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História Amor Esquecido - Torre


Escrita por: Hleitora

Notas do Autor


Oiii sorvetes!

Mais um capítulo feito para vocês, com muito carinho ♡

Boa leitura ^^

Capítulo 16 - Torre


Fanfic / Fanfiction Amor Esquecido - Torre

 

Há dez anos...

 

Já havia completado uma semana que a pequena Haya vinha visitar Subaru. Ela aparecia todo dia, desde ás 7:00 da manhã até 12:00 horas da tarde. Durante este período, os dois amigos brincavam, se divertiam e faziam tudo o que crianças deveriam fazer. Subaru nunca havia ficado tão feliz em toda a sua vida...

Em uma linda manhã ensolarada, as duas crianças estavam de baixo de uma árvore, encostados em seu tronco e descansando depois de uma longa corrida que haviam apostado anteriormente. Mesmo se conhecendo há apenas uma semana, a amizade deles já era mais forte do que muitas amizades que duraram anos. 

- Haya... – Chamou Subaru pela sua amiga, na qual estava ao seu lado. Sua voz era calma e serena, como se estivesse no paraíso.

- Sim? – Indagou a morena, já dirigindo o seu olhar ao albino.

- Os seus pais não se importam de você vir para cá todos os dias? – Perguntou o garoto, com certa preocupação. 

- Subaru bobinho... – Diz a garota rindo. – Meus pais sempre estão viajando, eu praticamente nunca os vejo...

- Mas... Eles te tratam bem? – Pergunta Subaru, agora voltando a observar aquela grande torre de pedras. 

- Bom... Minha mãe, quando não está viajando, é carinhosa comigo e me conta muitas histórias bonitas. Já meu papai... Ele nunca chegou a falar comigo... Mas eu o amo mesmo assim! – Explica a jovem, logo sorrindo para Subaru.

 

Haya era muito ingênua e inocente, não que ela tenha mudado muito com os anos, mas naquela época, ela tinha apenas 5 anos. Sempre estava com um sorriso no rosto, não importando se era triste ou feliz. Mesmo com uma saúde frágil, a garota corria muito e se divertia, como toda criança de sua idade. 

 

- Entendo... – Responde Subaru, continuando a observar a torre, com um semblante triste.

- Subaru – O chama a morena. – Por que você sempre olha para essa torre? Sempre parece tão triste... – Completa, olhando no fundo dos olhos avermelhados do garotinho.

- É que... Promete guardar em segredo? – Pergunta Subaru, meio apreensivo com o que iria dizer à garota. 

- Sim! Eu sou muito boa em guardar segredos. – Responde animadamente.

- Então... Naquela torre, está a minha mamãe... – Começa Subaru, extremamente triste. – Antigamente ela me tratava bem... Porém, eu não sei porque, mas ela começou a me chamar de monstro, aberração, sujo e outras coisas que me deixam triste... Parece que foi o meu papai que colocou ela lá... Eu queria muito saber porque ela está fazendo isso comigo... Me sinto tão sozinho...

Após acabar sua fala, Subaru é abraçado com força, fazendo os dois deitarem na grama, debaixo da árvore. Enquanto abraçava o pequeno, Haya disse o seguinte:

- Você não está sozinho... E nunca estará... – Completou enquanto afundava seu rosto no peito do rapaz. O que Subaru não percebeu, é que a pequena estava chorando, emocionada com o que ele havia dito.

 

No dia seguinte:

 

Após pular o muro da mansão, Haya não foi procurar Subaru, mas sim, entrou escondida na torre da mãe de Subaru. Ao terminar de subir a escadaria, se deparou com uma porta. Antes de abrir a porta, escutou algo. Era alguém chorando.

Abriu a porta lentamente, para não chamar a atenção da pessoa. Quando a abriu, se viu em um quarto, com uma grande cama e vários móveis, essenciais em um quarto. Era tudo simples, mas limpo e perfeitamente organizado. Ali tinha uma janela com grades, como se fosse uma espécie de prisão.

O que chamou a atenção da garota, era uma mulher jovem, aparentando ter 20 anos. Ela estava sentada no chão, com seu rosto escondido em seus braços. A mesma estava chorando descontroladamente.

- Me perdoe Subaru... – Sussurrou a mulher, mas Haya consegui a escutar.  

A morena se ajoelhou no chão, ao lado da albina.

- O que houve com a senhora? – Perguntou Haya, de maneira calma e gentil. Logo a linda dama levantou a cabeça e olhou diretamente para Haya, um pouco surpresa com a presença de uma criança desconhecida ali.

A mulher possuía lindos olhos avermelhados, dos quais mostravam a tristeza que estava sentindo no momento, macios e longos cabelos brandos, que eram presos por uma rosa vermelha como seus olhos. Ela era extremamente parecida com Subaru, praticamente sua cópia feminina. 

- Q-quem é você...? – Indagou a albina, gaguejando.

- Me chamo Haya Matsuda. E... Que é você? – Se apresentou sorrindo docemente.

- S-sou Christa Sakamaki... – Responde a mulher. Suas lágrimas já não saíam mais de seus olhos.

- Você é a mamãe do Subaru? – Perguntou a morena, inclinando a cabeça para o lado.

- Sim... – Respondeu triste. – Você é a amiga dele?

- Sou sim! – Respondeu alegremente.

- Quantos anos tens, meu anjo? – Pergunta gentilmente Christa.

- Tenho 5 anos. – Responde. – Você não é como eu pensei que seria...

- Como? – Perguntou a mulher, confusa.

- Você é muito parecida com o Subaru! – Respondeu Haya, sorrindo novamente.

- Eu não tenho o tratado bem ultimamente... Não consigo me controlar, ele se parece muito com ele...

- Ele? – Questiona Haya, confusa.

- Ninguém meu bem, ninguém... – Responde dando um sorriso de leve para a criança. – Agora você precisa sair, os empregados brigariam com você se soubessem que estás aqui...

- Sim! – Haya sai do quarto, mas antes, abraça carinhosamente Christa, surpreendendo a mesma. - Prometo que voltarei para visitar a senhora! – Completa antes de sair completamente do cômodo.

 

Após se retirar da torre, Haya começou a procurar Subaru. Porém, o garoto não estava perto da árvore, no qual era o local que ele haviam marcado de se encontrar todos os dias. De repente, a pequena escuta uma voz. Uma voz que a mesma conhecia muito bem. Subaru...

Começou a correr na direção que a voz vinha. Quando finalmente chegou, se deparou com a seguinte sena: Subaru estava caído no chão, chorando. A seu frente, estava parada uma bela mulher, ela possuía longos cabelos arroxados e olhos verdes como esmeraldas. 

- Agora você entendeu sobre a sua existência repugnante? Percebe o quanto és indesejado e sujo? – Perguntou a dama, de forma superior e esnobe.

Subaru continuava chorando, fato que deixou Haya com o coração apertado. Imediatamente, a morena se pôs à frente de Subaru, como uma espécie de barreira, para que a arroxada não pusesse o machucar. 

- Pare de dizer essas coisas para o Subaru! É tudo mentira! Você não o conhece para dizer isso! Deixe-o em paz! – Exclama Haya com todas as suas forças.

Ao ver tal ação, a mulher começa a rir sarcasticamente, logo mencionando tais palavras:

- Quem você pensa que é para defender esse bastardo? – Disse entre risos.

- Pare de o chamar assim! – Continua a o defender.

- Qual é o seu nome coisinha? – Diz a arroxada, olhando fixamente para Haya.

- É Haya Matsuda. – Responde, tentando esconder o medo que estava sentindo no momento.

- Matsuda...? – A dama arregala os olhos ao ouvir o sobrenome da pequena. – Tsc! Não vale a pena... – Resmunga, já começando a caminhar em direção contrária a da garota.

- Ela não te machucou né? – Perguntou Haya, já abraçando Subaru.

- Não... Obrigado por me ajudar... Porém, agora eu sei porque minha mãe me odeia tanto... Eu sou fruto de um estupro e incesto... – Diz o albino, quanto escondia o seu rosto em meio aos macios cabelos de Haya.

- Sua mãe não te odeia... Ela me disse hoje... – Explica a pequena, afundando o seu rosto no peito de Subaru, ação que a deixava mais relaxada e calma.

- Você conheceu ela? – Perguntou Subaru, surpreso, mas apertando mais ainda o abraço.

- Sim... E descobri que ela te ama... Assim como eu te amo Subaru... – Disse entre sussurros, mas o albino foi capaz de ouvir.

- Eu também te amo, Haya...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^-^

Até o próximo capítulo!


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