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História (Amor Doce) Aqueles Olhos. - The day


Escrita por: _Amazing_Girl

Notas do Autor


Cap novooo!!

Capítulo 9 - The day


Fanfic / Fanfiction (Amor Doce) Aqueles Olhos. - The day

 

Yes I would die for you baby

But you won't do the same

 

If my body was on fire

Ooh you'd watch me burn down in flames

You said you love me, you're a liar

Cause you never ever, ever did baby.

 

 

Ignorar a existência dele sempre foi meu forte, até o final do dia eu deixei-o corroer em pleno silêncio e de alguma forma ele jurava que minha falta de fala era uma abertura pra desabafar sobre seus sentimentos e o que houve conosco, de onde ele tirou que eu precisava que fosse falado para entender o babaca completo que ele era? No momento que mudamos de sala, ele continuou sentado ao meu lado, algo que me fez receber alguns olhares de meus amigos e principalmente do mal-humorado de cabelos pintados de vermelho que me fitou enquanto eu encolhia com qualquer movimento do meu parceiro ao lado. Castiel revira os olhos cada vez que seu parceiro, Kentin, dava uma opinião sobre um assunto, pobre rapaz, ele era muito agradável sempre comigo e por mais que tivesse mudado bastante depois da escola militar, sempre manteve um afeto enorme por mim, que as vezes não era recíproco, mas eu não sou nenhuma desagradável como o ruivo. Quando a aula finalmente teve fim, apressei meus movimentos para sair da sala mas Lysandre não pareceu concordar com a ideia, pois no momento que levantei sua mão se fechou em meu pulso e eu estremeci com o contato de sua mão gelada, estanquei meus movimentos e olhei em seus olhos com frieza. - Não saía ainda, eu preciso falar com você e... - Ele se levanta e tenho que olhar para cima para continuar olhando para seu rosto, sua voz falha e ele tenta de novo, mas dessa vez aproximando seu corpo do meu alguns centímetros. - Juro que quero te explicar tudo, você só precisa... - Puxo meu pulso com força para longe do seu aperto interrompendo seu monólogo, mas isso não afasta sua mão de mim, ele abre a boca para falar de novo, mas alguém deposita um braço ao redor da minha cintura e me deixa mais distante de Lysandre quando me puxa, sou encostada em um torso duro e quente, reconheço o cheiro do ruivo e deixo um suspiro de alívio sair de meu corpo, seu olhar queima a mão do Lys posicionada em meu pulso e volta seu olhar para ele, algum sentimento passa em seus olhos e some rapidamente e então Castiel pigarreia. - Acho que ela não está muito confortável com você. Sugiro que solte-a. - Tremo ao tom da sua voz impassível, mas mantenho-me sólida ao seu lado encarando o maldito que ainda insiste em me segurar. - Eu não gosto muito de repetir o que eu falo... - Lysandre finalmente abaixa sua mão quando a voz de Castiel ecoa como um furacão impiedoso por nossos ouvidos, me afasto mais encostando-me o máximo possível em seu corpo enquanto sua mão vira chumbo em minha cintura, como se fosse impossível de me soltar de seu abraço, me surpreendo a não sentir vontade de me soltar dele ou fugir de sua proteção.

Castiel me guia para fora da sala, deixando o imbecil plantado no mesmo lugar e eu me dou o direito de enrijecer quando o toque do ruivo se afasta, mas segue andando ao meu lado até as escadas perto do porão, ele fica na minha frente e mede todo meu corpo como se estivesse procurando alguma marca e quando se dá por satisfeito volta seu olhar para o meu. Quero continuar calada, mas sei que ele merece explicações, porém algo em mim bloqueia que conte tudo que se passe em minha mente, então pigarreio e monto uma mentira bonita como sempre fiz. - Sabe que não precisava disso, eu e ele somos conhecidos. - Seu rosto se mantém imperturbável. - Só me assustei porque ele estava um pouco irritado, mas eu iria conversar com ele. - Mentirosa - Obrigada por intervir, mas estava tudo bem.

Castiel segue calado, até que eu me mexa nervosa em meus próprios pés e faço o movimento para sair daquele corredor. - Você é uma mentirosa de merda. - Um arrepio percorre minha espinha e eu abaixo meu rosto para não encarar aqueles olhos. - Mas isso não importa. - Passa por mim esbarrando seu ombro e sai do local em passos largos, porque ele tem essa mania feia de virar as costas e me deixar pensando no que eu falei sempre? Suspiro cansada e volto para o pátio atrás de qualquer amigo meu para que me salve dessa bagunça, o grupo está reunido em um dos bancos no pátio, meus amigos acenam quando me veem e sento no colo da Rosa quando chego mais perto. 

- Onde você estava? - Fecho a cara, não tenho namorado e tenho que dar satisfação de tudo que faço pra esses dois? Continuam me encarando esperando uma resposta, bufo um riso e respondo alguma coisa sobre meu armário. - Interessante né, Lexy? Não faz nem 5 minutos que o Castiel saiu de lá de dentro também e... - Na mesma hora Alexy puxa meu cabelo para o lado, deixando amostra a marca avermelhada em meu pescoço - VOCÊ TA COM UM CHUPÃO! - Rosa fala alto o suficiente para todos da roda olharem em minha direção, minhas bochechas queimam com a atenção e eu bato com força na mão do purpurina.

- Meu Deus, vocês são ridículos! - Boto o cabelo em cima da marca novamente e encaro todos da roda com ódio. - E vocês? Perderam alguma coisa porra? - Armin ri da minha cara enquanto os outros viram os rostos para outra direção, mostro-lhe o dedo médio e recebo o mesmo como resposta, palhaço. Irís senta perto de nós e ri de leve também, puxando a sua bolsa pra o colo e tirando um corretivo e um pó, agradeço mentalmente pela existência dessa mulher. - Me diz que é da minha cor, juro que vou me jogar aos seus pés e casar com você. - Ela ri mais uma vez e tira o cabelo da frente da marca.

- Vocês são tão exagerados em tudo, é fofo. - Ela começa a esconder a marca enquanto meus amigos traiçoeiros continuam me encarando como se fossem me matar.

- Você vai nos contar tudo. - Rosa sussurra em meu ouvido e eu lhe dou um empurrão de leve para que se afaste, ainda estou bravo com suas idiotices mas sei que no final vou está contando tudo pra eles. 

- Pronto! - Irís se afasta e vira um espelhinho em minha direção para mostrar seu trabalho. - Não precisa se jogar aos meus pés, um obrigada está ótimo. - Sorrio e agradeço-a, Kim e Violette chegam e se juntam a ela em outra ponta do banco, viro para meus amigos e de alguma forma eles me entendem na mesma hora, levantamos e fomos em direção ao jardim para ficarmos sozinhos. Quando estamos sentados em um banquinho e estou no meio começo a contar um pouco do que rolou entre nós no "mirante", estremeço a ver a cara de felicidade que vai se formando no rosto dos meus amigos e me arrependo a cada detalhe que dou, conto até três quando finalizo e preparo meus ouvidos para a bomba de pergunta sobre tudo, meia hora depois estou esgotada das suposições deles e agradeço aos céus quando o sinal toca e temos que ir para aulas diferentes. Sou amaldiçoada a me sentar ao lado do Lysandre novamente, mas que dessa vez mantém uma distância maior entre nossas cadeiras, respondemos a um questionário rápido e fomos liberados do resto da aula, saímos em silêncio conjunto até Lysandre suspirar forte e virar seu corpo em minha direção. - Olha eu entendo que você não queira falar comigo, reconheço todas as coisas erradas que eu fiz, mas você tem que me dar uma chance de explicar Katherine, eu estou implorando menos de 10 minutos do seu tempo e então juro que deixarei em paz, não estou pedindo muito e muito menos esperando que você me perdoe por qualquer explicação que escute, só quero provar que estou arrependido e que sempre me sinto mal por nosso desfecho, minhas ações tiveram muitas consequências e lidar com isso é minha obrigação agora, então por favor? - Seus olhos estudam meu rosto, me mantenho sem transparecer alguma emoção que levo-o acreditar que eu sempre estive esperando suas explicações, quero gargalhar e não ter sua presença tão perto de mim, mas a voz na minha cabeça diz que de forma alguma eu vou está livre dele, então suspiro e aceno em concordância. - Certo, obrigado. - Sua expressão é de alívio e eu estreito os olhos e espero suas palavras. - Eu posso te acompanhar até em casa enquanto conversamos, se não for muito audacioso da minha parte ou você achar de alguma forma que estou tentando forçar aproximação. - Dei de ombros e virei as costas caminhando até a saída, escuto seus passos atrás de mim e solto uma respiração forte, quero apressar os passos e dar o menor tempo possível para que ele fale comigo e que desista de vez, mas me mantenho em passos pequenos enquanto atravesso o pátio já vazio do colégio.

- Então, você vai só me seguir e ficar em silêncio ou terminar logo de uma vez de prolongar essa conversa. 

Lysandre pigarreia e decide que é a hora de começar seu monólogo. - Eu não tenho explicação pra o meu comportamento de merda de tempos atrás, nada sinceramente vai justificar eu ter te reprimido em muitos momentos do nosso relacionamento e como eu agia é uma completa vergonha para mim atualmente, entenda isso. Por muito tempo, eu não sei, eu quis viver de alguma formar diferente e me mostrar ser diferente, acabou que foi um diferente bem ruim. - Ele sorri sem graça e passa a mão no cabelo enquanto eu sigo olhando para frente. - A definição era superioridade, que eu achava que tinha, nunca fui melhor que você, sempre fui um ser humano com defeitos, erros e sentimentos. - Suas sobrancelhas se franzem e sua expressão se torna abatida. - Eu procurei ajuda depois que terminei com você daquela forma ridícula e fui auxiliar meus pais na fazenda, levou muito tempo para admitir que sempre quis ter o controle de tudo e todos e acabei transformando nosso relacionamento nisso e no final eu nunca tive controle de nada, no final só me levou a perdas e decepção comigo mesmo e eu sei que problemas psicológicos não vão apaziguar todo sofrimento que te fiz passar e muito menos apagar meus erros, mas eu estou em busca de perdão e reconserto...

- Reconserto? - Bufo uma risada e estanco na calçada, estou próxima da rua de casa mas não quero correr o risco de discutir em minha porta e meus pais, ou pior, o Castiel der as caras e observar tudo. - Você acha que nós temos um reconserto? Nossa antiga relação? - Falo com um tom de surpresa e indignação, não é possível que isso passe na cabeça dele.

- Não foi isso que eu quis dizer! Se eu tenho fé ou não em algo relacionado ao nosso antigo relacionamento não tem nada a ver com o que eu quero discutir no momento, reconserto apenas da sua confiança em mim e uma forma de não tornar tudo tão desagradável para nossa vivência, temos aulas juntos Katherine, círculos de amizade iguais e eu não quero que você se senti motivada a evitar seus próprios amigos por isso ou eu ter que viver em eterna exclusão. - Lysandre dá um leve sorriso e eu reviro os olhos. - Olha, eu não quero ser ganhador de nada aqui e te fazer viver desconfortável, vou respeitar você, seu tempo e seu espaço, só quero que você tenha ciência que eu estou por perto e estarei esperando você aceitar meu pedido de desculpas, quando estiver preparada até para olhar para meu rosto sem transparecer todo ódio que sente por mim. - Ele dá de ombros e eu volto a caminhada em direção a minha casa em silêncio. 

Chego em frente a minha casa, verifico a entrada da garagem do Castiel mas infelizmente sua moto não está lá. - Certo Lysandre, pode ir para casa, eu não vou agradecer por suas explicações mas pelo menos eu agora tenho consciência que você não era apenas um babaca filho da puta. - Abri a porta e dei um sorrisinho de ironia para ele. - Pare de me perturbar agora ou de agarrar meus pulsos quando eu não quiser te escutar, você ainda não merece meu perdão. - E fechei a porta em um baque, não estava irritada, me sentia levemente incomodada com toda a sua conversa e algum tipo de pressentimento me ocorreu que ele não estava em busca apenas de uma amizade comigo, eu reconheço uma pessoa com ambições e ele realmente tem uma. 

Estremeço e subo para meu quarto, tomo um banha rápido e visto minhas roupas antes de me aventurar na cozinha para fazer alguma coisa para comer, respondo algumas mensagens no celular do trio enquanto esquento uma fatia de pizza que estava na geladeira, jogo-me no sofá da sala apoiando prato e um copo com suco em minhas pernas, ligo em um canal que esteja passando algum filme e me distraio com as horas até que minha mãe chegue. - Oi! Chegou cedo. - Cumprimento-a enquanto ela leva algumas bolsas para a cozinha, levo a louça que usei e coloco na lava-louças, me encosto na bancada enquanto ela organiza às compras. 

- Felizmente, não é? Você já comeu? - Aceno com a cabeça. - Que bom, estou com preguiça de fazer comida hoje então seu pai que se vire. - Dou de ombros enquanto ela dá um sorrisinho, ajudo-a guardar os últimos pacotes e então ela segue com a faladeira. - Aliás, encontrei a Valéria na porta, ela e o Jean na verdade, acho que acabaram de voltar de viagem. - Os pais do Castiel estão em casa, na verdade não sabia que eles tinha viajado novamente, entendi. - Conversamos bastante até, ela perguntou sobre você, disse que estava ansiosa para saber das novidades, ela é meio elétrica as vezes! - Concordo com ela e acrescento que "Toda vez que conversamos ela é assim." - Enfim! Eu estava pensando em chamá-los para um jantar de novo, aproveitarem que finalmente pararam em casa, o que você acha? Gostei da última vez que eles vieram aqui, tirando o filho deles que é bastante calado e vejo pouquíssimas vezes, mas todas as vezes que encontro aquele rapaz ele está com um cigarro na boca, um vício terrível!

Suspiro forte para continuar ouvindo a conversa da minha mãe e focando no ponto que ela quer os Collins aqui em casa, a reação do Castiel seria a única coisa de interessante nessa noite, na verdade, da forma que ele é sua reação seria distante e fria, principalmente depois dos episódios anteriores. Decido não dar bola para as invenções da minha mãe, ela esquece após um tempo então não corro o risco de sofrer algum ataque surpresa do mau-humor eterno do ruivo.

 

- 4 dias depois -

 

Minha mãe conseguiu a peripécia de unir as duas famílias na sala de jantar, quando entrei pela porta não imaginava dar de cara com os Collins todos sentados na minha mesa conversando com meus pais, quer dizer, nem todos os Collins, Castiel seguia com sua face de tédio e ignorando toda a conversação ao seu redor enquanto mexia no celular. - Oi? Não sabia que tínhamos visitas. - Todos olham pra mim, os pais do Castiel se levantam e mãe dele é a primeira me cumprimentar.

- Katherine! Quanto tempo menina! - E me fecha em um abraço forte, meu Deus de onde essa mulher tira essa força? 

- Não faz muito tempo que não vejo a senhor... - Ela se afasta apenas um pouquinho para que eu veja a cara feia ao ver que iria chamá-la de senhora, então sorrio e me corrijo. - Mas realmente, faz um certo tempinho , Valéria! - Odeio ser informal com ela, mas acho que é capaz dela realmente tentar me matar sufocada caso insista no senhora, então ela volta a me abraçar e olho para o pai do Castiel. - Boa noite senhor Jean. - Dou-lhe um sorriso simples enquanto ele sorri e balança a cabeça em negação para a esposa.

- Tudo bem querida, você vai sufocar a garota. - Ela finalmente me solta mas segue com as mãos em meu braço e sorri, enquanto o senhor Jean se aproxima. - Boa noite para você também Katherine, um prazer revê-la novamente. - Então puxa sua esposa devagar para longe e se sentam na mesa enquanto eu balanço a cabeça em concordância e viro para meus pais.

- Eu vou subir para me trocar, volto em um instante. - Não falo com o Castiel mas sinto seu olhar em minhas costas enquanto subo as escadas, a conversa volta no mesmo instante na mesa e eu aproveito para tomar um banho rápido e vestir uma roupa um pouco mais apresentável, quando saio do meu quarto dou de cara com Castiel no corredor. - Porra! Que susto ruivo. - Coloco a mão no peito e ele me olha indiferente. - O que foi?

- Nada. Vou ao banheiro. - E vira as costas para a outra porta do corredor, garoto esquisito. Desço as escadas e termino de ajudar minha mãe na cozinha enquanto os outros conversam na mesa, sento na cadeira ao lado do Castiel e ajeito minha saia para que não suba, os adultos seguem uma conversa em que não tenho interesse e eu aproveito a deixa para me servir. Ouço o barulho das suas botas descendo a escada e viro para olha-lo, seus olhos fixam no meu e eu lhe ofereço um meio sorriso que não é retribuído, sinto vontade de revirar os olhos e volto a me servir da comida que estava na mesa. 

Ele se senta ao meu lado e começa a se servir igualmente, minha mãe faz algumas perguntas para ele que responde com educação mas em respostas curtas. - Ah, o Castiel sempre foi assim, não tem quem faça ele falar uma frase com mais de 3 ou 4 palavras. - A Valéria diz olhando para o filho e revirando os olhos em negação. - Tão sério meu Cassy...

- Cassy? - Eu falo em um tom de zombaria olhando para o ruivo, ele vira o olhar para mim e ergue uma das sobrancelhas. - Adorei o apelido, Valéria!

- Eu também adoro chamar ele assim, pena que meu filho é um rabugento.  - Ela alisa o cabelo do filho que afasta o rosto de leve revirando os olhos. O jantar segue sem muitas surpresas, os mais velhos quando terminam ficam sentados tomando café e nos colocam para lavar toda a louça. - Nós já fizemos todo o trabalho, vocês tem mais energia para gastar. - Enquanto empilha os pratos em minhas mãos e na de Castiel. 

Depositamos uma parte na pia já que alguns não couberam na lava-louças. - Eu lavo e você enxuga? - Ele concorda com a cabeça e então começamos o serviço, escuto a conversa dos nossos pais daqui, tento prestar atenção para que nenhum deles soltem alguma pérola sobre mim ou sobre o Castiel, entretanto eles conversam do trabalho e das últimas viagens que os pais do ruivo fizeram. - Acho que eles não vão falar sobre a gente ou de alguma forma criar uma "fanfic", igual da última vez. - Entrego um prato na mão do Castiel que me olha com a sobrancelha franzida. - Nossos pais, achei que eles iriam comentar algo sobre nós.

- Passamos o jantar todo calados, nem aparentou que nos conhecemos, você achou mesmo isso? - Ele me encara e eu reviro os olhos entregando outro prato na mão dele. 

- Só uma suposição, é costume das nossas mães falarem sobre isso, já escutei várias vezes.

- Sei. - Seu corte na conversa foi o suficiente para que eu ficasse calada no resto do tempo, terminamos rapidamente os pratos e no mesmo momento minha mãe pede para que nós pegássemos a sobremesa que estava na geladeira, viro-me para pegar e dou de encontro com o peitoral de Castiel, ergo meu rosto um pouco para cima para olhar para ele, que continua com a mesma cara fechada de sempre, bufo e ando um pouco para o lado para que ele passe. O cara adora me ignorar e olhar com esse jeitinho como se odiasse minha existência, quando eu falo que ele provavelmente não seria minha amiga sou vista como errada? Ele deveria se olhar no espelho algumas vezes, praticar um sorriso ou alguma forma de ser sociável, não é tão complicado assim! Abro a geladeira e me abaixo um pouco para tirar a travessa com a sobremesa, quando me ergo sinto seu corpo atrás do meu e um arrepio percorre minha espinha, suas mãos pousam em minha cintura e seus lábios encostam em meu pescoço. - Não precisa me ignorar, Katherine... - Sua voz rouca me causa formigamentos, sou puxada para mais perto dele e solto um suspiro quando ele começa a beijar meu pescoço. - Relaxe, garotinha. Você cobriu a marca que eu deixei em você, com medo de alguém ver?  - Seu aperto é mais forte, ele empurra a blusa de alcinha que estou usando para o lado e encosta seus lábios no meu ombro, dando mordidas de leve. - Aquele merda que te acompanhou hoje? Você vive me escondendo coisas sobre ele... - A real cai sobre mim então me afasto virando-me para o Castiel.

- Como é? - Estreito meus olhos e ele repete o movimento. - Uma coisa não tem nada a ver com a outra, e eu não escondo nada de você, apenas são coisas que não importam.

- Quem diz isso é você, eu me importo. - Solto um riso pelo nariz, então sua feição se fecha. - Você é a única que não enxerga aqui Katherine, e não sabe diferenciar uma coisa da outra. - Tira a travessa da minha mão e se dirige para a sala de jantar, que ódio! 

 

 


Notas Finais


:)


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