. Ela estava deitada, de calcinha e sutiã coberta com um lençol. Vendo aquela sena me dei conta da merda que eu fiz. Ela é uma menina, perfeita, ela não merecia alguém como eu, eu não merecia ter aquela princesa em meus braços, eu posso machucar muito esse pobre coração e nem que eu queira isso, eu não poderia evitar.

- Larry eu não vou me apaixonar por você. -

- Como assim? -

- A anos eu sou sua fã, a sua dança me fascina, quando eu estou triste eu te vejo dançar, e por alguns momentos a tristeza some. Mas sendo sua fã eu sei que você é um canalha.

- Ei.

- Ah para né, você namora stripers, vive comendo umas putas, sua vida amorosa é um rolo. Eu sou apaixonada por você, pelo seu corpo, sua dança, mas não sou idiota pra querer ter algo como um cara como você.

- Ninguém nunca tinha falado assim comigo.

Agora acho mais fácil eu me apaixonar por ela, do que ela por mim.

- Vamos dormir, já tá amanhecendo.

Ela voltou pra cama e se deitou, vesti uma cueca branca, e me deitei com ela, ela se aconchegou em mim e fechou os olhos.

A bunda precisava mesmo encostar no meu pau? Já não é tentação de mais só ter você na minha cama?

Depois de muita luta contra minha natureza consegui dormir.

Acordei era 12:00 o sol estava forte, um calor que só Deus. Abri os olhos e vi ela, aquela princesa, que me deu a melhor transa da minha vida.

- Bom dia. - ela disse sem abrir os olhos.

- Bom dia princesa. - disse dando um beijo em sua testa.

Me sentei na cama, tinham varias chamadas do Lau. E uma mensagem.

" Bati um milhão de vezes na porta e você não acordou, fui pra praia, bons sonhos."

- vou tomar banho, pede café da manhã pra gente.

Me levantei e fui pro banheiro. Quando sai, ela estava sentada no meio da cama, de calcinha e uma camiseta preta minha. Comendo uma panqueca com chantilly e morango, com o controle ela passava os canais da TV. Vê-la sujar a boca com o chantilly era delicioso.

- Eu quero. - disse.

Sem me olhar ela apontou o carrinho cheio de comida perto da porta. Mas eu não queria aquela. Fui até a cama, suas pernas estavam esticadas, comecei a dar beijos por elas, subindo até suas coxas. Parei ali e a olhei. Ela sorriu.

- Vem aqui vem.

Beijei sua boca e ela me correspondeu com um beijo quente, subi as mãos por todo seu corpo tirando a camiseta que o cobria. Sim, eu a desejava, a primeira que eu desejava como se nunca tivesse tocado aquele corpo, mesmo sendo que ontem ela estava em meus braços. Ouvi alguém bater na porta e ela parou o beijo.

- Larry eu sei que você já acordou. - era Laurent.

- To indo. - respondi.

Olhei pra ela, ela se levantou e correu pro banheiro. Coloquei uma bermuda que estava jogada ali e abri a porta.

- Bom dia.

- Bom dia nada, achei que tinha morrido.

- Dramático.

- A gente tem que viajar daqui a duas horas.

- Vou me arrumar.

- Avisa sua princesa que a irmã dela pediu que eu a entregasse isso. - ele me estendeu um papel dobrado.

- Okay.

Fechei a porta e ela voltou rindo.

- Ele tava bravo.

- Tava não, ele é assim, sua irmã mandou isso. - entreguei o bilhete a ela.

Ela abriu e leu.

- Preciso ir embora.

- Eu também, vou pra Los Angeles daqui a pouco.

- A gente nunca mais vai se ver né. - ela abaixou a cabeça.

- Não faz assim pequena. - a abracei.

- Eu nunca vou te esquecer.

- Eu também não, como vou esquecer a melhor noite da minha vida? - levantei seu rosto olhando em seus olhos.

- Eu sei que pra você foi só uma transa, não precisa mentir, você não vai me machucar.

- Sinceramente, de todas as mulheres que já passaram pela minha vida, nem uma foi melhor que você.

Ela sorriu e suas bochechas ficaram vermelhas.

- Tenho que ir.

Ela saiu dos meus braços, me sentei na cama e fiquei a olhando, ela vestiu sua calça jeans, sua blusa cinza que caia em um dos ombros, o all star branco, e a mochila jeans. Eu estava a deixando ir, eu não queria, mas o que eu poderia fazer? Eu nunca ia a esquecer, ela me marcou pra sempre, e eu posso estar a perdendo pra sempre. Mas algo me dizia que isso não era um adeus, eu ainda vou ver essa garota.