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História Amor entre Amigos - Tudo Branco


Escrita por: Fdarlley

Notas do Autor


Olá leitores, trouxe pra vocês um novo capitulo. o último foi tenso não é...Será que o Tae sobreviveu... Mas é claro... Boa leitura.

Capítulo 14 - Tudo Branco


Fanfic / Fanfiction Amor entre Amigos - Tudo Branco

                Eu estava vendo tudo escuro, meu corpo estava dolorido, eu ouvia barulhos estranhos, ouvia sons de monitores, não sabia onde estava, mas me sentia deitado numa cama bem confortável, tento me mexer, me levantar, porém uma forte dor percorre o meu corpo, vindo de minhas costas, não conseguia mexer o meu braço esquerdo e nem minha perna esquerda, algo impedia que eu fizesse isso, eu queria chamar minha mãe, mas tive medo já que não sabia onde estava nessa escuridão, até que me dou conta que ainda não tinha aberto os olhos, respiro fundo e finalmente abro, mas volto a rapidamente fechá-los devido à luz branca do recinto que quase me cegou.

                Eu volto a abrir os olhos lentamente, me acostumo aos poucos com a claridade do local, minha visão estava um pouco embaçada e aos poucos ia ficando nítida, eu estava num quarto branco, devia estar num hospital, estava de fato deitado numa cama, que também era branca, com um enorme coberto sobre mim branco. Agora podia ver o porquê que não conseguia mexer o braço, ele estava engessado, eu estava vestido com uma camisola branca, a minha mão do braço direito estava coberta com esparadrapo, que segurava uma agulha na minha pele, que se conectava a um longo e fino tubo que levava até um transparente recipiente que continha um liquido também transparente, que achava ser soro, observo que em toda a extensão do meu braço havia ferimentos, vários machucados e hematomas roxos e feridas cicatrizadas, que continuavam pelo meu peito, eu sentia algo no meu peito e via um volume sobre a camisola, então passo a mão e sinto no meu peitoral vários e grandes curativos, de meu peito também saiam vários fios que estavam conectados a eletrodos, colados em varias partes dele, esses fios iam até uma tela, de onde vinha o tal barulho estranho, ela devia está monitorando o meu coração. Eu já estava ficando nervoso vendo aquilo tudo e muito confuso, volto a olhar para o quarto e vejo uma pessoa sentada numa poltrona, que existia ali, era o Jimin, ele lia uma revista e não percebeu que eu tinha acordado, meu coração acelerou ao vê-lo e mudança dos meus batimentos foi mostrada no monitor.

                Eu queria chamá-lo, mas minha garganta ardia, ela estava seca e doía quando eu respirava, porém eu não me deixei levar pela dor e falei seu nome, minha voz saiu rouca e esganiçada, ele olha pra mim e arregala os olhos surpreso, corre na minha direção e me abraça com força, eu me sufoco num grito de dor, que ele não percebe e continua a me apertar, até que olha pra mim e vê minha expressão de agonia e sai de cima de mim.

Jimin – Ah meu Deus, desculpa Tae... Você finalmente acordou, eu estou tão feliz.

                Lagrimas de felicidade e de alivio, escapavam pelo seu rosto, vendo isso lhe dou um leve sorriso.

Jimin – Estava tão preocupado, eu pensei que você fosse morrer...

                Ele passa a mão no meu rosto, o sorriso que emanava de seu rosto era intenso, era aquele lindo sorriso que só ele tinha. Mesmo com muita dor na garganta eu tento falar:

Taehyung – Há quanto tempo, eu estou aqui?

Jimin – É... Uma semana.

Taehyung – Eu fiquei em coma, por uma semana...

                Arregalo os olhos assustados e ele ri.

Jimin – Não seu bobo, você não estava em coma, você ficou sedado por uma semana.

Taehyung – Sedado? O que aconteceu...

                Estava confuso.

Jimin – Você não se lembra?

                Ele fica sério e desvia o olhar aflito.

Taehyung – Eu só me lembro de ter brigado com o Jungkook e de ele ter me batido na frente da sua casa, aí tudo ficou escuro...

Jimin – Mano você foi atropelado.

Taehyung – Atropelado? Como assim?

                Eu tento levantar o tom de voz, mas me arrependo, as dores na garganta só aumentam e eu tusso com o incomodo.

Jimin – Calma... É você correu pro meio da rua, aí quando vi, você foi lançado por cima de um carro e caiu girando no chão.

Taehyung – Meu Deus!

                Fiquei assustado, passava a mão pelo meu corpo dolorido, para ver se estava inteiro, quando noto um corpo estranho, envolvendo minha perna esquerda, tiro o coberto de cima mim e vejo que também, assim como meu braço, estava engessada, uma aflição começa a tomar conta de mim, meu coração estava apertado, com medo de não poder mais andar. Ele volta a falar:

Jimin – Mas calma, você só quebro alguns ossos, que já foram reparados.

Taehyung – Fizeram cirurgias em mim?

Jimin – Algumas...

                 Não consigo segurar e começo a chorar desesperado, ele volta a falar novamente me abraçando agora de leve.

Jimin – Não chora cara, você vai ficar bem, eu to aqui pra te dá uma força... Eu vi os médicos dizendo que você vai ficar bem, não teve nada sério.

                Nos braços de Jimin, todas as minhas aflições passaram inclusive o choro, estava feliz por ele está ali, ele realmente era o meu amigo pra todas as horas, ele sorri e eu sorrio enxugando as lagrimas e me sentindo melhor, ele me solta, pega uma cadeira e senta ao lado da cama, segurou a minha mão e isso me transmitiu um segurança que tudo realmente ia ficar bem.

Taehyung – Obrigado Jimin...

Jimin – Pelo que?

Taehyung – Por estar aqui.

Jimin – Deixa disso eu sou seu amigo

                Ele sorri e eu forço um sorriso.

Taehyung – Cadê meus pais?

Jimin – Eles foram tomar café e me deixaram aqui tomando conta de você.

Taehyung – Ah meu herói! Mas não precisava...

Jimin – Precisava sim, esse bebê não pode ficar sozinho.

                Ele aperta minha bochecha e meu rosto dói.

Taehyung – Que horas são?

                Ele olha no relógio.

Jimin – É cedo, são seis da manhã.

Taehyung – Você vai pra escola ainda?

Jimin – Vou quando os seus pais chegarem. Olha todos os dias antes de ir pra escola eu passo aqui pra te ver.

                Mais uma vez meus olhos enchem de lagrimas, queria chorar mais ele me repreende.

Taehyung – Desculpa... Eu sei que você odeia acordar cedo.

Jimin – Mano eu venho por você, eu não conseguiria passar o dia inteiro sem noticias suas, sem saber se você estava bem, eu venho porque eu quero e me preocupo. Não vai chorar...

                Me encho de felicidade ao ouvir essas palavras, o Jimin era incrível, não existia amigo como ele, podia ver que nossas amizade era verdadeira. Seguro na sua mão e tento apertá-la, mas não tinha forças.

Taehyung – Jimin e a galera?

                Ele fica sério e faz um breve suspense, me deixando preocupado, porém abre o seu radiante sorriso e fala.

Jimin – Eles sempre vêm te visitar, no horário de visitas, todos estão preocupados com você.

Taehyung – Sério? Até o Namjoon e o Jin?

Jimin – Mas é claro doido. A briga que vocês tiveram não importa mais, o que importa é a amizade de vocês, eles perceberam isso, a amizade é sempre mais importante. Quando eles souberem que você acordou vão dar pulos de felicidade.

                Abro um sorriso e ele faz o mesmo, eu suspiro aliviado, tudo estava bem então e iria voltar tudo ao normal, mas ainda tinha uma coisa, eu olho pra ele com receio, mas tinha que perguntar.

Taehyung – Mas e o Jungkook?

                O sorriso do seu rosto desaparece e me encara sério, ele me responde com um tom seco na voz.

Jimin – Eu não sei dele Taehyung, faz tempo que não vejo ele, desde que você sofreu o acidente ele não vai a escola e nem fala com a gente... Deve estar se sentindo culpado.

                Fiquei surpreso ele falava dele com aversão.

Taehyung – Mas a culpa não foi dele...

                Digo desviando o olhar.

Jimin – Mas é claro que foi!

Taehyung – Vocês terminaram?

                Eu olhos em seus olhos e engulo seco, sentindo uma forte ardência.

Jimin – Eu não quero ver ele na minha frente nem pintado de ouro. Depois do que ele fez com você eu quero que ele se exploda.

                Levantou a voz com raiva e continuou.

Jimin – Nunca pensei que ele fosse assim, ele é doente, quase te matou, poxa éramos todos amigos...

Taehyung – Eu também não acreditei, até receber aqueles socos de ódio.

Jimin – Ah, não vamos falar mais dele, por favor.

                Eu assenti com a cabeça e fiquei sério, mas por dentro ria de prazer, não estava acreditando meu plano tinha dado certo, eu queria gritar ali mesmo um “Eu consegui”, mas me controlei, eu via no monitor meus batimentos acelerados, por causa da minha euforia, mas o Jimin não percebeu. Que mente perversa eu tinha, conspirei, enganei, manipulei, magoei meus amigos e ainda estava feliz com isso, apesar de ter pagado caro por isso, eu não planejei ser atropelado, podia ter morrido, mas no final deu tudo certo, então todo aquele tempo assistindo novela mexicana serviu pra alguma coisa, eu consegui os separei, estava muito feliz e não havia espaço para culpa ou ressentimento. De repente minha mãe entra no quarto e ao me ver acordado, corre para me abraçar, ao prantos me apertava, ela vê minha expressão de dor e me solta, mas ainda chorava de felicidade, com a chegada dela, Jimin pôde ir embora, mas prometeu voltar a tarde com a galera.


Notas Finais


Nossa o Tae, tá muito perverso, mas toda essa maldade nele, não é dele, ele ainda está confuso, calma gente grandes revelações e muita culpa espera por ele no próximo capitulo, o que vocês acham... Até a próxima.


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