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História Eu te amo, irmão - Oi, amor


Escrita por: WilliamSjoberg

Notas do Autor


Espero que gostem tanto quanto eu.

Capítulo 1 - Oi, amor


Fanfic / Fanfiction Eu te amo, irmão - Oi, amor

Sua cabeça fervia ao mesmo tempo em que observava a tela a sua frente, com esse somava-se três assassinatos em menos de um mês. Ouvia sempre a mesma desculpa, o velho e batido: “ataque de animal”. Quando o primeiro corpo foi encontrado, Stefan se forçou a acreditar, pensou que podia mesmo ser um animal: um lobo ou talvez um urso. Afinal, não havia mais vampiros em Mystic Falls, nenhum além dele e Damon.

Quando o segundo corpo foi encontrado, não conseguiu conter seus impulsos e questionou o irmão. Haviam feito um trato, viviam de animais agora. Essa era a sua única condição para permanecerem juntos pela eternidade, não suportaria que seu amado mentisse para ele.

Se alegrou quando o mais velho negou.

Combinaram de caçar o animal juntos, mas Damon sempre arrumava desculpas. E isso trazia questionamentos para Stefan, havia um motivo para o irmão não querer encontrar esse maldito animal? Estaria mentindo para ele?

– Oi, amor. – o moreno passou por ele com algumas sacolas plásticas nas mãos.

– Onde estava? – seguiu-o.

– Boa noite para você também. – disse enquanto esvaziava as bolsas.

– Onde você estava? – questionou, sua voz era firme e forte.

– Vai bancar o namoradinho ciumento? – o mais velho debochou, pondo as sacolas no lixo.

Havia momentos em que tudo o que Stefan queria era atacar seu irmão e esmurra-lo até que seu sarcasmo fosse retirado de seu corpo, talvez depois pudesse cuidar dele.

– Três mortos, acabei de ver na TV, com esse, é o terceiro homem morto. – Stefan disse tentando manter a calma.

– Não acredito que você ainda acha que fui eu. – podia ver a decepção no olhar do irmão. – Achei que tínhamos superado isso.

– Eu não acho! – excedeu-se. – Mas nós precisamos achar o responsável.

– Eu achei o responsável. – Stefan calou-se. – O que acha que eu estava fazendo? Bancando o maridinho? – o mais novo se encostou na parede tentando se manter de pé. – Eu estava com a xerife Forbes, encontramos o urso que matou aqueles homens, era só um urso, ok? – Damon estava visivelmente chateado. – Só um urso.

O jovem paralisou por alguns segundos absorvendo aquela informação, sentia-se culpado por duvidar de Damon, mas não tinha escolha, embora estivessem bem, não podia apagar décadas de inimizade, era óbvio que nunca deixaram de se amar, mas seu lado vampiro os afastou.

– Me desculpe por ter duvidado de você. – Stefan abraçou-o por trás. – Eu sou um idiota. – depositou um beijo no rosto de seu amante.

– É, você é.

Brigar com o seu irmão era o maior medo de Stefan, não suportaria mais uma década longe dele. Mas se tinha algo que gostava nesses conflitos, era o momento de fazer as pazes.

Seguiu depositando beijos pelo pescoço do moreno que relaxava sentindo seus toques, escorregou a mão para dentro da camisa do mesmo e percorreu seu peitoral lentamente até descer rumo ao jeans apertado, desabotoando-o.

O corpo de Damon era extremamente familiar para ele, sabia exatamente o que fazer e para onde ir. Conhecia todos os pontos sensíveis do seu amado, e fazia questão de percorre-los.

– Vamos para o quarto. – o mais velho ordenou, puxando-lhe pela mão.

Abriram a porta aos beijos e abraços, Damon logo foi jogado sobre a cama tendo o seu irmão em seu colo. Stefan beijava-o com ferocidade, da forma que seu irmão gostava. Ergueu os braços para ter sua camisa retirada do corpo que logo era tocado pelo outro.

Damon deslizou a mão pelo corpo do jovem, parando em suas nádegas ainda cobertas pela calça de moletom, apertou-o com força deliciando-se com os gemidos em seu ouvido.

O jovem, por sua vez, passara a apertar o pênis do mais velho ainda sobre a cueca, mas logo fora interrompido por Damon que inverteu suas posições, descendo toda a sua roupa em seguida. O membro do mais novo saltou para fora, e logo era masturbado pelo outro.

Seus lábios se encontraram pouco antes do moreno tornar a sua atenção para o pescoço do irmão, beijando-o. Sorriu ao se recordar da primeira vez que fizera isso há muitos e muitos anos atrás, a diferença é que dessa vez podiam se amar sem se esconder, podiam ser felizes e apenas isso.

Distribuiu alguns beijos pelo corpo vigoroso e seguiu deslizando sua língua, do pescoço aos mamilos, dos mamilos ao abdômen, do abdômen ao falo que fora envolvido pela sua boca.

Os Salvatore eram extremamente experientes, estavam juntos desde antes de Katherine surgir em suas vidas. Tiveram décadas para conhecer cada centímetro um do outro, por isso, Damon não tardou a sentir o líquido de seu irmão que lhe puxou para um beijo.

Um beijo que transmitiu todo o amor que sentia pelo irmão, amante e parceiro.

– Minha vez. – Stefan afirmou, invertendo-os.

Primeiro, se sentou sobre o irmão, movendo-se sobre seu membro, endurecendo-o ainda mais. Deu um último beijo em seus lábios antes de retirar toda a sua roupa, abocanhando seu membro logo em seguida.

Damon não poupou gemidos, e não demorou a agarrar os cabelos do jovem, impondo-lhe um ritmo frenético. Essa era uma de suas coisas favoritas em ser um vampiro e em estar com um vampiro, não havia a necessidade de se conter, podia dar tudo de si, e Stefan amava isso.

– O que foi? – Stefan questionou ao ser afastado. – Fiz algo errado?

– Não, você foi perfeito. – Damon se levantou segurando-o pelas mãos. – Você é perfeito. – beijou-o poucos antes de guia-lo para a parede.

Sem cerimônia, Damon ergue o irmão em seus braços batendo-lhe na parede. Stefan logo envolveu suas pernas e braços sobre o corpo do irmão, beijando-lhe em seguida. Seus membros se tocavam e seus corpos ansiavam por um contato ainda mais íntimo.

Precisavam de mais, queriam mais.

O moreno posicionou seu membro no orifício do irmão que arranhou suas costas sentindo a invasão. Embora sempre estivesse acostumado a ser penetrado, Stefan não podia deixar de sentir um leve incomodo pouco antes de o real prazer começar, e ninguém sabia lhe dar tanto prazer quando o seu irmão.

Damon penetrava-o fortemente, se deliciava com os gemidos que escapavam pelos lábios de seu amado. O Salvatore mais novo permanecia agarrado ao irmão, totalmente entregue, de corpo, coração e alma.

Sentir o entra e sai de Damon não lhe dava apenas a sensação de preenchimento. Stefan se sentia amado e protegido, se pertenciam e sentia isso.

Aos beijos, os Salvatore caíram sobre a cama com Damon voltando a adentrar o irmão que estava de frente para si. Stefan descansou a cabeça no ombro do outro sendo penetrado lentamente, gemia no ouvido do irmão que começara a acelerar os movimentos dentro de si.

Marcas se formavam nas costas do moreno a medida em que suas estocadas se tornavam mais potentes. Sem diminuir o ritmo, Damon passou a percorrer o corpo do outro, beijando seus lábios. O jovem apertou a sua bunda, forçando-lhe a ir ainda mais rápido, sentia seu ápice chegar, por isso começou a estimular seu membro com a mesma velocidade.

O mais novo chegou, pela segunda vez, ao ápice, agora, em sua própria mão, seguido por seu irmão que se desfez dentro de si.

– Uau. – o dono dos lindos olhos azuis disse.

Depositou um beijo na testa do irmão, pouco antes de se jogar ao seu lado. Stefan respirou pesadamente, sentindo o líquido escorrer de dentro de si. Com a ponta dos dedos, tocou os lábios do irmão que sorriu, beijando-o.

Damon se aconchegou no peito do outro, se deliciando com as batidas do seu coração. Era a melhor coisa da sua vida. Stefan era a melhor coisa da sua vida, nem por um segundo se arrependia de estar com ele. De ter largado sangue humano por ele. Nada importava mais que seu irmão.

– Eu te amo muito. – Stefan foi o primeiro a dizer, ele sempre era o primeiro a dizer. Damon sempre acabara perdido em seus pensamentos para ser o primeiro a se pronunciar.

– E eu amo você. – acariciou seu rosto com o polegar. – Eu te amo, irmão. – esticou-se para beijá-lo.

Como quando crianças, os irmãos Salvatore tomavam banho juntos, algo que voltaram a fazer recentemente, para eles, não era algo sexual nem nada assim. Esses momentos eram os momentos em que se sentiam verdadeiramente amados um pelo outro.

Não estavam apenas sem roupas, estavam sem máscaras, sem jogos ou artifícios. Só eram os jovens Damon e Stefan Salvatore, os meninos que percorriam Mystic Falls a procura de aventuras, as crianças que sentiam falta de uma família até formarem uma. Os jovens que descobriram o amor juntos e permaneceriam descobrindo mais e mais por toda eternidade.

– Você é a melhor coisa da minha vida. – disse Damon olhando a imensidão esverdeada em seu rosto. – Eu amo muito você, mais do que qualquer coisa. – lacrimejou.

– Não vai me fazer chorar, vai? – o mais novo sorriu. – Você é a melhor coisa que já me aconteceu também. – beijou-o.

Foi a vez de Damon repousar a cabeça no irmão enquanto sentia a água percorrer por seus corpos. Acreditava ser a pessoa mais sortuda, feliz e amada que já existiu. E ele era.


Notas Finais


Se gostou há mais duas histórias anteriores a essa que são "A Primeira Vez" e "Os Salvatore", ambas de minha autoria. Obrigado por ler!


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