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História Amor de amigos - Final


Escrita por: Kamy-Matarasu

Notas do Autor


Yo!
Bom, quero agradecer todos que leram e gostaram da história. Agradecer também, os comentários, favoritos, visualizações tudo! Obrigada.
Espero que gostem
Boa leitura.
Até a próxima. ^^

Capítulo 8 - Final


 

Ele não podia está falando a sério... Passei todos esses meses apaixonada pelo Naruto? Naruto! Por que ele tivera essa estupida ideia de criar um personagem e dizer que era meu admirador secreto? Para brincar com a minha cara? Os pensamentos sobressaltaram assim que as preocupações de minha irmã e do meu melhor amigo reinaram. E especialmente sobre um cara querendo brincar...

Franzi a sobrancelha e o fitei duramente.

– Não... Não é você.

Naruto deu de ombros e tirou o celular do bolso. Avaliou alguma coisa e depois virou a tela para que pudesse vê todas as trocas de mensagens.

Nervosa e incrédula ao mesmo tempo; tirei o celular de suas mãos, olhando todas as mensagens.

Aos poucos minha ficha foi caindo, e a sensação que fui feita de trouxa por tanto tempo me dominou. Tanto que mal pude conter minha raiva.

– Estava brincando comigo esse tempo todo! – praticamente joguei o celular em sua cara.

Ele se assustou segurando o aparelho e se justificando:

– Não. Tudo que falei para você foi verdadeiro.

– Você mentiu. Criou um personagem para brincar com a minha cara! Por que fez isso?

– Por que eu te amo.

Seus olhos azuis cintilantes obscureceram por uma magoa intensa, misturada com uma timidez sem fim. Mas, aos poucos ele fora livrando a sombra no olhar e me fitando como se sentisse culpado.

– Sempre te amei Hinata. E fiz isso por que não tinha coragem em me declarar. Foi um método...

– Um método bem idiota. – completei chateada. – Por isso que você nunca falava seu nome. Por que não era segredo. Era mentira. Você é um idiota e covarde.

Estava sendo hipócrita por citar a palavra “covarde”, também era e deveria entendê-lo. Mas minha raiva de ter sido enganada me cegava e não deixava enxergar de outra forma.

– É você tem razão. Sou um covarde. Mas não pense que estava brincando com sua cara. Eu prometi fazer dos seus dias os melhores, não prometi?

– Não foi você que prometeu. Foi o personagem que você criou. – respondi friamente.

– Hinata. Desculpa...

Fiquei fitando-o com olhares recriminadores e não conseguir falar mais nada, meu corpo respondeu por mim.

Rodei os calcanhares e sair da sala deixando-o me observar. Sabia que o meu ato romperia tudo, até mesmo nossa amizade.

 

 

Hinata saiu da sala me deixando com minha magoa e dor. Nunca pensei que esse momento se tornasse em uma tragédia. Erámos para nos abraçarmos, rimos da situação, era para compreender meus motivos e quem sabe... Aceitá-lo. Mas, sua atitude deixara claro que fui rejeitado. Não adiantou um método, não adiantou um plano, tudo resultara no fracasso que tanto temia.

Respirei fundo e fiquei um bom tempo na sala de frente a janela observando o céu, e os primeiros raios alaranjados encobriu o horizonte e o sol se esconder. No mesmo momento que o sinal tocara, anunciando que a ultima aula acabara. De qualquer forma ficaria para arrumar a sala, então não fiz menção de sair, até a noite chegar.

Caminhei pelo corredor abalado, mas pelo menos tentei me concentrar no que estava preste a fazer, mas não conseguir, então deixei que a tristeza me consumisse.

Entrei em sala e realmente não queria encontrar Tayuya ali, sentada sobre a carteira balançando as pernas no ar. A mesma parecia estar esperando por alguém. E esse alguém era “eu”.

Ela quando me viu abriu um sorriso enorme e se aproximou contente. Toda essa hospitalidade me fez pensar por que diabos não ficaria com uma garota como ela? Que se importava e que estava apaixonada por mim. Por que meu coração não a escolhia? Teve que escolher alguém que não me amava.

– Ficamos para a faxina da sala. – disse ela eufórica.

– Hm... – foi o que emiti antes de pegar a vassoura e começar limpar o canto da sala.

Ela percebeu minha tristeza e aproximou dizendo:

– O quê foi?

Estava tão afundado em meus pensamentos e na minha dor que nem a respondi, continuei concentrado em terminar a faxina.

Tayuya insistiu algumas vezes, mas desistiu, tratando de pegar outra vassoura e varrer o outro canto.

Só se ouvia o barulho da vassoura, e depois das carteiras que foram devidamente organizadas.

Quando terminamos, nem fiz questão de despedir. Aliás, estava tão desnorteado que nem percebi que ela estava ali naquela sala me ajudando e que depois me acompanhara até o portão de entrada do colégio.

Quando cheguei em casa recusei o jantar e fui direto ao meu quarto. Minha mãe estranhara meu comportamento, mas não dissera nada para o meu alivio. Só era o que faltava ouvir os lampejos de minha mãe.

Fiquei no quarto, sentando na cama, com as costas apoiadas nas almofadas encostadas na cabeceira. Fixei o olhar distante em um ponto especifico a parede, mas na real não estava ali naquele momento, estava preso em meus sentimentos destruídos, procurando algo que pudesse fazer para reverter esta situação.

 

 

Um mês depois...

 

 

 

Os poucos dias que se passavam me deixava cada vez mais triste. Era como se os meus dias não tivessem mais graça, nada de interessante que me fizesse alegrar. Nem mesmo o natal... Na verdade, sentia saudades das mensagens do admirador... E os dias que sucederam eram bem tristes, sem graça.

Passei noites relendo as mensagens e sempre acabava em lágrimas. No entanto, na noite anterior percebi que fui muito rude com Naruto. Aos poucos a ficha foi caindo que acabei magoando-o demais. Percebi isso nas aulas... Ele não estava mais na mesma sala e muito menos era meu parceiro de biologia. Nosso trabalho foi o ultimo que fizemos antes de o semestre acabar e nunca mais vê-lo. Naruto desapareceu de minha vida, e eu não tinha coragem de ir vê-lo muito menos ligar. A última vez que o vi, foi na formatura depois disso o mesmo simplesmente desaparecera.

Sasuke estava ao meu lado me olhando, sabia que estava, mas passei o tempo todo concentrada em cortar os pedaços de frango para empaná-los.

– Já terminou Hinata?

Virei para fita-lo confusa, depois percebi que ele falava do frango.

– Faz alguns minutos que você está ai feito estatua.

– Desculpa. – falei entregando a vasilha com os pedaços em cubo do frango.

O mesmo pegou e deixou-os no canto.

– Você está pensando no Naruto?

Sua pergunta abrupta me sobressaltou.

– Se for para ficar triste e pensativa pelos cantos é melhor ligar para ele. – continuou chamando atenção de meus olhos. – Naruto pode ter sido um idiota por ter se passado por alguém. Mas, durante essa farsa ele te fez feliz, não fez?

– Sim... – falei quase em um sussurro.

– Você está apaixonada por ele, não está?

– Não sei... Estava apaixonada pelo admirador.

– Ele era o admirador. Você está apaixonado por ele.

– O magoei Sasuke. E Naruto desapareceu por minha culpa, ele deve me odiar.

Sasuke respirou fundo e disse:

– Ele deve está pensando a mesma coisa.

– Será...?

– Já se passara um mês. Você não está mais chateada certo? Então deveria procurar por ele.

– Procurar por ele?

– Um dos dois precisa ter atitude. E, aliás, pelo o que me disse foi você que o rejeitou. Hinata faça o que seu coração está te pedindo.

Meu coração...

Ele anseia por ter novamente as mensagens incessantes...

– Tem razão. – falei. – Vou ligar.

Ele curvou um sorriso e concordou.

Com isso sair da cozinha, no mesmo momento que Sakura entrava. Passei por ele que me ficou confusa, e depois seguir ao quarto.

Peguei o celular e esperei alguns minutos, antes de tomar a decisão e ligar.

 

Terminei o decimo capítulo da pequena história que escrevia, até perceber que meu celular tocava ao meu lado. Não ia atender, pois estava descansando minha mente para poder finalizar o ultimo capítulo da minha história. Mas, como o celular não parou de tocar; dei uma olhada e quase cair da cadeira quando vi o nome.

Peguei imediatamente o celular e atendi:

– Hinata?

A mesma ficou um breve momento em silêncio, só dava para escutar sua respiração. Mas tão logo respondeu:

– Sim... Você sumiu.

– Tive alguns contratempos. – respondi. Não queria ser indelicado relembrando do passado. Se possível poderia começar dar um passo a frente e restaurar nossa amizade. – Você está bem?

– Sim. – ela respondeu.

– Por que me ligou?

– Por que... Bem... – Hinata estava gaguejando atrapalhada.

Por essa razão completei interrompendo.

– Esqueça. Eu gostei muito que tenha me ligado. Sinal que não me odeia mais.

– Eu não o odeio, Naruto. E você...? Odeia-me?

– Por que odiaria a mulher que amo? – sobressaltei com minha própria pergunta que acabou saindo espontaneamente, sem querer.

Hinata ficou em silêncio e foi nesse momento que percebi a idiotice que fiz. Não deveria ter falado isso, não deveria...

– Fui uma idiota por não perceber que você me amava.

– Você não é. Só estava chateada.

– É... Será que poderíamos nos ver?

Fiquei até sem palavras, mas conseguir gaguejar algumas palavras.

– C-Claro. Quando você quiser.

– Poderia ser hoje? Ah não... Você deve está com seus pais comemorando o natal...

– Não, não. – interrompi-a. – Meus pais não estão em casa. Eles viajaram. Estava esperando passar o natal sozinho.

– Isso significa que podemos mesmo nos ver hoje?

– Sim. – falei levantando da cadeira. – Vou passar em sua casa.

– Não precisa. – ela disse. – Já sei o que fazer. Vou até ai.

– Mas...

– Já estou indo.

– Tá bem. Pode vir, vou espera-la.

– Tá.

– Até então.

– Até...

E então ela desligou.

Deixei o celular sobre a mesa do computador. Mal acreditando que o meu sonho estava tornando-se realidade. Em poucos minutos ela estaria aqui!

 

 

Cheguei a casa do Naruto uma hora depois. Tive que explicar para Sasuke e Sakura o motivo que não passaria a noite de natal com eles. Os mesmos me desejaram boa sorte e então pude partir.

Passei ao mercado antes, comprando algumas coisinhas que seria bem rápida para cozinhar. Não sei o que tinha na casa dele, mas decidir levar como cortesia.

Quando toquei a campainha da casa, ele não demorou em me atender, e meu sangue ferveu assim como o arrepio frio daquela noite, percorrer por toda minha espinha e desaparecer na nuca.

Naruto ficou parado me fitando com um sorriso estonteante nos lábios, para depois me convidar para entrar. Fiquei um pouco tímida por saber que estávamos sozinhos... E tratei não pensar nessa possibilidade que era bem grande. Pensar nisso, me deixava ainda mais nervosa e tímida.

– Trouxe algumas coisinhas para comermos.

– Legal. Mas tem comida ai. Minha mãe quando viaja e me deixa sozinho, deixa tudo pronto.

Fiquei corada.

– Desculpa. Não queria ser indelicada.

– Não. Não foi nenhum pouco. Venha vamos deixar todas essas sacolas na cozinha. – disse.

Acompanhei até a cozinha onde o mesmo tirou as sacolas de minhas mãos e depositara sobre o balcão.

Depois se virou e ficamos nos fitando, esperando um ao outro falar. Mas foi ele que quebrou o silêncio.

– Você quer comer agora?

– Não. Estou bem.

– Bom, eu também não quero.

Outro silencio se formou. Mas novamente fora quebrado.

– Quero lhe mostrar uma coisa. – disse segurando minha mão direita e puxando.

Conduziu até as escadas, caminhando pelo corredor até ao seu quarto. No qual me deixou em pânico. O que ele queria me mostrar? Será que era assim que as coisas aconteciam...?

Entrando em seu quarto, Naruto largou minha mãe e se aproximou da mesa onde estava o computador, mexeu em alguma coisa, e nesse momento aproximei observando a quantidade de letras no programa Word. Era como se fosse um daqueles trabalhos escolares que fazíamos.

– Estou escrevendo uma história.

– História? – me tranquilizei, aproximando ainda mais ficando ao seu lado. – E de quê é sua história?

– É um romance. – falou tímido.

– Não sabia que era escritor.

– E não sou. Mas durante esse mês, resolvi escrever...

– Posso dar uma olhada? – perguntei.

– Claro, só não repara nos erros... É que... Ah pode olhar.

Ele se afastou da cadeira e deixou que eu me sentasse.

Depois comecei a ler.

A escrita dele era impecável sem sombra de duvidas, e não havia nenhum erro, mas o que me impressionou e me motivou bastante fora o enredo da história. Naruto estava escrevendo uma história baseada em sua vida, e nela eu estava presente. E sinceramente não desejei que existisse essa parte da história, que eu o rejeitava.

Tirei os olhos da tela do computador e posei aos seus ao lado. Ele estava vermelho.

– Desculpa Naruto.

– O quê?

Respirei fundo e sair da cadeira, ficando a sua frente fitando-o.

– Deveria entender seus sentimentos, mas acabei pensando apenas em me mesma. Desculpa por ter o rejeitado, e você realmente me fez muito feliz.

Seus olhos azuis me fitavam tão intensos que sentir minha pele queimar. Por que ele me olhava assim sem dizer nada? Estava ficando cada vez mais constrangida.

Mas minha vergonha sumira deixando o sobressalto, quando sentir suas mãos afagar meu rosto, assim como o leve puxãozinho até seus lábios roscarem aos meus.

Fiquei com os olhos arregalados, sentindo a maciez de seus lábios, até voltar fechá-los quando seus lábios capturavam os meus de uma forma lenta e carinhosa. Deixei a resistência de lado e retribuir o beijo, capturando seus lábios inferiores depois os superiores até permitir que sua língua entrassem em minha boca e vasculhassem cada canto como brasa, fazendo com que nossos corpos esquentassem mais e mais. Ao ponto de nos fazer perder a hora, o tempo e todos os sentidos.

Enlacei seu pescoço, aprofundando ainda mais o beijo, enquanto o mesmo deslizava as mãos passeando pelo meu corpo e por fim, puxando e enlaçando minha cintura.

Beijamos carinhosamente na medida em que os beijos incessantes tornassem mais urgentes e frenéticos.

Toda minha tensão se fora, até mesmo o sobressalto e tudo que queria era beijá-lo e permitir todo o acesso. Era o que desejava quando o mesmo não passava de um admirador. Agora sabia o seu nome e quem era, e por mais que no inicio tivemos alguns momentos frustrantes hoje estávamos ali um querendo dominar a boca e o corpo do outro. Só agora percebi o quanto meu coração acelerara fortemente, pulsando de uma forma avassaladora, não tanto como o conforto extremo de estar em seus braços. Estava mesmo literalmente apaixonada pelo Naruto, porém, ainda não o amava.

Mesmo não amando sabia que aos poucos está possibilidade surgiria. Os laços estavam ali, grudados e prontos para se esvaecer, de uma maneira gostosa que confortava cada vez mais o meu ser. Sentia-me bem com tudo aquilo que acontecia no momento e feliz, sim muito feliz.

Suas mãos alcançaram minha nádega no momento que o mesmo me erguia até a mesa do computador. Sorrir com aquela atitude mais quente, próximos de seus lábios, que já retornava tomando os meus em uma suplica insana.

Era bom beijá-lo e sentir o sabor dele, sentir sua pele quente assim como a minha, pulsando pelo mesmo desejo que nos unia naquele momento.

Ficamos um breve tempo beijando-se. Eu sentada em sua mesa de computador, com as pernas envolta de seus quadris, enquanto Naruto tomava com beijos sobre meu pescoço até ao meu busto. A minha camisa com botões fora levemente retirada, e pelo meu olhar de desejo ele concluiu que estávamos querendo a mesma coisa.

Só tomei a liberdade de tocá-lo mais intimamente, quando sentir sua língua e boca em meu seio exposto. O prazer de tê-lo ali tocar no ponto sensível de meu corpo me despertara um prazer intenso, e por esse motivo queria que o mesmo também sentisse prazer, o mesmo que estava sentindo naquele momento.

Tirei sua camisa de mangas cumpridas cinza, e toquei em sua pele em brasa no momento que Naruto ficou a minha frente permitindo o acesso.

Sem dizer nada, tomei a iniciativa de beijá-lo.

Naruto retribuiu o beijo, voltando me erguer em seus braços. Pondo sobre sua cama, aproximando sem desgrudar nossos corpos. Ele então iniciou um ritual prazeroso, vasculhando todo o meu corpo com suas mãos, até tirar minha saia e todo outro tipo de tecido. Nesse momento minha vergonha havia se esvaecido e tudo que queria que ele não parasse com as acaricias em meu corpo.

Quando voltou me beijar, toquei em suas costas molhadas de suor e então ele parou a minha frente me fitando intensamente.

 – Não fique com medo. Serei gentil.

– Não estou com medo. – respondi retribuindo o mesmo olhar intenso.

Ele curvou um sorriso carinhoso e acariciou minha face, no mesmo momento que voltava tomar meus lábios novamente dessa vez cheio de ternura.

Sentir a dor intensiva se expandir por meu corpo, assim como sua respiração ofegante sobre meu ouvido, e com palavras amáveis, conseguir relaxar e então, a dor evidente fora se esvaziando até desaparecer por completo, sendo substituída por um intenso prazer que tirava gemidos de minha boca, espontaneamente. Que não só o excitava mais a me também, com sua respiração ofegante e suas palavras amáveis de conforto.

Quando o prazer explodiu dentro de me, pensei que fosse desmaiar, mas aos poucos depois de alguns segundos da explosão, minha respiração assim como o meu coração iam se normalizando.

Naruto continuou sobre me cansado e eu acariciei seus cabelos molhados. Ficamos unidos por toda noite, ouvindo o barulho em seguida o barulho de chuva que nos ninara.

 

 

 

Fiquei olhando-a parada em frente ao espelho. Já passava de meia hora que Sakura não se cansava de olhar o próprio semblante, trocando insanamente de quimono.

– Acha que este está bom?

– Está maravilhosa meu amor. – falei aproximando e enlaçando sua cintura.

Ela curvou um sorriso e me fitou através do espelho.

– Nosso primeiro fim de ano juntos, Sasuke.

– Primeiro? Sempre passamos juntos.

– Só que dessa vez... Somos namorados. – disse virando-se e me fitando.

– É tem razão. E estou muito feliz por isso.

– Também. Principalmente por saber que minha irmã encontrou alguém para amar.

Não estava certo se a Hinata amava o Naruto, mas tinha certeza que estava apaixonada e com o tempo esse sentimento chamado amor floresceria.

Escutamos batidas na porta no mesmo momento que já ia beijá-la.

– Papai disse que vai deixa-los para trás! – era a Hinata.

Desvencilhei e Sakura voltou olhar para o espelho.

O quimono roseado com cores marcantes, leves e outras fortes realçavam sua beleza. Não tinha nada de errado e feio, ela estava linda.

– Sakura vamos. Você está ótima.

Ela virou-se com um sorriso nos lábios.

– É eu sei.

Quando saímos do quarto e chegamos na sala, lá estava o pai das duas e Naruto. Não demoramos muito para partimos até ao alto do parque, onde esperávamos o ano novo. No entanto, quando chegamos e nos agrupamos na parte alta, interrompi a conversa dos recém-casal.

Sakura estava ao meu lado, com o braço esquerdo envolta do meu. Parei a frente do casal, observando a felicidade dos dois. Mas não pude negar que a Hinata estava linda como sempre naquele quimono.

– Olhando assim, vocês formam mesmo um belo casal. – falei.

Hinata corou e Naruto me fitou.

– Sem mais desavenças Naruto. – continuei com a mão estendida a sua frente.

O loiro me fitou surpreso, mas não demorou em apertar minha mão.

– Faça a Hinata feliz. Por que ela merece. – falei com um sorriso carinhoso em direção da mesma.

– Eu farei. – respondeu Naruto.

Sakura dissera alguma coisa para a irmã e depois para Naruto. E então nos afastamos do casal no momento que minha família havia chegado e conversava com Hiashi Hyuuga.

 

 

Observei Sasuke e Sakura se afastar, aproximando do grupo reunido de pessoas, contendo elas a família do moreno: Itachi, seu irmão mais velho, Mikoto e Fugaku seus pais. Meu pai conversava com certeza sobre assuntos políticos com Fugaku, enquanto Itachi e Sasuke conversavam animadamente. Sakura se, pois a falar com Mikoto, e aposto que a mãe do moreno satisfeita pelo desfecho dos dois falava sobre comida, sobre os pratos que fazia em sua casa.

 – Hinata.

Interrompi minha visão, virando e fitando Naruto.

– O quê?

– Quero lhe levar a um lugar. – disse já pegando em minha mão direita e me conduzindo pelas barracas formadas.

Passamos pelas multidões até parar em uma barraca de maçã de amor a frente. Naruto pediu duas, mas só me entregara quando caminhamos por um caminho estreito e íngreme, no qual precisei de sua ajuda para subir ao alto do morro.

Quando virei a frente, meus olhos avistaram as infinitas luzes da cidade. Era uma visão encantadora e seriamos privilegiados quando os fogos estourassem ao céu no momento da regressiva.

– Aqui podemos ficar mais a vontade. – disse.

Olhei para trás e estávamos afastados bastante das pessoas. As barracas de alimentação não se viam mais. Mas não temi, pois estava ao seu lado, que era o melhor desse mundo.

Durante as semanas, passei ter mais segurança toda vez que estava ao seu lado, era muito bom sentir protegida e amada. A cada dia o desejava mais e mais até sentir algo familiar e intensa que pulsava meu coração, me enchendo de amores, pelo seu jeito carinhoso, prestativo, atencioso... Não poderia pedir mais nada, já tinha tudo.

– Toma.

Entregara a maçã de amor, meus dedos se enroscaram e não conseguir pegar com firmeza o pauzinho deixando que o doce caísse.

– Não se preocupe, tome a minha. – disse entregando a sua.

Fiquei parada fitando-o intensamente sentindo meus olhos arderem e se lacrimejarem.

– O quê foi Hinata? – ele perguntou preocupado.

– Foi desse mesmo jeito que nos vimos pela primeira vez. – falei recordando. – Eu deixei que minha maçã caísse e você foi gentil me entregando a sua.

– Acho que já te achei interessante naquele dia. – disse ele com um sorriso.

– E eu nem percebi. – falei. – Passamos todo o tempo apaixonados, na mesma situação. Eu apaixonada pelo Sasuke e você... Por mim.

– Verdade. Assim como sua irmã que gostava do Sasuke.

– É. Apesar de tudo, o destino uniu os casais que mereciam. Hoje, sei que Sakura é melhor para o Sasuke do que eu seria. Assim como também acho que combinamos muito.

– Passamos por tanta coisa né? Que bom que finalmente estamos juntos.

– Sim... – sobressaltei relembrando da baixinha. – Naruto e a Tayuya? Nunca mais tive noticias dela.

– Aquela menina louca agora está perturbando um amigo meu. Foi o único motivo para fazê-la sair de meu pé.

– Que amigo?

– Deidara. Pelo menos, ele está dando bola.

– Não gostava dela, mas não queria que se magoasse. Eu sei bem o que é isso...

Ele aproximou tocando em meu queixo carinhosamente.

– Eu te amo Hinata. – com isso beijou-me.

Retribuir o beijo com a mesma intensidade até senti o mesmo interrompê-lo e com os olhos azuis sobre os meus continuou:

– Esperarei seu amor, pois sei que ainda não me ama.

Curvei um sorriso carinhoso tocando em sua face e disse:

– Então não precisa mais esperar.

Ele me fitou surpreso, mas os fogos que estouram ao céu nos chamaram atenção.

As luzes coloridas explodiam ao céu, fazendo aquela paisagem ficar ainda mais maravilhosa. Não existia nada melhor do que isso ficar ao lado de alguém que se ama.

Eu forcei virá-lo e grudar bem perto ao meu corpo. Ia beijá-lo, porém antes...

– Eu o amo também, agora sei disso.

– Ano novo; vida nova; amor novo. – completou, ele.

– Sim. E se sucederá por todos os anos.

Com isso nos beijando intensamente no alto do morro, entre os fogos incessantes aos céus.

 

 

 

 

                                                                                               ****



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