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História (Amor Doce) Aqueles Olhos. - He returned.


Escrita por: _Amazing_Girl

Notas do Autor


Nada a declara

Capítulo 6 - He returned.


Fanfic / Fanfiction (Amor Doce) Aqueles Olhos. - He returned.

 

I don't trust nobody, i don't even trust my mind
Losin' everybody
They can never take the grind

People always switchin' sides, people always hit my line
Never ask me how I'm doin'
They just wanna waste my time

So I don't hate nobody
Just stay up out my life
And I won't hurt nobody

 

 

Quase grito de ódio quando mais um dia encontro a janela do Castiel fechada, não tive nem como me comunicar com ele ou talvez pedir desculpas caso ele tenha ficado ofendido, talvez até beijar aquela boca gostosa, Deus preciso me concentrar! Visto uma roupa confortável para ficar em casa já que por sorte hoje não pisei naquele inferno, desço as escadas rapidamente e quase dou um olá para o chão da sala quando tropeço no último degrau, me jogo no sofá e procuro alguma série que goste. Mando algumas mensagens para meus amigos quando eles questionam do porquê não apareci por hoje e ignoro a existência de outros seres até meus pais chegarem, minha mãe me olha sorrindo e eu percebo que deve está vindo uma notícia maravilhosa que eu provavelmente vou odiar! - Ah, que bom que você está em casa, preciso de ajuda com o jantar, vamos ter visitas! - Olho para ela em confusão então seu sorriso se alarga mais, como se fosse possível. - Os Collins aceitaram jantar conosco filha, esqueceu que quando eles chegassem eu iria chamá-los. - Meu pai balança a cabeça em negação quando olho para ele pedindo socorro e sei que ele também foi derrotado nessa discussão, droga. - Vamos adiantar a maior parte das coisas e depois você sobre pra se arrumar, o filho deles também vem sabia? - Meu pai faz um barulho de desgosto e eu reviro os olhos.

- Mãe. - Repreendo-a mas a mesma pouco se importa e segue para a cozinha com as compras, ajudo a mesma a desempacotar as coisas e começar a prepará-las. Quando ela acha que finalmente tem comida o suficiente para um batalhão me manda subir e trocar para uma roupa mais arrumada, como se eu quisesse impressionar aquela criatura mal-humorada, mas tomei pelo menos o senso de vestir um vestido tubinho preto de alças finas e passar um leve blush no rosto, quando estou terminando de pentear o cabelo ouço vozes no andar de baixo e sei que eles chegaram, passo um pouco de perfume e desço as escadas tranquilamente para não passar a vergonha de tropeçar novamente no último degrau. - Boa noite! - Sorrio quando os pais de Castiel se viram para mim e a mãe dele já me encara com um baita sorriso no rosto.

- Menina! A quanto tempo hein? - Não é porque o Castiel não falava comigo que seus pais não me conheciam, a Valéria sempre foi gentil e educada quando me via nas vezes que estava em casa e acabamos conversando um pouco em alguns dias, o pai dele também nunca foi desagradável, um pouco calado mas sempre bem educado.

- A senhora dessa vez demorou pra voltar! - Ela me olha com cara feia e lembro que ela não gosta de ser chamada de senhora, ops.

- Senhora nada criatura! Pra você é só Valéria. - Sorrio para a mesma que me abraça exageradamente aperto e finalmente ouço o marido dela falar.

- Querida não aperte tanto a garota assim, vai deixá-la sem ar. - Senhor Jean me encara e quando ela me solta lhe dou um sorriso. - Olá Katherine.

Cumprimento-o da mesma forma e os meus pais começam a bancar os anfitriões, fico confusa quando não vejo Castiel acompanhando eles e penso que talvez o ruivo tenha desistido de vir, mas quando ele entra alguns minutos depois pela porta de entrada explicando que estava prendendo o Dragon eu acabo soltando um suspiro de alívio que nem sabia que segurava, ele cumprimenta meus pais rapidamente e até um pouco mais educado do que é normalmente e então coloca os olhos em mim finalmente, me arrepio como sempre com a intensidade daqueles olhos e me aproximo um pouco dele. - Procurei você sabia? - Falo sem cumprimentá-lo e o ruivo me olha com sua cara de tédio como sempre. - Vamos lá, fale comigo, sabe que não pode me julgar ou fechar com cara fechada sem eu ter feito nada! - Diminuo o tom para só que ele ouça, sei que não fiz nada de errado, me afastei porque achei o momento errado e muito rápido, se ele quer me julgar por isso ai é problema dele.

- Boa noite pra você também, garotinha. - E sorri de canto como se estivesse tudo bem, vejo isso como um levantamento da bandeira branca então dou um leve empurrão nele, vejo de canto de olho meu pai olhando e sua cara não me parece feliz, quero rir desse coroa ciumento e comentar sobre seu olhar feio em cima do Castiel, mas sei que ele não gostaria disso então deixo a zoação para outra hora. Sentamos todo juntos na mesa e quem mais movimenta a conversa são minha mãe a dona Valéria, as duas parecem ter milhares de assunto para colocar em dia e quando finalmente parece parar, vejo minha mãe me encarar e encarar o ruivo ao meu lado, o arrepio sobe pela espinha e sei que ela vai começar com seus comentários sugestivos de namoro. - E então Castiel, você conhece a minha filha a muito tempo? São bons amigos? - Quero tapar a boca da minha mãe, Valéria parece brilhar de euforia com a citação de nós dois e provavelmente ela e minha mãe vão nos encher com todo tipo de questionamento se o Castiel falar uma "A" a mais do que deveria.

Ele balança a cabeça em concordância e eu começo a temer pelo resto do jantar. - Nos conhecemos desde pequenos, já que somos vizinhos a mais tempo que eu me lembre, só somos conhecidos. -  Ok, não foi uma má resposta mas dava pra ter ativado o lado mal-humorado e seco, ter dado uma resposta mais seca, não sei, sinto que isso não vai parar a minha mãe ou a dele.

- Mas eu lembro de vocês brincarem juntos na infância, tão fofos juntos, não é Lucia? - Ah meu Deus... O resto do jantar é recheado de alguns comentários sugestivos e poucas palavras trocadas entre mim e o ruivo, mas quando estávamos nos despedindo tomei a iniciativa de lhe dar um rápido abraço e que alfinetá-lo de ir para as aulas, ele levanta o dedo do meio para mim e eu reviro os olhos. Meu pai reclama de leve com a minha mãe quando nossas visitas vão embora sobre seus comentários, mas como sempre a mulher é mais rápida em seus argumentos e relembra ao meu pai que meus avós fizeram a mesma coisa com eles dois, saio antes que qualquer pergunta sobre para mim me despedindo deles e indo para meu quarto me jogar em minha cama, tiro meu vestido rapidamente e quando olho para frente Castiel está sentado em sua janela olhando para mim, ele sorri de canto e solta a fumaça de seu cigarro, dou um grito leve e corro pra me cobrir com outra roupa. - Bela visão. - Ele aumenta um pouco a voz para que eu possa ouvir dentro do quarto e eu quero matá-lo.

Volto para janela um pouco mais apresentável. - Eu quero muito matar você porra. - Ele ri e desce do batente depois de apagar o cigarro.

- Não fique tímida, a visão foi boa. - Castiel dá os ombros e eu reviro os olhos. - Vou ficar nessa janela mais vezes.

- Filho da... - Ele fecha as cortinas da sua janela depois de me dar uma piscadela, desfaço minha cara de fechada e dou um sorriso de canto, espero que alguém se divirta em seus sonhos, deito-me na cama e fecho os olhos para dormir.

[...]

 

A aula com o professor de história se arrasta pela próximas horas e eu sinto meus olhos pesarem depois de ouvir mais alguma informação sobre a Guerra Fria, Kim encosta sua cabeça em meu ombro e fecha seus olhos, alguém desistiu primeiro então me mantenho com os olhos abertos e faço as anotações já que estamos em dupla, minha letra se transforma em um garrancho depois de mais um parágrafo e por piedade de nós ou não, o professor encerra sua aula solicitando um trabalho para ser apresentado na próxima aula e nos libera de sua aula, acordo a Kim cutucando sua cabeça e saio da sala com ela, passando as informações do trabalho que vamos ter que fazer, combinamos de cada uma fechar sua parte já que nossos horários não batiam para nos encontrar. Me despeço dela e vou para o jardim, penso em faltar as próximas aulas e ir embora, tenho que falar com o Nathaniel, peço aos deuses que ele me ajude, vou em direção a sala dele e bato na porta duas vezes antes de escutar um "Entre!" abafado, abro a porta devagar estampando um sorriso no rosto mas congelo quando vejo que ele está acompanhado por outra pessoa que foca seu olhar em mim e parece tão chocado com a minha presença quanto eu com a sua, quero correr pra longe só por respirar o mesmo ar que ele.

- Oi? Kath? - Nathaniel fala acenando para mim e quebrando minha atenção sobre a pessoa, estremeço e engulo seco antes de respondê-lo. - Está tudo bem? Eu só estou ajudando ele a terminar alguns pontos da matrícula e daqui a pouco estou livre para você falar comigo. - Ele vira para o garoto de cabelos brancos e eu cada vez mais sinto meu corpo tremer por está sendo encarada por ele, viro meu rosto para as janelas e tento acalmar todas as lembranças que atingem minha mente.- Você só precisa me trazer essas informações anexadas nesse papel e tudo certo, ok? - Ouço sua voz novamente, um arrepio percorre minha espinha e dou alguns passos para trás por segurança quando ouço seus passos em direção a saída da sala.

- É bom rever você... - Muito próximo, ele está muito próximo, tremo e balanço a cabeça em concordância para ele sair, quando a porta é fechada solto a respiração que tinha prendido e sinto meus olhos arderem com as lágrimas, Nathaniel me olha preocupado e se aproxima para um abraço, mas tremo mais ainda com a ideia de ter alguém tocando em mim e balanço a cabeça em negação para ele. - Por favor, não. - Agradeço pela tentativa e saio o mais rápido possível da sala, vou em direção as escadas que levem ao segundo andar correndo, as lágrimas caem mais forte e com minha visão embaçada trombo de frente à alguém, rezo que não seja o maldito e levanto meu rosto para me desculpar.

- O que aconteceu? - Castiel fala comigo e escuto seu tom de preocupação, seu olhar está tenso e ele levanta a mão no automático para encostar em mim, mas me retraio rápido e ele a fecha em punho e abaixa devagar. - O que aconteceu, Katherine? - Tremo e balanço a cabeça não querendo abrir a boca vejo algo como ódio brilhar em seu olhar quando mais lágrimas caem do meu olho. - Fala comigo porra.

- E-eu não c-consigo... - Tento parar de chorar e reconstruir a minha dignidade de novo, respiro fundo e fecho a mão com tanta força que sinto minhas unhas me machucarem, mas não ligo, Castiel nota isso de alguma forma e segura meu rosto com as duas mãos não ouso me afastar quando sinto seu toque leve e gentil. 

- Pare de segurar o choro. - Ele fala rude da mesma forma e me faz sorrir entre as lágrimas. - Quem fez isso com você?

Fico em silêncio e só encosto minha cabeça em seu peito, circulando sua cintura com minhas duas mãos e apertando com força. - Um fantasma do passado, só um fantasma. - E aperto-me mais ainda nele que retribui o abraço devagar.

 

 


Notas Finais


Opa! Espero que o tamanho tenha ficado bom! Era só isso boa noite!


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