História Amor Esquecido - Crianças

Era uma linda tarde. O sol estava no céu, iluminando toda a paisagem. Havia um lindo jardim, cheio de rosas brancas e algumas até vermelhas. Não muito distante dali, havia uma torre. Ela parecia ser muito alta e era feita completamente de pedras. Até a torre, tinha um caminho de pedras. Voltando ao jardim, lá havia um pequeno banco de madeira, no qual tinha um garoto sentado nele.

O pequeno tinha cabelos albinos e olhos extremamente vermelhos que expressavam tristeza e preocupação, mas também expressam pureza, como todas as crianças do mundo. Ele estava encarando as lindas rosas brancas, mas a sua atenção estava em outro lugar. De vez em quando, a criança direcionava o seu olhar para a torre, mas depois de poucos instantes, voltava a encarar as rosas.

Mesmo com o dia estando lindo e alegre, o garotinho não estava brincando nem se divertindo. Ele estava tão pensativo e preso em seus pensamentos que levou um grande susto quando ouviu algo. Pareciam ser sons de passos vindo em sua direção. Ele se virou bruscamente e pode ver uma linda garotinha. Ela andava apressadamente em sua direção e em seu rosto se expressava pura tristeza.

A pequena parecia estar preocupada e até mesmo desesperada. Ela vestia um lindo vestido azul, no qual combinava perfeitamente com seu lindos olhos. Seus cabelos castanhos, que caiam até metade das suas costas, estavam soltos. Ela também possuía uma fita branca, localizada em sua cabeça.  

Ela se aproximou do garoto, ficando a pouca distância do mesmo. O garotinho parecia estar impressionado com a beleza da criança a sua frente, afinal, nunca havia visto uma menina da sua idade até aquele dia. A garota olhava fixamente para o albino, parecia querer dizer algo, ou até pedir ajuda. 

- Oi? Quem é você? Nunca te vi antes. – Tais palavras foram mencionadas pelo pequeno albino, no qual parecia estar preocupado com a garota.

- S-sou Haya Matsuda... E você? – Responde a morena, tentando segurar as lágrimas. 

- Me chamo Subaru Sakamaki... Por que você está tão triste? Aconteceu algo? – Pergunta o albino se levantando do banco no qual estava sentado anteriormente.

- E-eu... me perdi... – Começa a garotinha – Acabei perdendo os meus pais de vista...

- Seus pais estão aqui? Nesta mansão? – Pergunta Subaru.

- A-acho que sim... Mas quando eu sai de dentro da mansão, para poder ver as rosas no jardim, acabei me perdendo. - Diz Haya de forma triste, abaixando a sua cabeça. 

- ... Não tem problema, eu irei lhe mostrar o caminho. – Diz Subaru dando um leve sorriso, na tentativa de reconfortar a garota.

- Obrigada Subaru! Você é muito gentil! – Diz Haya, dando um grande e lindo sorriso, já perdendo toda a tristeza que expressava anteriormente.

Subaru havia ficado corado, não apenas pelo lindo sorriso da garota, mas também por ela tê-lo chamado de “gentil”. Essa palavra nunca fora designada a ele, até aquele dia. Subaru começa a caminhar, e logo Haya começa a o seguir de forma feliz. Eles logo chegam até uma porta, no qual os leva para o lado de dentro da mansão. Enquanto andam pelos corredores da grande mansão Sakamaki, Subaru decide começar um diálogo com a pequena:

- Você sabe o porquê de seus pais estarem aqui, na mansão Sakamaki? – Diz Subaru quebrando o silêncio que antes estava predominando no corredor no qual eles estavam caminhando.

- Não tenho certeza, mas acho que pode ser devido a seus trabalhos, pois tanto o meu pai quanto o seu, são políticos. – Responde Haya de maneira doce e gentil. 

Subaru ficou triste com a resposta da pequena, pois poderia significar que eles poderiam nunca mais se verem. O albino abre uma grande porta, que os leva até a grande e luxuosa sala de estar. Lá, se encontravam três adultos conversando. Mas a atenção deles se transfere para as duas crianças que acabaram de entrar.

Havia um homem albino de olhos extremamente dourados, com vestes luxuosas da idade média. Uma linda mulher de cabelos e olhos azuis. E um outro homem de cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Haya correu até os braços da mulher, aparentando ser a sua mãe. A azulada retribuiu a abraço da pequena, na qual sorriu. 

- Aonde você esteve Haya? Eu fiquei preocupada. – Diz a linda mulher, já parando de abraçar sua filha.

- Eu me perdi no jardim, mas o Subaru me ajudou a achar o caminho. – Diz Haya, deixando o Subaru novamente corado.

- Muito obrigado por ajudar a nossa filha. – Diz o homem moreno para Subaru, dando um leve sorriso. 

De repente, tudo desaparece, deixando apenas a escuridão total predominar.