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História Amor de vampiro - Dança comigo?


Escrita por: Gatoanjo

Notas do Autor


oi gente desculpa pela demora, mas um capitulo pra vcs e esse eu me esforcei bastante, espero que gostem, e leiam as notas finais

Capítulo 18 - Dança comigo?


Pov Alan

 Meu quarto já esta claro por causa do sol da manhã, hoje é sexta, o dia da festa, não haverá aula pois agora devem estar decorando a escola para o evento de hoje a noite. Fiquei sabendo hoje que o tema será “o dia dos namorados”, isso é meio irônico pelo fato de eu estar solteiro e acompanhar a garota que gosto em um evento desses.

 Vou até meu guarda-roupa procurar algo pra vestir, Sophia disse que todos os homens devem usar terno e gravata, odeio usar essas coisas mas não posso fazer nada, sei que no final das contas isso vai valer a pena. Tenho algumas roupas que minha mãe me deu para ir em casamentos de parentes distantes que quase nunca os vejo, acho que pode servir.

 Pov Ally

 Droga, por que eu fui aceitar ir nessa festa! Eu nem tenho o que vestir, nunca vou á algum evento como esse, minhas roupas não se encaixam com esse padrão. Se ao menos eu pudesse comprar roupas novas sem que meu pai soubesse, ou poder hipnotizar um vendedor para conseguir algo, seria bem mais fácil pra mim. Não posso ir a essa festa parecendo um tribufu.

 Jogo-me na cama sem saber o que fazer, coloco a mão no rosto e respiro fundo. Seria bem mais fácil se minha mãe estivesse aqui comigo para me aconselhar. Há cento e cinquenta e seis anos atrás, eu vivia em uma pequena fazenda, tinha uma vida e uma família muito humilde, meu pai e minha mãe trabalhavam muito para sustentar a mim e ao meu irmão que era mais velho que eu. Nessa época eu ainda era uma mera humana, fraca e ingênua, mas em um certo dia, no meu aniversario de 17 anos quando eu voltava com um balde de leite para o café da manhã, encontrei minha família completamente morta e jogada pelo chão repleta de sangue. Minha mãe ainda estava viva, mas a beira da morte, tinha uma faca enfiada no peito. Lembro-me de suas ultimas palavras: “Filha, eu te amo...Seja forte enquanto puder, aprenda a valorizar a vida e não deixe que ninguém tire a bondade que há dentro de você” lagrimas caiam dos meus olhos enquanto eu via a minha mãe morrer em meus braços, essa foi a ultima vez que chorei. Depois desse dia a minha mudou, eu não era mais a mesma.

 Minha mãe era costureira, fazia lidos vestidos para vender, costuma ficar observando-a  enquanto trabalhava. Vou até meu guarda-roupa, fico na ponta do pé e retiro uma caixa branca que está em cima dele. Ajoelho-me no chão e abro essa delicada caixa que guardo a muito tempo comigo. Dentro dela tem um lindo vestido vermelho que pertencia a minha adorada mãe, todo ano eu o deixo mais atualizado, deixando-o como um vestido do dia atual, aprendi a costurar com 12 anos, e desde que ela faleceu eu venho reformando esse vestido porque dessa maneira eu consigo pensar em como ela estaria hoje, é como se ela estivesse aqui comigo, eu realmente sinto a sua falta.

                                      (...)

 O relógio marca nove horas, provavelmente a festa já deve ter começado, me olho no espelho pela décima vez em cinco minutos, o vestido ficou perfeito, é a primeira vez que o uso e mesmo que esteja diferente de 156 atrás ainda tem o cheiro dela, o cheiro que me faz lembrar dela, que me faz lembrar de como era ser humana, isso é meio irônico pois isso era a única coisa que me fazia sentir assim, mas agora outra pessoa me faz sentir o mesmo sentimento.

 Agora tenho que parar de enrolar e ir logo, espero que meu pai não venha me procurar. Vou até a janela e me sento na mesma com muito cuidado, sinto a brisa jogar meu cabelo pra trás e em seguida eu pulo caindo com delicadeza na grama do quintal. Olho para o céu que está limpo e com uma linda lua brilhante, um sorriso brota em meu rosto antes que eu comece a correr...

 Pov Alan

Já faz vinte minutos que cheguei aqui, às vezes me pego olhando fixamente para a entrada esperando que uma certa pessoa chegue por ela. O lugar está totalmente agitado, a maioria dos alunos dançam uma musica eletrônica com seus pares, isso ta mais para uma balada. Outros adolescentes ficam atrás de um balcão bebendo bebidas alcoólicas que provavelmente trouxeram de casa. 

 Estou usando um terno com uma gravata vermelha, semelhante a roupa dos outros garotos só que não estou com uma gravata amarrada na cabeça correndo polo salão de festas da escola como loucos.

 - Alan!? – ouço uma voz familiar me chamar, me deparo com uma linda loura de vestido roxo me olhando com um sorriso – Fico feliz que tenha vindo. – Sophia se aproxima de mim, quase não consigo ouvir sua voz por conta da musica alta. – Como estou? – ela gira para que eu possa vê-la.

 - Você está ótima! – não minto, ela realmente ficou linda.

 - E então? – a loira pega a minha mão – Quer dançar comigo?

 - Claro! – lhe dou um sorriso – Por que não?

 Ela me puxa para a pista de dança, vai até o DJ e escolhe uma musica lenta, coloca as mãos em volta do meu pescoço e eu seguro em sua cintura a conduzindo. Percebo que seu sorriso nunca desaparece, ela parece estar bem feliz neste momento, gosto da sua alegria contagiante.

 Surpreendo-me quando Sophia se aproxima me dando um abraço, sinto a mesma encostar a cabeça em meu ombro.

 - Alan – sussurra em meu ouvido – Preciso te dizer uma coisa que parece estar me matando por dentro. – fico preocupado.

 - Diga, pode me falar qualquer coisa. – falo calmo sem sair do lugar.

 - Alan eu... – ela me aperta em seu abraço, percebo que ela soluça como se estivesse chorando. – Eu te esperei por tanto tempo, e agora você finalmente me encontrou! – fico confuso e preocupado ao perceber que a loira chora em meu ombro.

 - Sophia você ta bem?- seguro seu rosto com as duas mãos, lagrimas escorrem pelo seu rosto, rapidamente ela as enxuga.

 - Estou bem, me desculpe por preocupa-lo – fica de costas pra mim, imagino que seja para que eu não possa ver seu rosto. – Depois conversamos. – a mesma sai correndo, tento chama-la mas a perco de vista quando ela se mistura com a multidão. Isso foi meio estranho.

 Pov Ally

 Chego na entrada do salão, vou andando entre os adolescentes que parecem se divertir dançando uma musica lenta. O lugar está bem cheio, me espremo para poder passar. Acabo esbarrando em alguém que está parado bem na minha frente de costas.

  - Me descu... – perco as falas quando o garoto se vira – Alan! – tento esconder um sorriso mas não consigo, droga isso sempre acontece quando estou com ele.

 - Nossa... – ele me olha se cima a baixo – Você está muito linda. – minhas bochechas coram ao ouvir essas palavras saírem de sua boca.

 - Obrigada – agradeço pelo elogio – Você também não está feio. – como sempre, eu recebo um sorriso como agradecimento, me impressiona a sua capacidade de sempre estar feliz, nem todos são assim.

 Mal consigo ouvir sua voz por voz por causa da musica alta que volta a tocar. Odeio lugares assim e ele parece perceber pele cara que faço.

 - Que tal irmos para outro lugar? – Alan segura a minha mão. – Podemos ir lá fora, daqui a pouco começará a queima de fogos para a celebração do dia dos namorados.

 - Vamos, odeio lugares lotados e com musica alta – me viro e me dirijo a saída, o humano me segue.

 Continuamos andando sem rumo pela escola, decido ir para o campo de futebol que está vazio. Luzes iluminam o local junto com lua brilhante do céu estrelado dessa noite. Alan anda ao meu lado, percebo que as vezes ele fica me encarando com um sorriso bobo, mas quando nota que eu estou vendo o garoto fica com vergonha e olha pro chão. Isso é meio engraçado, normalmente deixo as pessoas com medo e não com vergonha.

 Nos sentamos na arquibancada que geralmente é usada para assistir os jogos da escola, ficamos lado a lado sem dizer nada.

 - Hoje a noite está linda. – quebro o silencio.

 - Sim, mas você está mais. – minhas bochechas coram, droga como ele faz isso?

 - Obrigada. – agradeço – Mas já ouvi isso hoje.

 - As melhores coisas devem ser repetidas varias vezes, para não nos esquecermos. – ele fala meio sem jeito, isso me deixa com vergonha, (outro sentimento que só sinto com ele), ele muda assunto. – Agora que estamos sozinhos aqui... você quer dançar comigo?

 - Dançar? – digo confusa – Mas não tem nem musica.

 - Não precisamos de musica pra dançar – Alan se levanta e estende a mão para que eu vá com ele.

 - Desculpe, mas eu não sei dançar – deixo o garoto com a mão estendida.

 - Vem, eu te ensino – se eu não for ele provavelmente vai continuar insistindo, pego sua mão e me levanto.

 Ficamos de pé na grama verde do campo, não sei o que fazer, nunca dancei antes. Alan pega as minhas mãos e as coloca em volta do seu pescoço, logo ele se aproxima e me segura pela cintura. Minha respiração fica acelerada, estamos a centímetros de distancia um do outro, é como se estivéssemos na roda gigante novamente. Começamos a dançar. Ele tinha razão, não precisamos de musica para fazer isso, não consigo parar de olhar para seus olhos castanhos e ele também não para de me encarar com aquele lindo sorriso.

 - Ally, já faz um tempo que eu quero te dizer uma coisa, mas sempre alguma coisa vem e me atrapalha. – sorrio pra ele.

 - Pode me dizer agora, estamos sozinhos aqui – estou curiosa pra saber o que ele tanto quer me dizer.

 - Desde quando que te conheci, desde quando eu olhei em teus olhos eu pude perceber algo diferente em você, algo que eu nunca notei em mais ninguém. – não sei o motivo mas essas palavras me enche de alegria, agora é como se o mundo tivesse parado para nos observar, é como se meus problemas não pudessem me atrapalhar agora, só estamos eu e ele, nada mais importa. – Te conheci a pouco tempo, mas nem curto período eu pude sentir algo muito forte dentro de mim, cada sorriso, cada olhar ou cada palavra que você dizia só contribuía para que esse sentimento aumentasse cada vez mas, logo eu percebi que... que... Eu estou completamente apaixonado por você. – arregalo meus olhos, tudo o que ele disse enquanto sonhava era verdade, não me separo dele, apenas continuo ouvindo. – Eu sei que você só me vê como amigo, mas eu tinha que te contar isso, pois é difícil guardar um sentimento desses, espero que possamos ser amigos.

 - Alan. – tiro minhas mãos dos seus ombros e me separo. – Eu não posso ser mais sua amiga. – o garoto suspira triste, e se vira indo embora.

 - Eu entendo – começa a andar.

 - Espera! – seguro seu braço – Você disse o que sente, agora é minha vez. – Alan me olha confuso mas fica esperando que eu fale. – Desde que eu te conheci minha vida mudou completamente, eu era uma garota solitária que todo mundo tinha medo de chegar perto, eu nunca dava um sorriso sequer, mas você mudou isso em mim. Quando esta perto de mim eu não paro de sorrir, minhas bochechas coram a todo momento, isso nunca tinha acontecido antes, eu nunca tinha sentido isso por ninguém. Eu tentei evitar, eu tentei negar, mas só agora eu tenho coragem de admitir que... Eu também estou completamente apaixonada por você. Então NÃO, eu NÃO posso ser mais sua amiga, porque eu quero ser mais que isso. – Alan derrama uma lagrima dos olhos, vem até mim e segura meu rosto colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, encosta sua testa na minha, posso sentir sua respiração, ele se aproxima mais encostando seu lábio no meu em seguida me mostra como é um beijo verdade. Um beijo lento e suave, sinto sua língua encostar na minha, esse foi meu primeiro beijo, e tenho certeza que foi perfeito.

 Nos separamos pela falta de ar, estou com um sorriso bobo no rosto, seus olhos brilham com a luz da lua o deixando mais lindo. De repente fogos de artifício começam a ser disparado para o céu explodindo em diversas cores diferentes, mas algo que me chamou a atenção foi um formato de coração que estava no céu. De imediato nos olhamos ao mesmo tempo, me aproximo dele e agora é minha vez de beija-lo. Agora eu sei que realmente o amo, e não vou permitir que nada o machuque.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pov autor: Leiam as notas finais


Notas Finais


Gente ultimamente eu não tenho ganhado tantos favoritos, e ninguém mais manda comentários, então estou pensando em abandonar a fanfic, se tiver alguém lendo e que goste, por favor mande alguma coisa nem que seja 5 pessoas. Obrigado por tudo.


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