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História Amor Encarcerado - The Juldgment.


Escrita por: SugaSugaSsi

Notas do Autor


CHEGUEI CHEGANDO
Espero que gostem <3

Capítulo 35 - The Juldgment.


Fanfic / Fanfiction Amor Encarcerado - The Juldgment.

Jeongguk estava nervoso, há tempos ele não se sentia tão nervoso assim, era o grande dia, onde tudo daria certo ou talvez não daria, eram tantas sensações, uma pilha de emoções e incertezas que invadiam  a cabeça do pequeno inocente. Ele mal levantou de sua cama e suas mãos já estavam suadas, o corpo ainda dolorido pelos golpes que havia levado no dia anterior, ele esperava nem ter que cruzar com aquele homem que lhe causou tudo aquilo. Chim estava com o olho roxo, Jeongguk se sentiu mal por ter causado tudo aquilo então resolveu acordar o menor de uma forma mais agradável, sentou-se na beira da cama do loiro e começou a acariciar seus cabelos.

-Cadê o gatinho? Cadê o gatinho loirinho?- ele falou com a voz doce, porém sarcástica.

-Eu vou te mostrar o gatinho loirinho- Chim abriu os olhos devagar e sorriu.

-Vai usar sua arma letal?- Jeongguk sorriu desafiador.

-É a única que eu tenho- Chim sorriu da mesma forma e começou a fazer cócegas no corpo do moreno, como sempre fazia.

-Ai eu me rendo! Para... Para Chim!- Jeongguk falava ofegante e com dificuldade.

-Você é muito fraco... Mal comecei... – Chim se jogou em sua cama e falou ofegante.

-Sou mesmo, mas eu preciso te contar uma coisa- Jeongguk também se deitou na cama.

-Espera, só conta se for boa- Chim encarou o mais novo.

-É ótima! Meu caso voltou pro tribunal e meu julgamento é hoje- ele também encarou o loiro com um sorriso enorme nos lábios.

-Q-que? Vo-você vai sair?- Chim sentou-se assustado e nervoso.

-Não é certeza... Vamos voltar lá e ver se com as provas que o advogado do Taehyung conseguiu eu consigo sair daqui- Jeongguk falou pensativo.

-Nossa... Parabéns coelhinho... Eu tenho certeza que você vai sair- Chim sorriu tentando esconder a tristeza por perder o amigo.

-Eu vou sentir muito a sua falta, muito mesmo- Jeongguk abraçou o loiro com todas as suas forças.

-Quando eu sair daqui nós vamos ser vizinhos, eu vou te visitar todo dia e encher bastante a sua paciência- Chim gargalhou e brincou com os cabelos do moreno.

-Se depender de mim nós vamos morar na mesma casa- Jeongguk deitou-se no colo de Chim e novamente o abraçou.

-Às vezes eu acho que deveria ter raiva desse sortudo- Taehyung apareceu na porta da cela.

-Amor! Você voltou!- Jeongguk levantou-se rapidamente e correu até o oficial.

-Deveria mesmo, pensa só, eu durmo aqui com ele, ele me acorda fazendo carinho, a gente faz guerrinha de cócegas, ele me dá os melhores conselhos do mundo, acho que se Kill tivesse alguém assim eu já teria matado- Chim falou sarcástico e sorriu.

-Então tá dizendo que eu deveria te matar?- Taehyung ironizou.

-Nem por cima do meu cadáver, assim como você, Chim foi uma das melhores pessoas que já entraram na minha vida, tratem de ser melhores amigos- Jeongguk se manifestou com uma expressão de sermão.

-Você tá pronto? Eu vim te buscar pro julgamento- Taehyung falou já mais sério.

-A-agora?- Jeongguk sentiu seu corpo estremecer.

-Vai dar tudo certo coelhinho, você vai ver- Chim novamente abraçou o mais novo com força.

-Então vamos- Taehyung segurou na mão do menor e sorriu o encorajando.

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Do lado de fora do tribunal, Yugyeom e BamBam haviam acabado de chegar, BamBam comandaria a operação que lhes daria a grande cartada final para a saída de Jeongguk, ele não podia negar que estava apreensivo, a última vez que ele havia feito algo desse gênero, quase não conseguiu terminar a operação e isso o preocupava, ele precisava estar lá quando o julgamento começasse, mas também precisava se certificar de que Seungri fosse pego.

 -Você tem certeza que quer comandar essa operação?- Yugyeom perguntou nervoso assim que eles estacionaram o carro em frente ao tribunal.

-Já ouviu a frase: Se quer que algo dê certo faça você mesmo? Eu confio nos policiais que contratei, mas eu preciso me certificar que tudo vai dar certo- BamBam falou sério e pensativo.

-Mas, e se não der tempo? Se ele não chegar a tempo?- Yugyeom continuava apreensivo.

-Pra isso você está aqui, quinze minutos antes do julgamento começar você vai me mandar uma mensagem avisando, se ele já tiver chegado deu tudo certo, senão eu vou assim mesmo e o trabalho fica por conta dos policiais- BamBam explicou sorrindo para acalmar o mais novo.

-Eu to com um mau pressentimento amor... – Yugyeom desviou o olhar.

-Você só tá nervoso, fica calmo que vai dar tudo certo, agora entra lá e se apresenta, não esquece dos documentos- BamBam acariciou o rosto do mais novo e o beijou carinhosamente.

-Tudo bem então, toma cuidado, eu te amo- Yugyeom abriu a porta e antes de sair beijou o mais velho novamente.

-Também te amo, não esquece da mensagem- BamBam falou sério.

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As horas se passaram e o julgamento finalmente começou, Yugyeom estava apreensivo, até ver que BamBam adentrava o local onde aconteceria, ele respirou aliviado, seria uma das primeiras testemunhas a entrar então conseguia ver através da porta de espera.

-Declaro abertos os trabalhos da 356ª sessão da 356ª reunião do Tribunal do Júri da comarca de Altônia no ano de 2016- o juiz iniciou a sessão- determino ao Sr. Escrivão que realize a chamada dos jurados sorteados, tendo comparecido o número de 20 jurados declaro instalada a presente sessão, vai ser submetido a julgamento o réu:  Jeon Jeongguk, acusado pelo duplo homicídio doloso de seus pais e condenado a 18 anos de reclusão em regime fechado, determino ao senhor porteiro dos auditórios que apregoe as partes e as testemunhas, colocado em salas separadas as da acusação, das de defesa, formado o conselho de sentença, farei a exortação legal, e à chamada, cada um dos senhores deverá responder “Assim prometo”. Todos de pé.  Em nome da lei, concito-vos a examinar com imparcialidade esta causa e a proferir vossa decisão de acordo com a vossa consciência e com os ditames da Justiça- ele ditou seriamente e todos os jurados fizeram como pedido- podem se assentar, tragam o réu- ele falou para dois oficiais parados na porta e ambos assentiram, voltando com Jeongguk em seguida- você tem o direito de permanecer calado, tudo o que falar poderá e irá ser usado contra você- ele falou olhando diretamente para Jeongguk- passo a palavra ao advogado de defesa, senhor Kumpimook Bhuwakul- ele encerrou as considerações e dirigiu seu olhar a BamBam.

-Bom dia a todos os presentes, bom dia a vossa excelência presidente do júri, senhor juiz, tomei a liberdade de deixar uma cópia do meu estudo sobre meu cliente sobre a sua mesa, eu analisei com cuidado tudo a respeito de Jeon Jeongguk, até pelo fato de que o caso está voltando para o tribunal e não partindo daqui, mas se formos todos olhar seu histórico, sua ficha criminal e seu comportamento dentro da prisão, veremos que ele foi uma vítima infeliz da adolescência, meu cliente nunca teve envolvimento com nenhuma ação ilícita, nem que fosse ela uma  briga de escola, tanto que minha primeira testemunha é um de seus professores da faculdade- BamBam iniciou a fala confiante e sério.

-Então que entre a primeira testemunha- o juiz pediu sério e a primeira testemunha foi posicionada.

-Bom dia senhora Lee, poderia nos contar como era o senhor Jeon em suas aulas?- BamBam perguntou ainda sério.

-Bom dia doutor, bom dia a todos, Jeongguk era um menino excelente, muito esforçado, adorava dançar e cantar como quase nenhum de meus alunos, era muito sozinho, mas isso não parecia ser um problema pra ele, ele sempre resolvia tudo e até se esforçava pra fazer os trabalhos em equipe, houve uma época em que ele perdeu algumas aulas, todos os professores sentiram sua falta, isso é um bom indicador de que o aluno é querido pelos professores, eu sinto a falta dele, gostava do entusiasmo que ele apresentava nas lições... – a mulher relatou tudo com um olhar perdido.

 -Ele tinha poucos amigos então, mas ele já chegou a apresentar algum comportamento anormal ou violento?- BamBam se aproximou da mulher e perguntou amigável.

-Ele mal abria a boca... Nunca puxou briga com ninguém e nem sequer respondia quando alguém atacava ele- ela respondeu séria.

-Então ele era atacado? Atacado pelo que?- BamBam novamente indagou.

-Por ser homossexual eu acredito, as piadinhas eram horríveis, mas ele nunca revidava, imagino como era difícil pra ele... – a mulher falou com um olhar de desaprovação e tristeza.

-O que nos leva a outra questão, geralmente homofóbicos são extremamente violentos, a senhora chegou a presenciar ou ouvir sobre algum caso de homofobia no seu bairro?- BamBam falou determinado.

-Geralmente sim, são bem frequentes, mas... – a mulher tentou continuar.

-Meritíssimo a defesa está fugindo ao tema!- o promotor se manifestou.

-Peça permissão para fala da próxima vez, mas realmente doutor Kumpimook, não fuja ao tema, homofobia não tem nenhuma ligação com o crime- o juiz ditou sério.

-Mesmo assim, acabamos de ouvir de uma professora que meu cliente é um rapaz calmo, professora essa que não teria motivo algum para defender meu cliente, caso esse fosse agressivo, as perguntas da defesa estão encerradas- BamBam finalizou empolgado.

-A acusação tem a palavra- o juiz voltou sua atenção ao charmoso e arrumado promotor.

-A defesa insiste em dizer confiantemente que o senhor Jeon era um rapaz calmo, mas os maiores assassinos do mundo ao meu ver não eram palhaços de circo chamativos e brilhantes, a senhora disse que ele sofria preconceito, talvez sofresse preconceito de seus pais também, um adolescente revoltado e inconsequente, mata os pais por não ser aceito, isso me parece viável, não parece ao júri?- o homem começou a falar esnobe e confiante.

-Permissão para falar meritíssimo!- BamBam interrompeu.

-Agora é a hora da réplica senhor, permissão negada- o juiz falou sério.

-Continuando, insisto em dizer que o fato de ele ter que se “esforçar” para participar de atividades em conjunto abre em minha mente questionamentos de que talvez ele seja um sociopata funcional, o que é um dos sintomas frequentes de seriais killers e esquizofrênicos, o que parece a mim, motivos suficientes para que ele seja levado em um momento de loucura a cometer o assassinato dos próprios pais! A senhora falou que ele deixou de participar de algumas aulas, ele chegou a dizer o motivo?- ele andou até a mulher e perguntou sério.

-Ele apresentou um laudo médico dizendo que estava doente- a mulher parecia assustada pela pose imponente do homem.

-Um simples laudo médico... Mas, por que ele deixaria de participar de algo que, como a senhora mesmo disse, ele fazia com muita dedicação e afinco? Apenas por estar “doente”? Se é que estava- ele retrucou confiante.

-Permissão para falar meritíssimo!- BamBam pediu já impaciente.

-Permissão concedida- o juiz falou indiferente.

-A acusação está levantando hipóteses que ferem a intimidade e a privacidade de meu cliente, afinal ele tem total direito de estar doente! E ele também está ferindo a integridade psicológica que eu confirmei que meu cliente possui quando diz que o mesmo pode apresentar esquizofrenia! – BamBam falou indignado.

-A defesa tem razão, controle suas utilizações verbais doutor Heechul- o juiz pediu calmo.

-As perguntas da acusação estão encerradas- o homem lançou um olhar fuzilante em BamBam e falou sério.

-Que entre a segunda testemunha!- o juiz anunciou autoritário e os policiais entraram com Yugyeom.

-Esse é Kim Yugyeom, melhor amigo do meu cliente, pode contar como era sua relação com o senhor Jeon? E como era a relação dele com os outros colegas?- BamBam pediu calmamente.

-Ele sempre foi meu melhor amigo, desde crianças nós estudamos juntos e ao contrário do que ele aparenta, ele é um amor de pessoa, ele é muito calmo e muito carinhoso, sempre teve uma boa relação com todo mundo, menos com os idiotas que mexiam com ele e o julgavam por ele ser gay, ele sofreu muito com isso, mas os pais dele sempre apoiaram e estiveram com ele, foi a família dele que me acolheu quando meus pais voltaram pra Namyangju e eu fiquei sozinho, mesmo quando ele se afastou de mim eu soube que ele nunca seria capaz de fazer uma coisa desse tipo, ele amava o senhor e a senhora Jeon- Yugyeom contou tudo de forma séria e firme.

-Ele rejeitava os outros colegas? Ele já chegou a apresentar aversão à sociedade ou isolamento?- BamBam perguntou sério.

-Ele nunca rejeitou ninguém, na verdade ele ficava extremamente feliz quando alguém falava com ele, ele sempre foi tímido isso é verdade, mas ele sempre gostou de ter amigos, ele tinha dificuldade em falar com os outros porque tinha medo de ser rejeitado, mas ele nunca se isolou, nem mesmo quando ele estava triste ou com raiva por alguma coisa- Yugyeom respondeu de forma calma e segura.

-Então podemos excluir a sociopatia funcional e a esquizofrenia da lista! Meu cliente até agora aparentou ser um adolescente normal, que eu saiba, seriais killers não tinham melhores amigos! A defesa está satisfeita meritíssimo- BamBam falou confiante.

-A acusação tem a palavra novamente- o juiz novamente interveio.

-O senhor pode nos contar mais sobre o período em que o senhor Jeon se afastou de você? Soube o que aconteceu com ele nesse período?- o homem se aproximou de Yugyeom.

-Eu soube de pouca coisa, ele começou a namorar e se afastou de mim, eu tinha poucas notícias dele- Yugyeom respondeu nervoso.

-E você não pôde notar um comportamento diferente nele após a chegada desse suposto namorado?- o homem incitou.

-Sim eu pude... Ele passou a chegar tarde em casa e a ser mais frio, mas nunca foi violento- Yugyeom respondeu triste.

-Então ele passou a ser mais rebelde? Nesse tempo você ainda morava com ele?- o homem continuou, como se quisesse arrancar algo de Yugyeom.

-Digamos que sim... Eu morava na frente da casa e pude ver ele discutir com os pais dele algumas vezes... Ele saía com o tal namorado e às vezes só voltava no outro dia, ele mudou bastante... – Yugyeom falou ainda mais nervoso .

-E onde está o suposto namorado dele? Era alguém da faculdade?- o homem continuou, ele parecia empolgado.

-Não, não era, eu não conhecia, mas não parecia ser alguém bom- Yugyeom respondeu sério.

-Então o senhor Jeon se envolveu com gente da pesada? Um adolescente já transtornado pelos problemas da vida passa a andar com suspeitos e a discutir com os pais, o desfecho me pareceu óbvio diante dessas circunstâncias! O júri não tem muito o que ligar, a própria defesa entregou o cliente! A acusação está satisfeita!- o homem quase gargalhou por sentir o caso quase ganho.

-A defesa tem direito a tréplica- o juiz falou sério.

-Eu queria agradecer ao senhor Kim por ter aberto esse questionamento para mim e para o júri, o senhor Jeon namorava mesmo um evidente criminoso por nome de Lee Seungri e na verdade, eu só chamei as outras testemunhas para que o salário de todos nós aumentasse, se a vossa excelência me permite brincar com a situação, eles mantinham um relacionamento à ferro e fogo, mas Jeongguk era inocente não conhecia nada sobre os perigos da vida, durante uma tarde eles tiveram uma briga feia e alegando ter feito tudo isso à pedido de Jeongguk, Seungri matou os pais do meu cliente a sangue frio, se olharem no documento que entreguei, verão uma cópia da carta escrita à mão por Seungri aonde ele fala claramente que Jeongguk foi uma parte boa de sua vida e que ele nunca terá vontade de matar, ou quando ele diz que tirou o que separava os dois, que só fez porque Jeongguk havia pedido- BamBam esperou que todos avaliassem a carta- e se caso a carta não for prova suficiente eu tenho uma gravação feita por uma testemunha, aonde Seungri confessa o crime- ele terminou.

-Pode por para rodar- o juiz pediu sério.

-“Certo, agora eu devo demonstrar minha curiosidade, onde você conheceu meus serviços?” “Digamos que não foi de uma maneira muito convencional, você pareceu trabalhar bem com os pais de Jeongguk” “Do que está falando garoto?” “Não precisa disso tudo, eu vi, sou vizinho deles, assisti tudo quase que de camarote, devo dizer que gostei dos seus serviços, pareceu extremamente frio e profissional por matar os pais do seu namorado bem na frente dele” “Como você viu? Eu estava dentro da casa, era impossível” “Você esqueceu de fechar as janelas... Estava passeando com meu cachorro e acabei pegando a cena toda... Quando precisei, não deixei de pensar em você, deveria estar num lugar de honra agora, um crime daqueles não é pra qualquer um” “Você só pode estar maluco” “Jeongguk já foi preso em seu lugar, eu não vou te entregar até porque estou encomendando uma morte com você seria como entregar meu próprio pescoço, não precisa disso, eu odiava mesmo aquele garoto idiota” “Ah que seja, é bom ser reconhecido por aquele crime, deu um enorme trabalho e ainda foi às escondidas, mas se você contar sobre isso a alguém eu vou matar a todos que você ama e depois eu vou te matar bem lentamente, pra você ir pro inferno bem devagar, entendeu?”- a gravação rodou por completo e todos ouviam atentos.

-Como vocês puderam ouvir, Seungri se entregou com todas as letras- BamBam declarou animado e confiante.

-Permissão para falar meritíssimo- o promotor pediu sério.

-Concedida- até mesmo o juiz parecia interessado.

-Hoje em dia nós sabemos que uma gravação não prova mais nada! Isto me parece uma tentativa desesperada de salvar o cliente! Com toda tecnologia ao nosso favor, uma gravação é no mínimo uma forma decadente e amadora de tentar ganhar um caso!- o homem falou debochado.

-Terei que concordar com a acusação, doutor Kumpimook- o juiz falou sério.

-Eu imaginei que diriam isso, então eu peço que entre minha última testemunha- BamBam sorriu confiante e a grande porta de saída foi aberta, dando vista à dois policiais que traziam um homem visivelmente nervoso e abatido, era Seungri.

-O senhor pode nos explicar quem é esse homem?- o juiz perguntou indignado.

-Eu apresento ao júri o próprio Lee Seungri – BamBam apontou para o homem que era trazido pelos policiais.

-EU SOU INOCENTE! EU NÃO FIZ NADA!- Seungri se debatia e gritava furioso.

-Você trouxe ao júri uma testemunha contra a vontade dela? Isso é contra a lei!- o promotor falou indignado e de repente uma confusão se instalou no local.

-Silêncio! Senhores contenham-se! Todos em silêncio!- o juiz começou a fazer sinal e bater com o martelo sobre a mesa, rapidamente o silêncio voltou- senhor Kumpimook explique o que significa isso antes que perca o caso por desacato à ordem jurídica- ele pediu sério.

-Eu não trouxe ele aqui para testemunhar, trouxe pra assumir a culpa, o senhor admite ser o culpado pelo duplo homicídio doloso dos pais do senhor Jeon Jeongguk?- BamBam falou sério e dirigiu seu olhar para dentro dos olhos assustados do homem.

-Eu não... Não foi porque eu quis! Eu estava com ódio, por favor, não me prendam!- o homem não aguentou a pressão de todos os olhares do tribunal sobre si e confessou com lágrimas nos olhos.

-Diante disso, a defesa está satisfeita- BamBam falou vitorioso.

-A acusação tem alguma objeção?- o juiz perguntou.

-Nenhuma- o promotor falou derrotado e triste.

-Então todos de pé, diante desta confissão, eu declaro que o réu Jeon Jeongguk está livre de sua pena de 18 anos de reclusão em regime fechado, pena essa que será transferida e cumprida por Lee Seungri por duplo assassinato doloso e serão acrescentados mais dez anos por omissão de crime e incitação a prisão de inocente, ao senhor Jeon Jeongguk será dada a indenização no valor de 300.000₩ pelo seu tempo de reclusão indevida, o prazo para a retirada do mesmo é de até vinte e quatro horas, agradecemos a todos os presentes, caso encerrado- o juiz falou sério e após isso, bateu seu martelo sobre a mesa e saiu do local.

BamBam correu para abraçar Jeongguk e até mesmo o promotor foi cumprimenta-lo e pedir desculpas por ter que acusa-lo, Taehyung ainda não sabia da procedência do caso, mas todos vibravam e sentiam uma felicidade maior do que nunca, o caso estava encerrado.


Notas Finais


Ficou muito grande? Ficou muito grande. ME DESCULPEM :'(
Se vcs lerem isso tudo e ainda assim não quiserem me matar, eu amo vcs mais ainda seus trevosos <3
O que acharam das minhas habilidades jurídicas? Tentei colocar interação com os outros pra não ficar só o julgamento e não ficar meio pombo, espero que tenha dado certo kkk
Até o próximo
Saranghae <3


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