História Amor Esquecido - Prisão

Depois de longas horas com o sol permanecendo no céu, a lua finalmente voltou a dominar no céu, com sua luz equilibrada e linda, diferente do sol, que apenas era capaz de queimar. Naquele mesmo quarto rosa, estava dormindo com serenidade, uma pequena garota. Mas ela estava tremendo, como se ela estivesse tendo um pesadelo terrível. Haya abre os olhos rapidamente e se senta na cama, este pode ser considerado o movimento mais rápido que ela fez desde que chegara a mansão Sakamaki. Depois de olhar a sua volta, suspira aliviada e pensa consigo mesma:

“Foi apenas um pesadelo... Nada demais...”

Depois de voltar a sua postura de sempre, ela percebe que não estava sozinha naquele quarto. Se virou com calma e viu que Reiji estava na porta do quarto. Ele estava com sua expressão fria e assustadora de sempre. Antes de mencionar qualquer palavra, ele arrumou seus óculos com a mão. Este hábito já havia virado uma mania há muito tempo. Depois de ajeitar seus óculos, mencionou tais palavras:

- Iremos à escola daqui a 2 horas, se arrume. E como já havia dito antes, não tolero atrasos. – Disse de maneira rígida e indiferente. Já estava cansado de ter que repetir isso para todas as noivas de sacrifício que vinha a aquele mansão. Após dizer tais palavras, sumiu do campo de visão de Haya.

A garota se virou novamente e percebeu que em cima de sua cama, havia um lindo uniforme (Autora: Gente, eu queria muito poder usar este uniforme, ele é tão perfeito *-*). Ela havia gostado do uniforme mas, como sempre, não mostrou isto em sua expressão facial. Haya se levantou, pegou delicadamente o uniforme da cama e se direcionou ao banheiro. 

Já no andar de baixo, os seis irmãos vampiros já se encontravam parados em frente a grande porta de entrada da mansão. Cada um estava fazendo o que sempre fazia para o tempo passar. Alguns nem amenos estavam fazendo algo, como o caso de Shu, no qual estava apenas dormindo em um sofá qualquer. 

De repente, aquele silêncio todo é cortado com o som de passos vindo das escadas. Todos olharam para o lugar no qual o som vinha e foram capazes de ver uma garota de estatura baixa andando devagar na direção deles. O uniforme havia combinado perfeitamente com Haya, afinal, ela raramente usava alguma roupa de cor escura ou mais chamativa. 

- Já que todos estão aqui, poderemos ir. – Se pronuncia Reiji de forma autoritária.

Logo depois de mencionar tais palavras, ele se virou e começou a andar até a porta. Ele a abriu e saiu da mansão. Todos os outros irmão também saíram e Haya também seguiu o exemplo, por não ter outra escolha a fazer. Não muito longe da porta, havia parada uma grade e luxuosa limousine preta. Todos adentraram nela e Haya fora a última a entrar. 

A garota optou por livre e espontânea vontade, se sentar entre Subaru e Shu. Laito fez uma cara manhosa pois queria que a jovem se sentasse ao seu lado. Shu não disse nada e continuou a ouvir suas músicas de olhos fechados. E Subaru mencionou um “Tsc” e virou sua cabeça para a janela para poder observar a paisagem de fora da limousine, e também, para não ter que encarar a garota.

O trajeto fora feito em completo silêncio. Haya havia observado atentamente cada um dos irmãos, percebendo melhor cada característica deles. Sua atenção estava principalmente focada em um certo albino que não parava de encarar a janela do veículo. O curioso era que Reiji ficara lendo seu livro durante o trajeto, e Haya se questionou se ele não passava mal em ler ao mesmo tempo que o carro se movimentava. O que ela não sabia é que vampiros, diferente de humanos, não eram sensíveis a estas coisas.

De repente, a limousine para bruscamente. Isso indicava que eles haviam chegado ao seu destino, o colégio noturno, onde a garota iria passar a estudar daquela noite em diante. Os seis vampiros saíram e quando Haya fora sair também, percebe que o veículo estava sendo rodeado de jovens garotas. Elas pareciam estar muito felizes e animadas ao verem os lindos irmãos Sakamakis. Mas suas expressões mudaram ao verem com quem eles estava acompanhados, no caso, Haya. 

As garotas já estavam acostumadas a verem jovens diferentes vindo com os Sakamakis cada mês, mas este era um caso a parte. A garota na qual estava acompanhando eles, era linda e não dava para ela ser comparada a nenhuma garota daquela grande escola. Os olhares de ódio e inveja começaram a se espalhar entre as garotas que era fãs dos vampiros. 

Haya não se importou com os olhares, apenas desceu da limousine e começou a seguir os rapazes para dentro do prédio que pode ser considerado como uma “prisão” para muitos (Autora: Inclusive para mim). Mas para Haya, ali era um lugar onde havia conhecimento e pessoas gentis. Mal sabia ela que, naquela escola, ninguém tinha amigos e também que ninguém era gentil com seus próximos.

O lugar era lindo. Possuía várias árvores em seus jardins e bancos para se descansar. Mas também era meio sombrio, pois possuía a luz da lua iluminando o estabelecimento. Haya olhava para todos os lados, admirando a beleza do lugar. Ela realmente amava a noite e tudo o que ela proporcionava de beleza. A garota andava lentamente para poder apreciar cada instante naquele lindo lugar. 

Quando finalmente entrou no prédio, foi informada através de Reiji, de todas as regras que ela deveria seguir para não ser punida pelo mesmo. As ameaças de Reiji não faziam muito efeito em Haya, mas isso não quer dizer que ela iria deixar de seguir as regras propostas pelo mesmo. Para finalizar a sua palestra, Reiji disse o seguinte para ela:

- Sua sala é a mesma que a de Subaru, siga-o para chegar até ela. – Disse com uma voz fria e indiferente. Mesmo Haya tendo apenas 15 anos, ela estava adiantada um ano na escola, fazendo com que ela pudesse já entrar no 1º ano do ensino médio. A garota se virou e viu que Subaru já havia começado a andar até a sua sala de aula.

Haya apressou o passo e conseguiu acompanhar o albino. Eles andaram um do lado do outro, mantendo uma certa distância. Ficavam olhando para os lados, pois não eram capazes de olharem na face do outro, cada um com seus certos motivos. Durante o trajeto, uma pergunta passa pela cabeça de Haya:

“... Será que... Não... Não é possível... Isso é impossível...”