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História Amor e Ódio. - 6. Perdão?


Escrita por: ErChan12

Notas do Autor


Desculpem demorar pra postar e.e Minha vida tá uma bagunça, eu tenho recebido muitas notícias ruins, mas ninguém quer saber da minha vida né?
Mas enfim, boa leitura!

Capítulo 6 - 6. Perdão?


Fanfic / Fanfiction Amor e Ódio. - 6. Perdão?

06 - Perdão?

– Lucy? – perguntei, se ela estava ali, só podia ser mesmo o próprio Mystogan.

– Olá Erza! Como você está?

– Como você acha? – respondi com outra pergunta, sínica.

– Desculpe. – ela abaixou o olhar.

– Não importa. O que vocês têm de tão importante a me dizer sobre Jellal?

– É uma longa história. – falou Mystogan

– Então comecem.

– Erza. – Lucy apontou para a janela da minha casa, tinha uma empregada nos observando.

Abri o portão para eles entrarem, e os levei para longe dos olhares curiosos das empregadas.

– Por favor, podem começar.

– Tudo começou quando eu e as meninas vimos você chegar cambaleante e chorando muito. Wendy nos contou que você havia saído do shopping com o Jellal e quando você chegou naquele estado imaginamos que poderia ter sido qualquer um, menos ele. Então quando você disse "Jellal" a gente congelou, ele pode ser galinha e um idiota, mas o cara que eu conheço jamais encostaria desse jeito em uma garota que não quisesse. Então a primeira coisa que eu fiz foi ligar para o Natsu e por sorte ele estava junto do Mystogan. O Mystogan e o Jellal tem GPS no celular, para um encontrar o outro quando precisassem por conta do pai bêbado deles que não dá mínima. E com isso o Natsu e o Mystogan eles foram atrás do maldito, o encontram no beco desmaiado e então o levaram para o hospital. Ele foi atendido e o Natsu está com ele nesse momento, ele continua desacordado, disseram que estão fazendo exame de sangue e coisa parecida.

– E então? Isso não mudou nada do que eu penso sobre ele.

– Ainda não acabou.

– Então continua Lucy, ainda não achei motivos para perdoá-lo.

– Enquanto ele ficou desacordado, ele ficou falando o nome de uma pessoa sem parar. – Lucy continuou. – e disse que a amava.

– E o nome de quem ele estava falando? – perguntei, parecendo rígida.

– O seu nome, Erza. – completou Mystogan.

– Como?

***

POV Terceira pessoa:

Enquanto isso no hospital:

– E-erza? – uma voz fraquinha chamou.

– Não, é o Natsu, Jellal.

– Natsu? – ele se sentou bruscamente. – Onde estou? O que estou fazendo aqui? O que aconteceu?

– Aconteceu que você é um idiota. – ele disse com firmeza.

– Como?

– Isso que você escutou baka.

– Me explique o que aconteceu.

– Sabe o que aconteceu? Você quer mesmo saber?

Ele assentiu!

– Vai se arrepender profundamente por isso, Jellal.

– Só fale logo, por favor. Eu não me lembro de nada!

– Aconteceu que você violentou a Erza sexualmente enquanto estava bêbado, isso que aconteceu.

– C-como? – Se levantou, por sorte não estava tomando soro, colocou o casaco e saiu do quarto.

– Aonde pensa que está indo? – Natsu segurou o braço de Jellal com força.

– Atrás dela.

– Não, você vai ficar quietinho aqui. Não vou permitir que você a deixe pior, não mesmo.

– Eu preciso.

– Jellal, eu já disse que não.

– E desde quando você se tornou o meu pai?

– Não sou seu pai, sou seu amigo. Não diga que eu não te avisei!

Então soltou Jellal, e o mesmo saiu correndo, sem saber exatamente o que fazer e para onde ir.

Fim POV Terceira Pessoa

***

 

De volta a casa da Erza:

– Ele não me ama. – disse bruscamente. – Se me amasse, não teria feito o que fez.

– Erza, você prometeu escutar até o fim. – Lucy me encarou bem nos olhos.

– Sabe o que ele fez comigo, não sabe? Porque está o defendendo? Olhe pra mim, estou completamente destruída. Olhe meu olho roxo, olhe esses cortes. Sinto nojo dele, NOJO. – dei ênfase na última palavra.

– Você tem que entender que... – começou Lucy.

– Não, eu não tenho que entender nada, não quero saber do Jellal, nunca mais. Já disse que vou embora da cidade, e então tudo vai acabar eu sofri demais nas mãos dele.

Comecei a me afastar, mas antes Mystogan me segurou.

– Erza, por favor.

Olhei para ele pelo canto do olho, não podia dizer não. Ela queria dar um soco nele, por me lembrar de Jellal, mas o que podia fazer se eram gêmeos?

– Tudo bem. – assenti. – mas nada do que falarem vai mudar a minha saída da cidade.

BIP, BIP. O celular de Lucy tocou.

– Droga. -– disse para si mesma.

– O que foi? – eu perguntei.

– A mensagem é do Natsu, ele disse que Jellal acordou. – ela correu, deixando a bolsa pra trás e dando um olhar significativo a Mystogan.

– O que você vai fazer? – Gritei para a loira.

– Preciso ganhar tempo, ele não pode te encontrar agora, muito menos nessas condições.

Um menino de cabelos azuis, com uma marca vermelha no rosto (a mesma que possuía na barriga agora, que ele fez com a faca) apareceu nos portões.

– Droga! – disse Lucy, abrindo o portão e se lançando pra cima do azulado. Eles caíram no chão, fazendo um baque.

– Venha! – falou Mystogan, e me puxou pelo braço.

– O que está fazendo?

– Ele não pode interferir, não agora.

– Mystogan! – ele me prensou contra uma parede, sem que Jellal ou qualquer pessoa pudesse ver.

– Você tem que me escutar, e com atenção. Lucy não deixou a bolsa dela pra nada!

– A... Bolsa? O que tem na...

– Shhhh. – ele colocou o dedo indicador na minha boca para eu ficar em silêncio. Pegou a bolsa da Lucy e tirou um saquinho, tinha garrafas de bebidas Vodka, Tequila, Cachaça, Gin, Rum, entre outras coisas. No fundo possuía três saquinhos menores!

– O que é isso? – perguntei.

– Achamos na bolsa do Jellal.

– E o que são esses três pacotinhos menores?

– Crack, LSD e Ecstasy.

– Meu Deus, porque ele estava bebendo tanto e usando drogas?

– É o que quero saber também.

– Mas LSD, ele queria se sentir nostálgico?

– Talvez, deve ter um bom motivo pra ele usar esses lixos. Deve ter roubado do nosso pai!

– Então foi por causa das drogas que ele estava normal comigo no começo, e do nada ficou agressivo?

– Provavelmente demorou para surtir efeito, o que não é normal.

– Mas é estranho, ele disse que queria fazer uma "surpresa" e então quando ele tirou a venda estávamos naquele beco escuro, ele mudou de uma hora para outra.

– Isso é preocupante.

Lucy nos alcançou, estava transpirando e com uma cara preocupada.

– O que aconteceu? – perguntamos juntos, eu e Mystogan.

– Jellal...

– O que ele te fez? – perguntei com cara irritada.

– E-ele...

– O que tem ele Lucy? – perguntou Mystogan com a voz ríspida.

– Estávamos conversando, e eu disse que era melhor que ele não falasse com você, não agora. E então ele saiu e disse que ia...

– Que ia? – estava ficando impaciente.

– Que ia se matar. – ela terminou, desabando no chão aos prantos.

– ELE IA SE MATAR?

– A-aye...

Saí correndo, sem que Mystogan ou Lucy pudessem me impedir. Ouvia eles me chamarem, mas ignorei. Abri o portão da casa e corri mais ainda... Eu não sabia pra onde ir, não sabia onde ele estava. Talvez encontrasse só seu corpo sangrento e estilhaçado destruído no chão.

– JELLAL! – eu gritava. – Droga, se você não se matar quando te encontrar, pode deixar que eu faço isso.

Foi então que eu vi um vulto de cabelo azul na cobertura de um prédio.

– Te encontrei! – sussurrei baixinho.

Entrei correndo, parecia ser um prédio abandonado. O elevador não funcionava, nem luz tinha naquele lugar. Era imundo! Meu coração estava acelerado. Comecei a subir a escada correndo!

"Não se mate antes de eu te alcançar." – pensei.

– Jellal. – falei assim que cheguei à cobertura.

– Erza, o que você...?

Ignorei a pergunta, e disse:

– É assim que você vai fazer? Vai me violentar e então fugir? Vai dizer que me ama enquanto dorme e do nada desaparecer? Sabe do que chamam isso? Covardia.

– Erza, você tem que entender que...

– Cale a boca! Eu não tenho que entender porra nenhuma, eu sei o que passei, e também sei o que você passou e porque fez aquilo...

– Eu não quero que você me perdoe...

– Não estou te perdoando, só estou falando que não posso deixar você fazer isso, está se humilhando perante todos e isso te torna um baka.

– Me escuta...

– Cale a boca que eu não terminei!

– Por favor, me escuta. É que...

– Já disse pra você calar a boca, está surdo?

– Gomen!

– Só fale quando eu disser que pode. Quero que me responda uma coisa, desde quando você se droga?

– Desde o dia que você entrou na faculdade.

– Como assim, estava se drogando por mim? – estava ficando surpresa de como eu estava sendo dura.

– É obvio, talvez.

– Não, não é. Pra falar a verdade, não tem nenhum sentido!

– Tudo começou quando você entrou na sala, eu te achei linda. Você se sentou na carteira ao lado da minha, e eu dei um sorriso vitorioso. Mandei-te aquela "carta" e você a amassou, e quando você ia sair da sala segurei seu braço e eu fui convencido, então você me deu um corte e saiu correndo, eu fiquei confuso.

– Por quê? Eu te falei que não sou as vadias que você se esfrega e depois descarta como se fossem lixo.

– E então você entrou no refeitório com a Levy, e você sentou do meu lado e ficou envergonhada com isso, e quer saber você ficou tão linda daquele jeito. Eu fiquei de observando o tempo todo, e então nossos olhares se encontram!

– Vai me dizer que foi amor a primeira vista e o caralho à quatro agora?

– Àquela hora eu ainda não sabia o que sentia, mas então você deu aquela desculpa esfarrapada que tinha que passar na secretária, e eu te segui.

– Não precisava, eu sabia o caminho.

– Não, não sabia.

– Sabia sim, não me provoque.

– Como quiser madame. - e então fez uma referência. Revirei os olhos, acho que eu ia acabar jogando ele ali de cima antes dele pensar em suicídio novamente. - E então quase nos beijamos...

– Até você falar que recebeu uma mensagem da sua namorada... A Lisanna.

– Foi um erro...

– Por quê? Ia chifra-la comigo?

– Não, não ia chifra-la, eu ia terminar com ela aquele dia porque a Lisanna está apaixonada pelo Natsu e eu não gostava dela.

– Então foi por isso que estavam se beijando na saída?

– Isso não vem ao caso.

– É claro que vem, se vocês não se gostam não vale a pena se beijarem não é? Só estão machucando a si próprios.

– Se você viu o beijo, você saiu antes da cena terminar.

– Porque, depois vocês fizerem sexo ou coisa parecida?

– Não, nós nos arrependemos por termos feito aquilo. Ambos sabíamos que não nos amávamos.

– E o que aconteceu depois?

– Nós terminamos isso aconteceu.

– No mínimo vocês param de se machucar. Foi ai que descobriu que me amava?

– Quando cheguei em casa, você não saia dos meus pensamentos, e eu não sabia ainda que era amor. Mas o que sentia por você, nunca havia sentido por nenhuma outra.

– Eu não sou especial ou coisa parecida, a diferença é que não sou as vadias que você pega fácil.

– Você era perfeita demais, boa demais, inocente demais para alguém como eu. E então, eu acabei chorando.

– Own que fofo, chorou por mim. – fiz uma voz debochada, estava sendo má demais?

– Se não acredita em mim, tudo bem. Não sei se Mystogan te contou, mas nosso pai é um bêbado e drogado. Eu fui atrás dele, porque várias vezes ele nos disse pra sermos que nem ele.

– Bêbado e drogado?

– Exatamente! Mas tudo o que eu encontrei foi aquele velho panaca caído no chão. Não sei se você sabe, mas nós somos pobres ao contrário de você, o Dragnell, o Fullbuster, a Lockser, a Heartfilia, o Redfox e as Marvell.

– Você se drogou e achou que não tinha chances comigo só por não ser rico?

– Sim, e me arrependo. Comecei a mexer no armário do meu pai, e furtei drogas e bebidas, e então ingeri tudo de uma vez. E quando acordei estava jogado no chão do meu quarto com fortes dores de cabeça. Tomei banho, e umas duas horas depois recebi uma ligação da Ultear falando para eu levar Meldy na loja. Bebi e me droguei mais um pouco, mas não surtiu efeito, não imediato. E o que aconteceu? Ah sim, você estava lá Erza, a pessoa que eu menos queria ver naquele momento.

– Se quer saber, eu não queria te encontrar também. Eu sofri tanto quanto você, eu também chorei. Mas as minhas amigas me ajudaram a seguir em frente.

– Então eu quis fazer as pazes, e resolvi te levar pra um lugar tranquilo para isso. E então, eu iria te levar para minha loja favorita de discos, e essa seria a surpresa que havia lhe falado. Mas eu surtei, e quando percebi estávamos naquele beco e depois disso eu não me lembro de mais nada!

Corri e me joguei para cima dele, o abracei com toda minha força e ele retribuiu.

– Oh, Jellal... – sussurrei para ele.

– Você está me perdoando Erza?

– Dessa vez sim, e pode dizer que sou idiota e fraca. Mas o que aconteceu no passado fica sempre no passado.

– Arigatou! - ele me apertou com mais força contra seu corpo.

– Posso te perguntar uma coisa?

– Acabou de perguntar. – ele riu, e me afastou.

– Idiota! - dei um tapa brincalhão no seu ombro.

– Doeu!

– Não, não doeu. Se quiser que eu dê um forte é só falar. – ri.

– Não, muito obrigado, esse foi suficiente.

– De volta a minha pergunta... Disseram-me uma vez que o que se faz bêbado foi pensado sóbrio, quero que me diga a verdade... – corei. – Você já pensou em mim, bem... Daquela forma?

– Não... – ele começou a fitar o chão. – Ou talvez sim, mas não foi nada de mais. E eu fiz o que fiz por causa das drogas!

– Você é um idiota sabia? Acabou de admitir na minha cara que pensou em mim daquele jeito! – comecei a rir histérica, de vergonha e de raiva.

– Você já se olhou no espelho? – ele ficou vermelho feito pimentão. - Você é... Linda.

Corei!

– Posso te fazer outra pergunta?

– Você acabou de fazer.

– Não Jellal. – ri de novo. – Seu grande idiota!

– Me desculpe! – ele falou me observando, então riu. Lembrei então da pior parte... Os cortes.

– O que é essa marca no seu rosto?

– Eu não sei, acho que é marca de nascença.

Levantei minha blusa, deixando à mostra a faixa ensanguentada, e então a desenrolei devagarzinho até que a mesma marca que ele tem no rosto ficasse a mostra, pintada com sangue.

– MAS QUE DROGA QUE EU FIZ? – ele gritou, e então começou a se bater, segurei seu braço.

– Pare você não tem que se culpar.

– Porque eu não me culparia? Olha essa merda na sua barriga...

– O passado é passado, eu te perdoei agora você mesmo tem que se perdoar Jellal.

– Não pra mim, vou me culpar a minha vida toda, talvez eu devesse realmente me jogar.

– Se você se jogar eu vou junto.

Deixei algumas lágrimas escorrerem, e me joguei em seus braços novamente.

Então sem pensar, eu o beijei.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e eu falei (não sei pra quem) que a Erza ia dar uma de Lucy, vocês acham que ela perdoou rápido demais? Será que as coisas finalmente vão melhorar pros dois *-*
Beijos!


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