1. Spirit Fanfics >
  2. Amor de Infância >
  3. Capítulo 94

História Amor de Infância - Capítulo 94


Escrita por: LucyTecelagem

Notas do Autor


Voltei!!! O capítulo de hoje está enorme e repleto de emoções e espero que vocês gostem. Sábado que vem eu não vou postar, pois estarei planejando o último capítulo da história. Sim gente, o último capítulo! Então aproveitem o capítulo de hoje.
Boa Leitura 😘

Capítulo 96 - Capítulo 94


Fanfic / Fanfiction Amor de Infância - Capítulo 94

" Uma certa loira de cabelos ondulados e grandes pulava por entre as pedras que apareciam na calçada e sorria abertamente, atrás dela vinha sua irmã de curtos cabelos prateados e olhos castanhos, ela sorria por ver sua irmã tão sorridente, era algo tão comum ver a Mavis assim e mesmo assim Yukino amava ver seu sorriso.

Assim que chegaram em frente do enorme edifício, Mavis respirou fundo e olhou para a irmã que parecia ter entristecido do nada, mas a loira não entendia o porque daquele expressão, ela sabia que o hospital não era um lugar tão agradável, mas não era tão ruim assim.

Mavis pegou na mão da irmã que a olhou e viu um doce sorriso nos lábios da irmã.

- Yukino-nee não fica assim. Tia Layla não gosta de nos ver triste, então sorria!

- Tem razão.

Yukino sorriu e isso alegrou a Mavis que a puxou para dentro do hospital, conversaram com uma das enfermeiras e foram em direção do quarto onde estava sua tia, assim que Yukino abriu a porta, encontraram um quarto com as paredes brancas, uma pequena mesa ao lado da cama com um vaso de flores que dava cor ao local, eram margaridas as flores favoritas dela, sentada na cama estava a mulher de belos e longos cabelos loiros, dona dos olhos castanhos mais lindos, Mavis achava que sua prima tinha sorte em ter aqueles olhos, Layla estava com um livro em mãos e parecia concentrada. A loira maior estava conectada à alguns aparelhos, mas Mavis os ignorava e pensava que seria algo bom se fizesse isso, santa ingenuidade de uma criança.

- Tia Layla, viemos te ver! - Mavis disse entrando no quarto sorrindo.

Layla fechou o livro e olhou para as duas crianças a sua frente e sorriu docemente para elas.

- Yukino, Mavis, que bom que vieram. Já estava sentindo falta de vocês! - Sua voz doce disse.

As duas se aproximaram da mulher e se sentaram ao seu lado, Layla passou os braços pela cintura dr cada uma as puxando para perto, ela amava tanto as sobrinhas.

- O que andaram fazendo? - Layla perguntou.

- Fomos ver o jardim de Crocus. - Mavis disse com um enorme sorriso. - Yukino-nee ficou perdida.

- A culpa não é minha que aquele lugar é enorme! - A irmã disse emburrada. - A Nee-san também não ajudou, ficou me provocando o tempo todo.

- Angel está de volta?

- Ela estava, voltou para os Estados Unidos ontem. As vezes eu acho que ela não deveria ir morar tão longe.

- Não diga assim Yukino-nee, a Nee-san com toda certeza só quer viver grandes aventuras! Eu também quero!

- Quer viver grandes aventuras, Mavis?- Layla perguntou a fitando.

- Quero! Eu vou ser uma grande médica, assim vou poder cuidar da senhora. Lucy vai ficar feliz!

- Médica? - Yukino perguntou. - Mas por quê?

- Porque eu quero salvar e cuidar das pessoas! Porque mais seria?

- E essa é sua aventura? Cuidar de pessoas?!

- Também vou me casar e ter filhos, terei uma grande família!

- Uma família? - Layla falou. - Isso sim é uma grande aventura.

- Serei uma mãe igual a Tia Layla! - A menor disse com seu enorme sorriso.

- Não. Você será uma mãe bem melhor que eu, eu sei disso. Você irá cuidar dos seus filhos e os verá crescer.

- Mas a Senhora também faz isso, ninguém será uma mãe melhor que você Tia Layla.

- Mavis, todas as mães são únicas e por isso todas são as melhores, eu me igualo a cada uma delas.

- A Tia Layla sempre sabe o que dizer. - Yukino disse.

Layla sorriu e passou as mãos pelos cabelos de suas sobrinhas.

- Tia Layla, você acha que eu vou ser uma grande médica? - Mavis perguntou se animando.

- Com toda certeza, você será. "

Era uma correria de um lado para o outro, Lucy apenas ria em ver o rosado tentando achar o pequeno Luke que parecia ter aceitado de bom gosto os esconderijos que a loira indicava, já que ela conhecia muito bem aquela enorme mansão.

- Você podia me ajudar né Lucy? - O Natsu falou andando pela casa.

- Eu não, você precisa encontrar ele sozinho.

Lucy estava sentada no sofá com a pequena Nashi nos braços, o bebê dormia calmamente, o Natsu já andará por cada canto, mas nada de achar o pequeno Luke. Jude abriu a porta e sorriu em encontrar a sua filha com sua neta nos braços, ele se aproximou da Lucy e lhe beijou a testa e fez o mesmo com a Nashi.

- Onde estão o Natsu e o Luke? - Jude perguntou se sentando ao lado dela.

- Luke está escondido e o Natsu está procurando ele. - Lucy o respondeu. - Mas isso talvez isso demore um pouco, o Natsu não sabe sobre os esconderijos dessa mansão.

- E eu tenho certeza que você que mostrou todos os esconderijos pra ele.

- Certo como sempre.

Lucy ouviu uma risada vinda da cozinha e ligo viu o pequeno loiro saindo correndo da cozinha e apareceu na sala sendo seguido pelo Natsu. Luke se sentou no colo do avô e o Natsu ao lado da Lucy, a loira ria em ver o marido cansado.

- Natsu, você parece acabado. - Ela comentou com um sorriso de canto.

- Talvez porque eu esteja! Sabe onde ele estava? Dentro dos armários da cozinha!

- Esconderijo clássico.

- Luke parece a Lucy correndo por aí. - Jude falou sorrindo. - Layla estava sempre correndo atrás dela.

- Mamãe gostava de brincar comigo. - Lucy disse com um sorriso.

- A vovó deveria ser linda igual você mamãe! - Luke disse sorrindo.

- Ela era tão mais linda que a mamãe.

- Ninguém é mais linda que a mamãe.

Lucy sorriu e passou as mãos pelo rosto do filho, eles conversaram durante um tempo, até a Virgo aparecer e pegar a pequena Nashi e levar o Luke para brincar no jardim.

- Já foi visitar, a Mavis? - Jude perguntou.

- Ainda não. Não entendo porque ela quer ver todo mundo, antes de dar a luz. - Lucy comentou. - Mas estamos falando da Mavis, então tudo bem.

Um pouco mais ao longe, estava o hospital Central de Crocus, Mavis se encontrava lá no momento em poucas horas daria a luz a sua pequena filha que levaria o nome de uma grande guerreira, a loira passava a mão pela sua enorme barriga e sorria enquanto conversava com seu bebê.

- Você parece bastante animada para sair e ver esse enorme mundo, você será muito amada minha princesinha e não importa o que aconteça estarei com você. - Mavis dizia com seu enorme sorriso.

A porta de seu quarto foi aberta e sua irmã apareceu ali, Yukino ainda vestia o uniforme da sua empresa e ao seu lado estava o médico que acompanhará esses nove meses de sua gravidez, o homem durante todo esse tempo havia lhe falado e enfatizado o fato de que ela pode não suportar o parto e mesmo assim Mavis não se preocupava com aquilo.

- Está se sentindo bem, Mavis? - Yukino perguntou.

- Um pouco cansada. - A loira respondeu sorrindo. - Mas vou aguentar!

O médico se aproximou dela e começou a checar os batimento cardíacos, a pulsação, tanto dela quanto do bebê e ele sorriu.

- Está tudo Ok, se sentir algum mal estar me chame.

- Pode deixar. - Yukino disse.

O médico se retirou do quarto e a Yukino se sentou na cama ao lado da Mavis e passou a mão na barriga da irmã e sorriu em sentir sua sobrinha chutar, ela parecia tão animada quanto a mãe.

- Yukino-nee preciso te pedir uma coisa. - Mavis falou.

- O que?

- É que não está aqui, está em casa. Depois você vai lá em casa e pega uma caixinha que está no meu quarto e traz aqui no hospital.

- O que está nessa caixinha?

- Um presente para minha princesinha.

Yukino olhou para a sua irmã e viu o sorriso que não parecia morrer nunca, e ele não cansava de ver aquele sorriso.

- Será que sua princesinha terá essa mania de sorrir por tudo? - Yukino perguntou.

- Não sei, mas ela terá muitos motivos pra isso.

" A noite era tempestuosa, a chuva caia fortemente lá fora, os relâmpagos faziam com que ela tremesse, as suas finas lágrimas caiam de seus olhos verdes e os soluços escapavam por seus finos lábios rosados, ela estava em baixo das cobertas.

A porta foi aberta e a garota de cabelos longos prateados e de olhos castanhos, ela olhou para o monte de cobertas em cima da cama, ela podia ouvir o choro baixo da sua pequena irmã. Ela tinha o mesmo medo que a Lucy. Sorano se aproximou da cama da Mavis e tirou o cobertor e viu sua irmã com os cabelos loiros bagunçados e os olhos verdes inchados.

- Mavis, eu estou aqui! - Sorano disse.- Então não chore.

Ela abriu os olhos e encontrou com os olhos castanhos da irmã mais velha.

- Nee-san, estou com medo. - Ela disse com a voz embargada pelas lágrimas. - Faça os trovões lá fora parar!

- Eu amaria fazer eles pararem, mas não posso.

Sorano se deitou ao lado da Mavis que pois a cabeça no colo da irmã mais velha que começou a fazer carinho em seus cabelos tentando a acalmar.

- Conta uma história? Qualquer uma. - Mavis pediu.

- Claro só me deixe pensar.

Sorano se silenciou por poucos segundos antes de pensar no que poderia contar para a Mavis, até que finalmente sorriu.

- Em vez de uma história vou falar um texto que eu li, acho que vai gostar ele é da Daniele Lestrange.

Mavis olhava para a sua irmã mais velha que tinha total concentração em sua janela e via as gotas da chuva escorrerem pelo vidro.

- Não consegui te esquecer ...

Estou cansada disso, os meus medos infantis me assombram , mas se quiser ir vá logo ...

Quando você chorou enxuguei todas as tuas lagrimas ,

Quando você gritou lutei contra teu medo ,

Quando você teve medo de ter medo segurei tua mão ,

E agora todos os meus sonhos foram destruídos por você , a quem tanto amava , as feridas estão todas abertas ainda sinto suas mãos sobre meu corpo , teus beijos ,

Mas as lembranças o tempo não pode apagar ...

Mavis não disse nada e apenas processava as palavras ditas por Sorano, a loira gostava quando sua irmã lhe contava sobre textos que ela lia.

- É muito bonito. - Mavis murmurou.

- É sim. E assim como no texto eu estarei aqui para enxugar suas lágrimas e segurar sua mão quando estiver com medo.

- Eu não quero que você vá.

Sorano suspirou, ela sabia que era difícil para a Mavis entender aquilo e não podia culpá-la, a loira ainda tinha seis anos.

- Mavis, eu preciso ir, eu quero conhecer o mundo que se estende além do nosso país. - Sorano disse docemente.

- Mesmo assim, você pode conhecer o mundo aqui, Yukino-nee disse que existe um mundo dentro da biblioteca e a Lucy concorda.

- É claro que elas falam isso, aquelas duas são fascinadas pela literatura. Mas eu prefiro ver o mundo com meus olhos.

- Mas você irá voltar, certo? Não vai me abandonar.

- Eu nunca te abandonaria, Mavis. Estarei sempre aqui. É uma promessa."

Juvia arrumava a cozinha para o almoço quando ouviu o choro da pequena Miyako, a azulada subiu as escadas e abriu a porta e encontrou Storm tentando acalmar a irmã menor, mas não parecia ter tido progresso algum. Juvia se aproximou do berço e tomou nos braços sua filha, deu leite para a mesma que logo parou de chorar, quarenta minutos depois Miyako já dormia novamente nos braços da mãe, Storm olhou para a irmã e cruzou os braços o que chamou a atenção da azulada.

- O que foi, Storm? - Juvia perguntou.

- Esse bebê só sabe chorar? Papai e mamãe não tem nem descanso por causa dela.

- Miyako não sabe falar, Storm. E sua forma de se comunicar e pelo choro. Você fazia o mesmo e ainda chora.

- Eu não choro! Sou um homem, homens não choram!

- A onde aprendeu isso?

- Papai que me falou.

Juvia soltou um suspiro e pois a sua pequena filha de volta para o berço, pegou na mão do Storm e saíram de lá. Eles chegaram na cozinha e Juvia pois o filho em cima da bancada para que ele a olhasse fazer o almoço.

- Papai vai almoçar com a gente? - Storm perguntou, enquanto balançava as pernas no ar.

- Ele disse que fará o possível. - Juvia o respindeu. - Quer que ele almoce com a gente?

- Quero sim, também quero jogar futebol. Podíamos chamar o Luke!

Juvia sorriu com a repentina animação do filho.

- Você já está amigo do Luke-kun? - A azulada perguntou.

- Estou sim. O Tio Natsu também é super legal, ele manda ver no futebol.

- Quem manda vê no futebol?

Juvia e Storm olharam para a porta e viram o homem de cabelos negros e olhos pretos, vestido com um terno, a azulada sorriu e deu um beijo nos lábios do marido que sorriu, enquanto o pequeno Storm revirava os olhos com aquela forma de afeto entre os dois. Assim que a azulada voltou a atenção na comida, Gray bagunçou os cabelos do filho que sorriu.

- Estou falando do Tio Natsu. - Storm disse. - Ele é super bom no futebol.

- Claro que não! - Gray falou revirando os olhos. - Aquele esquentadinho não é bom no futebol, é um perna de pau.

- Esquentadinho? Perna de pau? - O pequeno falou não entendo nada.

- Seu pai está querendo dizer que o Natsu é ruim. E esquentadinho é um jeito carinhoso do seu pai se referir ao Natsu. - Juvia explicou.

O pequeno Storm apenas confirmou com a cabeça, como se compreende-se o que sua mãe explicará.

Em uma casa mais ao sul dali, se encontrava a Yukino olhando alguns papéis enquanto Sorano a fitava e as vezes dizia algo para a sua sobrinha que brincava de boneca em um canto do cômodo.

- Será que você pode me falar se a Mavis vai resistir a isso? - Sorano perguntou.

- Não diga assim, isso é sua sobrinha. - Yukino falou séria.

- Eu sei. - Ela soltou um suspiro. - Pode me falar se ela vai suportar o parto?

Yukino olhou para a pequena menina de cinco anos, cabelos loiros que iam até seu ombro e belos olhos castanhos.

- Ayame. - Chamou a Yukino. - Você não quer ir brincar no quintal? Chame o papai para ir com você, tenho certeza de que ele vai adorar!

A pequena a olhou com seus olhos brilhando e sorriu em ter uma idéia.

- Posso fazer um piquenique?! Quando eu terminar você e a Titia Sorano vão brincar comigo? - Ayame perguntou animada.

- Claro. Peça para o seu pai lhe ajudar. Daqui a pouco estaremos lá.

- Está bem.

Ayame saiu do escritório e foi atrás do Sting, assim que ficaram sozinhas, Sorano olhou para a irmã com um sorriso nos lábios.

- Ela está cada dia mais parecida com ele. - Sorano comentou. - Acho que essa agitação é de família.

- Ayame tem animação e o temperamento do Sting. Mas também é muito parecida comigo.

- É sim. Mas agora me responda, Yukino.

A mais nova soltou um suspiro e colocou os papéis que via em cima da mesa, e olhou para a mais velha.

- Nee-san, a Mavis tem pequenas chances de suportar o parto, mas mesmo assim eu sei que ela fará o possível para aguentar. Eu tenho fé na minha irmã.

- Eu também tenho. Mas o corpo dela está tão fraco por conta da gravidez, ela quase perdeu o bebê duas vezes.

- Quase, mas não. Não seja pessimista Nee-san, acredite que ela vai conseguir!

- Eu vou! Estarei aqui para o que precisar e para o que acontecer.

No hospital, a Mavis sorria enquanto ouvia seu primo de cabelos loiros conversar com ela, ele ria e sorria. A loira podia ver a semelhança que o pequeno tinha com o pai e com a mãe desde o jeito de sorrir até o seu doce comportamento.

A porta do quarto se abriu e a Lucy apareceu e logo atrás vinha o Natsu com um buque de flores, Mavis sorriu e pediu que colocasse no vaso.

- São lindas, Natsu. - Mavis disse com um sorriso.

- Que bom que gostou, eu não fazia idéia do que escolher. - O rosado disse.

- Obrigada, eu gostei muito.

Uma hora depois apenas se encontravam no quarto a Lucy e a Mavis a loira menor olhava para a sua prima e via uma cópia de sua Tia Layla, as duas eram tão parecidas, tanto em aparência quanto em personalidade.

- Uma vez, eu falei pra Tia Layla que queria ser uma mãe igual a ela. - Mavis começou a falar. - Ela me disse que eu seria uma mãe bem melhor que ela, óbvio que eu não acreditei, ninguém seria uma mãe melhor que ela. Ela me disse que todas as mães são únicas e ela se igualava a elas, você também é uma mãe única Lucy. Luke-kun e Nashi-chan terão uma mãe maravilhosa com eles.

- Sua filha também terá uma mãe maravilhosa cuidando dela, sorrindo a cada vitória e ajudando em cada dificuldade. - Lucy disse com um sorriso.

- Sim, eu sou uma mãe única. Mas posso te contar uma coisa?

- É claro que pode.

- Tem grandes chances de eu não ver minha filha crescer, meu corpo pode não aguentar o parto.

- Não diga isso, Mavis. É claro que você verá sua filha crescer, verá seus netos! Zeref estará sempre com você te ajudando.

- Mesmo se meu corpo aguenta-se, eu não sobreviveria mais do três anos no máximo, apesar que seria bem melhor do que ver apenas um vislumbre da minha filha.

- Mavis não diga isso! - Lucy disse sentindo as lágrimas aparecerem. - Você vai viver por muito tempo eu sei disso!

Mavis pegou nas mãos da prima e sorriu, ela precisava pedir aquilo para a Lucy, ela sabia que a loira iria fazer aquilo pra ela, Lucy sempre fazia de tudo para agradar a Mavis.

- Vou te pedir algo muito importante, Lucy. E você precisa me prometer que fará isso.

- O que?

- Prometa que vai cuidar dela! Mesmo longe você cuidará dela. - Mavis pediu.

- É claro que vou cuidar dela, mas por que tudo isso? Você não acha que... - Ela não conseguia terminar aquela frase.

- Eu não acho nada, eu apenas quero ter certeza de que ela terá você sempre perto, principalmente quando eu não puder ajudar.

- Não diga isso! Eu sempre estarei com ela, principalmente porque você sempre esteve comigo.

- Ela estaria orgulhosa de você. Tia Layla teria muito orgulho de você, Lucy.

- E eu tenho muito orgulho de você, Mavis. - Lucy disse com um sorriso. - Você é forte, determinada e não deixa que nada atrapalhe seu caminho.

Mavis levou as mãos da prima até sua barriga e Lucy sorriu com o ato.

- Ela se chamará Layla.

Lucy olhou para a Mavis surpresa, a mesma tinha um sorriso nos lábios.

- Por quê?

- Porque, ela será uma guerreira que nem a Tia Layla foi. Será o meu preciso troféu e será a esperança do Zeref.

" A garota de treze anos, cabelos loiros e olhos castanhos olhava sem saber o que fazer enquanto via sua prima de apenas onze anos no chão chorando. Mavis havia se machucado de novo e Lucy não fazia idéia do que fazer para acalmar a garota.

Ela se aproximou da menor e abaixou ficando do tamanho dela e pois a mão na cabeça da Mavis, que a olhou com os olhos cheios de lágrimas.

- Mavis você não pode chorar sempre que se machucar! - Lucy disse séria.

- Mas está doendo. - Ela disse fungando.

- Eu sei, mas você precisa levantar e mostrar que mesmo que esteja doendo, você é forte o bastante para se levantar e seguir em frente.

Lucy passou os dedos delicados pelo rosto da pequena.

- Lucy...

- Não chore, vem eu vou te ajudar.

Lucy se levantou e estendeu a mão para a Mavis, que aceitou. As duas andaram até uma praça onde havia um bebedouro, a loira maior instruiu a Mavis a se sentar em um banco que ela logo ia até ela, Lucy pegou um pano que estava em seu bolso e molhou na água e logo depois foi até a sua prima e colocou o pano molhado no machucado e isso fez a Mavis soltar um grito baixo e algumas lágrimas escaparem.

- Se acalme Mavis. - Lucy pediu. - Vai doer um pouco, porque eu estou limpando o machucado.

- Está bem. - A menor murmurou.

Quando a Lucy terminou de limpar, pegou um band-aid e pois no machucado.

- Por que tem um band-aid com você?- Mavis perguntou.

- Porque eu te conheço muito bem e sei que sempre vai se machucar. Mas não se preocupe eu estarei lá pra cuidar de tudo.

Mavis sorriu com o comentário da prima e a abraçou, as duas passaram a tarde toda no parque brincando e conversando. No final da tarde a Lucy levava a Mavis de volta pra casa, a pequena pulava em quanto andava.

- Cuidado para não se machucar, Mavis. - Alertou a Lucy.

Ela se virou para a maior e sorriu animada.

- Lucy! Eu não vou mais chorar! Não vou! Eu sempre vou sorrir não importa o que aconteça.

- Que mudança de humor é essa de repente?

- Você que me disse, eu não devo chorar e sim me levantar quantas vezes necessárias!

- Fico feliz em ouvir isso. Espero que cumpra o que está dizendo.

- Eu vou! Com toda certeza!"

Zeref entrou no quarto e beijou os lábios de sua esposa, o moreno olhou para a loira que sorria.

- Está nervosa? - Ele perguntou.

- Não. É você?

- Talvez um pouco, eu vou poder ver a nossa filha. Com quem será que ela vai se parecer?

- Não sei, mas também não importa.

Mavis pegou a mão do marido e a olhou por longos instantes, antes de soltar um suspiro. Ela precisava contar para ele, precisava falar sobre sua saúde. Mesmo que ele não a perdoasse, ela apertou as mãos do marido e Zeref olhou para a mulher a sua frente e pela primeira vez, viu um olhar perdido na mesma.

- Zeref eu preciso te contar uma coisa.- Mavis disse. - Eu tenho escondido isso por muito tempo.

- Eu já sei!

Ela o olhou espantada.

- Como?

- Zera me contou sobre o seu estado de saúde. - Zeref falou calmo. - Ela também me disse que seu corpo pode não aguentar o parto.

- Então por que não disse nada?

- Porque você não queria que eu dissese nada, se não teria me contado. Mavis, você é a melhor coisa que apareceu na minha vida e tenho muito orgulho de formar uma família com você.

- Uma família? - Ela sussurrou. - Mas eu não sei se vou conseguir suportar esse parto.

- Você vai. - Ele pois as mãos no rosto dela. - Porque você é a mulher mais forte desse mundo. E por isso, daqui algumas horas você estará com a Layla nos braços.

- Zeref, eu vou fazer de tudo! Eu não vou desistir, vou conseguir e cuidarei da nossa filha ao seu lado. É uma promessa!

As lágrimas já desciam pelos olhos verdes da loira, Zeref limpou as lágrimas que caiam, mas mesmo assim elas se intensificaram, no meio às lágrimas Mavis sorria como sempre, um lindo sorriso o sorriso favorito dele.

- Eu te amo, minha pequena. - Zeref disse.

- Eu te amo muito, muito, mais.

A porta do quarto se abriu e a Zera apareceu com um sorriso nos lábios e olhou para os dois que a olharam.

- Está na hora, futura mamãe. - Zera disse.

- Você vai estar lá? - Mavis perguntou.

- Não, mas vou estar do lado de fora quando tudo acabar.

Zera se aproximou da amiga e a abraçou o qual foi retribuído.

- Trate de sair viva daquela sala, estarei aqui te esperando. - Zera disse com lágrimas.

- Zera não chore, eu vou sair de lá e você será a primeira a ver o estado cansado, mas de uma mãe feliz. Isso eu prometo.

" Ela olhava para o garoto de cabelos pretos e olhos negros, sua expressão fria não parecia demonstrar nenhum sentimento, mas aquilo não a efetava.

Ele olhava para a menina de cabelos loiros ondulados e de olhos verdes, que sorria abertamente, ela parecia demonstrar cada sentimento que sentia e ele gostava disso.

- Então já se decidiu? - Ele perguntou.

- Já, mas não vou te falar.

- E por que não? Eu te fiz a pergunta é quero uma resposta, você gosta dele ou não? !

- Por que isso te interessaria? Eu não me intromete no seu namoro com aquela peituda.

Zeref riu do que a menor havia dito e isso a fez corar, ele sorriu era a primeira vez que o via sorrir e era o mais lindo dos sorriso.

- Você sorriu? - Ela perguntou.

Ele a olhou e viu seu rosto rubro e ficou feliz por saber que apenas sorrindo a fazia ficar daquele jeito.

- Sim, eu sei sorrir! Gostou?

- N-Não... - Gaguejou ela. - J-Já vi melhores.

- Sei, então por que está toda corada?

- Eu não estou corada. - Ela disse virando o rosto.

Ele aproximou-se da orelha dela e assim que sentiu a respiração dele contra sua pele, ela se arrepiou inteira.

- Você é muito fofa corada, Mavis.

- Não me chame de fofa. - Ela falou o empurrando. - É melhor ir atrás da sua namorada e me deixar em paz.

- Eu terminei com ela.

Ela o olhou e o viu sério novamente.

- Por quê?

Ele a olhava de baixo pra cima, ele não entendia, mas sabia que o motivo do término era ela, a garota de doze anos de cabelos ondulados loiros e dona dos olhos verdes mais lindos que ele já viu.

- Eu terminei com ela, porque não sentia mais nada por ela. E também estou gostando de outra pessoa.

Ela abaixou a cabeça frustrada com a resposta, ele estava gostando de outra garota, ela nunca seria capaz de chamar a atenção dele.

- Bom pra você. - Ela murmurou.

- Você ainda não respondeu minha pergunta. - Ele insistiu.

- Não. Eu não gosto dele, gosto de outra pessoa, mas ele não tem olhos pra mim.

Ele se aproximou dela ficando lado a lado e pois a mão em seus cabelos, sentindo pela primeira vez os mesmos passarem por seus dedos.

- Então ele deve ser muito cego pra na enxergar a mulher que um dia você vai ser."

- Os batimentos cardíacos estão caindo! - Um médico alertou. - Ela precisa de ar.

Uma enfermeira pois uma máscara de oxigênio nela, mas parecia não funcionar. Zeref segurava a mão da Mavis que apertava enquanto gritava e fazia força para sua filha sair, o rosto dela perdia a cor a cada minuto que passava, os médico já estavam preocupados pousada não sabiam se o bebê iria aguentar a tudo aquilo ou se até mesmo se a loira iria suportar por mais tempo.

- Mavis, aguente firme. - Zeref sussurrava. - Por favor.

Trinta minutos se passaram quando ouviram o choro da criança, Mavis sorriu com alegria e sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto. Ela olhou para a Zeref que olhava para a sua filha com admiração, ela sentia o ar aos pouco faltar e seus batimentos diminuírem, não poderia cumprir suas promessas, ela apertou as mãos do Zeref que olhava desesperado para os aparelhos que apitavam sem parar. O moreno a olhou com as lágrimas já fluindo por seu rosto.

- Mavis, você não pode me deixar, não pode!

- Cuide bem dela. E diga a Zera que eu sinto muito por não cumprir a promessa. Zeref eu te amo e para sempre vou te amar.

Ao dizer essas palavras ela fechou os olhos e soltou a a mão do marido que já gritava de dor por ver sua esposa ali agora sem vida com apenas um sorriso nos lábios. Como ele poderia? Como ele conseguiria cuidar de Layla, agora que a única mulher que amou estava morta? As enfermeiras pediam para ele se retirar dali, mas ele se negava a sair de perto do corpo dela, ele não queria sair dali, ele não queria acreditar que ela se foi.

Assim que saiu da sala do parto, ele sentiu os braços da Zera o envolverem em um abraço a amiga chorava descontroladamente.

- O que eu faço agora? O que eu vou fazer sem você, Mavis? - Ele sussurrou.

♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡♡

Texto de Daniele Rosa, adaptado por Lucy Tecelagem:

Minha melhor amiga hoje é um anjo...

Minha Querida, obrigada por tudo não é o bastante para te agraceder por ter sido tao especial, carinhosa, amiga e conselheira, saudades muitas de quando os seus conselhos eram a solução das minhas angustias e medos, saudade ainda da sua risada gostosa que trasmitia tanta felicidade, saudade dos momentos que passamos que marcaram a minha vida, momentos unicos e simples, simples mais verdadeiros, saudade de quando ouvia sua voz pelo telefone enquanto você estava longe, se eu pudesse faria do meu celular um gravador só pra te ouvir todos os dias, saudade tanta de você, que agora zela por mim e por todos, principalmente por eles, eu tenho certeza, mesmo não querendo acreditar, mesmo te sentindo ainda aqui,sei que nunca vai me deixar, e te peço que venha me visitar nos meus sonhos... pra amenizar a minha saudade que daqui vou te enviando a minha energia ! Te amo demais minha eterna , linda, e grande amiga !

Anjos existem, alguns podemos chamar pelo nome: Mavis Vermillion!


Notas Finais


Desculpe por qualquer erro e até a próxima.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...