História Amor Catinho - Oque eu quero de aniversário

Pov. Frisk

 

 

??? – Ora! O mestre finalmente chegou ao lar, se que isso pode se chamar de lar – Mas o que diabos ela estava fazendo aqui?!

 

Chara – E em que mansão você vive para dizer isso da nossa casa?! –

 

??? – Uma mansão é pouco, nós vivemos em um castelo – Disse em tom de superioridade.

 

Chara – Castelo? E como assim “nós”? – Estou prevendo que a merda está vindo, mas eu não consigo ir embora, eu estava preso no chão por que meu cérebro ainda estava tentando processar o que estava acontecendo.

 

??? – E eu só vim até aqui para buscar o meu mestre, então vamos, mestre? – Mestre? Eu não me lembro de ser mestre de ninguém, eu sou no máximo parceiro de luta da Red, tanto agora quanto naquela visão que eu tive, ela me chamou de mestre, isso está ficando cada vez mais estranho.

 

Ela foi em minha direção e agarrou no meu braço como se fossemos um casal, tenho quase certeza que ela estava fazendo isso só para irritar a Chara e acho que ela conseguiu.

 

Chara – Sua! Tira as mãos do meu Frisk! – Ela correu na nossa direção com uma faca e um olhar assassino parecido com o que ela fez na cafeteria, mas quando ia nos atacar, eu senti algo quente e a alma da bondade foi ativada contra a minha vontade, foi essa mulher que fez isso?

 

??? – Acho que você deve se acalmar, o mestre não gosta de garotas violentas – O que tava rodeando minha cabeça agora era o por que dela ainda estar agarrada em mim, então eu me afastei dela que me olhou surpresa.

 

??? – Mestre? –

 

Frisk – Antes de tudo, quem é você? Eu tive uma visão de você quando toquei aquela coisa, mas eu não sei nem o seu nome – Ela me olhou meio descrente, como se fosse estranho eu não lembrar dela.

 

Agnes – Como você pode não se lembrar de mim? Eu sou a Agnes, foi você que me deu esse nome – Agnes? Esse nome me parece familiar, mas eu não consigo me lembrar, minha cabeça está começando a doer.

 

Frisk – Como assim eu te dei um nome? – Quando ela ia responder, uma luz forte invadiu a sala e após sumir, uma outra garota de cabelos longos loiros e olhos azuis apareceu... mais uma, isso vai ficar pior.

 

??? – Agnes! Você lembra das regras, não podemos dar nenhuma informação a ele, ele vai ter que se lembrar sozinho –

 

Agnes – Tá bom tá bom, Lazuri, não vou mais fazer isso – Falou em tom de tédio.

 

Lazuri – Você nunca fez nada certo! Não sei como ainda não foi apagada pelo mestre – Ela está falando de mim?

 

Agnes – Ora! É por que o mestre me ama – Falou de forma convencida e eu comecei a sentir que a Chara queria cada vez mais matar essa tal de Agnes.

 

Lazuri – Não importa! Vamos embora logo! Nos veremos em breve, mestre! – Falou pegando no braço de Agnes fazendo um clarão e sumindo, todos nós estávamos tentando entender o que tinha acabado de acontecer, eu resolvi quebrar aquele silencio.

 

Frisk – Bem, acho que o assunto está encerrado – Quando virei para a direção de Chara, ela me jogou no chão com uma cara que estava me dando medo.

 

Chara – QUEM É AQUELA VADIA?! –

 

Frisk – Eu não sei! Agora sai de cima de mim! – Ela caiu com os joelhos encima do meu corpo com tanta força que se eu não tivesse uma resistência absurda, eu teria morrido com certeza.

 

Chara – Vai se fazer de quem perdeu as memórias, você não me engana! Fala logo! – ELA PÔS MAIS FORÇA!

 

Frisk – Por favor! Sai de cima de mim! – Falei como quem estava lutando para não morrer perante a essa dor.

 

Chara – FALA LOGO! – Tudo ficou preto e então eu acordei na minha cama.

 

Eu acho que eu estou desmaiando demais esses dias, me levantei ainda com dor, eu estava sem camisa então pude ver os hematomas por todo meu torso... acho que a Chara exagerou um pouco.

 

Desci as famosas escadas e fui agarrado pela Chara que estava lacrimejando.

 

Chara – Desculpa, desculpa, desculpa, desculpa, desculpa... – Ela ficou repetindo isso enquanto passava as mãos pelos meus hematomas até que eu parasse ela.

 

Frisk – Está tudo bem, só são alguns hematomas, não é nada demais – Ela me abraçou pelo pescoço enquanto parava de chorar, eu olhei em volta e vi todo o pessoal, até mesmo a Alphys estava lá, eu consegui entender que precisávamos conversar, eu sentei na mesa e Chara sentou encima do meu colo, ela parecia carente, ela estava me abraçando o tempo todo, até que a Mãe resolveu falar.

 

Mãe – Minha criança, nós temos que conversar sobre a sua origem, é que... – Ela estava tendo dificuldade para falar, então Sans resolveu falar de uma vez.

 

Sans – Você não é normal, isso já é obvio, mas o que exatamente você é? – Chara se separou e me olhou com uma cara de preocupação.

 

Frisk – Eu sou alguém que teve um pesadelo no lugar da vida até eu encontrar a garota que está no meu colo agora – Disse sorrindo enquanto passava a mão pelas madeixas de Chara, ela me olhou com um sorriso e eu retribui.

 

Asriel – Mas quem eram aquelas garotas? – Disse puxando minha atenção com muita dificuldade.

 

Frisk – Aparentemente eu sou o mestre delas, mas eu não faço ideia de quem são, ainda mais eu ando tendo sonhos estranhos com a tal Agnes, como visões ou lembranças – Chara voltou ao seu estado preocupado.

 

Frisk – Mas não me importa realmente quem elas são, eu já tenho tudo que eu preciso, uma família, amigos e mais importante, um amor – Abracei Chara que se aconchegou no mesmo, eu me sentia calmo, mesmo que todos os outros estivessem tensos.

 

Pai – Fico feliz que pense assim, mas elas têm poderes mesmo sendo humanas, se elas tentarem fazer algo contra nós, o que faremos? –

 

Frisk – Se eu sou mestre delas, elas não vão fazer nada e se fizerem, eu vou proteger todo mundo –

 

Undyne – O que você pode fazer contra elas?! Você nem tem poderes! – Eu cutuquei a Chara para chamar a atenção dela e disse que precisava levantar, ela saiu de cima de mim relutante e todo fomos para o quintal da casa.

 

Mãe – Minha criança, o que viemos fazer aqui? – Eu me virei para eles relutante em mostrar meus poderes, todo esse tempo eu evitei mostrar os meus poderes por medo deles ficarem em perigo por causa deles e aqui estou eu, prestes a mostrar os meus poderes sem necessidade.

 

Frisk – Isso é um segredo, não contem isso para ninguém – dito isto, eu invoquei vários ossos, blasters, lanças e bolas de fogo, todos ficaram de bocas abertas vendo tudo aquilo, eu fiz todas sumirem e disse.

 

Frisk – Esse era o segredo que eu não queria contar – Após um tempo, a Alphys resolveu falar.

 

Alphys – B-Bem, c-como você conseguiu e-esse poder?

 

Frisk – Um pouco depois de quebrar a barreira, as almas foram para mim –

 

Asriel – Você está com as almas?! Achei que elas tinham desaparecido?! –

 

Frisk – Na verdade eu que escondi elas, não podia deixar que ninguém soubesse delas por que vocês poderiam ficar em perigo por causa delas –

 

Mãe – Foi muito altruísta da sua parte fazer isso pela segurança de seus amigos, estou tão orgulhosa de você – Disse deixando escorrer uma lagrima de orgulho.

 

Alphys – Há m-mais alguma coisa q-que essas almas possam f-fazer? –

 

Frisk – Sim, mas vamos voltar por que vai demorar para listar todas – Fomos para dentro denovo, sentamos na mesa denovo e Chara sentou no meu colo e me abraçou... denovo.

 

Frisk – Vejamos, a alma da bravura me dar força e resistência sobre humana e permite que eu me canse só depois de muito tempo. A alma da paciência me permite criar os blasters e usar telecinese. A alma da bondade me permite criar bolas de fogo e me permite sobreviver sem comida ou agua. A alma da perseverança me torna mais rápido e inteligente. A alma da justiça me permite acertar quase todos os alvos a distancias imensas. A alma da integridade me permite manipular levemente a mente do inimigo, como criar ilusões e também me dá um ótimo equilíbrio, fazendo com que eu sempre possa cair de pé. E por fim, a alma da determinação me permite sempre voltar no tempo sempre que eu morro – Quando falei sobre a minha morte eles pareciam um pouco receosos... inclusive Chara.

 

Chara – E-Então, você já morreu? – Disse parecendo triste.

 

Frisk – Só uma vez, que foi quando você me matou no final do genocídio – Todos pareciam mais aliviados, menos a Chara que continuava triste.

 

Chara – Eu odeio o fato de eu ter te matado – Disse com uma voz chorosa e me abraçando, acariciei sua cabeça e dei um beijo em sua testa, ela me olhou com um sorriso fraco.

 

Asriel – Isso é incrível! Você é quase como um deus então! – Falou entusiasmado

 

Frisk – O último cara que eu vi chamarem de deus matou um monte de gente foi morto por vários tiros de policiais, então não me chame assim – Ele riu por que sabia do que eu estava falando.

 

Papyrus – Falta 6 dias para seu aniversário, certo? Que presente você gostaria? – Denovo essa pergunta?

 

Frisk – Eu não quero nada em especial –

 

Papyrus – Então que tal uma festa enorme? Você gostaria de algo assim? –

 

Frisk – Isso poderia ser ótimo –

 

Chara – Disso eu já dei conta, eu falei com uns “amigos” e já providenciei – Ela parecia falar como se fosse um mafioso.

 

Eu recebi uma ligação e atendi e quem estava do outro lado me surpreendeu.

 

Telefone - ON

 

Skol – Iai, Frisk, eu preciso falar uma coisa com você –

 

Frisk – O que foi?

 

Skol – Sabe aquela garota que tinha me pedido pra te dar aquele treco?

 

Frisk – Sei, ela veio aqui e causou um caos, mas o que ela fez?

 

Skol – Bem, ela veio e me agradeceu pelo trabalho feito ao mestre dela e me deu uma pequena recompensa –

 

Frisk – Aparentemente eu sou o mestre dela, mas qual foi a “Recompensa”? –

 

Skol – Bem, foi só... 1,000,000 DE GOLD!!!

 

Frisk – Mas o que?! Como assim 1,000,000?! –

 

Skol – E ela disse que isso não chega nem aos pés do valor da riqueza do mestre dela! Quanto GOLD você tem?!

 

Frisk – Como assim?! Que riqueza é essa?! De onde ela tirou isso tudo?!

 

Skol – Eu não sei, mas eu tenho uma ideia do que fazer com essa riqueza, primeiro eu vou mandar a memória da minha PC pra um PC super foda e comprar uma jarra gigante de café! E por enquanto é só – É sério?

 

Frisk – Só isso? –

 

Skol – Sim, não posso ir nas festas por que sou casado, tudo culpa de um malditinho chamdo Rito – Rito? Esse nome me é familiar.

 

Frisk – Tá né, até mais –

 

Skol – Flw – E desligou.

 

Chara – Quem era? – Perguntou meio desconfiada.

 

Frisk – Era um amigo meu que eu fui visitar hoje de manhã, ele disse que tinha algo pra me dar a pedido da tal da Agnes, ele me ligou agora dizendo que para agradecer, ela deu a ele 1,000,000 de GOLD – Todos quase se engasgaram depois que eu falei dos 1,000,000.

 

Undyne – C-Como assim, 1,000,000?! Quanto dinheiro essas garotas têm?! –

 

Frisk – Uma ideia, elas disseram que esse valor não chega nem perto do valor da riqueza que “mestre” possui –

 

Sans – Não sabia que você era tão rico assim, kiddo –

 

Frisk – É porque eu não sou, eu não sei do que elas estavam falando quando falaram que eu era o mestre delas –

 

Asgore – Temos que descobrir a verdade, o que essas garotas são, por que de te chamarem de mestre, temos que descobrir o quanto antes –

 

Frisk – Eu acho que não – Todos se surpreenderam com a minha resposta – Eu estou bem nesse momento e pretendo ficar assim, sem falar que eu também acho que algo bem ruim vai acontecer se fomos procurar sobre elas – Denovo, todos se surpreenderam com a minha explicação.

 

Frisk – Por enquanto, vamos deixar assim, por favor –

 

Toriel – Acho que podemos fazer isso por enquanto, não acham? – Todos concordaram com a Mãe e um sorriso se formou em meu rosto.

 

Toriel – Ai meu deus! Já está quase na hora de vocês irem para a escola! – Disse olhando para o relógio, eu, Chara e Asriel nos despedimos e fomos correndo em direção a escola, estávamos tão apressados que eu nem percebi que Chara ainda estava encima de mim e no momento eu estava carregando ela, nós já estávamos quase atrasados então não dava tempo para parar então fomos assim mesmo.

 

 

~Rachadura do tempo~

 

 

Chegamos na sala faltando exatos 2 segundos para o sinal bater, estávamos extremamente ofegantes, os alunos da sala perceberam que eu tinha chegado na sala com a Chara em meus braços e um resolveu abrir a boca.

 

Aluna A – Vocês se casaram ou algo assim, parecem que acabaram de sair da capela – Após dizer isso, Chara corou violentamente.

 

Frisk – Pretendemos, mas ainda não, por que? – Percebi o rosto de Chara ficar tão vermelha quanto fogo e as outras garotas deram um grito pela minha resposta, fomos até nossas mesas e continuamos com a aula normalmente até que, quando estávamos sentados um do lado outro, sozinhos no terraço durante o intervalo, Chara me perguntou.

 

Chara – Você realmente estava falando sério sobre nos casarmos? – Disse meio baixo e tímido, mas eu consegui ouvir.

 

Frisk – É claro que sim, você não quer? – Pensar que ela não iria querer se casar comigo me deixa triste, mas assim que disse aquilo, em menos de um segundo ela falou meio alto se abraçando em mim.

 

Chara – É o que eu mais quero no mundo, eu te amo – Disse me apertando, eu soltei uma risada fraca e ela percebeu.

 

Chara – O que foi? -

 

Frisk – Eu descobri o que eu quero de presente de aniversário – Disse sorrindo.

 

Chara – O que é?

 

Frisk – A sua mão em casamento – Disse sorrindo e vi o rosto de Chara ficar extremamente corada e então um sorriso pintou em seu semblante.

 

Chara – Não sei se vou aguentar até o seu aniversário – Nós sorrimos um para o outro e demos um beijo apaixonante e demorado... eu estava extremamente feliz naquele momento e espero que ela também estivesse.