1. Spirit Fanfics >
  2. Amor entre Amigos >
  3. Aflições

História Amor entre Amigos - Aflições


Escrita por: Fdarlley

Notas do Autor


Olá leitores, lhes trago um novo capitulo. Como reagir depois de quase ser estuprado? não foi nada fácil pro Tae, mas ele não está sozinho. Pois é parece que ele vai sofrer um pouco ainda, mesmo depois de tudo estar resolvido, mas calma não é só de tristeza que vive o homem, confira esse emocionante capitulo.

Boa leitura.

Capítulo 24 - Aflições


Fanfic / Fanfiction Amor entre Amigos - Aflições

                Mas uma vez tive que voltar ao hospital, não tinha sofrido nenhuma lesão grave, só o meu braço que tinha, mais uma vez, quebrado e assim que cheguei tive que fazer uma outra cirurgia, o meu médico estava muito preocupado comigo, era ele o doutor Eduardo, quando cheguei e ele meu viu, pude ver o desespero em suas feições, por está ali novamente naquelas condições, mas não liguei pra ele, somente o ignorava, o que era difícil, pois era ele que tratava de mim, porém eu tinha outras preocupações o Hoseok também estava mal, ele foi levado para outro quarto e não tive mais noticias deles, nem sabia qual era a gravidade da sua situação. A única vez que falei com o doutor Eduardo, foi para perguntar isso, mas ele não soube me responder, não sabia do estado do Hoseok, já que era outro médico que cuidava dele, eu fiquei com o coração na mão, preocupado, por não saber dele e por não estar perto dele, mas a mãe dele acabou vindo me ver e me disse que ele estava bem, acalmando meus temores, ele não tinha quebrado nada e logo iria ter alta, ouvir isso era como tirar uma faca do meu coração, o meu amor estava bem e era isso o que importava. Eu ainda iria demorar a ter alta, infelizmente, mas meus pais estavam comigo e tudo ficaria bem.

                Já era nove da noite, quando o Hoseok vem me ver, ele estava ótimo, só um pouco abatido, com alguns hematomas e manchas rochas na pele. Meu pai e minha mãe estavam comigo no quarto, eu tinha contado a eles o que ele tinha feito, que ele tinha me salvado, ao vê-lo eles correm e lhe dão um abraço apertando, ignorando os gemidos de dor que ele soltava, já que devia estar com o corpo todo dolorido, eles choravam e agradeciam ao Hoseok, por ele ter me salvado, meu pai tinha recuperado admiração por ele, tinha deixado de lado toda a raiva e magoa, pois agora ele reconhecia o caráter do Hoseok e era muito bom ver isso, por que agora nada iria interromper o nosso romance e quando eu contar pro pai ele vai super aprovar. No final das contas tudo acabou dando certo, Hoseok só veio se despedir de mim e ver se eu estava bem, eu agradeci por tudo o que ele tinha feito, ele apenas me deu um abraço e me encarou desapontado, porque com o meu pai ali, ele não podia fazer nada, eu também fiquei desapontado, pois eu queria tocá-lo, beijá-lo e gritar o quanto o amava, mas não pude.

                Eu só passei dois dias no hospital, a policia veio pegar meu depoimento e eu tive que relembrar tudo que passei, não foi fácil controlar o choro, reviver toda a agonia, mas o meu pai ficou segurando a minha mão o tempo todo e me dizia para ser forte, depois fui pra casa, entrar em casa de novo não seria fácil, eu sentia medo só de pensar no que havia acontecido, as lembranças passavam como um filme na minha cabeça, era horrível, mas eu não controlava, me sentia sujo, violado, incapaz e fraco, apesar de não ter acontecido o ato do estupro, mesmo assim eu fui abusado, aquelas mãos asquerosas passaram pelo meu corpo, a língua dele lambuzou o meu pescoço e a minha boca, eu tinha sentido o gosto do sangue dele e ele morreu em cima de mim, eu me arrepiava enojado e me sentia exposto, tudo aquilo aconteceu comigo dentro da minha casa, me sentia agora desprotegido e angustiado, sentia tudo isso e nem sequer tinha entrado em casa ainda. A minha mãe percebeu o meu nervosismo e me abraçou, meu pai também tinha percebido, mas só me encarou preocupado.

                Quando finalmente entrei, o que eu já sentia só se intensificou, eu lembrava daquele monstro me espancando e rindo, lembrava dos meus amigos ali na sala tentando me ajudar, lembrava do  Hoseok  sendo espancado e lembrava do corpo do barman caído no chão ensanguentado. Já não havia mais nenhum sinal do que tinha acontecido, mas eu sabia que tinha acontecido e isso me atormentava, eu queria sair dali e gritar, mas não conseguia, eu só lembrava do sangue pelo chão, meus olhos já estavam cheio de lagrimas, não consegui segurar o choro e desabei, caindo de joelhos no chão e me acabando de chorar, a minha mãe mais um vez me abraça, tentando acalentar o meu desespero e meu pai me observava nervoso, pois ele via que eu não estava bem, eles me levaram até o meu quarto e me deitei na cama, perguntaram se eu queria alguma coisa, mas eu só queria ficar sozinho, eles respeitaram isso e eu fiquei ali só, tentando afastar os pensamentos ruins inutilmente.

                Os dias iam passando e essas sensações não passavam, eu sentia medo o tempo todo, eu estava triste o tempo todo, não tinha vontade de comer, não tinha vontade de fazer nada, não conseguia sair do quarto, eu tinha medo de descer e ver um corpo no chão da sala cheio de sangue, eu estava surtando com isso tudo, era uma agonia todos os dias, meu pais estavam muito preocupados, sempre me perguntavam o que estava havendo e o que eu estava sentindo, mas eu não conseguia dizer e já caia no choro, não sabia o que estava acontecendo comigo, eu não conseguia mais me abrir com eles. Mas tudo isso mudava quando os meus amigos vinham me visitar, parecia que eles me devolviam a vida, com eles eu me sentia seguro, forte, ainda mais quando eu estava nos braços de Hoseok, quando ele me beijava o mundo ficava mais azul, eu estava dependente dele agora. Quando ele e os outros vinham me ver, eu voltava a sorrir, a comer, me enchia de animação, mesmo quando vinham me passar as matérias que eu estava perdendo no colégio, porém quando iam embora eu voltava pra fossa, para o vazio, meus pais percebiam isso, mas eu não sabia o que estava acontecendo, só tinha esse vazio que me fazia sentir impotente e a mercê de alguém.

                Eu acordava de noite assustado ouvindo alguém bater e abrir a porta do meu quarto, mas quando eu olhava, ela continuava fechada, pensava que era tudo da minha cabeça, paranóia minha, devia está traumatizado, até o meu nome eu ouvia ecoar pelos corredores, cheguei a pensar que era o barman, ou o fantasma dele querendo me pegar, eu estava enlouquecendo, só podia ser, mas isso não passavam de temores de uma pessoa que não dormia, com certeza só estava imaginando coisas. Eu contava isso pra galera, e eles me encorajavam, diziam para ignorar tudo isso, me davam forças, me falavam que era normal se sentir assim, tão indefeso, depois da violência que sofri e isso me acalmava, porque em alguma hora isso iria passar, mas eu queria que passasse logo, queria me recuperar logo pra aproveitar o meu amor, no entanto agora só o que eu precisava era dos meus amigos, perto de mim e do Hoseok, sempre que podia ele ficava comigo, quando o meu pai não estava, eu só queria ficar deitado nos seus braços e compartilhar o que eu estava sentindo, ele sempre sabia o que dizer para levantar o meu astral e mesmo quando não dizia nada o seu sorriso já era o bastante para me animar.

                Um mês se passou desde que o estuprador tinha morrido e eu ainda lembrava de tudo como se fosse ontem, eu me levanto  e vou até o banheiro, me encaro no espelho e não me reconheço, claro que ainda era eu, mas a tristeza estava dominante no meu semblante, esse Taehyung não era o que eu conhecia, não era o que todos conheciam, a tristeza não combinava comigo, disso eu tinha certeza. Existia no meu rosto varias olheiras, eu não tenho dormindo direito, ultimamente só tenho pesadelos, apesar de não ter nenhuma vontade de comer, eu não tinha emagrecido, estava ainda com a minha forma normal, porque eu ainda comia, a minha mãe me obrigava a comer, mas depois que ela saia dava vontade de enfiar o dedo na goela e vomitar tudo, só que isso eu não fazia, eu estava desleixado, não ligava para minha aparência, eu sempre estava de pijama, meu cabelo sempre estava bagunçado, porém minhas higienes pessoais eu sempre fazia, mas mesmo assim com tudo isso eu não deixava de ser bonito, eu me olhava no espelho admirado e pensava que era impossível eu ficar feio. Finalmente eu tirei o gesso do braço, não sentia mais nenhuma dor e só uma pequena cicatriz ficou ali, na qual eu sempre passava o cicatricure, não só nela, mas em todas as outras, eu queria que elas sumissem logo. Subitamente alguém bate na porta do quarto, digo pra entrar e volto pra cama, era o Jin que tinha vindo me visitar, eu não esperava por ele e me surpreendi, já que nessas horas ele devia estar no colégio, ele vem até mim, me da um abraço e senta ao meu lado falando:

Jin – Como é que você ta Tae?

Taehyung – Igual sabe...

Jin – To vendo, você está abatido como sempre.

                Ele fez uma careta desapontado.

Taehyung – Ah vai começar é... Eu estou bem.

Jin – Não, não está! Você tem que sair dessa depressão Tae...

Taehyung – Eu não estou em depressão!

                Gritei.

Jin – Olha só aí o primeiro estagio “a negação”.

Taehyung – Deixe de ser idiota, eu não estou em depressão.

                Nos rimos, era bom rir, eu não entendia o porque  que eu só me sentia assim bem quando eu estava com a galera, devia ser porque de certa forma ele sofreram comigo quando eu quase fui estuprado, já que eles estavam lá. Ele continuou:

Jin – Mas é sério cara, você já devia ter melhorado e voltado a ter uma vida normal, mas é cabeça dura né, poxa já passou um mês.

Taehyung – Eu sei, mas a culpa não é minha de está sempre assim mal, de me sentir fraco...

                Falo já com lagrimas nos olhos e ele me abraça.

Jin – Eu sei, não chora, eu sei que você ta sofrendo amigo, mas a iniciativa de superar e seguir em frente tem que vir de você.

Taehyung – Mas eu não sei como, eu odeio me sentir assim...

Jin – Porque você não procura um psicólogo?

Taehyung – Eu não preciso de psicólogo cara, eu só preciso do Hoseok e de vocês!

                Gritei bravo.

Jin – Ok, mas não precisa se irritar.

Taehyung – Desculpa mano.

                Segurei sua mão envergonhado.

Jin – Você sabe que pode contar comigo pra tudo né?

                Eu olhei pro seu rosto assenti com cabeça e sorrir, ele fez o mesmo.

Taehyung – Eu vou ficar bem Jin, vou superar isso tudo e quando eu superar, eu superei.

                Ele caiu na gargalhada confuso, mas de repente ficou serio e falou.

Jin – Mas até quando em? Eu quero meu amigo Tae de volta.

                Uma lagrima escorreu pelo meu rosto, uma lagrima de felicidade, não existia ninguém como Jin, sempre sincero, sempre correto e sempre amigo, apesar de ser chato às vezes. Ele se despediu e foi embora, quando ele saiu a minha mãe entrou com uma bandeja cheia de comida, eu já não tinha que seguir a dieta do médico e podia comer o quisesse, seria ótimo se eu tivesse apetite, ela põe a bandeja sobre a cama, só que eu viro a cara ignorando e ela grita com raiva:

Mãe do Tae – O que é isso Taehyung! Só quer comer quando o se namorado ta aqui, que negócio é esse.

Taehyung – Mãe eu não to com fome...

Mãe do Tae – Você nunca ta com fome, como é que você quer viver assim filho, nós já te levamos ao seu médico e você não tem mais nada, ta com a saúde perfeita, já se curou, mas ainda ta assim.

Taehyung – Eu to bem mãe!

Mãe do Tae – Filho todo mundo ta preocupado com você, me diz... O que você está sentindo.

Taehyung – Eu to legal mãe só estou um pouco desanimado.

Mãe do Tae – Sei... Durante todo esse mês você esteve “desanimado”...

                Nessa hora alguém toca a campainha de casa e ela vai ver quem era, me deixando sozinho, eu olhava pra bandeja cheia de comida e dava vontade de chorar, porque eu queria comer, mas ao mesmo tempo não queria comer, o meu coração se apertava no meu peito, será mesmo que eu estava em depressão, pensava, não, não podia ser, mas do nada fui arrancado dos meus pensamentos tristes, pois era o Hoseok tinha chegado, ele entra no quarto, eu corro e me atiro nos seus braços, tudo o que eu estava sentindo não existia mais, eu só sentia felicidade agora, se isso não era amor eu não sabia o que era, eu lhe dou um abraço apertado e nos beijamos, depois sentamos na cama e ele logo reparou na bandeja cheia de comida entocada e disse:

Hoseok – Nossa que banquete.

Taehyung – É, foi mãe que trouxe.

Hoseok – Você não vai comer?

Taehyung – Só se você me der um beijo.

                Lancei um sorriso cheio de malicia e ele riu, com aquele lindo sorriso bobo, resolve então atender o meu pedido e me beija, só meu deu um selinho, mas eu seguro sua nuca e impeço que ele se afaste, aprofundando mais o beijo, pois eu queria um beijo mais demorado, eu chupava a sua boca e mordia os seus lábios, quando se afastamos, estávamos sem ar.

Hoseok – Uau! O que há com você hoje, que fogo é esse menino?

Taehyung – Ah... Eu só queria um beijo.

Hoseok – Ok,ok agora trate de comer tudo.

                Eu assenti com a cabeça e obedeci, comecei a comer tudo, ele me olhava satisfeito, mas eu ainda podia sentir uma pouco de preocupação no seu olhar.

Taehyung – Mozão o que foi?

Hoseok – Nada só estou admirando você comer.

Taehyung – Quer um pouco?

                Eu lhe ofereço um bolinho, ele aceita e põe todo na boca de uma só vez, caímos na gargalhada e quase nós engasgamos, o Hoseok tinha umas bochechas grandes e coma boca cheia ficavam ainda maiores, mas as suas bochechas eram muito fofas. Quando terminei, ele colocou a bandeja em cima da cômoda e se deitou na cama comigo, coloquei a minha cabeça em seu peito e fechei os olhos, como era gostoso estar ali com ele, eu ouvia o seu coração bater, sentia o seu calor e seu perfume doce, passava a mão pelo seu corpo e me sentia seguro, eu não conseguia explicar o poder que ele exercia sobre mim, eu penso no tempo que eu desperdicei ficando com outros caras, já que o homem da minha vida estava bem debaixo do meu nariz. Eu olho pra ele e pergunto:

Taehyung – Não teve aula Hoseok?

Hoseok – Não.

Taehyung – Porque o Jin veio aqui mais cedo e eu estranhei.

Hoseok – Hoje eu te trouxe muitos assuntos para te passar e também tem muitas atividades pra você fazer...

                Eu suspiro.

Taehyung – Mas já, a gente não pode namorar um pouco antes?

Hoseok – É melhor depois, vamos estudar primeiro.

Taehyung – Qualé deixa de ser chato.

                 A galera ainda me ajudava a pegar todos os assuntos que eu estava perdendo, pra não me prejudicar, já que fazia quase três messes que eu não ia à escola, eles se revezavam e cada um me ajudava numa matéria diferente, eu sempre me esforçava quando era a vez do Hoseok, já que ele sempre me cobrava e seu eu não aprendesse, ele não me dava beijo, era meio bobo, mas me incentivava, os meus pais adoraram essa idéia deles me ensinarem, pois assim eu ocupava a minha cabeça e pelo menos séria uma preocupação a menos para eles. Não teve jeito, ele pegou os livros e os cadernos e começamos a estudar geografia, era chato, mas tendo ele como professor era outra historia, ficamos ali algumas horas e quando finalmente acabamos, voltamos a ficar deitados e repousei a minha cabeça em seu peito, então resolvo perguntar:

Taehyung – Hoseok eu estou muito pegajoso?

Hoseok – Como assim?

                Ele franziu a testa.

Taehyung – Eu estou te sufocando? Não me leva mal cara, é que quando eu estou com você, eu me sinto bem, me sinto completo e seguro.

Hoseok – Eu sei meu amor e é pra ser assim mesmo, eu sempre vou estar do seu lado.

Taehyung – É que eu me sinto muito impotente quando eu to sozinho.

Hoseok – Tae eu sou o seu namorado.

                Ele riu e continuou.

Hoseok  - Como é bom dizer isso, mas eu estou aqui pra te dar amor, carinho e segurança...

                Eu sorrio aliviado.

Taehyung – Ah Hoseok, quando eu to com você eu me sinto completo.

Hoseok – Eu também me sinto completo quando eu estou com você, é porque a gente se ama.

                Ele me da um leve beijo.

Taehyung - Eu não sei como não via isso antes.

Hoseok – O que importa é que a gente ta aqui agora juntos.

Taehyung – Eu sinto muito se eu estou te preocupando muito, eu sei que todo mundo ta preocupado comigo, mas desde o que aconteceu comigo, eu me sinto inseguro.

Hoseok – Não vamos falar nisso Tae já passou.

Taehyung – Mas pra mim não passou, eu só queria superar Hoseok, você foi o meu herói naquele dia, eu podia ter sido estuprado...

Hoseok – Mas não foi... Quando você ligou pro Jimin, eu estava do lado dele e quando ele falou o que estava acontecendo, eu não pensei duas vezes, corri de lá peguei o meu carro e vim direto pra cá, nem esperei pelos outros.

Taehyung – Eu vou ser eternamente grato por isso, mas que idéia foi aquele de se oferecer pra ir no meu lugar, sendo refém?

Hoseok – Eu tava desesperado cara, aquele loco podia te matar...

Taehyung – Podia ter matar também seu doido, nunca mais faz isso.

                Ele riu.

Hoseok – Ta certo.

Taehyung – Obrigado por ter me salvado.

Hoseok – Não precisa agradecer Tae...

Taehyung – Porque não? Eu não posso agradecer o meu herói?

Hoseok – Eu fiz uma promessa lembra, que sempre ia te proteger.

                Eu sorri iniciamos outro beijo, só que mais intenso, no qual nossas línguas se tocavam e ambos nos arrepiávamos, eu já estava excitado, subo em cima dele e começo a beijar o seu pescoço e apalpar o seu peito, eu o sentia ainda mais ouriçado, então me aproximo do seu ouvido e sussurro:

Taehyung – Cara você é incrível e é por isso que eu te amo, eu quero você aqui e agora...

                Ele arregalou os olhos e disse surpreso.

Hoseok – O que?

Taehyung – Você me entendeu...

                Disse ainda continuando a beijar e a morder a sua orelha e o seu pescoço.

Hoseok – Não Tae, a gente ta na sua casa, sua mãe está aí e você não está bem...

Taehyung – Não estou nem aí... Eu só quero você.

                Ele me afasta, dizendo.

Hoseok – Taehyung você não está bem, o que deu em você hoje?

                Bufei e sai de cima dele, sentando na cama e ficando de costas para ele, não queria que ele visse que eu estava vermelho.

Taehyung – Eu não tenho nada! Você quebrou o clima total, brochei cara.

                Falei sério, ele riu e me abraçou por trás.

Hoseok – Tae, Tae a nossa primeira vez tem que ser especial.

                Eu não consegui ficar sério, virei, o beijei e voltamos a nos deitar. Quando o Hoseok foi embora, eu fiquei no quarto deitado olhando pro teto, todo besta, lembrando das palavras dele e isso me levou a tomar uma decisão, eu não podia ficar aqui nesse quarto mofando enquanto a vida passava, o meu amor me esperava e queria me atirar nele, toda a tristeza, toda a insegurança, todo o medo tinha ido embora e até agora não voltado mesmo, eu já estava pronto pra viver de novo e tudo ficaria bem, pois eu tinha o Hoseok e a galera. De repente a minha mãe entra no quarto séria e me deixa aflito, ela diz:

Mãe do Tae – Filhos eu tenho algo muito sério pra te dizer, eu tomei uma decisão e amanhã você vai pro psicólogo!

Taehyung – Pera o que? Não mãe eu não to doido pra precisar de psicólogo.

Mãe do Tae – Já está decidido você vai e ponto!

Taehyung – Isso só pode ser idéia do Jin não é! Não mãe calma, vamos conversar, eu já to bem agora, você quer saber o que eu to sentindo, tudo bem eu vou dizer...

Mãe do Tae – Agora é tarde, já passou as oportunidades de você falar, agora só com o psicólogo.

Taehyung – Não mãe...

                 Falei meio dengoso.

Mãe do Tae – É pro seu bem filho e não vai ser tão ruim, você vai se consultar com o seu médico, o doutor Eduardo, olha que coisa boa, ele também é psicólogo.

Taehyung – Não pode ser.

                Eu arregalo  os olhos em desespero, de novo eu iria encontrar com ele, meu coração já batia aflito no meu peito e eu não sabia o que fazer.


Notas Finais


Pois é gente eu sei, o capitulo foi muito forte, o Tae começou sofrendo, mas ao mesmo tempo ele tinha o Hoseok e quando eles estavam juntos o amor estava no ar e no final quase tudo foi resolvido, quase, mas tinha que acontecer alguma coisa, pra deixar essa duvida com vocês, o que será que vai acontecer na consulta com o doutor Eduardo, vocês vão descobrir no próximo capitulo, no próximo ano hehe.

Sim este é o ultimo capitulo de 2016, desde já lhes desejo um feliz ano novo e até o próximo ano e um obrigado a todos que lêem e leram essa minha fanfic, vocês foram muito importantes pra mim esse ano, em 2017 muita coisa vai acontecer, pode ter certeza, você ficaram chocados, até lá, mais uma vez muito obrigado por terem lido, beijos e abraços pra vocês...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...