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História Amor de Infância - "Promete?"


Escrita por: VBT

Notas do Autor


Genteee, PRIMEIRAMENTE ESSE É UM CAPÍTULO MAIS PARA EXPLICAR AS COISAS DO PRÓXIMO CAPÍTULO, por que se eu pulasse não daria pra entender.
Boa leitura gente, bjjsss

Capítulo 2 - "Promete?"


Hoje
Tomo coragem e levanto, tenho que procurar trabalho, e isso aqui é bem difícil, depois que Kael foi embora minha vida virou uma loucura, eu sozinha com minha mãe, acho que não funciona muito bem... 
 
9 anos antes
 9:30 A.M 
Kael teve um imprevisto no trabalho, e me deixou sozinha com minha mãe que não saiu do quarto até agora, pelo motivo que eu não entendi, ele jurou de dedinho que voltaria a tempo para me levar a escola, mas não chegou, estou atrasada,  Ad já deve estar bravo comigo, por que havia prometido estar com ele na apresentação de talentos. Hoje é dia do Trabalho na minha escola, e como todo ano temos um "apresentação de talentos" o qual eu não participo (acho que não tenho talento, embora o Kael viva falando que eu desenho e toco violoncelo muito bem, mas se tem uma coisa que eu amo fazer é cantar, mas nunca fiz isso perto de alguém) e no final do dia os pais dos alunos se apresentam falando um pouco do seu trabalho, eu pedi para Kael se apresentar, mas ele me disse que o trabalho dele não é considerado "Trabalho" pela sociedade, e minha mãe, Kael disse que ela não trabalha, mas eu vejo ela receber dinheiro das pessoas que vem aqui. Levanto e resolvo pedir para minha mãe me levar ao colégio, ao menos acho que isso ela pode fazer por mim, no caminho até o quarto dela, paro para me olhar, eu não me acho muito linda, mas Kael disse que eu pareço muito com minha mãe, mas ela tem cabelos escuros, e eu sou loira, só nossos olhos verdes um pouco parecidos. Queria saber como é meu pai, só tenho uma foto dele, mas é bem antiga, antes mesmo dele conhecer minha mãe, ele era muito lindo, mas não há nada em mim que me lembre de ele. Arrumo minha fita azul do cabelo, finalizando com um laço. Ajeito meu vestido, e arrumo meu cadarço, vou até a porta do quarto da minha mãe e escuto uma voz masculina:
—Gostosa— ele diz e emite um som, particularmente "estranho" no meu ponto de vista.
Abro a porta, me arrependo na hora, minha mãe está nua com um homem, eles estão fazendo algo que na minha escola chamam de "sexo'', eles não notam que eu estou aqui, parada, em choque. Só me desperto quando escuto Kael gritando atrás de mim:
—Caralho MÃE, POR QUE NÃO TRANCA A MERDA DA PORTA—  o cara que estava fazendo.. "Coisas" com minha mãe vira o rosto brutalmente, e posso ver a raiva em seu rosto.
— O que é muleque?— ele diz levantando, e levantando as calças — Será que não vê que to ocupado? EU TO PAGANDO POR ISSO, E NÃO POR UM MULEQUE E UMA ABERRAÇÃO VIREM ME ATRAPALHANDO — termina ele gritando, será que eu ouvi "eu to pagando" 
Mas antes mesmo de eu pensar no que eu ouvi... Vejo Kael partindo pra briga, e muita confusão, minha mãe tenta separar, mas o HOMEM DO SACO, da um soco na cara dela. Eu corro para meu quarto, pego meu ursinho, e me enfio em baixo da minha cama, Kael disse que aqui embaixo é seguro, fico cantarolando na esperança de não escutar os barulhos da briga, e depois de alguns minutos eles acabam com um barulho alto, por um momento penso que meu coração tenha parado de bater, minha mão gelou, e senti um medo percorrer meu corpo, ouço o choro da minha mãe, e as lágrimas em meu rosto começam a cair sem eu notar.
—MAY— ouço Kael me chamar e instantaneamente a felicidade invade meu corpo, ele se abaixa  para poder me ver, e posso perceber os machucados espalhados pelo seu rosto — Ei, vem abelhinha, está seguro agora — Ele me pega, me abraça forte — Eu te amo muito, agora vamos pra escola, por que acho que o Ad está com raiva de você e não quero ser culpado pela briga de vocês— ele diz rindo
— Também te amo El. E ele deve estar muito bravo, mas ele vai entender, eu expli...— 
—Abelhinha você não pode contar para ninguém o que aconteceu aqui hoje — ele dia me interrompendo
— Porque?— pergunto
— Por que se não umas pessoas más vão tirar você de mim, e eu não quero que isso aconteça— ele faz uma pausa, levanta pega minha mochila— Agora vamos para escola
Eu ia perguntar se o Kael ia assim todo ensanguentado, mas já notei que sim, não é a primeira vez que isso acontece mesmo. 
... no carro ...
—Kael?
—Fala piquenucha— responde ele sem tirar o olho da rua
—Por que o HOMEM DO SACO, falou que pagou por aquilo? — escuto ele rindo
— Olha may, mas pra frente eu te explico— diz ele segurando a gargalhada 
Ele para o carro, e eu desço, e escuto ele me chamar
— Gostei do apelido — ele diz — Se cuida, volta para te buscar hoje
^e foi nesse dia que descobri que minha mãe era puta, bom não descobri como se chamava isso mas...^

HOJE
To andando a um bom tempo e nada de emprego, já estou desistindo, "NÃO MAYA, NÃO DESISTA" penso comigo.
Me deparo com uma placa na GoodMoon Lanchonete, "precisamos de garçonete".
Taí, não foi o que eu pensei, mas foi um milagre eu ter achado. Entro no lugar que me parece muito simples, mas muito lindo, as cores são vivas. Vou até o balcão e vejo uma senhora 
—Licença, eu vi a placa, e gostaria muito de trabalhar aqui.
A mulher levanta seu rosto para me encarar, e ela fica branca, como se tivesse visto um fantasma, ela ameaça cair, mas eu a seguro antes que ela chegue ao chão.
—Katie??? É você.. Minha Katie— fala ela com a a voz trêmula, olhos marejados, tocando em meu rosto como se tivesse reencontrado alguém.
—Meu nome é Maya, acho que a senhora me confundiu com alguém— digo tímida 
Ela olha para baixo, posso ver uma lágrima cair
—ohh, sinto muito, pensei que fosse minha filha você me lembra muito ela, o sorriso, mas ela já se foi, tenho que aceitar isso— ela limpa seu rosto e olha para mim com um sorriso—Bom, o que era mesmo?
—Gostaria de trabalhar aqui, vi o anúncio e...
—A sim— ajeita o cabelo— Vou chamar o Tom ele vai te ajudar nisso— Diz ela saindo
Fico observando a beleza do lugar, era tão cheio de vida, observo uma menina com seus 4 anos, brincando com o pai. 
Acordo dos meus pensamentos quando Tom chega, ele me olha com a mesma cara que a senhora me olhou, fico preocupada, será que devo me preocupar?
........
Depois de uma longa conversa, estou empregada, eles não pagam lá essas coisas, mas é por um curto tempo.
—Muito obrigada pela oportunidade, segunda chego em ponto aqui— Digo me levantando. Vejo que a senhora se levanta para me acompanhar até a porta — Ohhh, a senhora não precisa me levar até a porta—
—Senhora está no céu Katie, pode me chamar de Marcy— ela diz
—Você me chamou de Katie, Marcy—falo educadamente
—Me desculpe Maya—ela diz envergonhada 
—Tudo bem, te vejo segunda então Marcy— digo saindo

Estou muito feliz por ter conseguido um emprego, na volta para casa, para na frente da casa do Adam, aquele Jardim impecável, a casa sempre viva, os momentos que passamos lá... Bons e alguns, quer dizer muitos, ruins..

7 anos antes

—Mas Ad....— digo na tentativa de soltar minha mão, que agora ele segura com mais força— Só vai ter o pessoal da sua classe lá, você sabe que eles me acham pequena demais para estar na sua festa, sua amiga e ficam me suando por causa disso.
—Meu Deus, Dove, você é minha melhor amiga, e sabe que eu trocaria todos eles por você, vai por favor— ele diz fazendo a cara de cachorro molhado, e ainda abandona na rua, não tenho como resistir.
—Ta bem, eu vou— vejo um sorriso abrir em seu rosto. 
—Agora vamos — ele olha para mim e forço um sorriso 
1hora depois
Aqui estou, infelizmente, na festa de aniversário de 11 anos do Ad. Sim, eu sei que ele é meu melhor amigo, e por que o "infelizmente", os amigos dele, eu não suporto, só porque eu tenho 9 anos e sou uma menina, não posso ter como meu melhor amigo um MENINO? Vai entender.
Adam me deixou sozinha aqui, coisa que ele prometeu não fazer, resolvo ir procurar ele COISA QUE EU NUNCA DEVERIA TER FEITO.
Ele estava com a Amber, a menina metida, entojada, ridícula, só por que a mãe dela é famosa, só por que ela é bonita.. Ele deu seu primeiro "selinho" nela.
Eu não sei por que senti tanto odio, ele sabia que eu odiava ela, meus olhos começaram a encher de lágrimas, e o por que? Não sei.
Eu devo ignorar? Fingir que eu não vi? Ou ir lá e tirar satisfações?
Nem percebo que estava chorando, até um amigo, completamente idiota, sem noção gritar:
—ihhhhh olha lá gente a Mayazinha, está chorando porque o Ad e a Amber se beijaram — minhas bochechas queimam nesse exato momento, abaixo a cabeça mas ainda sim posso sentir os olhares, e o sorriso de Amber— Ta apaixonada, TA APAIXONADA— e em menos de dois segundos a multidão toda já gritava
Sai correndo, e é claro Adam vem atrás de mim
—Ei Dove espera— ai que raiva ele corre mais rápido.
— QUE DOI ADAM— digo impaciente 
—Você... É você gosta de mim?— ele pergunta meio sem jeito
—Gosto.. mais como amigo Adam— respondo travando um pouco
—Então por que estava chorando?— NEM EU SEI POR QUE EU ESTAVA CHORANDO ADAM, VOCÊ QUER QUE EU TE RESPONDA COMO?? BABACA
—É que você sabe que eu odeio ela— digo tentando não surtar— ela colou chiclete no meu cabelo, e você encostou sua boca na dela.
—Eu sei, mas a Amber é legal, vai tenta conhecer ela por mim.— e de novo a cara de cachorro molhado, que foi jogado do caminhão, e que está machucado
—Ta bom, mas sério preciso ir pra casa mesmo, ainda sou pequena— invento desculpas pra não ter que passar mais vergonha 
—Tudo bem, só promete uma coisa?— ele diz levantando o dedinho
—Oque?— pergunto 
—Nada além de amizade? — ele diz
—Só amizade.
Juntamos nossos dedinhos e promessa feita....

Promessa comprida até hoje. 

 


 


 


Notas Finais


O próximo capítulo será só do dia atual, e com a chegada do nosso queridinho Adam, que vem cheio de surpresas. Até o prooximo capitulo gente... Bjss


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