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História Amor de amigos - Uma visita inesperada


Escrita por: Kamy-Matarasu

Notas do Autor


Yo!
Bom, eu espero que gostem
E que tenham uma boa leitura.
OBS: Esta fic não será grande.

Capítulo 6 - Uma visita inesperada


Era domingo de manhã quando acordei cedo para preparar o café da manhã. Era meu dia de preparar o desjejum, por esse motivo resolvi acordar cedo e prepara-lo logo. Então resolvi fazer panquecas, torradas e ovos mexidos. Se Hinata quisesse algo mais, ela que fizesse. Mas conhecendo como conheço; acho que só a torrada já bastava.

Virei mais uma panqueca na frigideira e empilhei sobre o prato, até me lembrar de ir ver a correspondência.

Desliguei o fogo e deixei as panquecas sobre a mesa, assim como as torradas, os ovos mexidos e o leite, para depois sair da cozinha e seguir para fora da casa.

Abrir a porta e desci os degraus da varanda, para prosseguir até o portão abrindo. Sair seguindo a caixa de correios à frente. Tão logo peguei algumas correspondências, no mesmo momento que rodei os calcanhares e já retornava para dentro, até uma sombra a minha frente, me chamar atenção.

Fiquei petrificada assim que meus olhos pousara naquela mulher muito magra a minha frente. Por pouco as correspondências não caíram no chão.

– Sakura.

Engoli a seco.

– Mãe...

A mulher parecia eufórica, aproximou segurando em meus braços e depois me abraçando.

Sentir o cheiro do perfume forte misturado com o cheiro de álcool. Meu estômago embrulhou, e tudo que fiz, foi impulso para desvencilhar empurrando-a.

– Não toque em mim!

Ela pelo jeito não entendeu o que queria. Ficou me olhando dos pés a cabeça, e depois disse:

– Como você cresceu. Está bonita.

– O que você quer? – indaguei observando seus olhos opacos com profundas olheiras, assim como as marcas da idade em sua face, que ela impedia usando bastante maquiagem.

– Queria vê-la.

Ela falava como se nada tivesse acontecido. Como se fosse uma mãe responsável que passou anos fora e chegou morrendo de saudades.

A perplexidade fora se esvaziando, deixando um misto de raiva que me dominava.

– Já viu! Agora dar licença! – tentei aproximar do portão mais ela segurou meus braços.

– Espera Sakura. Preciso falar com você.

– Não temos nada para falar, me solta!

– Cadê o seu pai? Preciso falar com ele também. – ela parecia estar louca.

Franzi o cenho e perdi a paciência empurrando-a com força.

 – Me solta!

Ela caiu ao chão, com aquele corpo magro e me fitou assustada.

Também a fitei, arrependida por ter a empurrado.

– É assim que você trata sua mãe?

– Você nunca se comportou como uma.

– Esqueça o passado, Sakura. Agora estou aqui querendo me redimir com você.

– Você tentou me matar!

– Eu estava drogada. Não sabia o que estava fazendo. – disse levantando e aproximando.

Dei um passo para trás e pus a mão direita à frente, para manter distância.

– Filha... – continuou com os olhos marejados.

Continuei fitando-a assustada.

– Vai embora. – disse.

– Sakura...

– Sai daqui ou eu chamo a polícia.

Mebuki fez menção em partir dando um passo a frente, mas virou-se correndo até a me tão abruptamente, que mal pude prever seus movimentos.

Ela se jogou aos meus pés chorando e suplicando:

– Por favor! Perdão filha! Perdão! Não tenho mais ninguém na minha vida, já sofri o bastante por todos os pecados que fiz. Eu não quero nada, além do seu perdão!

– Para com isso. – falei constrangida com algumas poucas pessoas que caminhava do outro lado da rua, olhando o espetáculo.

– Desapareço da sua vida, mas antes quero ter o seu perdão e de seu pai.

– Para com isso! – falei tocando em seu braço magro. – Levante-se.

Ela me fitou com a maquiagem borrada devido às lágrimas e se levantou.

Fitei-a, sem saber se o que ela estava dizendo era mesmo verdade. Se ela não queria simplesmente dinheiro...

– Você acha que é fácil? Você não quis saber de mim. Muito menos amar, me batia sempre e tentou me matar. Como posso perdoá-la?

– Sakura. Eu errei com você e com seu pai. Era jovem, cabeça oca, não sabia que estava me matando aos poucos. Mas entendo a raiva que sente de mim. Saiba que não teria vindo se não fosse por um motivo maior.

– Motivo maior...? – repetir.

– Sim.

– E que motivo é esse? Pedir dinheiro para você beber? Foi por isso que veio?!

– Estou morrendo. – declarou com um olhar profundo e distante. – Tenho câncer e tenho poucos meses de vida.

Fiquei um breve momento fitando-a. Confesso que sua notícia me abalou bastante. Por mais que ela houvesse me maltratado, não desejava sua morte. Só sentia raiva, porém, essa sensação ruim se suavizou depois dessa confissão.

– Já está se tratando? – quis saber.

– Comecei fazer os primeiros tratamentos, consultas e quimioterapia. Mas...

– Mas?

– O dinheiro para pagar o hospital acabou. Já não tinha muito, devido ao vicio, porém, um amigo me ajudou numa boa parte, mas ele morreu recentemente.

– E daí, você teve a brilhante ideia de vir até aqui pedir dinheiro. – acusei.

– Não. Só quero o seu perdão, assim poderei morrer em paz.

– Não consigo acreditar...

Ela sugou o coriza do nariz e limpou as lágrimas, tirando do bolso do casaco felpudo que usava, um papel, entregando-me.

Peguei-o receosa e desdobrei. 

Era um exame. Exame que constatava seu câncer de fígado, devido o excessivo abuso do álcool.

Então... Era verdade.

Entreguei o papel, e a mesma o guardou.

Observei seu corpo franzino, nem de longe se parecia à mulher linda, elegante, cheia de charme que um dia encantou o meu pai e muitos outros homens. Estava acabada.

– E então filha?

Fitei-a intensamente e disse:

– Não desejo sua morte. Eu... Perdoou você.

Ela curvou um sorriso.

– Seu pai se encontra?

– Não.

Mebuki assentiu remexendo no bolso do casaco, tirando um cartãozinho e uma caneta. Anotou algo e me entregou.

– Aqui está o meu número. Por favor, peça para o seu pai me ligar.

Peguei o cartão, observando-a rodar os calcanhares e caminhar pela calçada, sumindo na primeira esquina que virou.

Voltei olhar o cartão e os números, depois recolhi a correspondência ao chão e entrei na casa.

 

 

Abrir os olhos lentamente acostumando aos poucos com a parca claridade do ambiente. Ainda muito sonolenta levantei sentando na beirada da cama e olhando para um ponto no canto do quarto, perdendo-me no mundo da lua. Até me espreguiçar e sair da cama.

Afastei as cortinas da janela para que os raios do sol adentrassem ao quarto, deixando-o mais iluminado e só depois sair do quarto, até o banheiro onde, tomei banho, escovei os dentes, cabelos e troquei de roupa. Retornei ao quarto novamente para arrumar minha cama.

Terminei com a cama e já ia sair do aposento, quando olhei para luz piscando vinda do meu celular.

Peguei o aparelho e havia outra mensagem daquele desconhecido.

Abrir para checar:

“Bom dia. Dormiu bem?”

Esse sujeito nem me conhece e já vem com intimidades. Quem é ele para me perturbar em plena manhã de domingo?

Mandei uma resposta não tão calorosa:

“O que você quer seu idiota?”

Soltei um suspiro irritado, com a insistência daquele sujeito. Até o celular vibrar.

Olhei rapidamente a mensagem:

“Pelo jeito não teve uma noite boa. Espero que seu dia seja melhor então”.

Intrigada e irritada ao mesmo tempo, respondi novamente:

“Quem é você? E o que pensa que está fazendo?”

Demorou dois segundos e a resposta de uma nova mensagem:

“Já disse. Sou seu admirador secreto”.

Voltei respondê-lo:

“Você é um tarado! Deixe-me em paz!”

Irritada pus o celular no bolso da calça moletom que usava e sair do quarto.

Como meu celular não voltou vibrar e nem nada, achei que o pervertido entendeu qual era o seu lugar.

Caminhei até a cozinha, onde encontrei Sakura sentada em frente à mesa, com o olhar fixo a frente perdida em pensamentos. Aproximei arrastando a cadeira ao seu lado, sentando e depois voltando fita-la.

– Sakura. O que foi? – indaguei olhando para as correspondências, mas não as peguei. O comportamento dela estava me preocupando.

Ela demorou em responder.

Quando virou a cabeça para me fitar, percebi seus olhos vermelhos e os rastros de lágrimas em seu rosto.

– Minha mãe apareceu.

– Sua mãe?! – indaguei incrédula.

Essa mulher nunca dera as caras, por que resolveu aparecer agora?

– Ela tentou fazer algo com você?

Sakura estava tão triste que sua voz saiu desanimada, como se seu mundo tivesse acabado. De fato, deveria. Mas do que ninguém; conheço a história de sua vida, que envolveu uma mãe que se negou a amar a própria filha.

– Não... Só veio pedir perdão.

– Você perdoou?

Ela concordou voltando chorar.

– Sakura não fica assim. – falei me levantando e abraçando-a. – Sua mãe não merece suas lágrimas.

– Ela vai morrer...

– O quê?

Ela desvencilhou do abraço e me encarou:

– Ela tá com câncer. E só veio até aqui querendo o meu perdão e do nosso pai, para que pudesse morrer em paz.

– E você está chorando por que não quer que ela morra?

– Sim. Eu sei que sou uma idiota por chorar por uma mulher que nunca quis saber de mim. Mas, eu nunca desejei sua morte... Uma parte dentro de me chora por saber que ela vai morrer... Outra luta para ser rígida e por o rancor e a raiva acima de tudo.

– Você não é idiota por ter a perdoado. – falei ganhando atenção de seus olhos lacrimejados. – Você tem um bom coração. Só pessoas de bom coração conseguem perdoar.

Sakura assentiu.

– Hinata. Eu quero ajuda-la.

Voltei me sentar na cadeira.

– Tem certeza disso?

– Meu coração tá pedindo por isso. Eu sei que ela não merece. Mas, acho que é meu dever de filha, em ampará-la.

Lancei um sorriso carinhoso concordando.

– Se quer mesmo fazer isso, então faça.

Sakura limpou as lágrimas e voltou falar:

– Papai avisou que chegará hoje, vai passar dois dias. Será que ele vai se impor a minha decisão?

– Confesso que no começo ele pode não gostar. Mas nosso pai é sábio, vai saber entender seus motivos.

– É...

– Bom. Vamos tomar café. Pelo que vejo você preparou muitas coisas.

Ela curvou um sorriso triste, antes de falar:

– Sasuke quer ir ao cinema com nós duas. Depois dessa visita inesperada não quero ir, vou ficar em casa com o papai.

Peguei a torrada tensa com o comentário. Ainda não estava totalmente recuperada para ter esses tipos de passeio com o Sasuke.

– Ele está se sentindo mal por você ainda... Acha que a amizade pode mudar – continuou Sakura.

– Não vai.

– Sai com ele Hinata.

Olhei para Sakura intensamente para depois respondê-la:

– Está bem.

Nesse mesmo momento, meu celular vibrou. Já voltando a me irritar.

Peguei-o percebendo que Sakura havia levantando e seguido até a geladeira.

Abrir a mensagem e nela dizia:

“Desculpa pelo modo que agir, será que poderíamos ser amigos?”

Uma nova mensagem apareceu, no instante que pensava o que responder.

Rir quando vi um emoticon de mãozinhas juntas, como uma suplica.

“Por que aceitaria ser amiga de um desconhecido?” – respondi com uma nova mensagem.

“Por que sou legal e prometo fazer de seus dias os melhores” – ele respondeu.

“Vou pensar” – respondi.

“Pensa com carinho, prometo que não vai se arrepender” – respondeu.

Que loucura...

– Hinata?

Deixei o celular sobre a mesa e a fitei:

– O quê?

– Já faz dois minutos que estou perguntando se você quer chocolate em seu leite.

– Desculpa. Estava distraída.

– Percebi.

A mesma depositou o chocolate em meu copo. E eu fiquei pensando nesse desconhecido... Quem era ele afinal?

 

 

Na parte da tarde tentei alegrar a rosada que parecia ter entrado em uma tristeza sem fim. Ela riu algumas vezes, mas depois voltou ao seu estado depressivo. Só então depois das cinco da tarde, quando escutamos barulho de chave na porta, que Sakura me fitou apreensiva e surpresa.

– É o papai! – exclamou.

– Vamos ver quem o abraça primeiro? – incentivei.

Ela revirou os olhos, mas correra quando os passos aumentavam no corredor.

Papai estava ali, com a mochila nas costas e por pouco não o derrubamos com o nosso abraço coletivo.

Mesmo ter abraçado juntas, provoquei:

– Cheguei primeiro.

– Não estava participando. – resmungou Sakura.

– Vocês duas não são mais crianças para pegarem competição de quem abraça o pai primeiro. Mas confesso que amei a recepção calorosa. - disse papai.

Desvencilhamos e paramos a sua frente.

– Estão me olhando assim à espera dos presentes né?

Eu e Sakura balançamos a cabeça em positivo.

– Sinto muito. Não tive tempo.

– Ah...

– Peguei vocês! – exclamou caminhando até a sala de estar, onde tirou a mochila enorme das costas.

Ele abriu-a em seguida tirando dois embrulhos, entregando depois de verificar os nomes.

– Este é para você, Sakura.

– O que é?

– Abra.

Ela deu de ombros sentando ao sofá e abrindo.

– Um notebook! – gritou pela primeira vez naquele domingo expressando felicidade. – Obrigada, pai.

– Aqui está o seu Hinata.

Peguei o embrulho.

– Pesado. – falei abrindo. – Notebook... Obrigada pai.

– Só assim vocês param de brigar pelo computador. – disse finalmente sentando no sofá. – E como estão as coisas por aqui?

Sentei ao seu lado, e nesse momento toda alegria de minutos atrás desapareceu da face de Sakura.

Meu pai percebeu e não gostou nada:

– Aconteceu alguma coisa grave?

Olhei para Sakura e ela para me.

– Pai. Minha mãe apareceu.

Foi à vez de o nosso pai ficar perplexo.

– Ela machucou você?! Por que não chamou a policia?

– Calma pai. Deixa a Sakura terminar.

Sakura respirou fundo e falou o que dissera para me, ao nosso pai.

O mais velho ficou sério, porém, muito surpreso.

– É mentira. Ela deve tá inventando isso, exatamente para você ajuda-la dando lhe dinheiro.

– Também pensei que fosse. Mas ela mostrou o exame que constatava sua situação.

Papai se calou por um breve momento, depois voltou fitar Sakura do outro lado.

– É isso mesmo que quer fazer?

– Sim.

– Então não me resta alternativas se não aceitar sua decisão.

– Obrigada pai. Ela disse que também quer o seu perdão.

– Quanta isso; não sei se será possível. – disse se levantando.

Sakura também se levantou.

– Pai. Pelo menos converse com ela.

Ele respirou fundo, não queria magoar a rosada.

– Vou pensar. – disse pegando a mochila. – Vou tomar um banho e depois vamos ao restaurante no centro.

Sakura concordou, mas eu o interrompi quando já se encaminhava para fora da sala.

– Pai.

Ele se virou me fitando:

– Vou ao cinema com o Sasuke.

– Sasuke?

– Sim.

– Está bem. Aliás, como está a família dele?

– Bem.

Meu pai assentiu e depois deu de ombros saindo da sala.

Sakura estava triste, mas com o rosto mais confiante.

– Vou ligar para ela, mas tarde. – comentou Sakura.

– Toma cuidado para não se magoar, mana. – falei observando ela concordar e então sair para me arrumar.

 

 

 

 

Estávamos na fila do cinema. Sasuke ao meu lado falando sobre coisas de jogo, no qual entendia e compartilhávamos uma conversa agradável. Seu mal estar parecia ter melhorado e o meu também, já estávamos normais como amigos. No entanto, ainda o amava, mas a cada minuto repelia essa vontade insana que fazia meu coração acelerar todas as vezes que estava ao seu lado. Esse coração precisa aceitar e parar de amar Sasuke Uchiha. E ele vai, mesmo que seja aos poucos.

A fila começou andar e em poucos minutos já caminhávamos entre a fileira das poltronas, até escolher o acento. Decidimos ficar ao meio do lado esquerdo do cinema.

Sentamos e esperamos o filme começar.

Enquanto os trailers passavam, Sasuke ainda meio sem jeito perguntou:

– Você está bem, Hinata?

Eu sabia o significado da sua pergunta.

E com um sorriso carinhoso, atrevi tocar e pegar em sua mão e fitando disse:

– Sim. E está tudo bem com nossa amizade né?

– Claro. Eu quero muito que tudo continue como antes.

– Já está tudo como antes. Somos melhores amigos, Sasuke.

Ficamos nos fitando com sorrisos carinhosos nos lábios, até o meu telefone vibrar.

Peguei-o largando a mão do Sasuke.

Era novamente o admirador... Quero dizer... O desconhecido.

Abrir a mensagem que dizia:

“Já pensou?”

Revirei os olhos e respondi:

“Ainda estou pensando”

Ele respondeu rapidamente mandando uma carinha triste e mais uma mensagem:

“Por que está demorando tanto?”

“Por que não costumo pegar amizade com estranhos”. – respondi.

“Se você aceitar ser minha amiga, não serei mais estranho”. – respondeu.

– Hinata. O filme já vai começar. – avisou Sasuke.

– Tá. Só um segundo. – falei digitando rapidamente e enviando a mensagem.

“Falo com você depois agora estou ocupada”

Guardei o celular no bolso e me aconcheguei à poltrona, grudando os olhos no telão.

Mas depois de alguns segundos o celular voltou a vibrar. Ignorei, mas uma parte de me estava curiosa para ler a nova mensagem, então não resistir e peguei o celular abrindo em seguida à mensagem:

“Você está fazendo o quê?”.

Olhei para o telão e depois para Sasuke ao meu lado, que estava me observando curioso.

“Não é dar sua conta”

“Mesmo não sendo da minha conta, poderia falar?” – respondeu.

“Estou no cinema com um amigo” – respondi.

“Está assistindo qual filme?”. – insistiu mandando outra mensagem.

“Qual parte que estou ocupada você não entendeu?” – respondi.

“Mim entender esta parte. Mas mim querer saber o nome do filme”. – respondeu.

Sorri e pus a mão na boca para evitar dar uma gargalhada. E então voltei respondê-lo:

“Então você é um índio?”

“Não. Mas ainda quero saber o nome do filme”. – respondeu.

Respirei fundo e respondi-o novamente:

“É uma comédia de espião”.

“Hm... Legal. Vou deixa-la assistir o filme então, até mais tarde”.

Com isso guardei o celular no bolso da jaqueta, mas acabei respondendo:

“Até”.

Ele mandou um emoticon de uma carinha dando uma piscadela.

Balancei a cabeça em negativa achando tudo aquilo uma loucura e voltei assistir o filme.

– Quem era? – quis saber Sasuke.

– Ah... Um amigo. – falei sobressaltando.

Então já o considerava um amigo?

Só posso está louca, deixando me levar por esse caminho totalmente desconhecido, assim como o sujeito.



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