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História Amor de vampiro - Um passo para liberdade


Escrita por: Gatoanjo

Notas do Autor


E ai gente, voltei, desculpa pelo atraso meu computador quebrou, estou escrevendo pelo celular, então me desculpe por qualquer erro, e não se esqueçam de comentar.

Capítulo 19 - Um passo para liberdade


Pov Ally

Tudo parece diferente agora, nunca pensei que poderia me sentir assim, nunca imaginei que minha vida poderia se tornar tão diferente do que era antes só por causa de uma única pessoa que entrou nela, nem eu mesma conhecia esse meu outro lado. Seria estranho da minha parte, ou talvez meloso eu disse-se que agora as estrelas parecem brilhar mais, ou que as flores estão mais cheirosas, ou que algumas simples lembranças de um sorriso, um abraço ou de uma dança podem me fazer sorrir para o nada como louca?

A floresta nem parece tão escura esta noite, corro por ela como um flash de luz iluminado pela luz da lua que passa entre brechas das arvores. Não trocaria nada por essa noite, queria poder congelar o tempo para poder me sentir feliz eternamente, mas isso ainda não é possível. É tão bom sentir essa sensação de de mim, é como se eu sentisse que nada poderia acabar com esse sentimento, eu sei que não deveria ter dito aquelas palavras para ele, ou ter o beijando, mas foi bem mais forte que EU. Já cansei de ter medo do que meu pai pode fazer, cansei de pensar em motivos para me afastar de Alan. Uma vez em ano eu finalmente consigo me sentir feliz de novo e vou fazer de tudo para continuar me sentindo assim.

Ainda me lembro das suas mãos em meu rosto me fazendo olhar para aqueles olhos, me lembro saquele beijo de despedida que ganhei antes de estar onde estou agora, o mais doloroso vai ser que eu,vou ficar o final de semana longe novamente.

Suspiro ao ver minha casa logo a frente, voltei para minha prisão que tenho vontade de colocar fogo meu pai dentro, bom...
Pensando bem isso seria uma boa ideia.

Vou até a casa que parece calma, com muito silêncio dou um pulo de aproximadamente 3 metros e me agarro à janela aberta do meu quarto, me puxo para cima e entrou por ela.

O local está vazio, aparentemente ninguém entrou aqui durante minha ausência, me sinto aliviada pelo fato de meu pai não ter descoberto nada sobre minhas mentiras ou sobrinhas pequenas rugas que tem dado recentemente.

Vou até minha janela aberta e coloca a cabeça para fora, fecho os olhos e respiro bem fundo sentindo o ar da noite entrar em meus pulmões. Isso me faz lembrar de quando eu era uma humana, lembro-me que gostava de ficar apreciando a paisagem do campo e sentindo o aroma das flores enquanto minha mãe penteado meus cabelos. Como eu sinto sua falta.

Saio de meus pensamentos quando a porta se abre fazendo um estrondo, ólho assustada para trás vendo meu pai com fogo nos olhos, nesse mesmo segundo minhas pernas tremem tão forte que parece que vou cair, minha respiração fica tão acelerada que parece que vou ter um ataque cardíaco, e tudo isso só é causado por uma coisa. Medo.

- Onde você estava? - ele grita dando um passo à frente como se tivesse tentando se controlar, fico paralisada sem saber o que dizer. - DIGA!!! - vou pouco para trás, nunca pude ver ele bravo dessa maneira, não me surpreenderia se o mesmo me matar agora.

- DIGA!

- Pai se acalma, eu apenas... - o demônio me interrompe.

- CALMA? VOCÊ QUER CALMA? NÃO ME MANDE FICAR CALMO!!! - ele vem até mim como uma velocidade que nem eu posso acompanhar, sou prensada contra parede fortemente, tudo que vejo é fúria em seus olhos e nada mais. Robert fecha os olhos enquanto me segura, respira fundo em uma tentativa de não arrancar minha cabeça, não entendo porque ele fica tão bravo só por causa de um motivo bobo. - Você vai vir comigo, AGORA. - suas mãos vão até meus cabelos os puxando com força, sou obrigado a sair do meu quarto, descermos os degraus da escada rapidamente, minha cabeça dói tento que me soltar dele, mas a tentativa é inútil.

- Para... - gemo de dor - Onde está me levando? - vejo que estamos indo até a porta.

- Estou com fome, e você vai comigo! - não acredito, ele vai me obrigar a matar alguem de novo? Droga, não aguento mais isso, chega de ser Submissa a ele, cansei.

- EU NÃO VOU! - O empurro conseguindo me soltar - Cancei de ficar fazendo o que você quer, já chega eu não vou mais permitir isso. - Robert fica surpreso com a minha atitude, percebo que o mesmo vai dizer alguma coisa, porém o interrompo. - E se você quer tanto saber onde eu estava, eu falo, fui em uma festa!

- O que ? - sua Fúria parece estar voltando.

- Isso mesmo, e não me arrependo. Não aguento mais ser suaprisioneira nessa droga de casa, tudo que eu faço é ficar trancado em meu quarto! Eu não vou mais fazer isso.

- Quem você pensa que é? Eu mando aqui, eu mando em você... - aponta o dedo na minha cara.

- Agora as coisas vão ser diferentes. - seguro sua mão tirando-a da frente.

- Olhando bem, posso perceber uma certa semelhança entre você e sua mãe, ainda mais com esse vestido que guardou. Ela também se achava forte, confiante e corajosa, mas na verdade ela não passava de uma ninguem como é a sua filha agora, fraca, burra e fácil de matar. - ouço na risada de deboche, como ele pode falar isso dela !?

- NUNCA MAIS INSULTE MINHA MÃE!!! - junto minhas forças, ergo minha mão e dou um  tapa em seu rosto o fazendo cambalear pra atrás enquanto põe a mão na cara, posso ver a marca vermelha da minha mão sumindo de seu rosto, se ele não fosse vampiro isso deixaria marcas.

- Vai se arrepender de ter feito isso - seus olhos ficam vermelhos e suas presas para fora, ele corre até mim como um flash, agarra meu vestido e o rasga com a mão, tenta me soltar, mas é tarde demais, ele o arranca do meu corpo  me deixando somente com roupas íntimas.

- EU TE ODEIO!!! - grito o mais alto que posso.

- Acredite. Eu te odeio mais - o vampiro vai até a lareira e joga o tecido ao fogo, vejo o mesmo desaparecer rapidamente diante do meus olhos, a única lembrança que eu tive a minha mãe foi destruída.

- Agora sou eu quem diz. Você vai se arrepender. - em seguida corro até meu quarto tão rápido que ele  nem tem a oportunidade de responder.

Tranco a porta, me sinto arrasada por dentro, porém como vampiros não choram é impossível que saia alguma lágrima de dentro dos meus olhos. Tenho vontade de matá-lo, mas o vampiro é muito forte. A raiva predomina dentro de mim, me levanto e encaro a parede bege do meu quarto em seguida a soco com força a fazendo rachar, tenho certeza que se eu tivesse colocado mais um pouco de força eu a teria destruído.

Depois de tudo que aconteceu agora, só uma coisa me agrada, consegui encarar meu pai pela primeira vez, venci meu medo, e esse só é mais um passo para a minha liberdade.


Notas Finais


Bom Espero que vocês deixem o seus comentários, sinto falta de alguns deles, obrigado por tudo.


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