História Amor Diferente - Romance Lésbico (1° Temporada) - Capítulo 7

********Marcela*******

Uma semana depois do acontecido, tudo já estava ao normal. Apesar da Nanda ainda está um pouco traumatizada, ela sempre foi a mais sensível de nós, e foi a que mais sofreu. Mas já está tudo voltando ao normal, e a alegria e espontâneadade da minha baixinha também.

-Ai gente, juro não entendi nada que aquele professor de Inglês disse. Parece que ele tava era me xingando. Vou processar ele. Ali não era inglês era Árabe. (Nanda disse exagerada bebendo seu suco, e nos fazendo gargalhar da sua cara).

Agora estávamos todos no refeitório da escola no horário do intervalo.

-Depois eu te encino, Nanda. (Natt se dando um beijo na bochecha de Nanda com carinho).- Já que eu sei falar português, inglês, espanhol e alemão. (se gabou ela).

-Nossa ela é bilíngu...trilíngu...aff não sei nem contar quantas línguas você​ fala.(Manu disse nos fazendo gargalhar).

-Ei pessoal, hoje eu quero levar o Dudu para passear num parque que abril lá perto de casa. Querem vir com a gente? Manu você vem né? (Erick disse após terminar seu lanche).

-Sim, só vou avisar minha vó. (Manu respondeu rapidamente terminando com sorriso e Erick retribuiu).

-Casalzinho na área. (Cantarolei fazendo as bochechas de Manu e Erick queimarem).

-Para Cela. Eles tão com vergonha. (Luana adivertiu me dando um leve tapinha no braço). -E sim, nos vamos, né Marcela? (Me perguntou mas em um tom de ordem).

-Sim senhora. (respondi batendo continência igual a soldado a seu general).

-Vish Cela, se tá assim no rolo não assumido de vocês, imagine no namoro...(Natt falou brincando fazendo todos gargalharem).

-Ainda falam da Manu e do Erick. (Nanda completou gargalhando mais ainda).

-Ta bom gente. Então lá em casa vocês passam as 19:00 horas pra todos irmos juntos, e voltar cedo para o Dudu não dormir tarde. (Erick falou).

-Gente olha que irmãozinho mais responsável. (Luana disse apertando as bochechas de Erick o fazendo fazer uma careta de dor, nos resmungamos um "Own" e em seguida gargalhamos mais​).

Após as aulas fomos cada um para suas casas a fim de esperamos a noite para se arrumarem e ir ao parque de diversões.

Eu optei por um modelito mas confortável, que é o que eu sempre priorizo, mas ao mesmo tempo elegante, como diria Nanda. 

Uma calça moletom preta da Adidas, um cropt preto, meu moleton sinza e meu ALL star.

Assim que cheguei a casa de Natt, já estavam todos lá, devidamente arrumados só me esperando para irem.







-Nossa Cela que demora. (Nanda falou se levantando do sofá). -Ainda foi fabricar o carro? (perguntou brincando nos fazendo rir).

-Larga de ser extressada, o trânsito tá horrível, esse horário é horário de pico.(expliquei).

-Essa minha nora, sempre aguniada.(A mãe de Natt falou brincando enquanto entrava na sala e provavelmente escutou nossa conversa, por que Nanda fala alto pra caramba).

-Eu sei que a senhora me ama, sogrinha.(Nanda disse animada dando beijinhos na buchecha da mulher). -O senhor também sogrão. (disse passado os beijos agora para pai de Natt que se encontrava sentado na mesa da sala de jantar lendo o jornal).

-Vamos logo, antes que meus tios peguem diabetes com essa melosidade da Nanda. (Erick disse ajeitando Dudu no colo, Nanda lhe mandou língua e ele lhe devolveu no mesmo ato infantil, nos fazendo gargalhar).

Então todos saímos e eu percebi que Luana estava calada de mais.

-Oi Lua. Como vai? Por que essa carinha? (perguntei acariciando seu rosto após ter lhe dado um selinho rápido).

-Não foi nada, Mar. Sò preocupações.(me respondeu cabisbaixo).

-Pois então vamos esquecer do mundo aí fora pelo menos hoje? (perguntei animada tentando levantar seu astral).

-Vamos! (me respondeu na mesma intensidade e em seguida selou nossos lábios em um beijo, não muito profundo pelos pais de Natt que estavam na sala).

Nós despedimos dos pais de Natt e seguimos o bonde para o parquinho de diversões que era ali perto. Ao chegar lá, todos ficamos encantados com a beleza do local.

-Ai eu quero ir naquele. (Manu disse saltitante batendo palminhas animada).

-Não Manu, aquele é muito perigoso para o Dudu. (Erick lhe adivertiu calmamente). -Vamos nos cavalinho que é melhor.

-Ta bom então. (Manu respondeu meio derrotada).

-Vamos fazer assim: Cada casal vai revezar um pouco com o Dudu, para que todos possamos ir no brinquedo que quiser sem causar algum risco físico ao Dudu. (eu mais uma vez resolvi nossos problemas. Viva a Super Marcela.  #TôMeGabandoDeMais).

-Eba! (Nanda e Manu vibraram juntas na mesma intensidade nos fazendo rir).

Todos fomos nos brinquedos que queríamos, parecíamos crianças que acabavamos de descobrir o próprio pé, de tanta animação. Nesse momento era a vez de eu e Luana cuidassemos de Dudu, para os outros poderem brincar.

-Nossa, tenho certeza que a Nanda vai vomitar depois dessa. (falei ao ver Natt, Nanda, Manu e Erick andando na montanha russa que acabava de dar uma volta daquelas de tirar até o pulmão).

-Imagine a Manu, que tem medo até de subir em uma escada, de tanto medo de altura. (Luana completou me fazendo rir e ela rindo também. Como era lindo o seu sorriso).

-Lua, a água dele acabou. (A alertei olhando para a mamadeira de água de Dudu que se encontrava vazia).

-Eu vou ali naquela barraca comprar uma garrafinha de água mineral, e já já voltou.(disse me entregando Dudu).

Fiquei alguns minutos ali brincando com Dudu, quando percebi a demora de Luana, olhei para a barraca onde ela poderia se encontrar e me deparei com ela conversando alegremente com um garoto. E fui imediatamente saber qual o motivo de tanta alegria.

-Lua, você esqueceu da água? (perguntei colocando um braço meu disponível na sua cintura e lhe dando um selinho rápido).

-Não, Mar. É que o dono da barraca disse que não tinha água,  mas foi ver se encontrava pra mim, por que eu expliquei que tinha um bebê envolvido. Ai o Antônio ficou aqui me fazendo compania. (Explicou Luana pegando Dudu de volta em seu braço e me dando um beijinho na buchecha).

-Olá sou Antônio, prazer. (esticou a mão para eu apertar e assim eu fiz). -Vocês são...(antes de terminar a pergunta, eu o enterrompe).

-Somos bem amigas. (falei olhando para Luana com uma cara maliciosa fazendo a mesma corar). -Por que algum problema?(ergui uma sombrancelha o desafiando).

-Não, nenhum. (respondeu ele sem jeito). -Na verdade, eu sou filho de um casal homoafetivo, Marcos e Rafael. Eles são meus pais desde os 6 anos de idade, que foi quando eles me adotaram. Mas eu sinto que sempre fui filho deles e sou muito orgulhoso por isso. (terminou com um largo sorriso ao falar dos pais, olhei para Luana que estava com os olhos marejados de emoção ao ouvir a história de Antônio).

-Não chore meu amor. (falei enxugando suas lágrimas). -Ela é uma devida manteiga derretida. (falei a Antônio que sorriu e eu sorri também).

-Estar aqui a água, moça. (disse um senhor mais velho nos trazendo uma garrafa de água mineral). -Parabéns vocês tem um lindo filho. (o senhor disse se referindo a mim e Luana).

-Não tio, ele é irmão mais novo de um amigo delas. Luana me contou. (Antônio falou ao senhor ao seu lado).

Derrepente vimos 4 pessoas chegando atrás de nós, que pareciam zumbis de tão verdes que estavam.

-Meu Deus acho que morri e estou em outra vida. (disse Natt com uma cara de enjoada).

-Morri agora não, me leva pra casa, depois tu morri. (disse Nanda se escorando em Natt de tão fraca que tava).

-Acho melhor a gente ir para casa, se não elas vão morrer aqui mesmo. (disse Erick pegando Manu no colo que se encontrava mais fraca e verde do que Natt e Nanda juntas).

-Tchal, foi um prazer conhece-los. (Disse Luana se despedindo de Antônio e seu tio, eu apenas acenei um "Tchal" e sai com ela e Dudu que dormia em seus braços, enquanto Erick carregava Manu, e Natt apertar de fraca ainda fez o sacrifício de carregar Nanda ).