História Amor Entre Ossos - Prologo

Por Kaily on

Eu não sou a melhor pessoa para falar sobre psicologia. Bom, eu sou a Drª. Kaily Kenner, sou filha de um Administrador e de uma professora. Minha mãe morreu quando eu era muito nova e desde então só tenho o meu pai.

Estou de volta de uma viagem de trabalho. Eu estava na China fazendo um reconhecimento de alguns corpos que foram encontrados, eles eram de 200 anos, foi uma viagem muito inusitada. Eu sempre fico feliz e relaxada perto dos "meus" ossos. Parece que eles falam comigo, eles me entendem. Por isso sou muito racional com os seres humanos vivos. 

Eu estava na ala de desembarque pegando minhas malas, quando me pararam e queriam revistar minha bolsa. Detesto esses carinhas da polícia federal. Eles me pararam porque acharam algo na minha mala. 

-Drª. Kenner, o que esse osso estava fazendo em sua mala?- o cara a minha frente ficou me encarando.

-Esse femorrr é para o instituto Gost de antropologia.- falo com a minha face bem fria.-Eu estou levando para lá.

-Me desculpe, Drª Kenner mas a senhorita não poderá levar esse femor e nem poderá sair sem que sua história seja confirmada.- ele falou isso com um sorriso vitorioso.

-É sério isso?- eu mal termino a frase quando Bryan meu parceiro entrou na sala.

-Senhor, pode liberar minha parceira ela está mesmo levando esse osso para o instituto Gost!- ele falou isso jogando o papel que falava sobre a chegada do osso comigo. 

-Ah sim, Agente Gray! Vou libera-lá! Dessa vez..- o cara me liberou e eu sai andando antes Bryan falasse algo. Eu estava com raiva dele depois do ultimo caso que estivemos investigando. 

-Hey, Kaily? Não vai me agradecer por ter te tirado da sala da polícia federal?

-Obrigado.-continuei andando.

-Caramba! De nada!- ele me alcançou.-É sério que você está chatada comigo?

-Deixa eu ver...-falo meio irônica.-Claro! Depois que você ficou com todo o mérito de ter pego o assassino sendo que foi eu e minha equipe que descobriu quem ele era!

-Desculpa! Eu já disse que não foi eu que falou isso foi o chefe! 

-Aff! Seu chefe é uma bosta mesmo!-falo ainda com raiva.

-Bom, que tal a gente ir ver esse novo caso?- ele fez aquela carinha sapeca de uma criança que gostava de brincar de detetive.

E lá estavámos nós num novo caso e pelo o que parece isso vai ser bem complicado.