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História Amor de Infância - Prológo


Escrita por: Dominik_1983

Capítulo 1 - Prológo


27 de Julho de 1986.

20:45 PM.

 

- você acha mesmo uma boa ideia deixar o Jay na casa da Sra. Walter? Está de noite, e se ele chorar? e se ele ficar com fome? - Sharon disse, estava preocupada, queria aquele encontro mais do que qualquer um, mas seu pequeno Jared vinha em primeiro lugar. - a gente pode marcar para outro dia.

 

- meu amor, eu tenho certeza que a Sra. Walter vai cuidar muito bem do nosso menino  - Gerald sorriu. - além do mais o Jay já é um homenzinho,  ele não vai chorar, não é mesmo garotão? - abaixou-se para ficar na altura de Jared. O menino sorriu mostrando duas covinhas nas bochechas. - viu? Vai ficar tudo bem. - beijou de leve os lábios da esposa e em seguida afagou os cabelos castanhos do filho.

 

- tudo bem, nós vamos, mas vamos deixar os telefones ligados e pedir para a Sra. Walter ligar de houver qualquer imprevisto. - ela disse com autoridade. Gerald fez um aceno e disse:

 

- sim senhora, capitã! - a mulher sorriu.

 

                                  ***

 

- se ele chorar ou quiser ir embora a senhora pode ligar para mim, nós não vamos demorar  - Sharon repassava as recomendações pela terceira vez.

 

- entendi. Menina vá se divertir com o seu marido, o pequeno Jay ficará bem aqui comigo, não é? - a mulher  sorriu para Jared, ele fez que sim com a cabeça e lhe devolveu o sorriso.

 

- tudo bem  - Sharon sorriu e em seguida pegou Jared nos braços. - a mamãe vai sair com o papai, mas eu prometo que não vou demorar. Promete para mim que vai se comportar e que vai obedecer direitinho a Sra. Walter.

 

- eu prometo  - ele disse

 

- eu amo você

 

- eu também amo você, mamãe.

 

- Sharon, estamos atrasados.

 

- tudo bem, eu já estou indo. Tchau meu amor  - deu um beijo estalado na bochecha do filho e adentrou o carro junto com o marido.

 

Mesmo sorrindo e dizendo que estátudo bem, Sharon sempre ficava com um aperto no coração quando saía e deixava Jared sob os cuidados de outro alguém que não fosse Gerald. A Sra. Walter era sua vizinha há anos e adorava o garoto,mas já estava perto dos sessenta e Jared conseguia ser bastante agitado quando queria algo.

 

- Hey! ele vai ficar bem  - ele disse olhando para o banco do carona onde Sharon mantinha a cabeça encostada no vidro.

 

- eu sei, GERALD CUIDADO! - gritou. Era tarde demais, o carro batera de frente com um caminhão. O trânsito parou, pessoas corriam para ajudar o casal, alguns estavam em choque, a cena era horrível. O motorista  - Gerald, estava com o rosto ensanguentado e a mulher ao seu lado tinha um corte profundo na testa, os enormes olhos castanhos estavam abertos, entretanto, sem vida.

 

UMA SEMANA DEPOIS.

 

- Roger! nós já estamos atrasados! - era a quarta vez que Donna apressava o marido. - o que o pessoal do orfanato vai pensar se nós chegarmos atrasados no primeiro dia de visita? Eles irão pensar que somos pais irresponsáveis, que não estamos tão interessados assim em adotar o garoto.

 

- ok, eu já entendi e eu já estou pronto.

 

- ótimo, vamos, eu quero voltar à tempo de buscar o Jensen na escola. Você acha que ele vai gostar de ter um irmão? E se isso deixar ele confuso, afinal eu não engravidei.

 

- Jensen já tem sete anos, ele vai entender e ele vive perguntando porque todos os coleguinhas dele tem irmãos e ele não. Nosso filho é inteligente  - ela sorriu e beijou o marido.

 

- você tem razão, agora vamos.

 

Donna não parou quieta nem por um segundo durante o caminho até o orfanato, estava tão ansiosa que mal podia se conter. Sempre sonhara em ter dois filhos e depois de Jensen descobriu que não poderia mais engravidar ou isso traria a morte dela ou do bebê. Foi o pior dia de sua vida,  chorou como se não houvesse amanhã e ficou deprimida por meses, até seu marido  - Roger, ter a ideia de adoção, é claro que eles podiam ter outro filho,  tem tantas crianças precisando de um lar,  de amor, porque não dar isso a elas?

 

- bom dia! - uma mulher loira de olhos castanhos claro disse sorrindo. - o meu nome é Katherine, nós nos falamos por telefone.

 

- ah! sim, claro, como vai? meu nome é Donna e esse é o meu marido, Roger.

 

- bem, então Donna, você ainda tem interesse em adotar um menino, estou certa?

 

- sim, é tudo o que eu mais quero

 

- você tem alguma exigência? algo como, raça, cor...

 

- não! não, jamais, não temos nenhum tipo de preconceito  - elas conversavam enquanto caminhavam pelo orfanato. Katherine fazia perguntas sobre a vida do casal, como era a relação com o outro filho, se tinham tempo para se dedicar as crianças, perguntas de rotina. Donna lhe respondia todas sem pensar duas vezes, afinal, não tinha nada a esconder.

 

- Hey, quem é ele? - perguntou

 

- o nome dele é Jared  - Katherine disse, olhando para o garotinho que estava  sentado em baixo de uma árvore, abraçando os próprios joelhos, era tão pequenino, mas parecia tão perdido. - ele chegou aqui há cinco dias atrás.

 

- como ele veio parar aqui?

 

- os pais morreram em um acidente de carro há poucos dias, foi uma tragédia.

 

- eu posso ir até lá falar com ele?

 

- claro, eu só não sei se ele vai te responder, ele é muito calado.

 

Donna se aproximou de Jared chamando a atenção do garoto.

 

- oi  - ela disse sorrindo  - o meu nome é Donna  - Jared não se moveu, nem abriu a boca. - um passarinho me disse que o seu nome é Jared,isso é verdade? - ele fez que sim com a cabeça. - você tem quantos anos, Jared?

 

- quatro

 

- e você gosta de morar aqui? - ele balançou a cabeça em negativa  - você gostaria de ter uma casa? e um irmão?

 

- eu já tenho uma casa,  e eu não tenho irmãos.

 

- me desculpe Sra. Ackles, mas seu horário de visita acabou  - Katherine disse. Interrompendo a conversa entre os dois

 

- tudo bem, eu só vou me despedir dele. - ela olhou para Jared e disse: - tchau Jared, eu gostei muito de conhecer você, quem sabe eu não volte aqui depois pra gente bricar um pouquinho  - ele sorriu e aquilo fez seu coração derreter. Jared era simplesmente a criança mais adorável que já vira.

 

- e então, eu acho que você já escolheu  - disse Roger, ela sorriu.

 

DUAS SEMANAS DEPOIS.

 

A papelada já estava toda pronta, a única coisa que faltava agora era ir buscar Jared e levar para casa,  sua nova casa.

Jensen estava mais agitado e ansioso do que o normal, tudo o que queria era conhecer logo seu irmãozinho e poder brincar com ele.

ele  - Jensen, estava sentado, vendo um programa qualquer na televisão ao lado de Donna, enquanto esperava Roger chegar com Jared.

 

- mamãe, e se ele não gostar de mim? e se ele for chato?

 

- ele vai gostar de você e ele não é chato.

 

além dessas, Jensen ainda bombardeou a mãe com mais cinco ou seis perguntas,  e teria feito mais se Roger não tivesse chegado logo com Jared.

Jensen pulou do sofá e foi direito para perto de Jared. Ele sorriu,  estendeu a mão e disse:

 

- oi, meu nome é Jensen  - o loirinho ficou esperando alguma resposta de Jared, mas ela não veio, ele agarrou a perna de Roger e escondeu o rosto. - você quer brincar? eu tenho um monte de carrinhos  - mais uma vez, Jared não disse nem fez nada.

Jensen olhou para Donna

 

- mamãe, ele não quer ser meu amigo  - os olhos verdes de Jensen já transbordavam algumas lágrimas. Ele já estava pronto para entrar em um chororô daqueles.

 

- eu gosto de carrinhos  - Jared falou pela primeira vez desde que chegou na casa dos Ackles.

Jensen sorriu e Jared também sorriu, mostrando as covinhas.

Jensen nem sabia ainda, e nem poderia por ser muito novo, mas passou a amar Jared naquele instante.

 

No início foi difícil para Jared se adaptar a nova vida com a nova família, ele era muito pequeno e fazia milhares de perguntas  - a maioria delas sobre os pais, também chorava quase todas as noites, e ainda mais nas noites de tempestades, essas eram as noites que ele saia de fininho de sua cama e ia para a de Jensen que ficava no mesmo quarto, ao lado da sua. Jared se enfiava debaixo dos cobertores de Jensen e acabava adormecendo ali mesmo.

dois anos depois de convivência, Jared já estava completamente acostumado a viver ali, não fazia mais perguntas sobre os falecidos pais, nem lembrava de muita coisa sobre eles.

ele sabia que tinha duas mães e dois pais e que uma de suas mães morava no céu junto com um de seus pais.

Jensen já tinha nove anos e era aquele tipo de irmão super protetor, brigava com todos que tentassem algo contra Jared e muitas vezes ficava de castigo, ele não se importava,  só queria que Jared ficasse bem. 


Notas Finais


OLÁÁÁ QUERIDINHOOOOOOOOS ♥
gente, olha eu de novo :3 eu nem ia postar essa fanfic agora, mas eu tenho um fogo no cu, que seu eu não postasse eu morria, enfim... tá ai pra vcs, mais uma padackles daquelas bem fofas e dramáticas :3 espero que gostem.
e Jhonas meu amor, eu amei aquele roteiro que vc me ajudou a criar, mas deu uma loucura em mim aqui e eu acabei mudando tudo de ultima hora :3 espero que vc não tenha ficado chateado e que goste de ler mais uma das minhas histórias <3 beijoooooooooooooos

então é isso galerinha, deixa aqui um comentário pra eu saber se devo ou não continuar essa história :3 um beijo e até mais ♥♥


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