Acordei no dia seguinte ainda pensando sobre no que havia acontecido a noite passada. Me levantei da cama e fui me arrumar rapidamente pois já estava meio atrasado. Peguei minha mochila e corri até a saída de casa, quando de repente minha mãe me para.
- Ei! E meu beijo? - ela pergunta - Esqueceu que irei ficar fora por um tempo?
- Ah, desculpe, mãe - dou um beijo em sua bochecha - Te amo, mas tenho que ir - abro a porta e saio.
*
- Happy Virus - minha amiga, Lee, me cumprimenta, apressada - Já está atrasado, vamos! - ela me puxa pelo braço até nossa sala de aula.
- Lee Kyung e Park ChanYeol, estão atrasados - fala o professor de geografia.
- Eu sei, senhor, nos desculpe. Não acontecerá novamente - falo.
- Espero - ele faz sinal para entrarmos.
Sentamos em nossos lugares de costume, eu na fileira da frente, bem ao lado da janela e ela atrás de mim. Rasgo um pedaço de papel do meu caderno e escrevo: "Hahaha, parece que não foi só eu que me atrasei :P". Passo o papel para trás. Em poucos segundos ela me entrega o mesmo papel, então leio o que ela respondeu: "Seu trouxão -_-".
Depois das duas aulas de geografia, tivemos português. Cada segundo parecia uma eternidade, parecia que nunca iria terminar até que escuto o sinal do intervalo.
- Obrigado, Deus - Lee levanta as mãos para cima, em sinal de agradecimentos.
- Mas você não é ateia? - a questiono.
- Sou, mas peguei a mania de falar isso.
Lee e eu decidimos ir à biblioteca estudar. Já que eu havia estudado mais que o suficiente matemática, fui apenas para acompanhá-la. Sinto meu celular vibrar.
Desconhecido: Chegando atrasado, ChanYeol? Que mau exemplo para seus coleguinhas.
Eu: Como sabe que cheguei atrasado?
Desconhecido: Eu sei de tudo.
Eu: Não é algo possível, nem mesmo o homem mais inteligente do mundo todo sabe tanto.
Desconhecido: É, você tem razão, mas eu não quis dizer "tudo" e sim "tudo sobre você".
Eu: Você é o que afinal? Um stalker?
Desconhecido: Um amigo.
Eu: Não está parecendo...
Desconhecido: Happy Virus? Belo apelido.
Eu: ...
- Com quem está falando? - Lee pergunta.
- Ninguém muito importante - respondo, guardando meu celular no bolso.
Sinto ele vibrar novamente, uma nova mensagem:
Desconhecido: Bom saber que não sou ninguém importante, Park ChanYeol.
"Que? Como que ele escutou?" penso e me levanto em segundos da poltrona onde estava sentado para olhar em volta, a procura do desconhecido.
- Chan? Você está bem? - Lee pergunta assustada.
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