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História Amor e Música - Capítulo 11


Escrita por: Smel

Notas do Autor


Aqui vai mais um!

Espero que gostem!

Capítulo 11 - Capítulo 11


POV Molly

Que preguiça de acordar cedo na segunda-feira! Desliguei o despertador e fui me arrastando para o banheiro para tomar banho e me arrumar. Coloquei um shorts jeans e uma camisona branca de abotoar, que era longa que quase cobria o shots. Nos pés, usei um tênis dourado e no cabelo usava uma trança embutida. Peguei minha mochila e fui para sala de aula. Greg já me esperava, guardando um lugar para mim na cadeira ao seu lado. Não havia mais ninguém na sala então aproveitei para rapidamente me sentar em seu colo e dar-lhe um beijo de bom dia. Ele correspondeu, colocando a mão em minha coxa, quando:

- Bom dia Evans! – Mat me fitou, encostado no batente da porta com um sorriso debochado.

- Bom dia Mat! – Eu respondi me sentando em minha cadeira e corando de vergonha. Greg estava com uma expressão bizarra de quem não está entendendo nada.

Mat se aproximou de mim, beijou o topo da minha cabeça e se sentou na cadeira bem atrás da minha.

- Que porra é essa? – Greg falou auto desviando seu olhar de Mat para mim e vice-versa.

- Ai, senhor! – Eu me ajoelhei na cadeira para olhar para os dois. – Escutem bem vocês dois, porque eu só vou falar uma vez! Eu não tenho nada a ver com as diferenças de vocês! A briga de vocês não me diz respeito então eu gostaria de não ser envolvida nisso. Greg, não é por que eu transo com você que você tem o direito de interferir na minha vida pessoal e Mat, não é por que sou sua amiga que vou tomar as dores de suas brigas. Eu fui clara?

- Pera aí, Molly, você é AMIGA desse idiota?

- Sou sim, Greg, algum problema? – Eu o encarei, cruzando os braços.

- Nenhum. – Ele bufou.

- Ótimo, por que eu não vou pensar duas vezes antes de cortar qualquer laço de relacionamento com qualquer um dos dois que agir feito uma criança de cinco anos. E eu realmente espero que isso não aconteça, até por que eu não me lembro de ter assinado um contrato de exclusividade com nenhum dos dois. Agora, se ninguém tem nada de útil para falar, eu vou virar para frente e assistir a aula e gostaria de não ver caras feias de um para o outro. – Eles ficaram em silêncio. – Obrigada.

Durante a aula, Greg passou seu braço pelos meus ombros e Mat repassou para mim quase todas as perguntas que o professor fazia, agora estava tudo parecendo uma competição para ver quem me agradava mais. Essa guerra silenciosa dos dois ainda iria longe e eu estava começando a ficar levemente irritada com tudo isso.

- Eu. Você. Biblioteca. Almoço. – Greg sussurrou no meu ouvido no meio da aula. Eu ri baixinho e assenti, sentindo as minhas bochechas corarem um pouco.

Quando deu o horário do fim da aula, Greg se levantou primeiro, piscou para mim e saiu da sala enquanto eu fiquei arrumando o meu material.

- Ei, Evans. – Eu olhei para o Mat. Já estava na hora dele me chamar pelo meu primeiro nome.

- Por que você não me chama de Molly ou Molls? – Eu sorri.

- Porque eu sei que você fica irritadinha quando eu te chamo de Evans, e eu adoro a cara que você faz quando eu faço isso.

- Eu faço alguma cara? – Eu ri, erguendo as sobrancelhas em curiosidade.

- Faz... mais ou menos assim – Ele tentou imitar um revirar de olhos misturado com um sorriso.

- Que gracinha. Só me falta ser bonita como você para nossas expressões ficarem iguais. – Eu sorri. – Mas fala, o que você queria?

- Te perguntar se você se inscreveu para a vaga de estágio. – Ele sorriu coçando a cabeça.

- Ah... – Eu me levantei e dei-lhe um beijo no rosto. – Já cuidei disso.

- OK... pode ir brincar agora... – Ele me encarou e debochou. – Eu, você, biblioteca e almoço...

- MAT! – Eu gargalhei, corando. – Você é um idiota, sabia? – Revirei os olhos enquanto ele ria da minha cara. – Argh! Tchau!

Eu saí a caminho da biblioteca, quando eu cheguei lá, Greg já me esperava. Ele me empurrou pela cintura até a estante mais escura em um canto bem escondido e chegando lá, tascou-me um beijo daqueles. As mãos dele foram direto  para as minhas costas, me apertando contra o corpo musculoso dele.

- Quanto tempo a gente tem? – Ele sussurrou no meu ouvido.

- Uma hora e meia.

- Perfeito. – Ele me puxou pelo braço para a escada de incêndio que ficava ali perto e sentou no terceiro degrau. Eu me sentei em seu colo, colocando uma perna de cada lado de seu corpo e nós recomeçamos. Os beijos foram ficando cada vez mais quentes até que ele me puxou pela cintura, fazendo-me sentar em cima do seu sexo. Meu quadril já estava fazendo movimentos involuntários e nós dois gemíamos entre os beijos. Suas mãos passavam por todo o meu corpo e ele já havia guiado sua boca para o meu pescoço, me fazendo ficar toda arrepiada. Sua boca foi descendo pelo meu corpo ao mesmo tempo em que ia abrindo a minha camisa botão por botão. Quando chegou na base da minha barriga, ele me deu uma mordida e eu soltei um gritinho.

- Você não pode gritar aqui! – Ele riu e continuou a morder a minha barriga.

- Ai, meu – arfei. – Deus, Greg! – gemi. – Então, para... ai, Greg.... de fazer essas coisas.

- Tira esse shorts. – Ele me olhou, mordendo seu lábio.

Eu fiquei em pé na sua frente, ele abriu sua calça e tirou, ainda me olhando. Quando ele voltou a se sentar no degrau eu abri meu shorts, provocando-o. Ele respondeu com um olhar muito malicioso. E então eu fui rebolando até o chão e subi empinando. Eu já conseguia ver o volume de seu membro. Tirei meu shorts bem devagar e quando ele finalmente estava jogado na escada junto à calça de Greg ele me puxou pelo quadril e eu voltei a sentar no seu colo. Então ele abaixou um pouco a sua cueca, puxou minha calcinha para o lado e aconteceu lá mesmo. Nós éramos obrigados a nos beijar o tempo todo para abafar os gemidos. Quando acabamos, estávamos exaustos. Eu me levantei e coloquei minha roupa e ele ficou me olhando.

- Você não vem não? – Eu sorri.

- Não consigo. – Ele riu e abraçou minha cintura, me puxando para o meio de suas pernas e me dando o maior beijão.

- Vamos! A gente vai se atrasar! – Eu me levantei e joguei a ele suas calças. Ele se vestiu e voltamos para a sala de aula, dando uma paradinha rápida no banheiro para nos recompormos. Minha trança estava toda zoada e eu fui obrigada a soltar o meu cabelo. Cheguei primeiro na sala e Mat já estava lá. Eu entrei sorri e me sentei na cadeira em sua frente.

- Adoro quando você deixa o seu cabelo assim! – Ele sussurrou no meu ouvido.

- Como? – Eu me virei para ele, rindo. – Sujo?

- Solto. – Ele sorriu. – E meio bagunçado, como se você tivesse acabado de acordar.

- Ai meu Deus! Ele está assim? – Eu disse pegando um elástico para prende-lo

- Ah Molly, que besteira. – Ele arrancou o elástico da minha mão e guardou no seu bolso.

Eu revirei os olhos e sorri.

- E aí, como anda a surpresa para a sua noiva?

- Ótima, já comprei as velas e encomendei as rosas.

- E quando você vai?

- Sexta a noite. – Ele sorriu apaixonado.

************************

A semana inteira foi como a segunda. Aulas e mais aulas, encontros as escondidas com Greg nos locais mais estapafúrdios da faculdade, conversas e conselhos com Mat, as melhores refeições do mundo e muitos segredos com Ann (tudo o que acontecia comigo eu contava para ela de noite, que sempre ria e fazia piadas). Mat sempre fazia as refeições comigo e com Ann e eles estavam se dando muito bem, como dois irmãos. Os dois comentavam das meninas da faculdade e conversávamos sobre tudo. Ann e Mat se apelidaram carinhosamente de “cabeção”.

A sexta-feira chegou muito rápido e só teríamos aula no período da manhã, pois a parte da tarde era reservada para ensaios, ensaios estes que eu fazia durante a semana a noite com Mat no teatro, para tirar a tarde de sexta de folga.

Eu estava vestindo um vestido bata azul, bem soltinho com estampas étnicas. E uma sandália de cordas bege. A aula estava bem interessante, quando um veterano entrou na sala falando.

- A reitora está pedindo para que a Srta. Evans vá até a sala dela.

Os engraçadinhos da turma comentaram coisas como “Ihh Evans, te pegaram no flagra”, “O que você aprontou”, “Molls vai tomar comida de rabo da reitora”. Eu ignorei todos e saí em silêncio, carregando o meu material. Na saída, troquei um olhar assustado com Mat que sussurrou “Boa sorte, te vejo mais tarde”

Cheguei na sala da reitora, com medo dela ter descoberto sobre os meus encontros com Greg, mas ela estava com a cara bem amigável.

- Molly Evans, sente-se por favor.

- A senhora queria me ver?

- Sim. Eu soube que você quer estagiar no teatro...

- Ah, isso.... sim, eu quero, quero muito. – Eu sorri e ela sorriu de volta.

- Ninguém mais se inscreveu para essa vaga e a professora Philips me disse que você é muito comprometida e responsável, então não vejo problemas em te dar essa oportunidade.

- Sério? Nossa, muito obrigada! – Eu a olhei perplexa.

- Aqui estão as chaves e a senha para que você possa entrar no portal da universidade e conferir a agenda do teatro em seu celular quando você quiser. Tem também os manuais de instrução de todos os equipamentos que possuímos e as regras para alunos estagiários. – Ela sorriu me entregando um molho de chaves e uma pasta cheia de papeis.

- Obrigada!

- É só isso... creio que o seu primeiro período já deve estar no fim, então você está liberada desta aula.

- Tudo bem! Obrigada, reitora.

Eu saí de sua sala muito feliz! Poderia passar mais tempo com Mat, mas eu não o contaria sobre a novidade até que tivesse um evento no teatro, para eu aparecer lá de surpresa. Minha aula já havia acabado há uns 15 minutos, mas eu estava sem fome. Passei em uma das lanchonetes (que a fila estava imensa) e pedi um suco de laranja, que estava muito bom, por sinal.

Depois disso voltei para o quarto e Ann estava lá, deitada de bruços encarando um livro e bagunçando seus cabelos com uma de suas mãos.

- O que foi? – Eu a olhei.

- Essa conta maldita! – Ela socou seu livro. – Não acerto nem a pau!

Eu ri, sentei em minha cama e peguei o meu violão velho que até agora estava guardado dentro do armário e muito desafinado. Comecei a afiná-lo enquanto An xingava os números. Alguém abriu a porta mas nem olhamos de tão concentradas, até que a pessoa pigarreou. Quando eu olhei, fiquei tão surpresa que rodei a tarraxa do violão com muita força e a corda estourou na minha mão.

- AI FILHA DA PUTA! – Eu olhei para minha mão, mas logo voltei a encarar Mat que agora estava gargalhando. – Mat, meu Deus!

- O que foi? – Ele me olhou intrigado. – Ta muito ruim?

Ele estava lindo, como eu nunca o vi. Estava usando uma calça bege, uma blusa de manga comprida bordô e um blazer azul marinho. Seu cabelo estava penteado para cima, mas com um ar despojado e o cheiro do perfume que ele usava já se espalhara pelo quarto.

- Não! De jeito nenhum. – Eu deixei o violão de lado e levantei para olhá-lo. – Nossa! Se você fosse solteiro eu...

Quando eu me toquei da merda que tinha começado a falar, parei na hora. Ele me olhou sorrindo de lado.

- Se eu fosse solteiro você... o que?

- Esquece... – Eu sorri. – A Audrey tem muita sorte. – Eu o abracei. – Você está lindo. Boa sorte com a surpresa.

- Valeu! Tchau, EVANS. – Ele sorriu para esperar a careta que eu sempre fazia. – Tchau cabeção.

Ann acenou e ele saiu do quarto.

- Mas gente... – Ann me olhou rindo. – Não vou nem fazer piada da sua quase gafe... Quase que eu virei hétero aqui... ele está gatíssimo.

- Não é? – Eu a olhei me sentando na cama e rindo. – Por essa nem eu esperava... Tá calor aqui né??

Uma almofada voou em minha direção.

- Você sossega esse facho! – Ela riu. – Já transa quase todo dia com o Greg gostoso, se arranjar mais um você não vai aguentar.

E o resto do dia foi assim. Nós duas rindo e conversando, como sempre foi. Mat estaria com Audrey e Greg teve que antecipar o treino por que estava previsto um temporal para o domingo. De certa forma, estava tudo bem, certo? ERRADO.


Notas Finais


E aí? Gostaram???

Comentem e deem uma olhadinha nas outras fics! Espero todos lá!!!

Beijos e até a próxima!


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