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História Amor colegial - PAPAI


Escrita por: Jenny_morley

Notas do Autor


Olaa. Bom, a única foto que achei que combinaria. Imaginem que seja a noite e não tenha todas essas árvores. Apreciem a fic.

Capítulo 10 - PAPAI


Fanfic / Fanfiction Amor colegial - PAPAI

Quando chego em casa, Susan está parada na porta da cozinha. Suspiro.
- Estou fazendo sua comida preferida, querida.- diz ela sorrindo.- batatas assadas e carne recheada.
Papai sempre fazia para mim, como ela soube? Ah Meu Deus! Tinha esquecido por completo de papai, o homem que me criou e cuidou de mim, não acredito.
- Vou ir.- aponto para a escada.
Ela revira os olhos e assenti.
Quando finalmente chego ao quarto praticamente jogo minhas coisas no chão e pulo na cama, pego meu celular e escrevo uma mensagem de texto para ele, que diz o seguinte:

                   QUERIDO PAPAI,

A SEMANA ESTA SENDO CORRIDA ESSES ÚLTIMOS DIAS, SINTO MUITO NÃO TER LHE ENVIADO SMS OU LIGADO ANTES. TENHO ALGUMAS NOVIDADES: FIZ UMA AMIZADE COM UM GAROTO, PAI. ISSO MESMO, UM GAROTO. NÃO PENSE ASNEIRAS, É SÓ UM AMIGO. CAMIN. SUSAN ME DEU UM CARRO, UM CONVERSÍVEL LINDO, TODO AZUL. ELA QUER ME BAJULAR, DISSO TENHO CERTEZA. ME DIGA SUAS NOVIDADES.

BEIJOS.
DE SUA FILHA, JESSICA.

Após enviar a mensagem me sinto sufocada. Por mais que aqui esteja sendo legal, queria estar no Brasil, com meu pai, com Julia, minha melhor amiga, que até hoje não me deu sinal de vida. Ok, brigamos feio, mas poxa, foi a briga mais idiota que já tive.
Não aguentando mais aquele quarto, agora claustrofóbico, desço as escadas correndo.
- Onde vai?- pergunta Susan quando finalmente chego a porta.
- Preciso de ar puro.- digo saindo porta a fora, sem esperar sua resposta.
O céu já está escuro e estrelado, lindo, por sinal. Me sento na grama em frente a minha casa, porém,  em um lado pouco afastado. Me deito de frente às estrelas, imaginando como teria sido se papai tivesse ganhado minha guarda.
Eu, Julia, Erick e Marcus andando no shopping depois de uma maratona de filmes, sorrindo e nos divertindo. Quando finalmente fosse horário de voltar para casa Erick me acompanharia e nos beijariamos a baixo das estrelas, como essas.
Quando entrasse, papai estaria me esperando para jantar e contar como foi nosso dia, ficaríamos felizes e eu não precisaria de ar puro, pois papai não me deixaria sufocada.
- Tá pensando em que?- diz me assustando.
- Que susto garoto!- digo a ele.
Ele sorri e se senta ao meu lado. Será que Matthew não percebe que mal suporto ficar ao seu lado?
- Pensei que Sra. Parker tinha arrastado seu cadáver para cá.- diz ele gargalhando.
O acompanho, para seu espanto.
- Você sorri!- ele diz apontado para mim e sorrindo ainda mais.
- Sou humana.- digo, lhe dando uma piscadela.
Tudo bem, eu não sei se tenho cérebro ou merda na minha cabeça, só sei que estou flertando com o sujeito. O SUJEITO QUE MAIS ODEIO.
- Assustador.- ele diz, ainda sorrindo, porém encarando a escuridão brilhante.
- Bonito.- digo.
Ele se vira bruscamente para mim. Não sei se ele pensou se estava falando dele, ou outra coisa. O olho de canto.
Fito seus lindos olhos, sua barba rala por fazer, seu maxilar definido assim como seu abdômen, sua boca perfeitamente desenhada.
- Você ainda não me respondeu.- ele sorri de canto de boca.
Congelo. Ele pode ter perguntado algo enquanto eu me mergulhava na maravilha do seu rosto.
- Não me lembro da pergunta.- volto a olhar para as estrelas.
- Em que estava pensando. Em algum garoto que deixou para trás?- ele gesticula com as mãos.
- Tá mais para um coroa.- digo.
Eu me viro para olha-lo.
- Você namorava um Vovô? Eca!- ele me mostra sua careta.
Caio na gargalhada, esse garoto deveria parar de ser legal. Tipo, agora.
- Não seu besta!- limpo minhas lágrimas mais logo paro de sorrir.- Deixei meu pai para trás.
Ele me fita por alguns segundos.
- Quer me falar sobre isso?- ele se aproxima mais, arrastando seu corpo sobre o tapete de grama macia.
Bufo e nego com a cabeça. A última coisa que eu iria fazer era me desabafar para um garoto que dias a trás me odiava, ou odeia. Tanto faz.
- Você quem sabe.- ele diz.- Sei que fui um idiota com você...
Não o deixo terminar, coloco meu dedo em seus lábios,  para faze-lo parar de proferir quaisquer palavra dócil, ou que me faça esquecer quem ele realmente é.
Ele rapidamente olha para minha boca, eu mal tinha percebido o quanto estávamos perto um do outro.
Sua mão que em minutos atrás estava descansando no chão agora está descansando em minha cintura, me apertando contra ele. Suspiro. Porém, desta vez não é um suspiro de frustração ou raiva, e de prazer e vontade.
Minha mão ganhou vida própria e foi massagear seus cabelos bagunçados, lhe tirando um gemido pequeno e fraco.
Jesus, o que faço agora?


Notas Finais


Comentem o que acharam. Devo continuar? Beijocas amores.


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