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História Amor de amigos - Segredo revelado


Escrita por: Kamy-Matarasu

Notas do Autor


Yo!
Bom, a fic já ta quase entrando na reta final.
Espero que gostem
Boa leitura^^

Capítulo 4 - Segredo revelado


 

 

 

Depois do jantar, ficamos jogando cartas, sentados reunidos na mesa de centro. Jogávamos pôquer, e a partida estava acirrada entre o Uchiha e Hinata, que ao proposito era boa no jogo.

Mais uma vez, reunir todas as cartas no bloco de cartas sobre o centro, baralhei novamente e deixei ao meio da mesa de centro. Sasuke partiu-as, e então peguei novamente juntando e distribuindo as cartas aos adversários, para em seguida deixar o bloco no meio. Todos ali olharam suas cartas. Sasuke foi o primeiro a descartar uma e pegar outro no bloco, Hinata pediu mais uma carta, e Sakura ficou em silêncio com os olhos semicerrados olhando fixamente para suas cartas em suas mãos.

Com certeza a jogada não estava boa, Sakura já havia perdido todas as partidas. E fora exatamente a mesma que exclamou pondo suas cartas viradas para baixo na mesa dizendo:

– O jogo vai ficar mais emocionante, se bebermos um pouco. Aquele que ganhar, bebe um gole.

– Então você não vai beber nada, já que não ganhou até agora. – retruquei.

– Vou tentar. Estava apenas testando vocês.

– Não acho legal bebermos... – interveio Hinata.

Também concordei com ela. Mas...

– Bobagem! – levantou Sakura já saindo da sala.

Não demorou muito para que ela voltasse com uma garrafa de uísque na mão.

Depositou a garrafa e um copo americano na mesa.

– Bem ao estilo ao velho oeste. Hinata adora o velho oeste. Não sei como consegue assistir esse tipo de filme.

– Acho legal também. Talvez seja por isso, que você é tão habilidosa nas cartas.

Hinata corou e fingiu prestar atenção nas cartas em suas mãos.

– Mais ou menos isso... Mas foi o papai que me ensinou a jogar.

Sorrir carinhosamente, até meu celular vibrar.

– Licença. – falei levantando e afastando. – Oi, mãe. Quê? Hm... Ok.

Desliguei o celular e aproximei.

– Não vai dar para continuar. Preciso voltar para casa.

– A mamãe vai te bater por que você saiu da escola para casa dos outros? – zombou Sasuke com um sorrisinho cínico.

– Não. Meu pai precisa de mim. – falei secamente.

– Aconteceu alguma coisa, Naruto? – quis saber Hinata.

– Meu pai parece que não está muito bem, minha mãe precisa de mim... Bem, vou nessa. Até mais.

– Vou acompanhar até a porta. – disse Hinata se levantando.

Caminhamos até a porta, onde abrir e parei fitando-a.

– Então... Até mais, Hinata.

– Obrigada por ter vindo.

Respirei fundo e me afastei antes que acabasse fazendo algo que me arrependeria depois.

 

Naruto se foi, tão calado quanto já era de costume. Fechei a porta assim que o vi desaparecer na primeira esquina que dobrara. Fiquei um tempo em silêncio, ouvindo as risadas de minha irmã, depois seguir de volta a sala.

Eles estavam cochichando e pararam quando me viram, sentei ao lado do Sasuke, enquanto minha irmã se apossava do outro lado, tão logo disse:

– Vamos retomar ao jogo?

– Querem ainda continuar?

– Eu quero. Você não quer Sasuke?

– Por me tudo bem.

– Então vamos continuar. – voltou Sakura pegando o baralho e embaralhando.

Distribuiu as cartas e então peguei as minhas e dei uma olhada.

Era sorte demais, sorte no jogo e azar no amor. As cartas eram ótimas e de primeira havia um royal.

Esperei a reação dos dois, e suas iniciativas, se iram ou não pegar mais cartas. Sakura pegou uma, Sasuke nenhum.

– Quer virar? – indaguei depois de um tempo.

Sakura virou suas cartas, em seguida Sasuke. Suas cartas eram ótimas, mas com o meu royal não teve jeito para nenhum dos dois.

– Venci de novo.

– Vai ter que beber. – disse Sakura com um sorriso nos lábios.

– Não vou beber.

– Deixa de ser chata. Bebe logo.

Olhei para garrafa, depois para cara dos dois a espera.

Dei de ombros e depositei uma quantidade razoável no copo e bebi de um gole só, sentindo o ardor em toda minha garganta e o amargo no final.

Tossi um pouco, com o forte ardor, depois me recompus.

Sakura não perdeu tempo para continuar o jogo.

Passaram alguns minutos, e já estava rindo a toa. Acho que era o efeito do álcool. Precisava perder de proposito para evitar beber mais.

Mesmo querendo perder não conseguir, e a cada partida bebia mais e mais, até o momento que meu estômago embrulhou, e então levantei cambaleando.

– Espera Hinata!

Sasuke veio ao meu auxilio, segurando meu braço e me ajudando a caminhar.

Parei já dentro do banheiro, mas não conseguir vomitar, aliás, a vontade passara menos a tontura.

– Está se sentindo melhor? – quis saber Sasuke.

Fechei os olhos com força e tornei abri-los, no mesmo momento que ergui a cabeça para fita-lo. Minha visão não estava tão boa, mas dava para observar sua face e seus olhos preocupados sobre mim.

– Vou leva-la ao quarto. Chega de jogo.

Disse tocando-me, mas como não me mexi acabei colando meu corpo no dele. Sasuke me fitou, e segurou minha cintura com força.

– Vamos Hinata.

– Sasuke... Eu... – balbuciei as palavras com meus lábios tão próximos dos seus.

Observei seus lábios e depois o fitei.

Sasuke também me fitou estranho, e então o beijei.

Fiquei na ponta dos pés para poder aprofundar o beijo, sem permissão. Mesmo assim, senti-o tenso, sem reação, sem ao menos retribuir. Ao contrário, segurou meus braços e me afastou, mas voltei insistir, sem mais saber o que estava fazendo.

– Para Hinata... Para...

Fiquei afastada por alguns centímetros, sentindo sua respiração tão próxima de meus lábios. Aos poucos, fui percebendo o meu erro e mal tive coragem para fita-lo.

– Desculpa... Não sei o que deu em mim.

– Foi à bebida. – disse me pegando no colo abruptamente.

– O que está fazendo?

– Você precisa dormir. – disse ele muito sério.

Não disse nada, apenas permitir que ele me conduzisse ao quarto.

 

 

Levei-a ao quarto, deitando-a na cama. A mesma tentou argumentar mais uma vez pelo beijo, mas, a impedi pedindo que dormisse e esquecesse o fato. A mesma obedeceu e tão logo seus olhos sonolentos foram fechando-se até a mesma adormecer profundamente.

Fiquei alguns minutos fitando-a, sem perceber que tocava em meus lábios. O sabor de seu beijo ainda estava neles, e por mais que eu não quisesse, seria hipócrita em dizer que foi ruim, por que não foi. Mas... Não, ela era minha amiga.

Levantei e sair do quarto, fechando a porta atrás de mim.

Seguir de volta a sala, encontrando Sakura, brincando sozinha com uma carta de copas. Quando percebeu minha presença, me fitou serena e voltou a olhar a carta. Será que ela presenciou o beijo?

Aproximei sentando ao seu lado.

– Como ela está?

– Melhor. Estar dormindo agora.

Ela largou a carta e virou me fitando.

– Ela não aguenta beber.

– Você não deveria ter forçado a beber tanto, assim.

Ela riu.

– Foi por um motivo, Sasuke.

Fitei-a intensamente, aproximar e tocar sua mão em meu ombro delicadamente.

– Agora estamos sozinhos.

Soltei um sorriso nervoso. Não estava nos meus planos algo assim acontecer. Mas essas coisas simplesmente acontecem né? Mas... Assim, tão cedo? Ainda estava confuso e mal pelo beijo da Hinata. Pelo que conheço amanhã, ela vai ficar envergonhada depois desse episodio...

– Sakura. Você não acha que está muito cedo para isso? Não tem nenhum vinte quatro horas que declaramos um para outro.

– Nos conhecemos mais do que vinte quatro horas. E eu sempre gostei de você. Não é nenhum desconhecido. Assim como também não sou nenhuma desconhecida para você. – disse envolvente, acariciando meu ombro e deslizando a mão em meu peito, desabotoando os primeiros botões da camisa.

Toquei em sua mão impedindo de continuar e a fitei:

– Vamos esperar um pouco mais.

Ela me fitou decepcionada.

– Você não quer?

– Quero, muito. Mas não precisa ter pressa, Sakura.

– Sasuke. Esta noite foi pretexto para que pudéssemos ficar juntos. – confessou ela.

Fiquei fitando-a em silêncio. Até a mesma soltar um suspiro exasperado e se afastar.

– Tudo bem. Você tem razão em esperar. – disse pegando a garrafa e o copo e levantando-se.

Ela ficou chateada, foi como destruísse seu castelinho de areia com minhas palavras. Mas por que estava agindo assim? Se eu amava, e ela também não tinha mais motivo de esperar. Aliás, esperamos demais.

Levantei rapidamente, alcançando-a antes de sair da sala. Peguei-a pelo braço, no mesmo momento que ela se virou e me fitou confusa. Tomei a garrafa de sua mão e o copo, depois voltei aproximar, puxando delicadamente seu braço até poder envolver a cintura, onde apertei colando ao meu corpo.

Sakura ergueu a cabeça e me fitou com a respiração acelerada. Com minha mão esquerda livre, afaguei seu rosto, para depois beijá-la.

Não demorou muito para o beijo doce, cheio de ternura e delicado, se tornasse mais urgente, frenético e ardente. Fazendo com que nossos corpos esquentassem a mil por horas, deixando-nos excitados.

Sakura retribuiu o beijo fervente, assim como suas mãos que acariciava meu peito, retomando os botões e desabotoando-os. Também fiz o mesmo, em abaixar as alças de seu vestido azul claro, deixando que o tecido deslizasse ao chão, revelando sua pele alva e macia exposta. Acariciei suas costas, no mesmo momento que já envolvia em meus braços até o sofá. Onde sentei abruptamente, e a mesma sentou-se ao meu colo. Nossa boca ainda estava colada, e só desvencilhamos quando estávamos sem ar.

Deixamos o pulmão encher-se de ar, antes de poder explorar um corpo do outro. Acariciei sua pela exposta, dos ombros até sua cintura fina, beijando cada canto de sua pele alva e rosada, nas áreas que minhas mãos passavam. Quando a mesma gemeu, apertei sua cintura, pressionando contra meu corpo e suguei um de seus seios expostos, excitando-me ainda mais com sua respiração ofegante, com o modo que gemia, e com suas mãos delicadas adentradas em meus cabelos.

Beijei, acariciei seus seios, para retornar ao vale de sua boca doce, no qual beijei-a ardentemente.

 De fato aquela sala, estava muito quente, e ficava cada vez mais com nossas caricias cada vez mais ousadas. Até o momento que já se encontrávamos sem roupa no sofá, e ela pronta para sentar sobre meu membro rígido. Ela gemeu dengosamente, assim que se sentava aos poucos. Depois de alguns minutos, já movia sobre me, cavalgando ou esfregando para frente e para trás.

Sua vagina era apertada e a cada movimento, o canal se fechava ainda mais, até mesmo pulsava no mesmo momento que lubrificava ainda mais.

Ajudei-a apertando seus quadris e pressionando ainda mais ao meu membro, até senti-la mais afundo, até o momento que nossos corpos clamavam por algo ainda maior.

Chegamos ao clímax ao mesmo tempo, no entanto, exaustos demais para falar.

 

Acordei no meio da madrugada, sonolenta com meu corpo anestesiado. No inicio estranhei por estar na sala, mas assim que sentir algo morno ao meu lado, relembrei dos momentos ardentes vividos algumas horas. Virei observando Sasuke, dormi serenamente. Acariciei seu rosto com cuidado para não acordá-lo e depois me levantei.

As noites estavam cada vez mais frias, por esse motivo fui até o quarto buscar um cobertor para o mesmo. O sofá era grande e confortável não seria problema o Sasuke dormir esta noite ai.

Sasuke estava vestido, justamente para não criar embaraço na Hinata caso acordasse no meio da noite. Por outro lado, estava preocupada com a mesma. Aproveitei para vê-la.

Quando entrei no quarto, observei-a dormir profundamente. Fiquei um tempo fitando-a até pegar o cobertor e sair.

Já ia sair quando algo me chamou atenção. Era o caderno da Hinata debaixo da cama. Larguei o cobertor na minha cama, e abaixei para pegá-lo. Peguei- e pus sobre a sua cômoda, mas por curiosidade, resolvi folhear algumas paginas de seu caderno confidencial.

Arrependi no mesmo momento que li vários nomes seguidos do Sasuke, e o dela logo em seguida. Folhei mais pagina, e vi mais nomes, corações e uma declaração:

“Nunca poderei confessar, pois dentro de me algo maior me acovarda, mas queria muito que soubesse o que sinto irmãozinho. Eu o amo com todas minhas forças, e como não tenho coragem para confessar, escreverei todos os dias, sobre meus sentimentos mais profundos e secretos sobre esse amor quase impossível”.

Olhei para Hinata dormir profundamente e depois fechei o caderno.

Ela estava mentindo todo esse tempo. Ela sempre gostou dele, ainda mais tempo do que eu...

Sentei na beirada da minha cama, incrédula, e fiquei assim até o dia amanhecer.

O sono sumiu, e sinceramente não sabia mais o que fazer. Ela era minha irmã mais nova, e amava o mesmo homem que eu, no entanto, há mais tempo. Desde criança...

 

 

Os primeiros raios de sol adentraram no quarto. Ainda sonolenta e com a cabeça queimando, abrir as pálpebras e em seguida meu corpo, sentando na beirada da cama e massageando a têmpora. Até me sobressaltar com Sakura sentada em sua cama, me fitando com os olhos mais esquisitos do mundo.

– Sakura...

A mesma continuou calada e então levantei.

– O que você tem?

Sakura me fitou séria e levantou-se também, ficando algum centímetro maior.

– Por que mentiu, Hinata. Por que não confessou que amava o Sasuke?

Congelei e empalideci.

Como ela soube? Será que... Céus! Acabei falando coisas que não podia enquanto estava bêbeda?

– Não deveria acreditar nas palavras de alguém embriagado.

– Eu li as coisas escritas em seu caderno roxo.

Fitei-a perplexa.

– Você leu...?

A mesma concordou e uma lágrima rolou de seus olhos.

– Por quê? Por que mentiu Hinata? Se eu soubesse que você o amava, não lutaria por esse amor.

– O Sasuke te ama, Sakura. Ele me disse isso. Não posso lutar por esse amor.

– Eu converso com ele. Eu não vou te magoar...

– Para com isso Sakura. Para de se preocupar comigo. – falei fitando intensamente. – Eu estou bem. É sério.

A mesma me fitou com piedade.

– Me desculpa Hinata.

Respirei fundo, para virar e sair do quarto deixando-a.

Precisava sair dali, na verdade precisava beber água e algum remédio para dor de cabeça.

Mas parecia que meus problemas não acabariam tão cedo. Sasuke já estava de pé àquela hora da manhã, parado no corredor me fitando com a mesma expressão esquisita que minha irmã. E acredito que fosse pelo beijo...

Como não queria tocar no assunto, apenas engoli tudo aquilo que me consumia e aproximei cabisbaixa, passando por ele sem ao menos lhe desejar um bom dia. E para minha surpresa, ele ficou em silêncio.

Fui até a cozinha e fiquei por lá por longos minutos, horas que me fez refletir e decidir sair. Até por que deveria estudar para o trabalho na casa do Naruto. Era até melhor para ficar um pouco longe da Sakura e o Sasuke.

Por esse motivo, retornei ao quarto abrindo a porta, e vendo os dois se beijarem.

Sinceramente não estava preparada para ver aquilo. Por esse motivo acabei chorando e saindo de lá tão rapidamente.



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