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História (Amor Doce) Aqueles Olhos. - Sorry


Escrita por: _Amazing_Girl

Notas do Autor


GENTEE!!! Tomem mais um

Capítulo 8 - Sorry


Fanfic / Fanfiction (Amor Doce) Aqueles Olhos. - Sorry

 

The hurt just leaves me scared
Losing everything I've ever known

It's all become too much
Maybe I'm not built for love
If I knew that I could reach you, I would go

It's in my heart and in my head
You can't take back the things you said

 

 

Salto da cama assustada, confiro em meu celular e ainda são 4 horas da manhã. - Que merda... - Me forço a levantar e vou até o banheiro para lavar o rosto, procuro meu maço entre minhas gavetas e bufo de raiva quando não encontro-o, abro as cortinas com um pouco de força e dou de cara com Castiel sentado em seu batente com a guitarra no colo - Bom dia. - Ele olha para mim e então abaixa o olho, sigo-o e percebo que estou só com um shortinho que mal tapava minha bunda e um top de renda, quero me cobrir no momento que seus olhos fixam todo meu corpo, mas me apoio no batente mesmo sabendo que o short sobe um pouco mais e sorrio para ele. - Apreciando a vista?

Ouço-o bufar e voltar a afinar sua guitarra, decido preencher o silêncio. - Eu acordei por causa de um pesadelo, na verdade foi uma baita de uma lembrança. - Castiel não parece interessado, só balança a cabeça como se estivesse escutando algo que estou dizendo. - Foi uma lembrança horrível com aquele filho da puta, em alguns momentos que eu pensava em nós não lembrava desses momentos, sempre achei que tivéssemos brigas, todos casais tem, mas não tão manipuladas por ele e eu me sentia tão triste por dentro, mas não parava de tentar fazê-lo me perdoar ou algo assim, deixar ele feliz sabe? - Sorrio e balanço a cabeça em negação pra mim mesma. - Burra, muito burra. - Fecho meus olhos com força para bloquear as lágrimas. - Eu quero um cigarro, acho que acabei com o meu e não lembro.

Ele continua em silêncio por alguns momentos, abro os olhos e quando olho-o me arrepio como seus olhos estão escuros como se sua alma estivesse afogada em ódio, desce do batente e volta alguns minutos depois com uma cartela de cigarro e um isqueiro, quase agradeço-o mas sei que não consigo falar nada sem que minha voz quebre, pego dois e devolvo a cartela para ele. Castiel continua em silêncio, por tanto tempo que quando ouço sua voz baixa me assusto. - Vou fazer ele desaparecer pra sempre.

[...]

 

- Tá, fala sério! Claro que é algo fora do comum, parece até que vocês são... amigos? Pelo amor, Castiel e amigos na mesma frase fica mais estranho do que eu esperava. - Alexy fala e eu quero batê-lo ou talvez costurar sua boca.

- Ele não é tão difícil de conviver!

- E ela ainda está defendendo ele, ai que fofo. - Rosa me dá um sorrisão tão grande que eu começo a questionar sua sanidade mental, eles estão nesse assunto a tanto tempo que não tenho nem o que acrescentar, na verdade, chegaram na minha casa as 6:30 da manhã em ponto para arrancar tudo possível de mim, é uma terça-feira, eu poderia muito bem ter desejado a morte dos dois a cada segundo que falava qualquer detalhe, mas fiquei com medo de ficar solitária e decide contá-los tudo. - Ninguém falou que vocês formam um casal bem bonito?

- Quem forma um casal bonito? - Ambre surge atrás de nós assustando todos, como a porra da assombração que ela é. - Ela e o Cast? - Ela começa a rir e suas amigas acompanham. - Ela não tem nem chance com ele.

Reviramos os olhos ao mesmo tempo e nos retiramos do banco do pátio, que criatura insuportável ninguém avisa o papel de ridícula que ela faz. - Lys! - Rosa chama alto e acena para o desgraçado que estava parado no corredor mexendo em seu armário, e agora?  Agarro-me no braço do Alexy como se fosse me dar alguma força do além e tento respirar calmamente quando ele se aproxima, os dois sorriem e ela enlaça o braço em seu pescoço forçando-o abraça-la. - Não precisa desse alvoroço, também estou feliz em ver você. - Ela revira os olhos e solta ele.

- Não seja mal-humorado Lys-fofo. - Seguro meu queixo para que ele não bata no chão quando o mesmo se cala e concorda, de onde ela conhece ele, pelo amor? - Enfim, como não consegui te apresentar nesse últimos dias aos meus amigos, vou aproveitar que eles estão aqui agora, gente esse é o Lysandre, meu cunhado, e esses aqui são Alexy e Katherine. - Ela sorri enquanto nos apresenta, mas Lysandre foca em mim, não quero olhá-lo e desvio meu rosto para o chão.

- Eu e a Katherine já nos conhecemos. - Oh meu, ele tinha que ser um merdinha dos grandes e falar isso? - Eu sei que te contei algumas histórias minhas antes de ir para fazenda auxiliar meu pai Rosalya, mesmo sem citar nomes.

- O quê? Você me contou poucas coisas e sem citar nomes, quer que eu adivinhe? - Tento me soltar antes que tudo seja dito mas Lexy aperta minha mão e sei que ele quer saber tudo, malditos curiosos, traidores, grrrrrr.

- A mais importante que eu te contei. - Olho para a Rosa implorando que ela corte a conversa, algo em meu olhar a assusta e então como se soubesse que só quero ir embora, segura a mão do Lexy e sorri para o outro. - Ops Lys, desculpe-me eu sei que você estava falando com nós mas acabamos esquecendo meu celular no pátio e estava esperando uma mensagem do Leigh, até mais tarde!

Puxa todos nós com uma rapidez para fora do corredor, andamos rápido até o jardim e eu quero agradecer aos céus por eles terem saído de lá, sentamos em alguns banquinhos e sou encarada por dois pares de olhos curiosos. - Ok, eu tive uma história com o Lysandre no passado, como ele mesmo disse, fomos namorados e nada acabou muito certo por muitos motivos e principalmente os problemas psicológicos que eu desenvolvi me relacionando com seu cunhado. - Dou uma leve risada, como se algo fosse engraçado nessa história. - Tremo de medo só de ver ele de novo, não sei se é porque todas as vezes que olho pra ele ainda sinto que não estou em um nível que ele acharia agradável , ou porque temos centenas de coisas não resolvidas sabe? Já que como ele mesmo disse que foi embora auxiliar seus pais na fazenda, mas ele não disse que isso foi do nada e que em um momento em que eu estava mal pra caralho, ok? -Pontuo mais alguns fatos necessários para história, de como eu me sentia no relacionamento e finalmente paro. - Certo, vocês tem 5 minutos para fazer todas as perguntas e depois eu vou correr e fingir que isso não aconteceu!

- Eu... E-er...? - O Alexy gagueja e a Rosa está com a boca aberta, sorrio para eles como uma estranha, ninguém bate muito bem nesse trio?

- Então... - A platinada engole seco antes de dizer mais qualquer coisa. - Ele não me contou todas as histórias pelos tempos que nos encontramos, na verdade eu sei poucas coisas, ele falava de uma pessoa incrível e quanto foi cruel com ela porque era um ser horrível na época, que nunca apreciou o que tinha e que passou por muitas coisas ruins e que em algum momentos muito tempo depois provaria pra ela que é alguém merecedor. - Quero rir muito disso, na verdade já estou rindo pra caralho antes que ela termine a frase, é um problemático de merda mesmo. - Mas agora que vejo sua versão, não sei se importa muito o que Lysandre faça...

- Não importa nada que ele faça, foi ridículo a forma que fui tratada e se ele quer ao menos um perdão... - Fingir pensar. - Ele que se foda na verdade, vai ter que se fuder muito pra pelo menos ter o direito de pedir desculpa, agora se me dão licença, vou fumar uma cartela de cigarro todinha e ficar feliz. - Eles tentam retrucar mas viro de costas e sigo para dentro da escola, me apresso em direção as escadas para não esbarrar com ninguém e fico muito feliz e não ver o filho da puta em canto nenhum, quando estou para subir as escadas, ouço um barulho no porão, porra é aquele fantasma de novo? Ou o Castiel tentando me assustar como da última vez que eu dei uma de caça-fantasma aqui? Começo a rir sozinha porque isso faz tanto tempo mas nunca perdeu a graça, desço os degraus e me aproximo do porão, abro a porta um pouco rápido e assusto quem estava lá dentro, o cheiro de cigarro passa por mim e eu vejo o ruivo pisar em algo e olhar para mim. - Ah, é só você.

- Com medo de quem? - Ele revira os olhos quando boto um sorrisinho de deboche no rosto.

- Não é medo, aquela diretora maluca tá me marcando, é a segunda vez que ela realmente invade os lugares que estou só para verificar que merda eu ando fazendo pra sair correndo contar aos meus pais. Mas agora perdi metade de um cigarro por culpa sua. - Faço uma cara de ofendida. 

- Cala a boca. - Tiro a cartela do bolso e ofereço-o que balança a cabeça em negação.

- Estava só brincando, não quero. - Dou os ombros e me sento em um sofá velho que ficava no canto do porão, me sentei em uma ponta e Castiel aproveitou-se para sentar na outra, puxa seu celular da bolsa e começa a mexer ignorando minha existência, guardo o cigarro e vasculho em minha bolsa atrás de algo para comer, pego um pacote de biscoitos e meu celular. Alguns minutos em silêncio fizeram bem, mas agora eu estava terrivelmente entediada, masco um chiclete de menta que alguns momentos atrás Castiel me ofereceu e cutuco o esmalte lascada em minha unha, ele continua em silêncio na outra ponta do sofá, com sua cabeça jogada um pouco para trás totalmente encostada e seus olhos fechados, quero me mover em sua direção mas não sei qual seria sua reação. - Consigo ouvir seus pensamentos daqui Katherine, o que foi? - Me assusto e olho para ele de cara feia, que bota sua cabeça para lado e finalmente me encara.

- Eu estou entediada. - Bufo e me aproximo um pouco mais de sua área. - Vamos conversar sobre qualquer coisa.

- Eu não gosto muito de conversar. - Reviro meus olhos para ele que me ignora, que cara chato! Por que ele não quer fazer algo comigo? Qualquer coisa, não ia doer. - Certo, para de me olhar como se pudesse me enforcar com as próprias mãos, eu posso conversar um pouco com você ou algo do tipo. - Cruzo os braços e espero. - O quê? Diga algo para que eu possa responder.

- Af, você também pode iniciar a conversa, sabia? - Ele segue me olhando, odeio-o, talvez posso matá-lo e esconder aqui mesmo seu corpo no porão, me ajeito no sofá botando minhas perna para cima e puxo meu corpo um pouco mais próximo dele. - Por que você pintou o cabelo de vermelho?

- É sério? - Dou a língua para sua cara de tédio e espero a resposta. - Porque sou rockeiro, um dos piores, sou um cara mal. - Castiel faz uma carranca feia e eu soco seu braço de leve quando começo a rir da sua palhaçada. - Foi só uma vontade minha depois que passei por alguns momentos, mas agora eu só gosto mesmo e nem lembro muito do meu cabelo preto, é um saco retocar essa merda mas faço isso pelo menos algumas vezes no mês, teve um tempo que... Ah deixa.

- Ah não! Me conta, começou agora termina! - Dou tapinhas em seu ombro, ele ri da e segura meu pulso fazendo-me parar, sua mão é quente e eu rezo para que ele não solte tão rápido.

- Ok, ok. - Ele abaixa sua mão mas não solta meu pulso, obrigado Deus. - Na primeira vez que eu tentei colorir o cabelo, errei a cor e passei três dias com o cabelo rosa, não tive muito como esconder quando tive que vir pra a escola no segundo dia ou a diretoria iria entrar em contato com meus pais, a fofoqueira da Peggy espalhou isso mais rápido que qualquer praga que eu já vi, depois comprei a tinta certa e cobri a burrada que fiz. - Quando Castiel termina de contar a história quero morrer de rir, seguro mais um pouco o riso mas a cara que ele faz como se soubesse que estou segurando me faz começar a gargalhar alto, rio até que ele solta meu pulso e me empurra de leve como se estivesse emburrado, mas olho para seu rosto e vejo que o mesmo também está sorrindo. - Pare, não é engraçado.

- Ah vamos, não diga que não é...- Paro de rir e respiro fundo. - Engraçado, é sim muito engraçado e estou rezando para que a Peggy tenha tirado uma foto disso. - Ele nega com a cabeça e segura meu pulso de novo. 

- Você não se atreveria... - Semicerro os olhos e sorrio de canto como desafio. - Não adianta olhar assim, você não consegue ganhar de mim. - Aproximo meu rosto de leve do dele e seus olhos descem para meus lábios, passo a língua sobre eles e algo em seu olhar brilha.

- Não acho is... - Seus lábios se chocam com o meu e solto um grunhido de surpresa, sua mão se prende em minha cintura e em meu cabelo me trazendo para perto, mesmo chocada sinto seus lábios macios e algo aquecendo em meu corpo então começo a reagir colocando minhas mãos em seu pescoço, minhas unhas o arranham de leve e o contato parece não ser suficiente, trago meu corpo para mais perto do seu subindo em seu colo,  sua língua brinca com a minha e nossa respiração fica ofegante, a força que ele usa em suas mãos me deixa mais excitada e eu quero que ele se agarre ao meu corpo todo. Minha falta de ar dificulta a continuação dos beijos, mas sua boca não abandona meu corpo, ele desce para meu pescoço e planta algumas mordidas e beijos de leve, sinto ele chupar com um pouco mais de força e gemo delicada. - N-não me marca... - Castiel volta para meus lábios com brutalidade e rebolo em seu colo, ele aperta minha cintura e se afasta um pouco, respirando forte, encostando nossas testas e fechando os olhos.

- Porra Katherine. - Sua voz rouca me deixa extasiada, quero que ele fale assim no meu ouvido enquanto me... Ai me deixa quieta. - Não sei qual a sua intenção, mas eu tô ficando maluco com isso porra...

Respiro fundo e desencosto minha testa da sua, coloco meu rosto na curva do seu pescoço e recupero meu fôlego e parece que ele faz o mesmo, sua mão abandona meu cabelo e vai para minha cintura me deixando grudada nele e sem que eu saía do seu colo, na verdade eu não sentia a mínima vontade de sair dali, deixo minhas mãos pousarem em seu pescoço e mantenho um carinho leve com as minhas unhas na região, nos mantemos em silêncio até saímos de lá para ir para nossas devidas salas, acho que nenhum quis estragar o que é que tenha acontecido no porão, mas quando ele me deixa na porta da minha sala e toca de leve em uma mecha do meu cabelo sinto que tinha algo para me dizer mas virou de costas e foi embora, suspiro e entro na sala para assistir minha aula, vejo que todos estão em duplas e olho confusa para meus amigos. - Está atrasada senhorita, irá fazer a prova sozinha. - Suspiro e pego o papel que o professor estende para mim, quando caminho até uma banca a porta da sala abre e Lysandre entra apressado. - Sinto muito professor, acabei perdendo o papel das minhas salas e fiquei um tempo procurando. - O professor aceita suas desculpas e manda-o sentar comigo para fazermos a prova, estremeço, que filho da puta! Lysandre senta ao meu lado, tomando um pouco de distância e quase fico surpresa com sua sensatez, não dirijo nenhuma palavra ao mesmo e só posiciono a prova no meio para que ele possa vê-la também, coloco meu cabelo para o lado quando ele caí a segunda vez em cima da prova atrapalhando minha leitura e ouço-o suspirar forte. - Você não precisa exibir essa marca no seu pescoço. - Choque atravessa meu rosto, toco o local e lembro que dos beijos de Castiel, que porra? - Golpe baixo Katherine, até para você.

 


Notas Finais


HMMM EU SHIPPO ELA COM O CAST!! mas gente eu to indecisa, essa fic vcs querem q seja do Cast ou do Lys e digam nos comentários de quem vc quer q seja e tbm não se esqueça de dizer se vc quer ou não que eu lance mais um capítulo ok? Beijinhos loucooos 😍😍


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