História Amor(?), destino - Be my last

(Vitor)

Já estava ficando bastante tarde, então achamos melhor desligar a TV e ir dormir. Eu confesso que por mim eu ficaria naquele sofá pelo resto da minha vida; afinal, os momentos em que o meu baixinho ficava tão gentil e dócil comigo eram raros. Ele estava deitado no meu peito e eu cheirava aquela cabecinha linda e apertava o corpo dele no meu. Estava ficando um pouco “alto”, então até que tinha sido bom irmos dormir de uma vez pra eu me “acalmar”. Peguei então Rick pela mão e caminhamos até o quarto.

Eu já tinha arrumado tudo enquanto o Ricardo tomava banho, queria ter certeza que a noite dele seria bem confortável e quente (risos), mesmo não estando ao lado dele. Entramos no quarto e eu notei o quanto ele ficava bem com as minhas roupas. Quer dizer, eu era mais alto do que ele, então tudo ficou um pouco “folgado” nele, inclusive ele ficou parecendo mais infantil e indefeso, e isso só fazia o meu desejo por ele aumentar. A calça de moletom que eu o emprestei estava um pouco caída, isso deixava uma parte daquele traseiro lindo aparente, notei que ele usava uma cueca branca. Tudo corroborava para ele passar a noite nos meus braços... Estávamos em silêncio e a minha vontade de avançar sobre ele só aumentava, então apaguei as luzes e me deitei na cama antes que eu cometesse qualquer maluquice. Não iria colocar tudo a perder.

De repente, senti um outro corpo na minha cama: era ele.

-Ué, a outra cama não tá boa? Você quer mais um cobertor? – perguntei confuso e ascendi o abajur.

-Não é isso, bobinho. Eu quero dormir contigo – ele me respondeu e emendou num beijo no meu pescoço.

Ele estava em cima de mim e começou a rebolar num perfeito encaixe com o meu mebro que já estava animado, portanto estive a ponto de perder todo o juízo que eu tive algum dia. Ele queria me matar?

-Hum... tudo bem, então?

-Sim – ele me respondeu e eu não pude mais me conter, então dei um leve apertar naquelas pernas maravilhosas.

Envolvi nossos corpos com o cobertor e desci as minhas mãos pelas costas do Ricardo até  chegar naquele traseiro maravilhosos e volumoso. Apertei aquela região e comecei a morder aquele pescoço maravilhoso. Ele então me abraçou e soltou um leve gemido. Num gesto que me surpreendeu, tirou a minha camisa e  começamos a nos beijar freneticamente até perdermos o fôlego. Arranquei a calça que ele vestia e tratei de ficar apenas de cueca.

-Eu te quero tanto, Rick – sussurrei.

-Vitor... – disse em meio às minhas carícias.

-Fala – respondi colocando-o sobre as minhas pernas.

-Você já fez isso antes?

Parei por um momento de beijá-lo e o encarei nos olhos.

-Já.

-Hum.

Ele abaixou a cabeça. Eu não sabia que ele ficaria tão inseguro, pensava que ele já tinha feito essas coisas antes. Eu precisava ser mais carinhoso.

-Tudo bem se for a sua primeira vez – disse tentando confortá-lo.

-Não, é... é só que eu sinto que dessa vez é diferente. A minha primeira vez foi com um cara pelo qual eu não sentia nada. Mas você...

Confesso que fiquei chateado por saber que já não seria o primeiro a tocá-lo e a entrar em contato íntimo com o meu baixinho. Queria mais do que nunca agarrá-lo, beijá-lo, possuí-lo. Fazer com que aquele corpo se tornasse meu e de mais ninguém!

Não o esperei terminar de falar: senti um impulso selvagem dentro de mim que me instigava cada vez mais a explorar o corpo dele. Voltei a apertar a coxa dele com a minha mão direita e com a esquerda puxei a nuca dele num beijo selvagem. Eu mordia aqueles lábios com sabor de cereja e, em alguns momentos, ele gemia.

Num certo momento, ele me empurrou e começou a beijar o meu peitoral, sentir toda a vontade com a qual ele me beijava me dava uma satisfação enorme... ele também me queria, e queria muito! Mais surpreso ainda eu fiquei quando ele buscou o meu membro com aquela boquinha linda. Agindo de maneira rápida, ele colocou tudo na boca. Merda! Eu fui da Terra ao céu em questão de segundos. Ele utilizou fodidamente bem a língua por alguns minutos e aquilo me deixou maluco. Eu já estava tremendamente excitado e precisava estimulá-lo. Segurei-o pelos ombros e o coloquei de costas para a cama.

-Agora é a minha vez.

Passei a minha língua pelas costas dele e fui depositando beijos por onde passava. Comecei a lamber a entrada dele e notei que a mesma estava bem apertada. Ele gemeu alto. Coloquei então um dedo para prepará-lo e comecei a fazer movimentos.

-Vitor... oh, me fode.

Dei uma risada leve e coloquei mais um dedo, queria deixá-lo tão louco quanto eu estava.

-Rick, você vai  ter que me pedir por favor e confessar o quão malvado você tem sido comigo.

-Oh, por... fa..favor. Eu sei que eu tenho agido muito mal, mas me fode agora.

Aquela cena estava me deixando maluco, vê-lo tão frágil e dócil, me implorando para fodê-lo era algo que eu só tinha imaginado em meus sonhos. Percebi que ele já estava bem preparado e então não fiz mais rodeios. Coloquei o meu membro dentro dele de uma vez e ele deu um gemido mais alto do que os outros.

-Vitor, vai com calma.

-Relaxa, Rick. Vou devagar.

Comecei a dar estocadas leves intercaladas com outras mais fortes. Não queria machucá-lo, mas já não estava em meu juízo perfeito.

-Ah, Vitor... você tão grande!

Continuei as estocadas num ritmo frenético, já não tinha mais noção se o machucava ou não, tudo que eu queria era senti-lo! Com a minha mão esquerda o segurei e com a direita estimulei o seu membro. Não demorou muito e cheguei ao meu orgasmo, quase concomitante também senti a ejaculação do meu baixinho.

Caí exausto na cama e envolvi Rick. Me sentia extremamente satisfeito e realizado, tê-lo em meus braços tinha sido uma concretização de algo que eu idealizara há semanas.

-Rick, eu te...

Ele colocou um dedo em meus lábios antes que eu terminasse, será que ele não estava pronto para ouvir aquilo? Será que ele não me via do mesmo jeito que eu o via? Ou pior, será que não tinha sido bom o bastante para ele? Fiquei pensando calado e mil coisas passaram pela minha mente, ele também não soltou uma palavra sequer. Quando notei, o mesmo já estava dormindo. Fechei os meus olhos e adormeci, precisava descansar nem que fosse um pouco.

Eu jamais esqueceria aquela noite, a nossa primeira vez.