História Amor entre Amigos - Final de Semana Muito Louco parte 4 - Dona Carasquilde.

                Saímos do bar restaurante às pressas, entramos no carro e ele saiu dali em alta velocidade, eu não sabia o que estava acontecendo, ele enxugava as lagrimas do rosto e aumentava ainda mais a velocidade, era primeira vez que eu o via chorar. Yoongi aumentava mais e mais a velocidade do carro, já estava ficando perigoso, peço pra ele reduzir, porém não me ouve, então começo a gritar pra ele parar, ele acaba parando no acostamento e eu pergunto meio preocupado e alterado:

Taehyung – Yoongi! Pelo amor de Deus! Você que morrer e me levar junto caralho!

Yoongi – Desculpa...

                Ele não estava bem, deve ter feito isso devido ao efeito da bebida que havia ingerido. Agora mais calmo voltou a perguntar.

Taehyung – O que aconteceu? Quem eram aquelas pessoas que você viu no restaurante?

Yoongi – Ninguém.

                Ele não me olhava está hesitando.

Taehyung – Ninguém? Poxa mano deixa eu te ajudar também.

                Ele fica calado por um tempo, mas acaba falando.

Yoongi – Era minha ex com outro cara, mas eu não quero falar sobre isso.

                Surpreso agora eu entendia tudo, porém eu não sabia que ele teve um namoro assim com alguém e parece que ele ainda gosta dela, eu queria muito perguntar quem deixou quem, mas acho melhor não, seria como colocar o dedo numa ferida, tento logo mudar de assunto.

Taehyung – Cara foi foda viu o que você fez lá com a garçonete.

                 A sua cara triste some e mais uma vez o seu sorriso volta, agora iluminado com um olhar safado.

 Yoongi – Hehehe, as gatas ficam louquinhas com um sexo casual boy. Ficam excitadas rapidinho.

Taehyung – Você é muito fodão!

                Digo dando um leve soco no braço dele.

Yoongi – Me diga uma coisa que eu não saiba.

                Nós rimos.

Taehyung – E agora?

                Ele pensar por um minuto e responde olhando para mim.

Yoongi – Eu já sei do que você precisa.

Taehyung – O que?

Yoongi – Você confia em mim?

Taehyung – Confio.

                Ele não me diz do que se tratava, dá partida no carro e saímos dali, o que será que ele pretendia pensava eu. Algumas horas depois chegamos num estabelecimento estranho, só tinha uma porta de entrada estreita e tinha escrito na fachada “Casa de Massagem” iluminado em vermelho, esse pequeno prédio, de dois andares, ficava num local bem escondido, numa rua sem saída muito escura e deserta, sendo iluminada por poucas luzes em frente aos prédios, tinha vários outros prédios vizinhos ali, só que no momento estava tudo fechado e só a casa aberta, na frente havia vários carros estacionados. Eram nove da noite e não gostei nada daquele lugar, que parecia muito traiçoeiro:

Taehyung – Yoongi o que a gente ta fazendo aqui!

Yoongi – Viemos relaxar ué...

Taehyung – Relaxar? Isso aqui é um puteiro doido.

Yoongi – Não é uma casa de massagem.

                Falou piscando pra mim.

Yoongi – Mano você precisa relaxar, precisa fazer sexo com uma mulher...

Taehyung – Mas eu não fica fiz...

Yoongi – Vai experimentar agora.

Taehyung – Cara eu não posso entrar ai, eu sou de menor e além do mais não tenho dinheiro.

Yoongi – Relaxa, a minha tia é a dona e vai liberar pra gente.

Taehyung – Sua tia? Mas eu to com medo...

Yoongi – Fica frio.

                Ele estacionou e entramos, realmente eu queria saber como era queria “experimentar” como ele falou, não posso negar que depois do que aconteceu no bar restaurante fiquei muito curioso e seria bom para mim, porque queria esquecer os problema e talvez com novas experiências eu pudesse. Entramos e percorrermos um longo corredor, até uma recepção ampla cheia de homens, os clientes, que conversavam, eram homens de varias classes sociais e idades diferentes, que fumavam, bebiam e riam entre si. O ambiente não era muito iluminado, era repleto de poltronas e algumas mesas onde eram jogados jogos se azar, existia algumas plantas espalhadas pelo local, as paredes eram negras e passavam uma mensagem sombria de segredo que se intensificava com a suave musica que tocava ao fundo, era difícil identificar os rostos das pessoas ali, também havia mulheres seminuas servindo bebidas aos clientes, uma passa por nós e nos oferece, eu recuso, mas  Yoongi  aceita e seca um copo de uma só vez. O cheiro de cigarro ali era intenso e incomodava, eu estava muito nervoso e ele percebendo isso aperta meu ombro.

                Não demorou muito para sermos abordados pela tia do Yoongi, que o recebeu com um forte abraço, ela deveria ter uns 50 anos, mas ainda era muito bonita, usava um longo vestido vermelho e tinhas logos cabelos encaracolados, no seu belo rosto só havia algumas rugas e ela usava muita maquiagem.

Tia do Yoongi – Sobrinho querido! Você por aqui!

Yoongi – Tia tudo bem... Esse aqui é o meu amigo Taehyung.

                Ela também me deu um forte abraço e apertou minha bochecha.

Tia do Yoongi – Ah que menino bonito, parece um bebê. Seja bem vindo ao meu cabaré.

                Eu dou um sorriso forçado tentando disfarça o meu nervosismo.

Yoongi – Tia ele precisa transar urgentemente.

Tia do Yoongi – Ah! Então chega pra cá meu amor, eu sou dona Carasquilde, venha conhecer, deixe eu te apresentar as puta da cidade.

                Ele bateu palmas e cinco belas mulheres saem de uma porta e vem até nós, estavam seminuas e muito insinuantes, tentavam me seduzir com o um olhar sério e sensual.

Tia do Yoongi – Agora diga bebê, do que você gosta?

Taehyung – É...

Yoongi – Ele quer uma novinha!

                Ele me interrompe e eu o encaro apreensivo.

Tia do Yoongi – Novinha... Então a Geogerta é perfeita pra ele.

                Uma das cinco mulheres, a que parecia mais nova, vem até mim e pega na minha mão, devia ser a Geogerta, ela me leva para porta de onde saiu e eu olho pro Yoongi assustado, que piscava pra mim e fazia um ok com os dedos rindo. Entramos e eu não falei nada, a porta dava acesso para um longo corredor grande, com varias portas uma em frente à outra, de cor rosa, todas fechadas, enquanto passávamos por elas, podia ouvir pessoas transando, mulheres e homens gemendo e gritando, podia se ouvir sons de chicote, de tapas e de batidas, eu estava com muito medo agora nunca tinha estado antes num puteiro, finamente ela parou e abriu uma porta e entramos num quarto. Era bem simples, tinha uma cama de casal no centro e alguns armários espalhados nos cantos das paredes, o quarto também era todo pintado de rosa, não havia janelas ali e era bem abafado.

                Ela fechou a porta e sentei na cama, ela se vira pra mim e começar me encarar com um sorriso malicioso, meu coração acelerou e eu já estava suando. Ela era muito bonita, era menor do que eu, tinha uma pele branca e um corpo jovial, seus negros cabelos soltos só realçavam sua beleza. Ela começou a se aproximar de mim lentamente, minha respiração começo acelerar, senta no meu colo, tira meu casaco e começar a passar a mão pelo meu rosto e vai descendo até a minha calça e passa à mão no meu membro, eu ainda não estava excitado e ela estranha, então começa a me beijar suavemente enquanto estimulava meu pênis, era uma sensação muito estranha pra mim, sua boca era macia e eu podia sentir a sua língua explorar a minha boca, estava arrepiado. Ela para de me beijar e me diz muito frustrada, já que eu ainda não estava em ereção:

Geogerta – Você ta nervoso cara?

Taehyung – U-m pó-pouco.

                Gaguejei.

Geogerta – É a sua primeira vez?

Taehyung – Mai ou menos...

                Ela se aproxima do meu ouvido o lambe, me fazendo estremecer, dizendo:

Geogerta – Relaxa que eu vou te guiar bebê!

                Ela se levanta e depois fica de joelhos na minha frente, lentamente abre o zíper da minha calça e eu fico ainda mais nervoso, parecia que o meu coração iria sair pela boca, ela então desabotoa minha calça e a abaixa, ela volta estimular o meu membro e do nada o aperta, eu me assunto e ela ri, depois abaixa minha cueca boxe começa agora a me masturbar, eu podia sentir a textura de suas mãos, eram bem macias e me lembravam às mãos de um dos meus ex-namorados.  O meu pênis começa a reagir e ela não perde tempo, logo o abocanha e começa a chupá-lo com vontade, mais uma vez eu me sentia estranho, fecho os olhos e começo a gemer baixo, fico arrepiado e sem ar, pois era muito diferente, de um jeito que eu não sabia explicar, a forma com que ela chupava era bom. Eu falo rindo:

Taehyung – Menina isso não é um picolé não, pra você chupar assim!

                Ela para por um momento e começa a ri também, depois continua. Eu estava extasiado, gemia de prazer, nunca pensei que iria ser bom assim, mas subitamente a voz do Jimin veio na minha cabeça e tudo de bom que eu estava sentindo virou culpa, eu abro os meus olhos e desperto desse transe de prazer, ela ainda me chupava, mas o tesão que eu estava sentindo antes desapareceu, eu não acreditava que tinha me deixado levar no calor do momento e estava fazendo isso, que me passou pela cabeça fazer sexo com ela, estava duvidando da minha sexualidade agora? Será que eu era bi e não sabia? Me fazia essas perguntas. A culpa me fez pensar novamente no meu sentimento pelo Jimin e fazer sexo com essa mulher, era como enganar a mim mesmo, o prazer queria me dominar, dominar quem eu era, dominar a minha identidade. O sexo casual me chamou atenção, porque despertou esse meu lado irracional, o lado que todos nós temos e que todos os animais têm. Eu peço para ela parar e ela se afastar sem entender, subo minha cueca e minha calça.

Geogerta – O que foi menino? Não tava gostando?

Taehyung – Estava, mas eu não posso fazer isso...

Geogerta – Por quê? Deixa de ser medroso.

Taehyung – Não é você, sou eu...

Geogerta – Como assim?

                Eu não queria falar a verdade.

Taehyung – Não... É que eu to com medo de pegar alguma doença...

Geogerta – Meu irmão ta me chamando de porca é!  Eu sou limpa!

                Gritou com raiva se levantando.

Taehyung – Não... Eu me refiro a uma DST.

                Eu estava muito envergonhado.

Geogerta – Ah! Aí eu já não me garanto.

                Eu resolvo falar a verdade.

Taehyung – Eu não consigo, é que eu sou gay.

Geogerta – Ah! Mas não tem problema bebê, eu tenho um brinquedinho ali que dá certinho pra você.

                Ela vai até um armário e tira de uma gaveta um enorme pinto de borracha, fico de boca aberta, aquilo era do tamanho do meu braço.

Taehyung – Não! Não eu só ativo!

                Grito assustando, ela agora estava bastante aborrecida.

Geogerta – Porra cara! Tu ta me tirando é, eu to aqui trabalhando e você vem me fazer perder tempo. Viado se tu queria um macho devia ter dito! Que aqui tem de tudo.

Taehyung – Desculpa...

Geogerta – Desculpa é um caralho, eu sou uma profissional seria meu filho, podia ta ganhando em dobro em vez de ta aqui perdendo tempo.

                Ela estava muito revoltada.

Taehyung – Eu não tenho dinheiro...

Geogerta – É o que tu que morrer meu irmão, que dá o calote é, eu vou chamar o segurança.

Taehyung – Nã-o não, por favor.

                Gaguejei muito envergonhado.

Geogerta – Você tem que me pagar pelo menos os 15 reais do boquete.

Taehyung – Ta certo.

                Eu pego minha carteira e lhe dou os 15 reais, só queria sair dali e me jogar de uma ponte, nunca senti tanta vergonha na minha vida, pego meu casaco e vou embora. Já na recepção procuro Yoongi, mas não o vejo e nem a tia ali, vou embora mesmo assim, com a minha moral perdida em algum lugar, não aguentava ficar nem mais um minuto naquele cabaré.

                Decido pegar um ônibus, já era muito tarde e naquela rua não tinha ninguém, ando as pressas, apreensivo, até quando alguém aparece na minha frente, era o Hoseok.