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História Amor em tempos de dor. - O plano funciona parte dois.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Oi, aconteceu um problema ontem e o capítulo não foi lançado, hoje está tudo bem com a minha internet, então aí está, reta final, penúltimo capítulo, até mais.

Capítulo 18 - O plano funciona parte dois.


Fanfic / Fanfiction Amor em tempos de dor. - O plano funciona parte dois.

Deidara estava com medo, sentia o tecido leve e macio prendendo seus pulsos, e embora tentasse de todas as formas não conseguia se soltar, e isso piorava seu medo, pois estava vendado e tinha medo do escuro, por isso se encolheu em uma bolinha e começou a chorar quando ouviu a porta se abrir e ficou ainda mais apavorado, ouviu passos vacilantes em sua direção e se debateu quando alguém tocou em suas mãos.

-Calma...Sou eu...Itachi.

-Itachi? Por favor me solta, estou com medo...Implorou tremendo o jovem loiro.

 Minutos depois sentiu as mãos livres e a venda foi retirada com gentileza de seus olhos molhados, ele ainda tremia, estava sem forças para se mover, o medo o dominava como a muito tempo não acontecia, os acontecimentos ruins do passado assaltavam neste momento sem pena, ele se sentiu novamente naquele quarto sujo de apartamento pobre na periferia da cidade, amarrado na cama por uma velha blusa de moletom enquanto seu corpo exposto era tocado por mãos rudes e grossas que nada tinham de gentileza e amor...Ainda sentia a forma grotesca como foi violentado pelo pai de seu namorado, um namorado que quando soube do ocorrido, já que o encontrou no dia seguinte ainda amarrado a cama não teve a dignidade de o ajudar, de o socorrer, na verdade teve nojo dele e o mandou embora, ferido, quase sem forças para andar, todo sujo de sangue e sêmen, caminhando tropego pelas ruas da cidade.

-Deidara, ei...Pare de chorar, está tudo bem...

-Não, não está nada bem...Aquele príncipe louco vai me usar como o pai do meu primeiro namorado fez comigo, e você vai sentir nojo de mim, exatamente como Souji teve...E-eu nem tive chance de me defender.

Chorando o jovem loiro contou toda a sua triste história, desde de como se apaixonou pelo senpai da escola até quando ao ir ao encontro dele no apartamento foi atacado pelo pai do rapaz que o feriu muito, o deixando desacordado na cama até o amanhecer, sozinho, sangrando e ainda amarrado, e de como depois não foi capaz de confiar em mais ninguém e nem se entregar de novo, namorava sim, brincava muito, mas não deixava a coisa ficar séria, nunca ficava sozinho com ninguém, e jamais ia pra cama.

-Dei...Porque não foi a polícia? Isso é crime! Foi um abuso, uma violência!

-E acha mesmo que a polícia iria acreditar que um rapaz de dezoito anos foi violentado? Eles diriam que eu fiz porque estava a fim, é assim que as coisas são...Eu me afastei de todos, e recomecei, mas agora acabei surtando com isso que aconteceu, por ter sido amarrado a cama...Como aquela vez...

-Você deve me achar um idiota...Falou o loiro, encolhido na cama, as lágrimas tinham cessado e deixado apenas sua trilha na pele macia.

Itachi o beijou, e puxou seu corpo para junto, o abraçando com força, e mordendo de leve logo em seguida seus lábios.

-Aí! Reclamou Deidara.

-Nem todo mundo machuca quando usa amarras e vendas...Na verdade elas podem ser bem prazerosas, se você fizer com a pessoa certa...Falou Itachi movendo a fita de cetim negro entre os dedos, e sorrindo manhoso para o loiro lindo.

-Eu posso tirar esse lembrança ruim, e colocar no lugar dela algo mais gostoso...Se você deixar, se confiar em mim...

-Não sei se quero...Não acho que é possível apagar uma lembrança ruim. Respondeu assustado.

-Não é possível apagar...Mas podemos substituir...Me deixe tentar e se ficar com medo eu paro, o que acha? Eu realmente gosto de você, e estou louco para fazer amor, para fazer amor com você.

Deidara sorriu, achou isso bem romântico, mesmo que ainda estivesse com medo, mas o que tinha a perder? Estendeu as mãos ao belo moreno a sua frente e deixou ele amarrar de novo seus pulsos, mesmo que estivesse arrepiado de medo, mas o moreno beijava seus pulsos, e os ergueu com cuidado, o olhando nos olhos, e prendeu nas grades de ferro da cama, logo depois abriu sua túnica por inteiro, expondo seu corpo macio aos toques de suas mãos atrevidas...E como eram atrevidas!

Os dedos tocavam a pele delicadamente, como se pudessem desenha-la na mente do moreno, seus olhos mantinham contato com os dele, a escuridão mais profunda imersa na claridade mais suave, o primeiro gemido veio com deleite, o loiro foi surpreendido com toques lentos e torturantes nos mamilos rosados, mexeu o corpo e sentiu as roupas do outro, enrubesceu, perdeu-se nos olhos negros, faiscantes e profundos, até que ele se levantou e o observou ainda sorrindo...Tirando suas roupas lentamente, peça por peça...Era como se Itachi estivesse em um palco fazendo uma dança sensual e se despindo, isso era sedutoramente sexy e perturbadoramente insano, ficou tenso e excitado somente com isso e sentiu o outro mais excitado ainda.

-Caramba chefe, isso é muito...Muito interessante...

-Hum, gostou é? Imagina o que vou fazer com você então?

Deidara se arrepiou, mas confiou que seria bom, porque vamos ser sinceros, tudo aquilo na sua frente já tinha sido capaz de levar embora metade do medo, a outra metade estava a caminho...

E quando Itachi se debruçou sobre seu corpo e o tomou na boca, então todo o medo se esvaneceu, sua mente nublou com o prazer insano dos lábios finos e macios, e daquela boca gulosa que o tomava de um jeito impossível de descrever, era bom, era perfeito, era maravilhoso, nunca sentiu tanto prazer...Tudo nele eram as mãos de Itachi, os lábios de Itachi, a voz sensual e rouca deste moreno alto, de corpo perfeito e cabelos longos, sedutoramente soltos sobre os ombros, queria ter suas mãos livres para enfiar os dedos nos fios macios e puxa-los com imenso prazer, mas o Uchicha o mantinha preso enquanto o saboreava com gosto, emitindo gemidos nada contidos, o que o deixava em pleno desespero por mais e mais.

-Ah...Itachi...Se não parar agora eu vou...Eu vou...

-Vai gozar assim? Falou o moreno lindo, soltando seus lábios macios de seu membro entumescido e continuando a masturbação gostosa que o levou ao orgasmo mais gostoso de sua vida.

Mal sentiu seu corpo se tornar leve, teve as pernas levantadas e colocadas nos ombros do moreno, que já se ocupava em prepara-lo com um gel lubrificante que ele nem viu de onde surgiu.

-Itachi...Resmungou nervoso, inseguro, mas o moreno sorriu e colocou um dedo dentro dele, massageando com certa rapidez, e isso lhe trouxe um desconforto leve, mas logo veio a dor, já que o moreno colocou mais um dedo e começou a estoca-lo.

-Ah...Itachi...Tá doendo...Resmungou deixando lágrimas descerem na face bela.

-Calma, é só um pouquinho de dor...Logo se sentirá muito bem, confie em mim gatinho loiro.

Deidara relaxou o corpo dolorido e como prometido a dor cedeu, em seu lugar começou a sentir um prazer novo, aumentando em muito quando os dedos longos atingiam um ponto dentro dele, era tão gostoso que desejou que fosse aquele membro ereto o estocando.

-Ita...Entra em mim, agora...E-eu quero...

O moreno sorriu e colocou o seu membro rijo e bem molhado em gel na pequena entrada, e fez o loiro gritar de dor e ao mesmo tempo gemer de prazer, era uma mistura estranha e nova, mas que não era ruim, ao contrário, estava ficando cada vez mais gostoso.

-Deidara, como você é gostoso gatinho...

-Ah...Você também é muito gostoso chefe.

Itachi riu e o beijou, as estocadas aumentaram, o calor aumentou e o loiro lutou novamente com as mãos presas, a seda não cedia de forma alguma, e ele acabou gozando de novo, o seu aroma se misturou ao de Itachi que gemeu alto ao sentir o prazer em ondas no seu corpo todo, caindo ao lado exausto.

Depois de mais alguns minutos o loiro sentiu as mãos macias a solta-lo com carinho e puxa-lo para junto de si, num abraço suave e carinhoso.

-E agora, como vai ser? Perguntou Deidara, nervoso.

-Bom, eu tenho a impressão que estamos bem, caso contrário o príncipe não teria nos colocado no mesmo quarto, nestas condições...Suspeito que Sasuke e Naruto tenham tido o mesmo desfecho...Só o que me interessa agora é dormir abraçado ao meu namorado.

-Somos namorados? Perguntou Deidara sorrindo.

-Claro, assim eu posso cuidar de você com carinho...E depois quero o nome do infeliz que te machucou, tenho uns favores por aí que posso cobrar, e esse cara vai aprender a lição...

-Nossa que possessivo...Falou ainda sorrindo o jovem loiro.

-Sou mesmo...Respondeu Itachi, abraçando seu namorado com força o que o fez rir e se perder nesses braços quentes.

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Indra sorriu ao ver o seu Asuma com vergonha, ele era o chefe dos guardas no palácio, falava duas línguas e vários dialetos, negociava com o estrangeiro e mesmo assim estava corado ao tirar a roupa para ele.

-Que foi meu lindo? Porque parou?

-Cala a boca Indra! E-eu to com vergonha tá!

Indra riu e puxou a túnica pela cabeça dele, expondo seu belo corpo, moldado pelas lutas diárias com os outros soldados, a cavalgadas pelo seu reino, mostrando sua pele morena e macia, embora tivesse músculos levemente marcados era esguio e tinha um corpo leve, quase delicado se comparado ao do príncipe, que era bem mais forte e alto, dono de uma beleza arrogante e máscula.

O príncipe regente sorriu ao ver seu amado nos seus braços, finalmente, ele era mesmo lindo e adorável, todo corado, envergonhado, e de cabeça baixa.

-Nossa Asuma, você é muito fofo! Como eu sobrevivi sem você me minha cama?

-Hum, ocupado com as dançarinas? Ironizou o belo Asuma.

-Com ciúmes pequeno? Brincou Indra, jogando o outro na cama.

-Não! Talvez...Só um pouquinho...Respondeu fazendo bico, e rindo logo em seguida.

-Prometo ser somente seu de agora em diante...Palavra de príncipe! 

Asuma sorriu e enlaçou o pescoço do outro, iniciando um beijo tímido que logo evoluiu para algo mais profundo, as línguas se defendendo e atacando nas bocas nervosas, as mãos passeando nos corpos expostos, pele morena em pele morena, dourada de sol, macia pelos óleos de especiarias, principalmente o sandâlo e o almíscar, numa mistura perfeita e deliciosa que inebriava os sentidos de ambos, os deixando arfando depois de um simples beijo.

-Asuma, quero muito fazer amor com você...

-Então faz Indra...Faz amor comigo...Me torna somente seu...

O olhos do príncipe brilharam e ele desceu sobre o corpo do outro, o beijando com desejo, não havia espaço para gentilezas, eles estavam loucos de paixão e desejo, seus corpos não buscavam a tranquila entrega, mas sim a selvagem paixão, ambos lutavam pela dominância na cama, se esfregando e mordendo, deixando marcas nos ombros, no peito, nos quadris...Eram mordidas, chupadas, lambidas e sorrisos, beijos e mais beijos.

As ereções se roçando sem pudor, o corpo de um buscando o do outro, numa  guerra sem vencedores, os corpos tão quentes quanto o deserto que os abrigou a vida inteira, e agora ainda se tornando ainda mais denso, inteiro e sem tréguas.

Indra já masturbava ambos os membros, enquanto beijava a boca aflita do amigo de infância, e este gemia rebolando em suas mãos, sem muito tempo para pensar enlaçou as pernas na cintura dele, e gemeu ao sentir o quão estava perto de senti-lo dentro de si, não aguentava mais e mesmo não sendo de seu agrado, implorou para ele entrar.

-Indra, por favor me tome agora, eu quero! Quero você dentro de mim!

O príncipe sorriu, ele próprio estava no seu limite, querendo com todas as forças toma-lo para si, se moveu somente para pegar o lubrificante e espalhar em seu membro, depois melar o orifício do belo amigo, que agora era seu namorado e o preparar rapidamente, pois não tinha mais forças para se segurar, entrou nele, abrindo suas pernas com pressa e o ouvindo gritar no ato, se segurou por um momento e logo sentiu o menor rebolando minimamente em seu membro, sinal de que o queria, se moveu lentamente, e foi gradativamente aumentando as estocadas, gemendo ao faze-lo, até que Asuma mais uma vez prendeu as pernas em sua cintura e ambos enlouqueceram no prazer sentido e compartilhado.

Cada vez mais rápido, nem viram as sombras tomando conta do dia, a noite chegando sobre o quarto, se amaram enlouquecidamente até que as estrelas viram mais uma vez o orgasmo delicioso que tomou ambos, fazendo seus corpos caírem em total cansaço sob os lenções macios de seda.

-Ah...Acho que não vou poder trabalhar amanhã, você acabou comigo. Resmungou Asuma, abraçando o amado que estava exausto na cama ao seu lado.

-Provavelmente nem eu...Posso decretar feriado nacional...Dia de Asuma, o que acha?

-Que vergonha! Falou Asuma, escondendo o rosto ardendo em vergonha no ombro do namorado, que riu alto o abraçando em resposta.

-Sempre te amei meu Asuma...

-Não vale! Essa frase era minha! Falou Asuma, olhando divertido nos olhos de Indra.

-Então me diz...Diz que me ama. 

-Te amo Indra, meu príncipe.

-Muito melhor assim. Respondeu o belo príncipe, antes de cair num sonho profundo e feliz.


Notas Finais


É isso gente, o próximo é o último. Beijos.


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