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História (Amor Doce) Aqueles Olhos. - Decision?


Escrita por: _Amazing_Girl

Notas do Autor


Desculpa pela demora, problemas na Net Ok?

Capítulo 16 - Decision?


Fanfic / Fanfiction (Amor Doce) Aqueles Olhos. - Decision?

 Voltei para casa depois de passar mais alguns minutos parada em frente a sua casa,  entrei no meu quarto e abri as janelas devagar tirando a cortina da frente, mas a janela do Castiel estava fechada, pelo jeito não conseguiria falar com ele hoje.

Mandei algumas mensagens pedindo desculpas por não ter conversado com ele ou ter o avisado sobre a ligação, mas não isso ele respondeu. Falei mais um pouco no grupo com os meus amigos, mas de resto tentei dormir a noite inteira.

Não adiantou.


- 6:10 AM -


Outra manhã e Castiel ainda não tinha me respondido. Me arrumei rapidamente e mandei uma mensagem para a Rosa dizendo que ela não precisava passar para me buscar. Desci e meus pais estavam tomando café enquanto conversavam, minha mãe parecia um pouco brava.

- Philippe, eu não concordo com isso, é muito perigoso, mil vezes melhor um carro! 

- Você sabe que ela não quer um carro querida, já falamos isso mil vezes com ela. - Meu pai falando dando os ombros e finalmente nota a minha presença. - Que bom que está de pé querida, eu e sua mãe queremos conversar com você.

- O senhor discordando da mamãe e querer conversar comigo sobre o assunto? É um milagre! - Falei me encostando na parede da cozinha. - O que houve?

- Então, seu aniversário está chegando e...

- E seu pai está pensando em te dar uma moto. - Minha mãe corta meu pai estragando a surpresa e meu pai olha para ela de cara feia, enquanto ela dá um sorrisinho e toma seu café.

- Bom... Como sua mãe acabou de falar, seu aniversário está chegando e eu estou querendo dar para você uma moto, como eu sei que muitas vezes você demostrou preferir uma moto do que um carro. - Ele fala dando os ombros. - Claro que você teria que tirar sua carteira de motorista que já era para ter tirado desde que você fez 16 anos. - Meu pai fala olhando para minha mãe, enquanto ela dá os ombros e levanta botando os pratos na pia e saindo para se arrumar no quarto.

- É, mas o senhor sabe o que me impediu. - Cruzei os braços.

- Ah, não leve a sua mãe a mal, ela só é muito preocupada.

- Eu sei. - Dei os ombros. - Mas o senhor já sabe a resposta sobre a ideia a da ideia da moto, por mim tá ótimo.

- Que bom, filha. - Ele se levanta e me dá um beijo na testa. - Mas agora eu tenho que ir para o trabalho, boa escola querida.

Tomo um café e saio alguns minutos depois, ainda são 6:30 então não me apresso para ir para a escola, aproveito e paro em frente a casa do Castiel, pensando se toco a campainha ou sigo meu caminho. Mas assim que reúno forças para tocar a campainha, Castiel abre a porta dando de cara comigo, coro imediatamente em uns 50 tons de vermelho enquanto o mesmo me olha surpreso.

- Oi... - Dou um riso sem graça e me afasto um pouco da porta, dando passagem para ele sair. - Eu ia... Ia tocar a campainha.

- Certo, eu percebi. - Aqueles olhos estão em um tom de dureza, assim como a sua voz, me encolho um pouco mais quando ele me observa e vira o rosto. - O que você quer, Katherine? 

- Eu queria saber... Se você leu as minhas mensagens, olha... Eu sei que não agi bem, mas quero pedir desculpas. - Ele vai em direção a sua moto e eu o sigo. - Desculpa mesmo por não ter avisado pela ligação e por não ter tido a consideração em falar com você, eu fui uma babaca. - Falei tocando em seu ombro quando ele chega perto da moto.

- Que bom que sabe que foi. - Castiel vira para mim e me analisa novamente com seus olhos penetrantes. - Sorte que você não prejudicou em nada com seu egoísmo e eu vou conseguir viajar amanhã. - Suas palavras me atigem como um soco, ele vira de novo e sobe em sua moto.

- Castiel... - Falo tentando chamar a sua atenção.

- Não força Katherine, eu ainda estou puto com você. - Castiel olha para mim com raiva.

- Não força você poxa! Eu tô tentando pedir desculpas caralho. - Passo a mão pelo cabelo em desespero. - Eu tô tentando pedir desculpas realmente, porque eu gosto de você cacete, sei que não aparentou ser isso, mas é a verdade! 

Castiel me observa minimamente, eu o observo também rezando para ele acreditar em mim, eu sei que fiz cagada, mas ele não pode me desconsiderar tão rápido por conta de um deslize.

- Sobe na moto. - Ele fala de vez e eu nem penso antes de subir e passar os braços pela sua cintura quando ele dá partida em direção a escola.

O caminho foi silencioso e quando chegamos, Castiel estaciona a moto por perto e descemos, me pegando de surpresa ele junta nossas mãos e segue andando para dentro do colégio, sinto o olhar de alguns conhecidos e um olhar de uma megera me fuzilando, na verdade, já estaria morta só no primeiro olhar direcionado da entrada da escola. Ambre me olha com nojo, e com a super maturidade dela, começa a cochichar com suas amigas e as duas outras riem e apontam para mim.

Levantei mais o queixo e não me importei em me afetar com esse tipo de coisa, Castiel parou perto do seu armário para pegar alguns livros e eu fiquei ao seu lado esperando, sinto um esbarrão e alguém passando rindo por mim seguida por mais duas meninas, vejo o cabelo loiro e sinto o perfume exageradamente doce.

- Ah faça-me o favor! - Reviro os olhos e aumento a voz. - Vê se cresce Ambre! - Levanto o dedo do meio.

- Eu não fiz nada com você queridinha, pare de passar vergonha. - Ela olha para mim com nojo e o desprezo acompanha sua voz.

- Ninguém te perguntou nada, Ambre. - Castiel fecha o armário e coloca a mão na minha cintura enquanto passa direto pela Ambre.

Meu eu interior comemora e sinto um sorrisinho vitorioso crescer em meu rosto, Castiel me observa e sorri minimamente.

- Tá se achando, garotinha? - Ele ri do meu sorriso.

- Chega tô brilhando por andar ao lado do cara mais antipático do colégio. - Dei um empurrãozinho nele com o cotovelo quando sua mão apertou minha cintura mais forte.

- Perdão se sou o sonho de todas.

Dei uma risadinha e ele me deixou na minha sala, com um beijo demorado na boca, enquanto seguia para a sua aula. Nath e Melody, Íris e Lysandre estavam em uma roda conversando, enquanto o Armin estava do lado entretido em algum jogo. Me estiquei para dar um olhada no seu console quando cheguei perto.

- RPG? - Sentei perto dele.

- Mais ou menos, tá mais pra um MOBA complexo pra caralho! - Ele olha pra mim e sorri, me dando um beijo na bochecha. - Bom dia, linda! 

- Bom dia Armin! - Lhe dou um sorriso e olho para outra pessoa, Lysandre estava me encarando com um meio sorriso de oferta de paz, não retribui, mas balancei a cabeça e comprimentei os outros presentes.

Alguns minutos depois Rosa e Alexy entram iguais dois furações na sala e param na minha frente, sinto que minha morte tá mais próxima do que eu esperava.

- Vou rezar por você... - Armin sussurra para mim quando eu me levanto e ele nota a presença do seu irmão e da Rosa.

Os dois me puxam para longe da sala, em direção ao pátio e me fazem sentar em um dos bancos, por alguns segundos eles me encaram e então o Alexy cruza os braços e fala.

- Certo, comece a falar. - Ele fala chateado.

- Eu não tenho...

- Nem venha dizendo que não tem nada a contar, Katherine! - Rosa me interrompe. - Fale!

- É... Como eu posso resumir? Transei com o Castiel. - Eles trocam olhares um pouco mais alegres. - Mas também descobri que ele precisa ir embora amanhã, já que ele finalmente tem oportunidade para tocar em uma banda e não sabe quando, talvez demore mais que o esperado já que é para outro estado e estou com um pouco de medo e nervosa sobre a nossa situação. - Rosa senta no banco ao meu lado e Alexy senta no outro segurando minha mão. - Eu não quero desanimar o Castiel, ele disse que era uma vontade dele e não posso implorar para ele desistir por uma coisa que nem rótulo tem... Mas bem, depois de uma briga por eu não ter avisado sobre a ligação de um amigo da banda e não ter considerado ele, estamos aqui, juntinhos e colados enquanto dá. - Dei os ombros e olhei para os dois.

- Você dormiu com o Castiel... E agora tá em um relacionamento com ele... E ele vai embora e... Vocês brigaram? Perai que porra? Explica isso direito Katherine! - Rosa bate no meu ombro.

- Sim eu dormi com ele, sim estamos em um relacionamento, sim ele vai embora e sim antes dele fazer isso acabamos brigando, mas agora está tudo tranquilo. - Falei rápido.

- Por que você não contou pra gente que tava gostando dele? Ou que tinha dormido com ele! - Alexy falou chateado.

- Ou pelo menos que estava em um relacionamento com ele né! - Rosa completa.

Meus amigos me olharam chateados, enquanto eu abaixei a cabeça e segurei a mão dos dois e apertei.

- Desculpa. Muitas coisas acontecendo em poucos dias que minha cabeça só estava em outro lugar, eu ocultei muita coisa de vocês, desculpa mesmo.

Comecei a contar como eu e o Castiel nos aproximamos, contei sobre o meu passado com o Lysandre, contei sobre a banda, falei sobre a briga e como a situação ainda estava delicada. Eles falaram suas opiniões, tentando me apoiar e me dar algumas alternativas , sem querer que eu desanime já que finalmente estava gostando de alguém de novo.

Perdemos as primeiras aulas e ficamos ali até o intervalo, levantei do banco e me despedi dos dois.

- Vou atrás do Castiel, obrigada pela força. Vocês são meus melhores amigos. 

- A gente também te ama, insuportável. - Rosa finge que vai vomitar com tanta demonstração de afeto enquanto Alexy revira os olhos para ela.

Entro na escola e sigo em direção a sala que o Castiel estava tendo, quando entro só encontro a rodinha de amigos e acabo esbarrando em um Nathaniel bem bravo seguido por Melody e Ambre.

- Você é uma irresponsável Ambre! - Ele fala quando esbarra comigo. - Desculpa Kath. - E passa rápido pela porta, olho para Melody com confusão enquanto ela nega com a cabeça e aponta para a loira com cara de nojo.

- Você tá olhando o quê? - Ambre passa e tenta esbarrar em mim, mas saio do caminho e piso levemente no seu pé.

- Olha por onde anda, querida! - Dou-lhe um sorrisinho enquanto ela sai da sala bufando, sendo seguida pela Melody.

- Eu adoro essa rixa entre vocês, fazem minha segunda-feira maravilhosa! - Armin fala me cumprimentando.

- Hahaha, muito engraçado. - Reviro os olhos para ele. - Algum de vocês viu o Castiel?

Todos negam, tirando a Íris que diz que ele saiu na segunda aula para atender uma ligação e não voltou, agradeço e pego o celular para mandar uma mensagem para ele.

Kath: Cadê vc?

Sento em uma das cadeiras perto dos outros e converso um pouco com cada um, esperando Castiel me responder. Observo meus amigos despreocupada, quando noto Lysandre me olhando e provavelmente decidindo se fala comigo ou não.

- Você está bem? - Tomo a frente e falo com ele.

- Ah, sim! E você? Faz um tempo que a gente não conversa... 

- Tá tudo tranquilo, nenhuma novidade. - Dei os ombros. - Você continua escrevendo no bloco de notas?

- Sim, nunca perdi o costume, gosto muito disso.

- Até hoje não sei como você ainda não cantou para ninguém, além de mim. - Falei relembrando das vezes que ia em sua casa e ele cantava algumas de suas músicas para mim.

- Na verdade... Depois que você foi embora, eu fiz uma apresentação no antigo colégio, me rendeu bons elogios e encorajamentos para fazer mais vezes e bem... Eu só fiz algumas, e depois parei. Acabei me mudando e aqui estou né. - Lysandre se aproxima mais um pouco com a cadeira de mim, permito isso, não vejo nada de suspeito.

- Que bom que você mostrou suas músicas algumas vezes, eram muito bonitas para ficarem só no papel.

- Assim como as suas. - Ele me olha meio inclinado e dá um sorrisinho. - Ou você acha que eu esqueci que você também tinha mania de escrever e me ajudar em algumas músicas também?

- A-Ah... - Falei sem graça. - Isso já passou, não faço mais tão frequentemente, todas as letras ficaram incompletas ou eu não tinha mais paciência para escrever.

- Bem... Elas eram lindas e ficavam mais ainda na sua voz. Eu lembro de você no meu quarto, com a minha camisa... - Lysandre me olha diferente. - Cantando, alguma que você tinha acabado de escrever.

Coro levemente e viro o olhar, quando noto Castiel encostado na porta, de braços cruzados e fuzilando Lysandre com o olhar, me levanto rapidamente e vou em sua direção, ignorando a existência do Lysandre e seu olhar em mim.

- Oi... - Falo quando chego perto dele.

Mal pisco quando Castiel me puxa pela cintura e me dá um beijo com brutalidade, então quer dizer que o bonitinho estava com ciúmes? Ri internamente e me soltei de seu aperto.

- Oi. - Ele fala seco e me puxa para fora da sala, sem me dar tempo de me despedir.

- Ei, calma! 

Chegamos no porão, ele senta no sofá e me puxa para o seu colo, enterra seu rosto na curva do meu pescoço e segue calado, acabo fazendo carinho em seus cabelos enquanto tento falar com ele.

- O que foi, amor? 

- Eu escutei... Escutei ele falando de lembrar de você no quarto dele, com a camisa dele. - Castiel me olha finalmente e vejo que sua raiva passou, substituída por um olhar melancólico. 

- Isso é passado, não importa. - Tentei amenizar.

- Não vejo problema de você ter tudo outros momentos na sua vida, sinto inveja dele poder ter vivido isso... E se eu não conseguir ter esses momentos com você? Por causa do pouco tempo que vou ter, por causa das viagens?

Entendo seu ponto e acabo me encolhendo um pouco em seu colo, também já tinha passado pela minha cabeça acabar não tendo tempo com o Castiel, pelo jeito não estou sozinha no medo, as coisas podem ficar complicadas, nós dois sabemos disso, mas...

- Você tem que pensar que a gente vai dar um jeito, que a gente vai conseguir ficar junto, nem que seja só por um dia ou por uma tarde. - Acariciei seu cabelo enquanto Castiel me olhava diferente. - Eu estou com você e quero tentar, por mais complicado que possa ficar.

Seus olhos me observam, sem piscar, seu afeto e amor é visível enquanto ele me olha e não tenho como não olhar para Castiel de outra forma a não ser igual. Aqueles olhos sempre estiveram presentes em boas lembranças da minha vida, talvez não sendo meu amigo ou conversando comigo, mas sim me observando.

- É bom saber que eu tenho você. - Ele fala baixinho e me dá um selinho, me deixando arrepiada.

- Eu também fico feliz por isso.


- Algumas horas depois -


Estava indo para a casa sozinha, já que Castiel foi ao pet shop comprar uma nova coleira para o Dragon, mas prometeu passar para me ver de noite. Caminho devagar para a minha casa, escutando música nos fones e pensando em tudo. 

Passo em frente a casa do Castiel, quando olho para a sua porta, vejo uma garota de cabelos castanhos longos e de corpo bonito saindo com uma cara emburrada de perto da porta, provavelmente ninguém atendeu a seu bater na porta, estanco na frente da casa e começo a encarar a mesma. Quando ela olha para mim, sinto reconhecer a mesma de algum lugar, mas deve ser só impressão, vejo a garota seguir em minha direção e forçar um sorriso simpático. Não gosto dela imediatamente.

- Oi, tudo bem? Você sabe me dizer se um cara ruivo ainda mora nessa casa? Sabe, alto, olhos cinzas, se chama Castiel? - Sua voz é forçada para aparentar mais agradável, olho ela de baixo para cima e tento não demonstrar meu desprezo.

- Por quê? - Falo seca.

-  Ah... - Ela dá uma risadinha sem graça. - Ele vai cantar na mesma banda que eu e também é meu ex-namorado sabe? Aí quis vir procurá-lo! - Foco na parte ex-namorado, pisco fortemente.

- Ex-namorado? E quem é você?

- Ah, desculpa não me apresentar! Sou Debrah e você?

- Katherine, a atual namorada do Castiel. - Lhe dou um sorrisinho amarelo, enquanto Debrah me olha surpresa. - Ele não tá em casa, então pode ir, assim que ele voltar eu aviso que você "quis vê-lo".

- Hm. Obrigada querida. - Seu tom se torna um pouco menos agradável e ela me encara da cabeça aos pés, levanto mais um pouco queixo e arqueio uma das sobrancelhas, ainda questionando do porquê ela não ter ido embora.

A Debrah finalmente vira as costas e desce a rua em um rebolado grotesco, desfaço a carranca do meu rosto e me questiono sobre essa história dessa garota cantar com Castiel. Mando uma mensagem para ele, falando para passar na minha casa quando chegar e que alguém estava procurando por ele, o mesmo me responde em alguns minutos com um simples ok.

Se passam algumas horas, já estou de banho tomado e estou comendo na sala assistindo um capítulo da minha série quando meu celular toca, pego apressadamente achando que era o Castiel, mas vejo o nome do Lysandre na tela, atendo assim que vibra pela terceira vez.

- Alô? 

- Oi Kath! Desculpa ligar assim do nada, eu só queria conversar um pouco com você. 

- Ahn... - Fico um pouco confusa, o que eu e ele temos para conversar? - O que eu e você tem para conversar Lysandre? Já não temos mais tanta intimidade como antigamente.

- Eu sei, eu sei. Mas eu ainda te vejo como uma pessoa próxima, sei que não faz muita lógica, mas tenho saudades de você. - Ele solta de uma vez, como se fosse comum.

- Saudades de mim? Certo, acho que você está um pouco atrasado no tempo. - Dei uma risada irônica e ouço ele suspirar do outro lado da linha.

- Eu lembro da gente junto sabe? Das nossas conversas, do seu sorriso quando a gente estava deitado na cama e agarrados...

- Chega. Ok? Eu tenho namorado, supera. 

Desliguei o celular e o joguei para longe, que babaca. Volta a falar essas coisas como se nunca tivessemos nos separado. Continuo assistindo e Castiel manda uma mensagem alguns minutos depois.

Castiel: Oi! Cheguei.

Levanto do sofá e abro a porta, vejo ele descer da moto e vir em minha direção. Castiel entra e se joga no sofá, me puxando para seu colo quando fecho a porta e dando continuidade ao episódio da série que estava assistindo.

- Teen Wolf? Gosto ruim da porra. - Ele me olha carrancudo quando percebe o que eu estava assistindo.

- É uma ótima série! O problema não é meu se você não sabe apreciar as coisas. - Castiel me ignora e muda para um filme de ação qualquer que não me chama atenção. - Aliás... Alguém estava te procurando hoje.

- Ah sim... Você comentou quando me mandou mensagem, quem foi? - Ele fala distraído assistindo o filme.

- Debrah, sua ex namorada.

Castiel finalmente me olha surpreso e muda sua atenção da tv para mim. - Não sabia que ela viria aqui, ela falou alguma coisa? Como ela estava? Foi algo sobre a banda? - E por que ele está tão interessado? Me afasto um pouco do seu colo e sento ao seu lado.

- A sua ex-namorada não disse nada. - Ironizo a palavra, talvez só um pouco brava e com ciúmes. - Ela só perguntou se você ainda morava na sua casa e que veio procurá-lo, já que vocês vão cantar na mesma banda e eram ex. 

Castiel balançou a cabeça em concordância e pegou o celular em seu bolso, ligando para alguém e começando a falar no telefone. Ele não vai me explicar nada? Revirei os olhos e pausei o filme, fui para a cozinha procurar alguma coisa para comer, enquanto ele seguia falando no celular.

- Sim, mas eu ainda sigo na banda? - Ele aparece na cozinha e me observar preparar um sanduíche para mim. - Óbvio caralho, só estou surpreso, ninguém me contou porra nenhuma.

Sento-me na bancada e começo a comer, Castiel se aproxima e fica entre as minhas pernas, sigo ignorando e quando ele finalmente desliga o celular me olha confuso.

- O que você tem? - Alisa meu rosto.

- Você não vai me explicar nada? 

- Não tenho nada pra te explicar Katherine. - Ele revira os olhos. - A Debrah é passado e só vai cantar conosco na banda, ela era a ex-vocalista e conseguiu voltar.

- E o fato dela ter vindo te procurar não te afeta?

- Nem um pouco, não tenho nada com ela e não tenho mais interesse em ter. 

- Certo.

Ele colou nossos lábios com rapidez e uma certa brutalidade, esqueci do porquê estava brava em menos de um minuto. Passamos mais algumas horas sentados no sofá nos beijando e assistindo o resto do filme, Castiel foi embora antes dos meus pais chegarem e eu terminei o filme sem ele.

Minha mãe chegou junto ao meu pai trazendo duas caixas de pizza, comemos conversando um pouco e eu fui para meu quarto, peguei meu celular e fui responder as mensagens.


Lys: Kath, perdão se passei a impressão errada, só estava sentindo saudades de você.

Lys: É uma pena que não podemos mais está juntos.

Lys: Sinto sua falta.


Porra...






 

 

 

 


Notas Finais


Mudanças na história, coisas desnecessárias demais, meu Deus que clichê.


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