História Amor excessivo pela vizinha! - Conhecendo ela direito!!!

- Desculpa, mas sua letra. - ela apontou para o papel. - é horrível.
Eu olhei para ela, eu estava com um pouco de vergonha, realmente... Minha letra é horrível, preciso urgentemente... De uma caligrafia!
Voltei minha atenção para ela, estava linda, com uma blusa por baixo da saia, que estava na cintura, e o cabelo dela estava solto e... Perfeito!
Ela me olhou de cima a baixo, e sorri.
- Você parece mas magro. - ela diminuiu o sorriso e mostrou preocupação. - você tem se alimentado direito? - me perguntou ela.
- Bem... É que... - eu estava com vergonha de falar minha vida para minha vizinha. Mas para falar a verdade... Eu meio que fiquei feliz, ela estar preocupada comigo?! - Eu terminei a escola, e bem... Vim para cá de férias, e não me preocupei em arrumar um trabalho... Então fui, me confiando na empresa de meu pai, que passara para mim, só que nem a faculdade eu comecei, e minha família, estar me pressionando muito... Mas eu meio que... Não sei por onde começar, estou com saudades da minha família, mas só posso voltar, quando terminar a faculdade e eu... Ainda nem comecei! - Hinata só ficava me observando e ouvindo atentamente.
- Porque você não começa, escolhendo uma faculdade? - me perguntou ela.
- Eu não sei qual. Você indicaria alguma? - perguntei para ela, que pareceu pensativa e depois me olhou.
- Tem uma faculdade que eu indicaria... A 'Novas terras', ela é muito boa, e perto.
- Mas?... E os cursos? Não sei qual escolher! - me disse ela.
- É simples! - ela sorriu. - o que você gostaria de fazer? - quase eu choro, ninguém nunca me perguntou. - eu gosto de administração. - ela mostrou surpresa e sorriu.
- Então você já sabe o que fazer né? - ela piscou. - se você for bom, pode até ficar na empresa de seu pai né? As vezes ele sabia que você gostava disso, mas está esperando você tomar suas próprias decisões. - parece que a minha vizinha me conhece a anos, ela poderia ser psicóloga, ela ouve as pessoas e dá ótimos conselhos.
- Já que você ainda não comeu, por que não vamos ali na lanchonete? Tem um lanche muito bom! Vamos?
- Ok, mas pode ser daqui a uns 15 minutos? Eu estou com essa roupa velha! Vai ser rápido! - ela assente e sai.
Que merda! Porque eu tratei ela tão mal naquele dia! Eu sou um idiota! Mas eu não entendi, porque ela me perdoou tão rápido? Eu só pedi uma desculpa boba! Que estranho!!!
Acho que vou perguntar para ela.
Entro no meu quarto, tomo um banho e me arrumo, já tinha tempo que eu não me arrumava, passei um perfume bem cheiroso, e usei uma camisa de mangas longas branca, e um colete preto por cima, e vesti uma calça preta, e para finalizar... Calcei um boot branco com um símbolo de '$' na frente dele, e o nome 'money' no lado. Eu estava bem arrumado, acho que até estava... Exagerado! Mas fiquei feliz, não estava saindo muito de casa, mal mente eu ia no... Mercado!
- DING DONG! - deve ser ela! - DING DONG! - vou atender, e ela já estar com uma roupa diferente, e estar... Linda! Perfeita! Divina! E eu aqui me achando exagerado. Perto dela? Eu pareço um... Um mendigo usando a combinação de rosa e amarelo, eu não sou mulher mas!...  Rosa e amarelo? Até uma criança sabe que não combina.
- Você estar lindo! - ela falou sorrindo para mim! Meus deus uma deusa falando de um nada como eu!
- Você também estar, parece uma modelo. - ela sorri sem graça. Que fofa!
- Obrigado. - ela me olha de cima a baixo. - vamos? - eu assento com a cabeça , fechei a porta do meu apartamento e fui com ela.
Chegando na lanchonete, que mas parecia um restaurante de rico, muitos olhares estavam sobre a gente.
- Estranho ne? Perguntou ela.
- O que? - eu perguntei, não tinha entendido.
- A gente só tinha se visto a oito meses atrás, e agora eu volto e do nada a gente sai para a lanchonete juntos e agimos como amigos. - falou ela olhando para mim com um meio sorriso.
- Agora que você falou...  Você é diferente!
- Como assim?
- Se me permite falar... Voce tem um jeito de... De que é do interior. - falei com medo da reação dela.as ela sorriu.
- Você é bem inteligente, a um ano e dois meses atrás, eu vim para cá pra cidade, por que meu pai mandou eu arrumar alguma coisa pra fazer aqui, eu achei um emprego de cabelereira de uma pequena modelo de 9 anos, então a empresa onde e trabalhava estava sem popularidade, por que a menina era muito mimada, então o chefe falou que precisava de alguma coisa para chamar atenção. Eu estava achando estranho ele me olhar, ai ele disse que queria que o pessoal me transformasse em uma modelo, na hora eu não levei muito a sério, mas depois... Eu gostei. - ela falava tudo sorrindo. - o fato é que eles me transformaram... E agora eu sou a... Modelo representante de uma das empresas mas reconhecidas daqui. - ela falava tudo com felicidade e orgulho, como se não tivesse vergonha de nada. - mas sobre eu ficar assim conversando, todos me chamam atenção e reclamam, porque você podia ser um psicopata ou um ladrão, e eu poderia estar morta!... Eu sou assim porque nasci em um lugar cheio de pessoas, mais ou menos 50 pessoas, era primos, tios, avos e tido tipo de parente, e agente brigava agora e daqui a uns... Dez minutos voltava a se falar. Poderia ser a briga mais  feia, mesmo assim... A gente voltava a se falar no máximo em uma semana. Por isso mesmo depois do que aconteceu com a gente naquele dia... - ela coçou a cabeça. -  eu não consigo sentir raiva... - ela riu. - eu esqueci no mesmo dia. - eu não aguentei, comecei a gargalhar, e ela me viu rindo e riu também.
- Como uma pessoa pode se esquecer das coisas tão rápido? Você é realmente única! - falei no meu das gargalhadas.
- Isso parece engraçado mas... Eu preciso tomar cuidado,  eu não posso confiar assim, em todo mundo. - disse ela parecendo preocupada.
- É verdade... Você tem que tomar mas cuidado mocinha. - falei e ela sorriu. -As mudando de assunto...  Eu vou tentar entrar nessa faculdade que voce falou, como é o nome mesmo? er... - ela ficou feliz.
- Novas terras! - me interrompeu ela.
- Isso! - falei e logo em seguida nosso lanches chegaram.
Eu tinha pedido, uma torta de chocolate, e um hambúrguer com bastante tomate.
Eu amo tomate!
E ela pediu uma salada frutas.
- Você só vai comer isso? - perguntei confuso.
- Sim, eu não sou de comer de mais, desde quando eu era pequena eu não como muito, é de mim mesma! - ela falou.
- Então... É difícil você engordar? - perguntei.
- Não! Eu sou muito fácil de ficar doente, e quando eu fico... Fico parecendo uma bola. - ela falou irritada com isso.
- Mas não deve ficar tão feia assim. - falei.
- Fica sim! - ela falou, eu não acreditei ainda.
- Duvido! - eu disse provocando ela.
- Ah é? - ela pegou o celular do bolso. Mexeu um pouco. E me mostrou. - e o que é isso aqui? - ela falou.
Eu olhei a foto no celular dela, ela realmente estava mais fortinha, só que... Ela estava linda também.., ficava tão fofinha e bonita, parecia uma boneca de porcelana, sem falar que ficava com umas curvas bem aparentes.
- Você está linda nesta foto. - falei. E verdade, estava muito fofa.
- Ah, sei! - ela disse irônica.
- Serio! Você esta bem fofa. - eu disse.
- Ta bom! Eu vou acreditar. - disse ela revirando o olhos.
- Mas mudando de assunto... Ja que a gente ja terminou de comer... Vamos andar por ai? - perguntei. Nunca mais eu tinha andado pela cidade.
- É vamos! Ótima odeia! Deixa só eu só pagar a conta! - ela falou normal.
- O que? - ela acha que vai pagar? Só sonha! É eu que sou o homem aqui, e já me sinto humilhado por muitas coisas, por isso não vai dar não! - eu não deixo 'meninas' pagar as minhas contas. - falei fazendo aspas no meninas.