História Amor Criminal - Algumas compras...

Pov's Bryan - Itália, 11:00 P.M

Acordei com um telefonema. 

- Alô? 

- "Sou eu. Vim confirmar se você vai na festa amanhã."

- Óbvio. Preciso saber dela. Uma coisa: sabe suas características físicas? Pode nos ajudar bastante. 

- "Pior que eu não sei. Ela usava uma máscara. Só sabia que era uma mulher porquê os cabelos eram visíveis."

- Eu vou. Vamos nos ver em um lugar mais escondido. Tem um lugar nos fundos. É tipo um jardim. Ninguém costuma ir lá. 

- "Nos fundos? Ok. Tenho algumas informações sobre algumas pessoas que querem comerciar algumas coisas…"

- Me avise tudo na festa. Não quero falar isso no telefone por certos motivos…

Desliguei. Já estava tudo certo no meu figurino: camisa social roxa lisa que dobra nos cotovelos, calça social preta, sapato social da mesma cor da calça, gravata amarela e meu charme natural. Vou voltar a dormir. O filho da puta podia me ligar amanhã,  né? 

Pov's Linetta - Itália, 07:35 A.M.

Não adianta. Não consigo acordar tarde. Me levantei, fiz minha higiene pessoal, o que incluiu um banho porquê eu não tomei ontem quando cheguei, e fui para a cozinha. O traste suja e a trouxa aqui limpa. Fiquei lavando a louça que minha querida amiguinha sujou enquanto ouvia R5 (N/A: amo a banda. Se não conhecem, vou deixar o link nas notas finais). 

Ouvi um barulho vindo do quarto. Acho que a bela adormecida acordou. 

- Bom dia - disse ele sonolento.

- Bom dia. Dormiu bem?

- Melhor impossível. - sorriu coçando um dos olhos.

Ai Deus meu, me segura. É impressão minha ou ele é mais fofo sonolento? Ele se dirigiu a mesa, pegou uma xícara e tomou café com leite.

- Tô vendo que não perdeu a mania de tomar café com leite - falei guardando algumas coisas no armário. 

- Nem tudo muda na vida… - isso foi alguma indireta? Eu senti que foi…

- Porque diz isso?

- Olha - ele me mostra uma foto no celular - Nem sua posição pra dormir muda - ele riu

- Pra que tirar fotos minhas? Você vai ver, vou tirar suas também - rimos os dois - Esqueci de avisar: vamos fazer compras hoje.

- Por quê nós? - perguntou com uma cara de "hã?" (N/A: melhor explicação ever kkkkkkk).

- Porque você também vai na festa, mané. 

- Que horas? 

- Quando você terminar seu café e se arrumar. 

Eu já tava pronta mesmo: All Star preto, short jeans azul escuro, que não chega nem na metade da coxa, regata branca (N/A: gosto muito de regatas '-'), casaco preto amarrado na cintura e cabelo preso em um rabo de cavalo alto. Quando ele terminou o café dele, se arrumou em 5 minutos: calça jeans rasgada, camiseta cinza clara e óculos escuros. Tava foda pra caralho. 

- Tá foda, em parça? 

- Ai miga, você que tá - falou fazendo voz fina, me fazendo rir.

Andamos grudados. Gostamos de fingir que somos namorados, porque chama atenção (gosto muito de atenção, não me culpem). Abracei ele de lado nas costas e ele abraçou pela cintura. Chegamos em uma loja de roupas sociais masculinas. Escolhi um terno muito lindo pra ele. Ainda escolhi camisa social, sapatos e gravata. 

Depois fomos pra uma loja de vestidos. Escolhi um muito lindo. Enquanto ele pagava, com o dinheiro que recebemos da agência pros disfarces, fiquei olhando as vitrines. Olhei um vestido lindo que não era de festa. Era um pouco mais casual, ou seja, mais pra usar no shopping ou em alguma festa não muito chique. Ele saiu da loja e olhou pra onde eu olhava. 

- Vamos? - perguntou ainda olhando. 

- Sim. - me virei, procurando uma loja de sapatos. 

Achei um que combinasse justamente com o vestido. Eu falei que ia comer alguma coisa. Ele disse que ia comprar uma coisa ainda. Deixou as compras comigo e foi.

Pov's Rick - Itália, 09:10 A.M.

Voltei na loja de vestidos pra comprar o que ela tava olhando na vitrine. Vou dar pra ela quando sairmos pra algum lugar. Voltei ao caixa e a moça me encarou.

- Você por aqui de novo?

- Sim. A garota que estava aqui comigo é minha melhor amiga e quero dar um presente pra ela.

- Eu queria que alguém fizesse isso por mim. Ela tem sorte por ter um namorado assim.

- Ela n-não é minha n-namorada. 

- Mas você queria que fosse.

Paguei e fui embora. Tava muito óbvio assim? Me toquei que ela não escolheu nenhuma jóia. Passei em uma joalheria e comprei um colar e um par de brincos. O joalheiro me olhou com um sorriso.

- Você vai dar isso pra uma pessoa muito especial né? 

- Minha melhor amiga. 

- Leve essa caixinha aqui. Não a abra. A presenteie com isso. Aposto que ela irá gostar. Mas não abra.

- Tudo bem… quanto fica com essa caixinha?

- A caixinha é um presente.

- Obrigado - mostrei meu melhor sorriso. 

Paguei e voltei pra lá. Ela comia um sanduíche de carne. Peguei a caixinha e a entreguei.

- O que é? - perguntou

- Abra.

Ela abriu e sorriu. Pegou uma corrente com um pingente com a metade de um coração escrito "end Forever". Ela colocou a corrente e me entregou a caixinha. Havia outra corrente com outro pingente. Era a outra metade do coração que estava escrito "Best Fri". Ela derramou uma lágrima insistente. 

- Eu amei Rick. Sempre sabe como fazer um amigo sorrir. - ela me abraçou apertado (capa) - Eu te amo muito, amigo. - disse ela baixinho.

- Eu também, pequena - retribui o abraço. Coloquei a pequena corrente e peguei as compras. Voltamos pra casa.

Pov's Lukas - Itália, 09:30 A.M

Acordei com alguém se mechendo ao meu lado. Virei a cabeça um pouco e vi Taylor acordando também. 

- Acordou? - perguntei

- Não, tô dormindo ainda - ela riu

- Então eu vo te deixar aí dormindo e vou embora.

- Já? 

- Sim, meu irmão deve estar esperando.

- Tudo bem. Eu abro a porta.

Me despedi com um selinho demorado e fui embora. Nunca mais iria vê-la.  Sou cafajeste. 

Pov's Taylor - Itália, 09:35 A.M

Eu já sabia que nunca mais ia vê-lo novamente. Ele tem cara de cafajeste. E isso nunca daria certo mesmo. Eu sempre viajo. Foda-se também. Sou melhor livre do que presa com alguém (N/A: sou muito Taylor *-*).

Pov's Bryan - Itália, 10:00 A.M

Acordei com o traste do meu mano mais novo gritando um "acorda preguiçoso". 

- Eu tava dormindo porra! - gritei

- Eu sei, era pra te acordar mesmo! - gritou de volta

- Já mandei você tomar no cu hoje? - gritei mais alto

- Acho que não - gritou subindo as escadas.

- Ok. VAI TOMAR NO CU, ARROMBADO! - berrei

- Caralho. Vou te dar um calmante e ver se eu fiquei surdo depois desse berro. 

Rimos e conversamos um pouco sobre a gata que ele deu uns pega ontem e que ele nunca mais iria ver. Deus me livre. Esse é mais pegador que eu. 

- Soube de alguma informação? 

- Ele me ligou ontem pra confirmar onde nos encontraríamos. 

- Beleza. Eu não vou, mas você vai tirar fotos das gatas - sorriu malicioso

- Seu pervertido. - rimos. 

Quando eu me troquei, fomos treinar tiro ao alvo com nossas armas.