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História Amor do inferno - Conflito de metades


Escrita por: Mrs_Absolu

Notas do Autor


Sinceraente, adorei escrever esse cap. Boa leitura.

Capítulo 12 - Conflito de metades


 
     
           

Nona conversa por horas com Dominik, ri atoa, fala de Mansherry, de Richard e ela conta sobre sua pequena viajem ao JaNpão, e por fim ela chega em Richard, ela o abraça, mas por alguma razão é empurrada para trás quase caindo.

-O que deu em você?- Dominik se exalta.

-Eu não queria, não foi exatamente eu...- Richard tenta explicar, ele mesmo estava surpreso.

-Uh... Tá tudo bem aqui?- Fannon entra na biblioteca.- Dominik? Obaasan? Vocês...
             -Sim, sim, a gente tá de boas.- Nona diz sem olhar para Fannon.

Ela se aproxima novamente de Richard que recua, ela apenas toca em sua pele e recebe um tapa do mesmo. Espantada com tudo aquilo ela tenta algo, Nona continua a se aproximar até encurrala-lo em uma estande, ela aproxima mais o rosto e lhe da um beijo e começa a lhe acariciar.
             -Obaasan? O que você tá fazendo? -Fannon pergunta incrédulo.
             -Você não pretende...? Não, né?- Dominik diz com os olhos enchendo de lágrimas.
            Como era de se espera, pelo menos para Nona, Richard soca ela com uma força descomunal, a fazendo cair com tudo no chão com sangue escorrendo pela sua boca. Richard vê o que acaba de fazer e olha para Fannon e Dominik que estão horrorizados com aquilo, e junto a porta Mansherry e Joey estavam parados feito estátuas.
            -Eu não... Por que? O que... AAAAAHHRG.- Richard grita colocando a mão na cabeça e se ajoelha, com uma voz que não era sua diz- SUA VADIA DO CARALHO, NUNCA MAIS OUSE TOCAR NESSE CORPO, EU TAMBÉM VIVO NELE, PUTA DESGRAÇADA.... SUA...SUA T-TRAIDORA!!!!
       Richard começa a chorar e logo depois desmaia. Em seus últimos segundo de consciência, ele só pode ouvir gritos que mais pareciam sussurros vindos de Dominik e Fannon.
            A beira de um penhasco, com uma leve brisa trazendo o cheiro de flores ao longe, a paisagem a sua frente podendo se estender até onde os olhos alcançam. Ali estava alguém sentado bem na beirada daquele penhasco gigantesco, era tão alto que passava das nuvens, uma pessoa normal estaria com medo e fugiria dali, mas ele não, ele parecia gostar de estar ali, sentido os ventos lhe bagunçar os cabelos, a terra macia entre seus dedos, a natureza, em si, o chamando , o tornando em um em seu próprio e imenso corpo. Lá em baixo, nada se via além de escuridão e copas de altíssimas arvores, algo lhe chamava para ir até la, mas sabia que não seria bom, mas sentia que precisava ajudar alguém, alguém ali em baixo, abaixo daquela escuridão, abaixo daquelas copas esverdeadas, estava clamando por ajuda. Sem pensar mais, quem ali estava já não estava mais, aquele corpo que permaneceu sentado a beira de um gigantesco penhasco agora caia rumo a escuridão. Colocando as mãos em frente ao rosto para não se machucar com os galhos, mas não houve contato algum com aqueles arvoredos gigantescos. Agora ele podia ouvir e sentir toda aquela dor escondida no meio daquela escuridão onde nem seques enxergava as próprias mãos.
            Ao chegar ao que deduziu ser o chão encontrou seus
 pés tocaram em algo viscoso e quente, cheirava a carne podre, logo toda aquela escuridão que havia lhe cegado é dissipada por pequenos pontos de luz, assim viu um rastro de sangue, o seguiu, o rastro levava a um velho orvalho onde no meio de sua raízes havia um corpo, completamente nu, mas não havia qualquer sinal de machucado, para haver tanto sangue, foi quando o corpo a sua frente levantou a cabeça, e aquilo não era simples sangue, era sim lágrimas de sangue. E com a face gélida e pálida como a de um morto disse claramente.
                -Por que fez... isso comigo? Eu não fui... um bom dono?- O corpo tentou levantar uma das mãos mas os galhos do orvalho o pearam e o levantaram como se o tivessem o acorrentado.
                -Não... eu não... eu não queria fazer tudo isso... eu só queria viver em seu corpo sem lhe causar problemas.
             -Então... por que continua aqui? Se não quer causar problemas volte para seu penhasco e admire a beleza da natureza, deixe-me cuidar deles dois.- Dizia alguém saindo das sombras carregando mais um corpo e colocando-o nas raízes que logo o suspenderam.
               -Quem é você?- Disse se aproximando mais.
              -Quem sou eu? Não seja tolo, eu... sou você. Lúcifer, o primeiro comandante do inferno, ex-amante de Deus. Agora deixe-me cuidar deles, mas antes... Você sabia? Richard está prestes a morrer?
              -Que? Não, não é possível!
          -Claro que é possível, ele é um simples humano, logo você vai ter que arranjar outro para sugar a vida. Ainda bem que eu consegui um demônio, mas logo ele também não irá mais servir.
             -Lúcifer...
             -Richard!!- Ele tenta correr até o corpo amaranhado entre os galhos mas é impedido por algo.
             -Eu não fui... um bom dono?


           Nona estava desesperada no quarto de Dominik, o corpo de Richard ficava cada vez mais pálido e gélido, ela já não sabia mais o que fazer, seus 300 mil anos de experiencia com a morte não servira para nada naquele caso. Dominik também estava desesperado junto a Fannon do outro lado da porta, manter vida não era uma das especialidades dos demônios, Fannon estava mais inquieto por saber os dois únicos caminhos para Richard, mas para não deixar Dominik mais em pânico resolveu não contar. Com um estrondo Nona aparece na porta com o corpo de Richard nos braços, ela sai em desarada com algo em seu ouvido.
        -Olá, vamos deixar para falar depois, preciso urgentemente da sua ajuda. E não é pra daqui algumas horas é para agora, to indo para ai.
          -Obaasan, onde você vai?- Fannon pergunta a seguindo junto a Dominik.
          -Ir falar com a única pessoa capaz de criar vida.
         Deus e Lúcifer estavam na sala de julgamento, a ultima alma havia sido mandada para o céu, e no mesmo instante Nona aparece com o corpo de Richard, ela parecia desesperada, Deus nunca havia visto aquela expressão em seu rosto tão sério e calmo.
         -Nona! O que aconteceu com Richard? Por que ele parece morto?- Lúcifer vai em sua direção correndo.
       -Lúcifer, o primeiro Lúcifer... -Disse ofegante.- Ele esta no corpo de Richard, aparentemente a anos. Eu queria confirmar, mas parece que exagerei na provocação para faze-lo aparecer. Ele desmaiou e já tem mais de quatro horas que ele tá assim, achei que poderia fazer algo mais foi inútil, então só tenho a recorre a você agora, Deus.
      -Não acredito que ele foi para no corpo de um humano. Mas espera, como ele aguentou tanto tempo?- Deus se aproxima, aparentemente não tão preocupado.
    -Não sei... Lembra que quando o dividimos aparentemente foi divido no amor que ele sentia por você e no ciumes?- Deus apenas assente com a cabeça.- Talvez a parte que esteja com com ele seja o amor por você, por isso aguentou tanto.
        -Faz sentido. Mas deixe-o ai, ele já não tem mais salvação, de qualquer forma até você mesmo sabe que ele iria morrer de uma forma ou outra.- Deus se vira e vai embora.
              Lúcifer se irrita, levanta e puxa Deus o socando e o segurando pela gola, enfurecido pela aquela atitude diz:
            -Você não tem ideia de quanto esse cara é importante para Dominik, o que você acha que acontecerá se Dominik se perder em raiva por você por não ter ajudado? Você não faz ideia de como ele é, se você não quer sua própria destruição ajude-o.- Diz Lúcifer entre os dentes.
        -Não. Eu já disse, ele iria morrer de qualquer forma.- Deus cai no chão, e vê Lúcifer tirar o terno e dobrar as mangás.- Você não pretende...
           -Não, só eu não daria conta.- Lúcifer faz algumas conjurações e em poucos segundos Ryouko aparece.
           -Por que me chamou? Ai caralho, Richard, por que ele está aqui? Não, não, não, ele não pode morrer, nós prometemos...
           -Vocês se conhecem?- Nona pergunta confusa.
           -Sim, estudamos na mesma universidade em Berlim, fomo até mesmo amigos coloridos...
          -Deixe a história para depois, apenas hoje, eu lhe libero dos selos de poder.- Lúcifer toca na garganta de Ryouko que cai para trás.- Vamos se transforme, vai precisar liberar todo seu poder para salva-lo, Nona, você ainda consegue?
            -Ta me chamando de velha? Claro que consigo, mas vamos voltar, aqui não ira suportar.
        Assim deixaram o local e Deus sentado no chão completamente sem palavras. Voltando ao inferno, não perderam tempo e logo se transformaram. Lúcifer teve suas pernas subistituidas por de as de um bode, seus chifres ficaram maiores e sua pele acinzentada, Nona havia ficado mais esquelética e seus cabelos ficaram ainda mais longos e ficaram negros como a noite, seus olhos da agora são pretos com as pupilas e as iris brancas, em Ryouko havia crescido quatro chifres dois para cima e dois encaracolados como os de um bode velho, em sua testa um terceiro olho surge sem pupila ou iris assim com os outros dois olhos, apenas o branco absoluto, suas pernas não estavam mais ali, apenas uma fumaça negra.
          -Vamos, ainda lembram da reza? -As duas concordaram com a cabeça e ali disseram palavras que mais pareciam uma opera. Logo depois Lúcifer proferiu as seguintes palavras.
      "Vita limitatum ad Deum, ego Lucifer, secundo in imperio de inferno, rogo ei auferre mea immortalitatem, et annos vitae, et ad hoc mere humana. Nono, mortem eius tantum soror, Dub primum et solum species angelus et daemon est etiam filia, sunt hic ad testimonium meus odio."
         (Tradução:Vida limitada a Deus, eu Lúcifer, o segundo no comando do inferno, peço-lhe para tirar a minha imortalidade, e que de anos a masi para esse mero humano. Nona, a própria morte e sua única irmã, Ryouko primeira e única hibrida de ajno e demônio e tambem minha filha, estão aqui para testemunhar meu pedido. " Talvez se vcs procurarem em algum tradutor vai algo sem sentido, mas eu tentei deixar o mais certo possivel' )
       No mesmo instante, uma luz esbranquiçada surge em volta dos quatro, mas é apenas isso, nada mais, o pedido de Lúcifer não fora atendido.
           Em frente ao orvalho Lúcifer encarava sua outra metade, ele desejava desamarrar Richard e sair de seu corpo, para que ele possa viver, mas sua outra metade não permetia. A cada investida ele era parado por um galhos que mexia velosmente.
           -VOCÊ É BURRO OU O QUE? SE VOCÊ SAIR E DESAPARECER EU TAMBÉM DESAPAREÇO! COMO EU DISSO SEU IMBECIL, EU SOU VOCÊ, NÓS NOS COMPLETAMOS.- Sua metade gritava enquanto protegia o corpo de Dominik.- NÓS FORMAMOS UM ÚNICO SER,NÓS FORMAMOS ELE.- A metade apornta para o topo da árvore onde um corpo pálido de longos cabelos negros repousa.
          -Deixe... Richard... Viver... -Os olhos de Dominik começam a jorrar um liquido negro, era seu sangue.- Viva em meu corpo... Deixe... o Richard.
            - Não, assim você irá envelhecer mais rápido e perderá o ensencial para continuar com sua imortalidade, seu poder para regenerar a energia vital ira acabar muito mais rápido.- A metade que estava ao lado de Dominik diz.
            -Não... me importo... me morrer por ele...

      


Notas Finais


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