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História Amor entre Amigos - Então ele é o Preferido


Escrita por: Fdarlley

Notas do Autor


Oi pessoal, tudo bom, voltei trazendo mais um capitulo da viagem, o que será que espera nosso querido casal, na casa da família do Jhope, muita tensão.

Boa leitura.

Capítulo 42 - Então ele é o Preferido


Fanfic / Fanfiction Amor entre Amigos - Então ele é o Preferido

                                A cada momento nos aproximávamos mais do nosso destino e eu ficava cada vez mais nervoso, será que conseguiria fingir para todos, meus dedos tremiam e o meu estomago se revirava dentro de mim em busca de comida, o Hoseok percebeu essa minha tensão e disse pra eu relaxar, já que apesar de sermos namorados, antes de tudo éramos amigos e tudo ficaria bem, essas palavras me acalmaram, pois ele estava certo, o nosso amor era entre amigos e sendo assim eu não estaria fingindo nada, o Hoseok sempre foi o meu amigo e agora a gente só ama mais, de outra forma.

                                Por fim a minha confiança voltou, com todas as lembranças antigas de nós com a galera, se divertindo, eu levantei a cabeça e encarei a estrada escura, com coragem, passaria por isso mole, mole, realmente não tinha que me preocupar.

                                Saímos da estrada e começamos a contornar um extenso muro de tijolos alto, o Hoseok me disse que tínhamos chegado, essa era a propriedade da família, quando finalmente encontramos um grande portão todo monocromático de ferro, ali era a entrada, de trás dela surgiu um homem alto, de terno, que deveria ser o porteiro, logo que viu o Hoseok, o homem sorriu e ele acenou pra ele, sorrindo também; o porteiro ascensou para alguém e os portões começaram a se abrir, eles deveriam se automáticos, penso. Quando o carro entra, eu pude ver que ao lado do portão, atrás do muro, havia um pequeno espaço de controle, coberto, era onde estava o colega do porteiro, ali devia ser o lugar onde eles ficavam para controlar e vigiar a casa.

                                O Hoseok arranca e começamos a percorrer um longo caminho asfaltado, em meio de arvores altas e cheias, que se possicionavam de forma irregular pelo terreno, de cada lado da via, haviam luzes em suas copas e isso impedia que o lugar ficasse totalmente escuro, o chão que contornava a érea asfaltada era coberto por uma vasta grama que tinha um verde vivo na sua tonalidade, sinal de que era bem cuidada. Mas uma coisa eu estranhei, a gente avançava e avançava na propriedade e eu ainda não tinha visto a casa, mas quando ela apareceu, meu queixo caiu, era uma enorme mansão, antes eu achava a casa do Hoseok era uma mansão, mas essa sim era uma mansão de verdade; na fachada, bem iluminada, deviam ter bem umas vinte janelas, eu não conseguia contar, essa casa devia ter mais de cinquenta quartos e ter mais de três andares, o luxo era presente na arquitetura da casa, que tinha uma cor meio opaca, que eu não conseguia identificar qual seria, vendo o meu espanto o Hoseok riu; na frente da mansão existia um chafariz que emanava uma luz azul e expelia água, ao redor dele haviam uma espécie de arvores cortadas de forma quadrada e enfileiradas em circulo, deviam ser arbustos.

                                Ele estacionou na frente da casa e descemos, rapidamente um empregado apareceu e veio nos receber, ele vestia uma roupa que parecia um terno, mas devia ser o uniforme dos empregados dali. Ele veio até nos e abraçou o Hoseok dizendo:

                                 – Senhor Hoseok, quando disseram que vinha, não acreditei.

                                Hoseok riu e respodeu.

                                 – Ah, faz tempo não é, mas que historia é essa de senhor? – retrucou.

                                 – É que não dá pra chamar o senhor mais de menino Hoseok. – O homem o olha de cima abaixo. – Olha como cresceu...

                                Realmente o Hoseok era da autura dele e se diz isso é porque deve conhecê-lo desde pequeno.

                                – Então chame só Hoseok, que já está muito bom. – Falou Hoseok e o homem assentiu com a cabeça. – Esse aqui é o Taehyung, o meu amigo.

                                Ele aponta pra mim e o homem me encara, eu aperto a sua mão e falo.

                                 – É um prazer conhecê-lo.

                                – Hoseok, venha me deixe cuidar do seu belo carro. – Fala o empregado pedindo a chave do camaro.

                                – Ah, não é o carro dele, é alugado. – Falei sorrindo.

                                – Sei... – O empregado falou sério e o Hoseok riu, ele entra no carro e o leva dali.

                                – Hoseok e as nossas bagagens?

                                – Fica frio Tae, ele cuida disso também, agora vamos entrar...

                                Ele põe as mãos nos bolsos e sobe a pequena escada da entrada, ali também existiam varias pilastras de mármore, que sustentavam a sacada do andar de cima, era uma coisa incrível de se ver ali de cima, admirar todo aquele terreno iluminado, na noite escura, somente pelas luzes das arvores e os jatos d’água do chafariz que pareciam valsar na luz.

                                – Qual o nome da sua avó mesmo? – Perguntei.

                                – Todo mundo chama ela de vovó uranai... – Ele disse rindo e balançando a cabeça.

                                – Sério? – Gargalhei e continuei. – Esse nome não me é estranho, já ouvi ele em algum lugar.

                                A porta de entrada era enorme e era dividia no meio, ela tinha todo um detalhe artesanal e era bem grossa, o Hoseok tocou a campainha e eu pude ouvir sinos ecoarem por todo o recinto, mais uma vez rir e ele me empurrou; não demorou muito e uma empregada veio abrir a porta, ela também se surpriendeu quando viu o Hoseok, mas não falou nada.

                                Quando entrei na casa tive uma outra surpresa, o luxo ali era impecável, parecia até cenário de filme, o salão de entrada era bem amplo e todo branco, cheio de lustres de cristais que iluminavam  bem o lugar e o piso era tão limpo que eu podia ver o meu reflexo, ali existia uma grande escadaria que dava acesso aos andares superiores e várias outras portas de vidro que davam acesso a outros cômodos, ao lado da grande escadaria larga, havia um elevador, que foi o que mais me chamou atenção. O Hoseok não perdeu tempo e logo perguntou pela sua avó e a empregada nos acompanhou, nos levando até ela, passamos por vários corredores e salas de vários tipos e com decorações diferentes, até que chegamos numa sala que era a de reuniões e estava cheia de gente conversando, eles estavam bem vestidos e bem a vontade nos seus diálogos, vestiam roupas sociais que pareciam ser bem “finas”, comparado a eles nos parecíamos uns dois mendigos, claro que estava exagerando, penso rindo comigo mesmo. Quando entramos todos pararam de conversar e voltaram suas atenções pra gente, eles nos olharam surpresos e eu fiquei muito sem graça com todos esses olhares, eram pessoas estranhas e tinham aquela altivez no olhar, olhavam pro Hoseok surpresos e pra mim curiosos; tinham ali jovens, adultos e uma mulher muito idosa, já de cabelos brancos, ela nota o Hoseok e se levanta com dificuldade, ela era um pouco baixinha e se apoiva em pé com ajuda de uma bengala. O Hoseok do nada grita com alegria e vai ao seu encontro:

                                – Vóvó! – E a abraça.

                                – Hoseok meu neto... – Ela desfaz o abraço – Que felicidade rever você, olha só está aí um belo rapagão.

                                – Que isso vó. – Ele coçou a nuca sem graça.

                                Todos ali desfazem as caras sérias e começam a rir.

                                – Ainda bem que você veio meu filho, se esqueceu da família é, eu via a hora eu morrer e não ver o meu neto preferido. – Disse a senhora, apertando a bochecha dele e eu comecei a rir, a avó dele era muito fofa.

                                – Vovó, a gente ta sempre aqui e a senhora não nos trata assim, que injusto! – Falou uma menina loira, que estava junto a outros jovens, devia ser os outros primos do Hoseok, ela não estava nada contente com o tratamento que ele está recebendo dá avó, com o seu comentário todos caem na gargalhada.

                                – Deixa ela, o preferido dela é o Hoseok mesmo. – Falou um garoto jovem, que parecia ter a minha idade, ele tinha cabelos castanhos e ombros largos, de olhos fechados ele balançava a cabeça negativamente, até que ele era bonito, tenho que admitir, mas ao abrir os olhos ele acaba olhando para mim e desvio o olhar nervoso.

                                – Estão com ciúme, não é pra menos, o meu Hoseok é um grande homem, não é como vocês, que são desocupados e irresponsáveis. – Disse a avó dele reprovando a atitude dos outros netos, que bufam de raiva e ela continua. – Ele vai ser um grande empresário, assim como o pai dele, desde pequeno, eu sempre soube que o meu neto era um campeão.

                                – Vovó não exagera, não sabemos o futuro. – Disse o Hoseok com aquele sorriso fofo dele e coçando a cabeça mais uma vez. Agora eu entendia tudo, o porquê dele querer esconder tanto sua sexualidade, ele era o preferido da avó e acho que ele também não queria desaponta-la, ri inconcientemente, é uma pena que por isso os outros primos tenham inveja, eu olho pra eles e percebo que eles me olhavam, ali tinham muitos jovens, será que todos eram primos do Hoseok, penso.

                                – E cadê o seu pai em Hoseok, ele nunca vem pras reuniões familiares. – Falou um homem, já de barba, que estava ao lado da vovó uranai.

                                – É verdade, o seu pai é um ingrato, conseguiu sua independência financeira e deu as costas pra família. – Falou uma mulher que estava por ali sentada.

                                – Não, tios é que vocês sabem que ele trabalha muito. – Falou Hoseok defendendo o pai.

                                – Isso não é desculpa, nós sempre trabalhamos e nunca saímos de perto da mamãe. – Falou outro homem, que parecia ser um pouco mais velho.

                                – O seu pai é um egoísta sim Hoseok, tenho que dizer, sempre foi. – Voltou a dizer a mulher. Agora sim tudo o que o Hoseok disse sobre a família dele ficava mais claro, os irmão não perdiam uma oportunidade de envenenar o pai do Hoseok.

                                – Não ligue pros seus tios meu neto... – Falou a avó, voltando a se sentar. – Eles são um bando de gananciosos e invejosos, que invejam o seu pai, que consegui subir na vida sozinho como pai dele.

                                Os tios viraram a cara em escárnio, pelas palavras dá mãe deles, percebi que assim como o Hoseok o pai dele era o preferido da vóvó uranai e ela não era besta, devia saber muito bem as intenções dos filhos. O Hoseok sorriu e perguntou:

                                – Onde está a You Su?

                                – A minha filha foi para um Spa com as amigas, para a despedida de solteira dela. – Falou uma outra mulher de cabelos lisos e curtos, devia ser a mãe da You Su.

                                – E o noivo, eu quero conhecê-lo. – falei, já estava cansado de ficar calado, todos no salão olharam pra mim e fiquei sem graça.

                                – E quem é você menino bonito? – Perguntou vovó uranai, me encarando e me deixando vermelho.

                                – O noivo, também, foi para a despedida de solteiro dele. – Falou um dos tios do Hoseok.

                                – Ah como eu pude me esquecer – Disse Hoseok indo pra atrás de mim e me empurrando para mais perto deles. – Esse aqui, é um dos meus grandes amigos, o Taehyung.

                                – É um prazer conhecer a senhora. – Apertei a mão dá avó dele e sorri, mas estava muito incomodado com aquelas palavras “um dos grandes amigos”.

                                – O prazer é meu, meu jovem, fique a vontade, a casa é sua... – Falou uranai, também sorrindo.

                                – Obrigado. – Respondi ainda sem graça.

                                – Mas não fique a vontade de mais. – Disse uma das meninas que deveriam ser prima do Hoseok, eu não respondi, mesmo parecendo que ela queria receber uma resposta.

                                As pessoas naquele salão me avaliavam de cima a baixo, muitos com desprezo, já outros eu não sei dizer, eles pareciam muito incomodados com a minha presença ali e com o nariz empinado me lançavam olhares que pareciam maldosos, que até pareciam de pena, eles deviam estar pensando que eu era de uma classe social inferior a deles e eu era mesmo, mas não estava nem aí pra eles.

                                – Mas Hoseok é uma reunião em família, só para a família. – Disse um dos tios, me mandando uma indireta, bem direta.

                                – Nada haver tio, amanhã aqui vai encher de amigos e conhecidos de vocês e além do mais a You Su convidou ele. – Disse o Hoseok me defendendo.

                                – Sim meu sobrinho, amanhã, não hoje, sinto muito meu filho, mas esse seu amigo é um intruso. – Falou uma outra mulher, que devia ser mais uma tia dele, nossa eles faziam questão de dizer isso na minha frente, que falta de educação, eles bem queriam que eu fosse embora no meio da noite, franzi o cenho e encarei a mulher, queria dizer poucas e boas pra ela, mas me contive, não fazia esse tipo de coisa.

                                – E além do mais, o Taehyung é o meu amigo mais chegado, não e um intruso. – Falou Hoseok apertando um dos meus ombros e o meu coração acelerou, vontade era o que não me faltava pra dizer pra todo mundo que a gente se comia, que dizer ele me comia, gargalhei em pensamento.

                                – Um dos seus amigos mais chegados, hum que interessante. – Falou uma outra menina, uma outra prima, ela me encarava agora cheia de curiosidade e o Hoseok a responde.

                                – Oi Tania, nem te vi aí.

                                – Ah Hobi, há quanto tempo. – Ela vem até ele e o abraça, eu vi tudo vermelho e um tremor me percorreu, quanta intimidade, penso, mas eram só primos, repito pra mim mesmo.

                                – Olha só, são tão fofos juntos. – Fala uma das tias dele e todos começam a rir, eu não entendi o porquê disso.

                                – Mãe! – Gritou a Tania olhando pra quem deveria ser sua mãe e corando, ela se volta pra mim e fala. – É um prazer conhecer você Taehyung. – Aperta a minha mão e eu assinto com a cabeça forçando um sorriso, essa Tania era uma menina bem bonita, tinha cabelos longos pretos e cacheados, era bem magra, tinha grandes olhos e de todas as outras primas do Hoseok, ela que parecia ser a mais simpática.

                                – Vocês dois devem estar muito cansados, vão para os seus quartos descansem um pouco antes do jantar. – Voltou a falar uma das tias.

                                – Ah o jantar, que bom, eu estou morrendo de fome. – Falei sorrindo e a mulher me olhou com uma cara de espanto, todos ali riram.

                                – Menino, controle os seus modos. – Uma outra mulher me repreendeu.

                                – O que foi, mas eu estou com fome mesmo, a minha barriga ta rocando a horas, já deve ter colado nas costas, misericórdia, graças ao Hoseok, que não parou em nenhum canto pra comer. – Falei e mais uma vez alguns riram, já outros balançaram a cabeça e cochicharam, porém isso não era importante. Uma das que mais ria era a vovó uranai.

                                – Aonde você achou essa figura Hoseok? – Falou uma outra pessoa, eu já estava ficando com raiva dessa gente fresca e queria responder.

                                – Ah boa ideia minha filha, esses jovens, precisam de um bom banho. – Falou vovó uranai ainda rindo. – Já gostei de você Tirriang...

                                – É Taehyung vovó uranai. – A corrigi.

                                – Ei como ousa, falar assim com a minha avó, só quem pode chamar ela de uranai somos nós os netos. – Falou uma das primas do Hoseok, a mesma que mandou indiretas antes, já vi que essa é bem antipática, essa era loira e o Jimin sempre me disse que era pra ter cuidado com loiras.

                                – Minha neta, ele pode me chamar do que quiser. – Disse a vovó e a neta bufou revoltada, e uranai continuou. – Tainhão meu filho, já percebi que você é uma ótima pessoa, muito divertida. – Falou apontando pra mim e eu ri.

                                – Tudo bem vovó uranai, mas é Taehyung, me chame de Tae que é mais fácil... – Falei me aproximando mais dela.

                                – Tio? – Disse a senhora com dificuldade e todos riram.

                                 – Não, não, T – A – E, Tae. – Insisti.

                                – Tenhu? – Persistiu ela, balancei a cabeça e ri, como muitos ali, mas tive uma ideia.

                                – Não, não, fale “teia de aranha”...

                                – Teia de aranha... – Falou a idosa normalmente.

                                – Isso, agora tire “de aranha”, o que é que fica? – Falei.

                                – Teia? – Falou a senhora confusa.

                                – Isso mesmo, agora tira o “a”, o que é que fica?

                                – Tei? – Disse uranai ainda confusa.

                                – Isso mesmo é assim que se fala o meu nome. – Bati palmas e todos ali inclusive ela caíram na gargalhada.

                                – Ah Tei, meu filho agora sim, entendi. – Disse a vovó, batendo no meu ombro.

                                – Que audácia a sua! – Disse a prima loira do Hoseok, se dirigindo a mim.

                                – Gerundina! – Gritou uma das tias e uma empregada apareceu. – Leve esses dois para os quartos deles.

                                – Até daqui a pouco vovó. – Falou Hoseok, beijando a sua avó na testa.

                                – Depois conversamos mais Hobi. – Disse a tal de Tania, rindo com as outras primas.

                                Nós saímos dali e eu ainda pude sentir nas minhas costas os olhares negativos dos tios e dos primos do Hoseok, mas da vóvó uranai não, eu gostei muito dela, ela é super fofa, nem parece ser preconceituosa, eu pensava que era uma velha rabugenta, mas não é super legal.


Notas Finais


bem gente eu escrevi, dessa forma os diálogos porque era muito gente nessa casa.
Aiai, o bichinho do Tae, que povo nojento, meu deus, quanto tempo o tae vai aguentar essa pressão, e esses olhares em que o Tae recebeu, não falo os de desprezo, mas sim o da tania e do primo do hoseok, que estranho em.
Eu também adorei a vóvó uranai,kkkkk, mas surpresas aconteceram no jantar.
Até a próxima, beijo, no próximo teremos o jantar.


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