Armin voltava para casa com a cabeça abaixada. Ainda não acreditava que teria falado com Lizzy pela última vez e que suas palavras foram apenas um “Adeus Lizzy”. Queria ter a sequestrado e guardado para ele. Queria ter tido mais atitude e não ter deixado ela sair de perto dele.
Ele chegou em casa e abriu a porta, subiu as escadas e foi para o seu quarto. Ao entrar se deparou com sua cama e seu quarto completamente bagunçados, o que era normal. Se jogou na cama cansado. Escutou o celular apitando, mas nem se importou, tudo o que queria era ficar deitado dormindo.
*Na casa de Samantha*
Samantha chegou em casa e abriu a porta e assim que a abriu se deparou com seu pai sentado na poltrona vermelha. Ela fechou a porta com força para ele a olhar. Thomas acordou do seu mundo e olhou para a filha.
-Estava te esperando. – ele falou a encarando.
-Aqui estou eu. – ela falou se sentando no sofá que ficava de frente para a poltrona.
-É sobre seu irmão. – a menina revirou os olhos. – Não faça isso. Você sabe que odeio quando faz isso. – suspirou. – Mas, voltando. Quero que saiba que não quero problema nessa casa. Sempre vivemos bem e vamos continuar vivendo.
-Ok, ok. Acabou com o Teatro? – Samantha falou já sem paciência. – Saiba que vivemos bem pois você não está em casa quase nunca. Você simplesmente fingi que tudo está bem. Você sequer percebeu isso. – Falou mostrando um pouco da marca que ficou em seu pescoço. – Ou isso. – mostrou o pulso.
-O que foi isso? – perguntou preocupado.
-Agora você quer saber? – perguntou com ironia e com uma risada nervosa no final.
-Você mudou tanto desses últimos meses para cá. – ele falou observando as últimas atitudes de sua filha.
-Ai vai uma surpresa para você pai. – se levantou. – A mudança faz parte da lei da vida. – pegou suas coisas e subiu.
Entrou no corredor de cima e viu um monte de caixas. Deu um suspiro longo e começou a pula-las. Chegou na porta de seu quarto e abriu, jogou suas coisas em cima da cama e seu celular começou a tocar. Ela pegou e viu o numero de Lysandre na tela.
-Alô? – ela perguntou assim que atendeu.
-Boa tarde, linda dama. – Lysandre falou feliz do outro lado da linha. – Bote o seu melhor vestido, as oito horas eu passo ai e você vai ter a melhor noite de sua vida.
-Tem tanta certeza assim? – perguntou o provocando.
-Absoluta. Até daqui a pouco, amor. – Lysandre desligou e Samantha ficou com esse “amor” na cabeça.
Ela foi tomar um banho e separou seu vestido preto com a bota comprida.
*Na casa de Margot.*
Castiel parou a moto em frente a casa, Margot saltou da moto e tirou o capacete, o vento que batia balançou seus cabelos, ela colocou o capacete na mão de Castiel.
-Obrigada. – ela falou. Antes que pudesse sair Castiel a segurou pelo pulso. – Opa, opa, opa. Me larga que estou com fome.
-Já está querendo sair tão fácil. – ele falou a olhando de cima a baixo.
-Sim né. É a minha casa. Você que o quê? Que eu te convide? – ela perguntou
-Aceito o convite – falou desligando a moto.
-Não, espera. – ela falou tentando puxa-lo de volta para a moto. – Eu não te convidei. – Castiel deu de ombros. – Eu vou pedir ajuda se você der mais um passo. – ela ameaçou mas Castiel não a escutou. – SOCORRO. ESSE MALUCO QUER INVADIR A MINHA CASA! – começou a gritar e algumas pessoas os olharam.
Castiel a puxou para perto deixando a cabeça da menina encostada no seu peito. Ele sussurrou no ouvido dela um silencio e Margot o obedeceu vendo que realmente chamou muita atenção e tinha uma moto da policia os olhando.
-Não me mata. – ele levantou o rosto da menina e acabou com o pouco de distancia que havia entre a boca dos dois.
A primeira reação de Margot foi os olhos arregalados, nunca havia sido beijada antes. Ela quis empurra-lo com esse ato mas algo a dizia para abraça-lo, ela envolveu Castiel em seus braços enquanto o rapaz passava as mãos na cintura dela. Ele abriu os olhos e viu que não tinha mais ninguém os olhando, ele queria separa-los mas agora já havia provado o gosto dos lábios sabor de morango de Margot.
Os dois se separaram quando achavam que não havia mais ar nos pulmões. Margot deu uma leve corada quando Castiel a olhou malicioso.
-Quem te ensinou a beijar assim? – perguntou passando a mão nos lábios.
-Acho que foi você. – ela falou o olhando. Ela sacudiu a cabeça. – Agora acho que você pode ir para casa. – ela o empurrou para a moto. – Tchau. – Castiel a olhou entrando e logo depois deu a partida.
As oito em ponto Lysandre chegou na casa de Samantha. Ele tocou a campainha e Victor abriu a porta. Ele olhou o platinado de cima a baixo. Analisou o terno e todo o resto.
-Boa noite, Samantha está? – perguntou. Victor afirmou com a cabeça e o convidou para entrar, Lysandre recusou educadamente o convite. Ele esperou Samantha do lado de fora e viu uma platinada de costas para ele, primeiro pensou que era Rosa. Quando a menina virou de perfil e ele viu os olhos vermelhos como sangue mudou completamente de opinião.
Em menos de um minuto Samantha apareceu na porta. O rapaz ficou de boca aberta ao ver a menina.
-Você está linda. – ele falou esticando a mão para ela.
-Você também não está nada mal. – falou pegando na mão dele. – Mas então. Qual o motivo desse mistério todo? E dessas roupa?
-Se eu te contasse não seria uma surpresa não é? – ele falou dando um beijo na mão dela. Ele entrou no carro e pegou a mesma coroa de flores do aniversário de Ambre.
-Serio? – ela perguntou.
-Mais do que nunca. – colocou a coroa na cabeça dela. – Podemos ir?
-Estou só esperando isso. – ela falou e Lysandre deu a partida.
Quando ele parou o carro estavam de frente para um dos mais luxuosos restaurantes de Paris.
-Lysandre... – a menina falou colocando a mão na boca.
-Quero que essa noite seja muito especial. – falou dando um selinho na garota e saindo do carro. Um rapaz abriu a porta para ela e ela saiu. – Reserva Ferrer. – Lysandre falou para a recepcionista. A moça os guiou até uma mesa que era na janela de frente para a cidade iluminada.
-Não acredito nisso. – Samantha falou se sentando. – Você é louco.
-Não mais do que você. – falou a olhando por cima do copo.
Os dois fizeram seus pedidos e receberam as comidas. Comeram tudo e pediram as sobremesas. Antes que elas chegassem Lysandre se levantou pedindo licença, Samantha ficou na mesa se deliciando com o vinho.
Quando o rapaz voltou havia um sorriso em seu rosto.
-Posso saber por que está tão alegre? – a menina perguntou quando Lysandre parou na frente dela lhe esticando a mão. – Que mania por esticar as mãos. – falou segurando-a.
-Se acostume. – Falou beijando-a.
-Posso me acostumar com isso tambem? – perguntou o beijando novamente. Ele afirmou com a cabeça e a levou para a varando do restaurante. – Mas ainda não comemos a sobremesa.
-Isso é o que menos me preocupa agora. – ele se ajoelhou na frente dela e tirou do bolso uma caixa de veludo. Samantha se assustou com o ato.
-Opa! – ela falou. – Não está muito ce...
-Samantha Moraes, quer namorar comigo? – Lysandre falou segurando a mão dela. O restaurante os olhou por um breve segundo. – Me daria essa honra?
-Claro. Sim. – ela falou e puxou Lysandre para cima para um beijo. – Mil. Vezes. Sim. – Falou entre os beijos.
-Era tudo o que eu queria ouvir. – falou colocando o anel dourado no dedo dela. – Espero não ter sido muito clichê. – falou rindo nervoso.
-Isso faz parte de você. – riu. – Vamos comer agora a sobremesa pois eu estou louca para provar aquele Brownie. – falou o puxando para dentro do restaurante.
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.