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História Amor de Infância - Capítulo 92


Escrita por: LucyTecelagem

Notas do Autor


Voltei!!! Espero que gostem do capítulo de hoje.
Obrigada a todos os comentários e aos favoritos do capítulo anterior.

Capítulo 94 - Capítulo 92


Fanfic / Fanfiction Amor de Infância - Capítulo 92

- Arisu, eu não posso falar sobre isso. - Lucy disse olhando para a menina.

- Então é verdade! Todo mundo sabia disso! Todo mundo mentiu pra mim!

- Foi pro seu bem, pequena!

- Mentiras não são para o bem!

Arisu saiu correndo e a Lucy gritou o nome da pequena, mas a mesma não deu atenção, Luke pegou a barra da saia da loira e a mesma olhou para o filho.

- O que aconteceu com a Arisu-nee, mamãe? - O pequeno perguntou.

- Ela descobriu algo e não era o momento certo pra isso.

Arisu corria sem rumo e com as lágrimas embacando sua visão. Aquilo não podia ser verdade, aquela mulher só podia estar mentindo, mas então por que sua Dinha havia dito aquilo? Tantas coisas passavam pela cabeça da pequena ruiva que não conseguia compreender aquilo tudo.

Quando abriu a porta de casa viu sua mãe descendo as escadas, Lisanna olhou preocupada para a filha e se aproximou rapidamente dela e tentou por as mãos no rosto da menina que recuou a impedindo. Lisanna deu um passo pra trás estranhando a ação da filha.

- O que houve, meu amor? - Lisanna perguntou docemente.

- Você... Mentiu pra mim. - Arisu sussurrou. - Durante todo esse tempo, mentiu pra mim.

A albina estava com um péssimo pressentimento sobre tudo isso, do que sua filha estava falando?

- Do que está falando, Arisu?

- Ele não é meu pai. Loke-san é meu pai, certo?

- A onde você ouviu isso?!

O coração da Lisanna começou a acelerar, sentindo o medo por sua filha ter descobrido.

- Não importa! É verdade? Isso é verdade?

Aqueles olhos azuis cheios de lágrimas a olhavam como se ela tivesse cometido um crime, talvez tenha feito algo horrível escondendo isso da Arisu, Lisanna apenas não queria que sua filha tivesse contado com o monstro que era o seu verdadeiro pai.

A albina respirou fundo e a olhou.

- Sim. É verdade, Arisu. Loke é seu pai, não Bickslow. - Lisanna disse simplesmente.

- Eu não acredito nisso, papai...Não! Bickslow sabe disso?

- Ele ainda é seu pai! E sim, ele sempre soube.

- Se ele sabia, por que fez isso? Assumiu uma criança que nem era dele?

- Porque ele me ama, e te ama também.

Durante cinco minutos Arisu não disse nada e tentava processar tudo aquilo, era tanta coisa e tudo de uma vez, mas ela ainda era criança e Lisanna sabia que ainda teria que ter muita paciência pousada sabia como era sua filha e tinha medo de que ela explodisse e nunca a perdoasse.

- Vocês mentiram pra mim! Como puderam fazer isso? - Arisu exclamou olhando para a mãe agora com o olhar cheio de raiva.

- Arisu foi pro seu bem, aquele maldito não te merece e nunca te mereceu como filha!

- Mas ele é meu pai!

- Não, Bickslow é seu pai. Ele te criou e te ama muito.

Lisanna queria tanto fazer a filha entender, que Loke não é o pai dela, apenas fez questão de transar com a albina e depois armar para que ele não assumisse a paternidade.

- Duvido disso. Quem ama não mente, e vocês mentiram! - Arisu gritou.- Mentiram pra mim! Vocês não me amam e nunca me amaram!

- Arisu por favor...

Lisanna tentou se aproximar da filha, mas Arisu a empurrou o que fez a albina recuar.

- Fique longe de mim! Sua mentirosa!

Arisu correu até as escadas e subiu até o seu quarto se trancando lá, Lisanna se sentou no sofá e as lágrimas rolaram pelo seu rosto pálido, aquelas palavras haviam lhe ferido, a culpa não era de sua filha, sabia disso era dela, era de Loke e de Bickslow, ela deveria desde o início ter contado a verdade para a Arisu, mas ela não queria aquele maldito ruivo tivesse contato com ela.

Ela queria saber, quem havia contado aquilo para Arisu, sabia que Loke não faria aquilo sem sua permissão, já que o ruivo estava tentado aos poucos convencer Lisanna de se aproximar de Arisu, mesmo que fosse só como amigo, mas a albina negava e ela sabia que era errado pois Loke tem direito de se aproximar de Arisu só por ser pai dela. Mas então quem diria aquilo?

Lucy arrumava suas coisas para o trabalho enquanto Luke a fitava sentado no balcão da cozinha, a loira estava tão preocupada com a Arisu, queria contar para o Natsu, mas o mesmo só voltava a noite e agora ele deveria estar em um julgamento.

- Mamãe eu quero, biscoitos. - Luke falou. - Quero ir no parque também.

Lucy olhou para o filho e sorriu, antes de bagunça seus cabelos loiros.

- Mamãe precisa ir trabalhar, quando eu chegar eu faço biscoitos. - Lucy disse.

- Mas eu queria agora. - Ele disse inflando as bochechas. - Por favor.

- Luke, quando a mamãe voltar eu faço. Prometo.

Luke não disse nada e Lucy suspirou, ela fechou sua bolsa e foi até o filho e o pegou no colo e girou ele o fazendo soltar uma risada. Quando parou, a loira olhou para o filho e beijou sua bochecha.

- Que tal se eu comprar um sorvete, no caminho pra casa da vovó? Vai querer?

- Quero, quero! - Luke disse sorrindo.

- Então vamos!

Lucy fechou a casa e abriu a porta do carro e pois o loirinho na cadeirinha e depois entrou no carro e ligou o carro e dirigiu até a sorveteria próxima da casa de Grandine e Igneel, quando estacionou de frente ela tirou o Luke do carro e o mesmo correu para a sorveteria e começou a olhar para todas as opções de sorvete e escolheu um de creme com chocolate.

Vinte minutos depois, Lucy estacionou de frente para a casa dos Dragneel, ela tirou o Luke da cadeirinha e viu que seu filho estava todo lambuzado de sorvete e sorriu, pegou a mochila dele do carro e fechou a porta.

- Luke você se sujou todo. - Lucy disse sorrindo.

- Desculpa mamãe.

Lucy tocou a campainha da casa e logo ela pode ouvir a voz da Wendy discutindo com alguém e a loira diria que seria com a Chelia, Wendy andou dizendo pra loira que a amiga rosada estava tentando a convencer ela a se mudar para o apartamento dela.

Wendy abriu a porta e sorriu em ver a Lucy e alargou o sorriso em ver o Luke sujo de sorvete.

- Meu amor! - Wendy disse pegando o loiro no colo.

- Wendy-nee! - Luke disse dando um beijo na bochecha da Tia. - Agora também está suja de sorvete!

- Graças a você sim. - Wendy olhou para a Lucy. - Meus pais vão ficar com energia hoje?

- Vão sim. Preciso trabalhar e o Natsu não está em casa. - Lucy explicou. - Estou indo, se comporte Luke.

- Está bem, mamãe!

Lucy entrou no carro e dirigiu para a empresa da revista que ela trabalha, Wendy fechou a porta e um furacão rosa tirou seu sobrinho de seus braços.

- Luke-kun! - Chelia gritou sorridente.

- Chelia! - Luke falou passando os braçinhos sobre o pescoço da rosada. - Você vai brincar comigo?!

- Claro que vou.

- É tão fácil me trocar assim, Luke? - Wendy perguntou.

- Não seja chata, ele só me ama mais. Certo Luke-kun?

- Eu também amo a Wendy-nee. Ela é minha titia.

- Mas se você precisa se escolher, quem seria a Chelia ou a Wendy? - A rosada perguntou.

- As duas, porque amo as duas!

- E a vovó?

Luke olhou para a mulher que saia da cozinha e sorriu e desceu do colo da Chelia e foi até Grandine que o pegou no colo e recebeu um beijo de sorvete do neto.

- Acho que vocês duas perderam. - Grandine disse sorrindo. - Certo, Luke?

- Sim! Vovó Grandine é a melhor! - Luke disse animado.

- Agora vamos te limpar.

Grandine levou Luke para limpar o rosto e trocar de roupa.

A noite havia caído e a Arisu ainda não havia saído do quarto e nem permitido falar uma palavra sequer para a Lisanna, que havia tentado inutilmente conversar com a filha. Quando Bickslow chegou em casa encontrou sua esposa aflita andando de um lado para o outro na sala.

- O que aconteceu, Lis?

A albina o olhou e parou de andar.

- Arisu descobriu sobre o Loke. - Lisanna disse. - Ela não quer falar comigo, não quer me deixar explicar.

- Eu vou falar com ela. - Bickslow disse. - Ela está no quarto?

- Está sim.

Ele subiu as escadas e parou de frente para a porta azul com desenhos de nuvens e aviões, Arisu gostava de decorar tudo que via pela frente, e tiveram problemas com isso quando ela era menor, pintando e rabiscando as paredes.

Bickslow bateu na porta de leve e não ouviu a resposta, suspirou.

- Arisu, sou eu. - Bom disse. - Sua mãe disse que você descobriu a verdade.

Nada. Nenhuma palavra, nenhuma resposta. Ele soltou um suspiro.

- Sabe Arisu, quando sua mãe ficou grávida eu não conhecia ela, apenas a observava. Mas sabe muitas coisas aconteceram com ela e talvez ela tivesse feito uma grande merda se ela continuasse sendo amiga ou ficante do Loke. - Bickslow começou a contar.- O Loke não queria te assumir, por ele Lisanna faria um aborto. Você sabe o que é um aborto né?

Ela não respondeu.

- Durante toda a gestação, Loke usou a Lisanna apesar dela ter deixado. Arisu, sua mãe foi forte, ficar grávida aos 17 anos não é fácil. Eu já era apaixonado por ela e depois começamos a conversar e quase seis meses depois nós começamos a namorar e eu aceitei assumir a sua paternidade. Lisanna não queria aquilo, mas deixou. Talvez você esteja confusa e não entenda tudo que está acontecendo, mas a Li tudo o que ela fez foi pro seu bem. Até mesmo mentir sobre o Loke, eu também tenho parcela de culpa. Eu só espero que você a perdoe, porque ela é sua mãe e te ama muito. Ela não me disse exatamente tudo que aconteceu, mais sabe, ela estava aflita e seu rosto vermelho, isso significa que ela chorou. Eu sei que deveríamos ter te contado a verdade desde o início, mas acredite você não ia querer o Loke perto de você, eu sei que você está pensando: ele não é alguém ruim. Mas sua mãe sabe o que foi sofrer por causa dele, não só sua mãe a Lucy e o Natsu também.

Bickslow fez uma pausa, enquanto esperava Arisu dizer ou fazer algo, mas nada.

- Eles também sabiam, mas assim como sua mãe, eles queriam te proteger. Mas se quiser, você pode conhecer o seu pai, ele deve querer te conhecer.

A porta se abriu e Arisu estava de cabeça baixa, com os cabelos lhe tampando o rosto. Bickslow olhava para a filha.

- Eu fiz ela chorar? Mande chorou por minha culpa? - Sua voz saiu baixa.

- Não se preocupe com isso, tenho certeza de que ela está mais triste por ter te feito chorar. Você sabe que ela não gosta de te ver chorando.

- Fui um pouco malvada com ela, a chamei de mentirosa.

Eles ficaram em silêncio durante alguns minutos.

- Sou a pior filha do mundo.

- Não. Eu tenho certeza de que a Lis entende o que está acontecendo, ela também sabe que errou eu errei. Menti pra você. Deveríamos ter contado.

Arisu o abraçou e as lágrimas começaram a fluir intensamente, Bickslow apertou a filha contra o corpo a deixando chorar tudo que precisava, Lisanna subiu as escadas e viu a cena e deu um pequeno sorriso, antes que saísse dali Arisu correu até ela e a abraçou fortemente, a surpreendendo.

- Arisu?

- Desculpa mamãe. - A pequena disse. - Eu não deveria ter dito tudo aquilo.

- Tudo bem, eu também tenho culpa. Mas se quiser você pode conhecer o Loke.

- Não quero! Não quero! Papai disse que ele fez mal pra você, não quero conhecer ele. Além do mais eu já tenho o melhor papai do mundo!

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- Você tem certeza disso? Seu corpo pode não suportar a gravidez, você pode acabar... Você sabe, pode não suportar o parto.

- Não ligo, essa criança será o maior presente que darei a ele.


Notas Finais


Até o próximo sábado.


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