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História Amor Em Família - De volta pra casa....


Escrita por: LEH-C-11

Notas do Autor


Mas um capítulo pra vocês meus amores, espero que vocês gostem, deixem ai seus comentários pra mim e favoritem também, até lá embaixo.

Capítulo 2 - De volta pra casa....


Fanfic / Fanfiction Amor Em Família - De volta pra casa....

Lauren Pov

Entrei na aeronave uma última vez, estava tão acostumada a treinar quase todos os dias, que seria difícil me acostumar a ficar longe deste lugar. Mas iria valer apena, não podia deixar minha família se destruir por causa de uma qualquer, meu irmão Shawn estava longe de minha família por causa dela, eu era a única com quem ele se comunicava ainda de nossa família. Nunca conhece a ex namorada do meu irmão, quando eles começaram a namorar eu já estava na aeronáutica a mais de um ano. Sou havia tirado estas ferias de dois anos, para a colocar pra fora da casa dos meus pais, aquela garota sou havia engravidado pra ter o dinheiro de Shawn e da nossa família, ela não passava de uma aproveitadora, uma golpista.

— Jauregui, pronta pra voar pela última vez?

Escutei a voz de um dos comandantes em meu capacete. Aquilo tudo sempre foi um sonho pra mim, um dia pilotar uma aeronave e entrar em combates e eu havia conseguido.

— Sempre pronta.

Falei com orgulho em minha voz e o sinal que antes estava vermelho, ficou verde indicando que eu já podia decolar. Acionei  alguns botões na aeronave, apertei alguns comandos e logo já estava no céu ao lado de outras duas aeronaves.

— Então como está sendo voar pela última vez?

Sorrir ao ouvir a voz de Dinah em meu comunicador. Nós duas entramos para a aeronáutica na mesma época e nos tornamos grandes amigas.

— Ainda não sei porque todo mundo acha que não vou mais voltar depois destas ferias.

Respirei fundo sem paciência, queria muito entender porque todos falavam que aquele era meu último vôo.

— Lauren você ta a quase 5 anos na aeronáutica e nunca foi ver sua família, duvido que volte pra cá, eu não voltaria e muito menos a metade das pessoas daqui, se tivessem a oportunidade que você está tendo o comandante falou que você não precisava voltar.

Ela fez uma manobra em minha frente e disparou com o jato para frente. Sim meu comandante havia me liberado de tudo, mas eu não aceitei, apenas peguei férias na obrigação de expulsar Camila da casa dos meus pais. Por mim eu pegaria muito menos de 2 anos, mas meu comandante existiu pra mim pegar isto e aproveitar minha família.

— Você sabe porque Dinah, não vamos falar sobre isto novamente.

Fiz uma manobra no céu, deixando um rastro de fumaça branca logo atrás de mim. Depois de alguns minutos desci o jato na aria de pouso, um barco grande que ficava no meio do mar, longe de to civilização. Abrir a cabine, tirei meu capacete, deixei ele de lado e sair do jato.

— Pronta para a sua despedida Jauregui?

Me assustei ao escutar a voz de Louis, um outro piloto de combate e também grande amigo. Eu tinha até medo do que eles iriam faz comigo.

— Preparada eu não estou, mas vocês vão fazer do mesmo jeito.

Disse com medo e alguns pilotos e superiores me pegaram no colo, mesmo eu tentando me soltar eu não conseguia. Eles me levaram até a parte mais baixa do barco, que tinha mais ou menos 3 metros de altura, naquele momento meu corpo gelo, sabia o que eles iriam fazer.

— Ah Jauregui, você achou mesmo que ia embora hoje sem está.

Falou Dinah e olhei na direção dela que tinha um sorriso de orelha a orelha. Eu vou matar ela.

— Você me paga sua...

Foi a última coisa que disse, antes de ser jogada no mar. Antes do meu corpo bater sobre a água deixei ele reto, respirei fundo e meu corpo logo se chocou contra o mar. Para a minha sorte, aquela roupa que usava não me deixava sentir a água fria.

Depois de alguns minutos um barco veio me pegar, quando já está no barco maior avistei Dinah, sabia que era ela que teve a ideia de me jogar dentro do mar, então sair correndo atrás dela, assim que ela me viu saiu correndo mas a alcancei e a abracei forte, deixando ela toda molhada.

— Vou sentir sua falta Loren.

Ela me apertou com força contra seu corpo em um forte abraço, que fiz questão de retribuir. Eu também sentiria a falta daquela doidinha, havíamos criado uma grande amizade nestes anos.

— É eu não ganho abraço não?

Perguntou Louis chegando perto de nós duas e soltamos uma risada, ele era muito dramático as vezes.

— Larga de drama Louis.

Dei um tapa na cabeça dele, que resmungou, ele sempre era o bobo da turma e levava tapas sempre quando falava alguma bobagem ou era dramático.

— Ai doeu, não vou mais sentir sua falta não.

Ele passou a mão sobre a cabeça a onde havia levado o tapa e aquilo sou me fez rir mais, era realmente um fracote, nem parecia um piloto da aeronáutica. Tudo bem que Louis era gay, mas ele não precisa exagerar daquela forma.

Quando já havia abraçado a todos, fui para o meu quarto, acabei de arrumar minhas malas e tomei um banho quente. Sair do banheiro já enxugada e coloquei minha farda de descanso, olhei para o pequeno relógio que havia na parede e já era 6:25pm. Peguei minhas duas bolças, olhei uma última vez para o quarto que vive durante quase 5 anos, eu sentiria falta daquele lugar, já havia me acostumado com tudo aquilo, mas também sentia um pouco de falta da minha família, apesar do meu pai não ter aceitado o fato de eu ir para aeronáutica.

Meu pai queria que eu fosse uma empresária como ele, queria que eu cuidasse das empresas e quando eu fui embora, ele simplesmente disse que não era mais filha dele. O único de minha família que conversava comigo era Shawn, porque meu pai não deixava meus irmãos falar comigo e nem minha mãe. Mas ele teria que aceitar minha presença naquela casa, se ele aceitou a de Camila e de um bebê que ele nem sabia se era filha mesmo do meu irmão, ele iria ter que aceitar a minha presença.

— Vamos Jauregui o helicóptero já está a sua espera.

Meu superior disse entrando no quarto e somente confirme com a cabeça. Não tinha como voltar atrás, eu tinha que tirar aquele mulher da casa dos meus pais, não deixaria ela lá para acabar com minha família, porque era isto que ela estava fazendo, tinha certeza que aquela criança não era do meu irmão.

Fui para a aria de embarque, entrei no helicóptero e coloquei o capacete e o cinto, olhei a base uma última vez, tive a sensação que eu não voltaria mais aqui e que não ia mais combater, mas logo afastei aquela sensação pra longe. Assim que o helicóptero decolou, demorou cerca de 3 horas para ele pulsar na base aérea e um carro preto, me levou para o aeroporto de Washington, onde peguei meu vôo para o Canadá.

Minha família morava em Toronto, teria que me acostumar com o frio, porque daqui alguns meses começaria o inverno. Eu vivo no mar em um ambiente totalmente fechado, não estava acostumado a climas tão baixos de menos 40 graus. Quando já estava no avião, rezei mentalmente para que meu plano desce certo.

Senti alguém sacudir meu corpo com certa leveza, com certeza eu havia pegado no sono, agradeci a aeromoça, desci do avião e fui para a aria de desembarque, onde peguei minhas duas bolças. Sair do aeroporto e senti o vento frio bater sobre meu rosto, olhei o pequeno relógio em meu pulso, não passava das 6:15am. Ainda era muito cedo e não devia estar passando dos 5 graus. Entrei no primeiro táxi que parou, joguei minhas malas no banco e falei o endereço da casa dos meus pais para o taxista.

Alguns minutos depois eu já estava parada em frente a casa deles, paguei o taxista, sair do carro e peguei as duas bolças, caminhei em direção a enorme porta de madeira preta e deixei as duas bolças no chão. Respirei fundo, olhei para porta mais uma vez e apertei a campainha , tirei o cape da cabeça e quando se passou alguns minutos, apertei a campainha novamente. Não demorou muito para porta ser aberta, dei de cara com Camila, ela tinha os cabelos amarrados em um coque frouxo, deixando alguns fios sobre seu rosto, usava somente uma camiseta cumprida e os bicos de seus seios estavam marcados. Imediatamente voltei minha atenção pro bebê em seus braços, ela parecia estar dormindo e vestia um macacão de frio rosa claro com alguns detalhes em branco, tinha poucos cabelos e fiquei impressionada ao ver que a pele dela era tão branca quando a minha.

— Quem e você?

— Como assim quem sou eu.

Disse confusa e ela parecia ainda mais confusa depois de ter respondido sua pergunta.

— Sim quem e você, eu nunca te vi antes.

Tudo bem, aquilo tinha me deixado ainda mais confusa. Como assim ela nunca havia ouvido falar de mim, meu pai havia chegado a este ponto de não contar pra ninguém, quem era a filha mais velha dele  de 24 anos, ele simplesmente havia se esquecido quem era a primogênita dele, como ele podia ser tão frio desta forma em esquecer a filha.

— Eu sou a filha mais velha dos Jauregui.

Camila me olhou da cabeça aos pés em dúvida se acreditavam em mim ou não.

— Como você pode me provar isto?

Sugeriu com voz irônica pra mim, peguei a carteira no bolço da calça e mostrei minha identidade pra ela.

— Agora que você já sabe quem eu sou sair da minha frente.

Guardei minha carteira, peguei minhas bolças no chão e empurrei ela com meu corpo para sair da minha frente, ela se desequilibro e quase caiu no chão, mas se apóio no batente da porta e me olhou de cara fechada.

— Você ficou louca, se eu caiu eu podia machucar a minha filha, tem merda na cabeça.

Fez uma cara ainda mais fechada para mim, cheguei perto dela e ela deu alguns paços para trás. Que bom ela estava com medo de mim.

— Por mim ela não devia nem ter nascido, não sei como meus pais ainda acreditam que está bebê e filha do meu irmão.

Fui fria o suficiente para ela perceber que  que não estava brincando.

— Você e uma idiota, agora eu sei porque seus pais e seus irmãos nunca falaram de você.

Disse chegando perto de mim e me dando um forte tapa no rosto. Aquilo havia ardido bastante, pensei que ela não era tão forte, mas estava errada.

Ela saiu andando e subiu as escadas, bufei de raiva, mas minha atenção foi para a bunda dela enquanto ela subia. Meu Deus que bunda era aquela, mexia de um jeito frenético, nunca havia visto uma bunda mexer como a dela.

Senti algo dentro de minhas calças ganhar vida.

A claro esqueci de comentar que sou intersexual, nasci com os órgãos genitais masculinos. Nunca me importei com isto, sempre me achei uma pessoa especial por ser diferente das outras, mesmo com todos sempre me olhando estranho quando descobriam. Olhei para sala de minha casa que passei toda a minha infância e adolescência, percebi que a onde antes haviam fotos minhas, não tinham mais nenhuma foto. Por mas estranho que pareça, aquilo doeu e muito, saber que meus próprios pais não se importavam mais comigo, por algo tão idiota.


Notas Finais


Espero que vocês tenham gostado neste novo capítulo, deixem ai seus comentários pra mim, até o próximo capítulo.


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