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História Amor bandido ( Romance Gay ) - Problemas


Escrita por: zecky1212

Notas do Autor


Oi gente, boa leitura.

Capítulo 8 - Problemas


Eu estava com raiva de mim mesmo, eu achava que estava sendo esperto, só que nunca consegui ser perfeito nas coisas, nada poderia dar errado? Bom eu achava que não, mas oque a gente menos espera acontece. Eu tenho que achar um jeito de tirar Fernando da prisão logo. Eu estava trancado no meu quarto tentando conseguir uma solução para fazer isso, várias coisas passam pela minha cabeça, uma fuga da prisão seria o mais fácil e mais difícil ao mesmo tempo. Eu teria que tirar ele da cadeia recuperar aquele colar e pedir para minha mãe retirar a queixa contra ele e assim ele seria absolvido das acusações. Mas como eu vou fazer isso? Pensa Vitor, pensa! De repente batem a minha porta, era minha mãe, eu não quero conversa com ela.

- Precisamos conversar Vitor. - Ela parecia muito brava.

- Eu não quero ouvir os seus sermões.

- Mas você vai me ouvir. - Ela invade o meu quarto. - Como você traz um bandido para dentro da nossa casa?

- Ele não é bandido a senhora não entende os motivos dele.

- Você acha que esse vídeo da irmã dele sequestrada me convence? Ele deve estar fingindo e tramando alguma coisa pra nos prejudicar.

- Isso não é verdade! - Gritei.

- Você está defendendo ele, porque gosta dele.

- Eu não gosto do Fernando mãe, eu o amo. - Afirmei.

Sim, eu estava amando ele, ficar longe dele estava me deixando louco.

- É por isso que você defende tanto esse bandido.

- Para mãe. - Vendo ela difamar ele desse jeito me deixava triste.

- Eu não quero contato seu com esse rapaz, nunca mais.

- Eu tenho 19 anos, posso fazer oque eu quiser.

- Você mora de baixo do meu teto, usa do meu dinheiro e de seu pai, se quiser continuar aqui vai ter que me obedecer.

- Tá bom, agora por favor, sai do meu quarto mãe.

- A conversa não terminou, eu vou monitorar cada passo seu, começando por seu celular.

- Ta bom, sai do meu quarto.

Ela se retira, eu vou até a porta e bato ela. Era ridículo minha mãe Agir como se eu fosse uma criança, isso não vai ficar assim. Preciso dar um jeito de ir ver Fernando, resolvi sair do quarto, fui até a cozinha bater um papo com Fátima, ela estava sentada na mesa ajudando a cozinheira escolher feijão.

- Oi meu amor, como você está? - Ela fala me olhando.

- Estou arrasado. - Sentei na mesa triste.

- Eu sinto muito. - Ela estava triste por mim.

- Não, Fátima você não tem culpa. - Olhei para os lados - Eu preciso da receita daquele chá de novo, dessa vez é muito importante, quero tirar Fernando daquela prisão.

- Você sabe que é muito perigoso usar ele.

- Por favor? - Insisto.

- Tudo bem, mas como você vai entrar com ele na cadeia? - Ela questiona.

- Vou dar um jeito, amanhã é dia de visita e vou ir visitar ele.

- Quer que eu vá com você?

- Não precisa.

- Vitor?  - Minha mãe aparece.

- Oi - Tinha uma homem com ela.

- Esse é Augusto, ele vai ser seu novo segurança. - Ela ri.

- Eu não preciso de seguranças. - Resmungo.

- Mas eu quero assim, ele vai ficar no seu pé 24 hrs por dia, não quero que você saía de casa.

- Que droga mãe,  vai fazer isso mesmo? - Falei zangado.

- Eu não vou arriscar, você a qualquer momento pode querer ir atrás daquele rapaz. - Ela fala me olhando.

- Que saco. - Me levanto da cadeira.

Volto para meu quarto, aquele segurança me persegue e fica parado frente a porta. Eu comecei a fuçar nas coisas, como eu ia levar os ingredientes daquele chá para Fernando. Peguei uma pasta de dente na gaveta do meu guarda roupa, sim eu poderia colocar dentro daquele tubo de pasta e tentar passar despercebido, agora o jeito é sair de casa sem que meus pais percebam, mas eu já tinha um jeito. Esvaziei aquele tubo de pasta. Entrei no chuveiro para tomar um banho, ja era quase hora do jantar. Eu estava feliz por usar a cabeça, eu estava surpreendido comigo mesmo, espero que de tudo certo, eu iria usar esse chá para outro fim, mas surgiu esse imprevisto que é mais importante. Terminei o banho troquei de roupa. Meu celular começa a tocar, era o sequestrador.

- Alô. - Falei com medo do que ele poderia querer.

- Fiquei sabendo que Fernando foi preso?

- Foi e a culpa é sua. - Falei Bravo.

- Não, a culpa é dele por não saber fazer as coisas.

- Fala oque você quer, preciso desligar.

- Só liguei para avisar que o tempo está passando.

- Oque? Você não entendeu, ele foi preso.

- Ele foi, você não! - Ele ri

- Oque quer dizer com isso? - Falei assustado.

- Que você pode trazer minha encomenda.

- Ok! 

- Ok?

- Se eu não levar sua encomenda você mata a Sarah não é? Então preciso fazer oque pede, mesmo com Fernando preso.

- Garoto esperto você, tic tac, tic tac. - Ele desliga.

Aff, mais essa agora, eu fiquei preocupado com isso, mas não há nada que Vitor D’Ávila não possa resolver. Ter determinação era importante nessa situação. Fui para sala de estar, o jantar já estava sendo servido, me sentei a mesa, meus pais não dão nenhuma palavra, meu pai só ficava me olhando torto, como se eu fosse a pior pessoa do mundo para ele.

- Fátima, preciso falar com você depois no meu quarto. - Olhei para ela que estava sentada na mesa conosco.

- Ta bom Vitor. - Ela responde.

- Chega de segredos nessa casa. - Meu pai fala me olhando - Conte logo a todos oque quer falar para Fátima, Vitor?

- Não é nada tão importante. - Respondo com os olhos fixos nele.

- Se não é tão importante, então pode se abrir. - Ele sorri de modo sarcástico.

- Não, senhor é que... - Fátima tenta me defender mas meu pai a interrompe.

- Deixa que ele fale.

- Eu só ia pedir para Fátima pegar algumas roupas sujas que estão no meu quarto. - Levei o garfo com comida na boca - Satisfeito?

- Espero que seja isso mesmo Vitor. - Minha mãe falava.

O resto do jantar foi em total silêncio, ainda bem que foi desse jeito, porque eu poderia repassar o plano todo na mente, vai dar tudo certo, eu sinto isso, vou tirar Fernando da cadeia sem que policial nehum perceba. Terminando o jantar voltei para o meu quarto, eu estava muito nervoso, Fátima não chega logo, eu tinha que ficar andando pra lá e pra cá, ja que meus pais confiscaram meu notebook.

- Oi Vitor. - Ela do nada abre a porta.

- Preciso que você coloque todos os ingredientes daquele chá aqui dentro desse tubo de pasta vazio. - Peguei o tubo e a entreguei.

- Vou ter que ir na casa da minha irmã pegar uma folha daquela árvore para fazer o chá.

- Se tudo oque você me contou sobre esse chá for verdade, meu plano vai dar certo.

- Mas é verdade - Ela se senta na cama, eu me sento também - Oque você pretende fazer?

- O chá vai parar o coração dele por mais ou menos uma hora depois de ingerido, os médicos e policiais da prisão vão achar que ele teve um ataque cardíaco, então vão precisar de uma ambulância para transportar ele até o hospital, eu quero estar dirigindo essa ambulância, e levar ele para algum lugar escondido.

- E sê você for pego? - Ela sê preocupa.

- Não vou, vai dar tudo certo.

- Tome cuidado, muita gente tomou esse chá e não voltou mais a vida.

- É a única forma de tirar ele de lá, eu preciso arriscar.

- Que tudo de certo meu querido.

Fátima a alguns anos disse que existia uma erva que parava o coração de uma pessoa por algumas horas, essa erva era muito poderosa, e se Fernando consumir ela e morrer? Eu não poderia deixar ele preso, preciso tirar ele de lá o mais rápido possivel, pois o tempo está passando e está cada vez mais perto da morte de Sarah.

Ideia meio louca essa de Vitor, mas vai que da certo. Gente desculpa o capítulo sem graça.


Notas Finais


Desculpa o capítulo meio chato rs

Se quiserem me mandar sugestões por mensagens, ficaria feliz rs


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