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História Amor fraternal: Boko Makolin - Cansado... mas bem.


Escrita por: Anttonny

Notas do Autor


Para quem ainda estava com saudade de lemons.
P.S.: O capitulo está maior que o de costume e isso aumenta as chances de ter deixado algum erro ortográfico. Desculpem se for o caso.

Capítulo 16 - Cansado... mas bem.


—Tem certeza de que consegue?

—Claro, Bo.

O caçula é beijado na bochecha pelo mais velho e começa a enrubescer. Se arrepia. Sente como se Mako liberasse uma corrente elétrica pelo seu corpo.— Oque não seria difícil pois o garoto é capaz de dominar raios.

—É que não quero que se machuque.

Um sorriso corta os lábios umedecidos do outro.

—Não vou meferir, Bolin. É serio.  

Assente lentamente.

Bolin ainda não se recorda de todos os dias que passou em seu relacionamento com o irmão e por isso se sente ansioso por mais contato com ele. Se sente inseguro. Porém sua vontade, quase compulsiva, de se sentir amado vence todos os seus medos.

—Oque foi?

Recebe tal pergunta por parte do irmão mais velho. Provavelmente estava com uma expressão perdida, que ilustrava como sua mente vagava por suas ideias. E por isso recebeu tal chamado.

—Nada. Nada, não.

—Eu confio em você. Sei que não vai me machucar.

Bolin sente algo que jamais sentiu antes. Um leveza, como se pudesse sair flutuando. Seria aquilo a felicidade por descobrir que alguém confia em você?     

Mãos pousam sobre seu quadril.

—Sabe que não precisa fazer isso não é?— Mako observa. — É um presente mas você escolhe se quer aceitar ou não.

—Eu quero.— Bolin responde de forma diligente. Aquilo faz seu amante rir baixinho de forma doce.

—Tudo bem então. Então vamos lá. Quero ver como se sai como ativo.

Bolin sente algo se movimentar entre suas pernas e cora levemente ao perceber o motivo daquele deslocamento. Desvia o olhar para o chão. Envergonha-se de sua própria luxuria para com o irmão.

—Já está animadinho?— Mako, de forma presunçosa, pergunta.

O caçula então perceve que seu membro está colidindo, por debaixo de suas roupas, com a coxa de seu amante.

Baixa a cabeça para evitar que a vermelhidão de seu rosto seja notada.

—Ei — é chamado. Recebe um leve puxão em seu quadril para se aproximar do peitoral definido do homem a sua frente.— Não tem que ficar com vergonha. Eu quero isso tanto quanto você. Perca essa sua timidez.

—Tudo bem.

Leva suas orbes verdes até colidirem com as do detetive á sua frente.

—Eu ainda não sei direito como fazer essas coisas. —Admite.

Mako sorri como se dissesse Tudo bem.

—Eu já sei disso. Você era assim mesmo no inicio.— Explicou o mais sagaz.— Melhorou com o tempo. Só que eu não vejo problema nenhum nisso, acho fofo até.

 Seu enrubescimento aumentou e seu rosto novamente foi baixado.

Ele me acha fofo, pensou. Gosta mesmo de mim.   

Aquilo podia soar obvio mas para o garoto era novidade. Perder a memoria era um processo esquisito. Bolin não se lembrava direito de seu namoro com Mako, sabia que ele havia acontecido mas isso não fazia seus receios diminuírem.

—Você precisa colocar suas mãos no meu pescoço.— Explica Mako conduzindo as mãos do caçula até o local indicado.— Isso. Assim.— Pega novamente no quadril do outro.

—Ok.

Bolin fita o rosto do homem á sua frente, seus olhos percorrem cada traço de seu rosto. Passam pelo sombreado do pescoço, sobre seu olhar feroz e perspicaz. Seus lábios. Se aproxima lentamente e toca ternamente na boca do outro. Sente suas pálpebras se fecharem.

Sente a mão do irmão subir por debaixo de sua camisa e tatear seu abdômen. Seus dedos chegam aos mamilos.

—Eu tenho mamilos sensíveis. —Alerta.

—Eu sei.

Padrões de círculos e quadrados são traçados sobre suas costelas, bem no ponto de seu coração. Seus batimentos cardíacos diminuem e sua respiração recebe um ritmo menos inconstante.

As mãos de Bolin se entrelaçam e apertam mais rigidamente o torso do irmão. Sente um ímpeto e não o esconde mais. Se aproxima do peito do outro e beija naquele local.

Um gemido abafado escapa da boca de Mako. Seu gogó se move para cima e para baixo ao realizar tal ato.

—Ahh, Litle Bro.

Bolin estremece ao ouvir tal apelido. Nunca mais foi chamado daquele jeito desde que começou a morar no ginásio de pró-dobra com o irmão.

—Oque foi?

Só ao receber tal indagação que percebe que ficou estático. Seus movimentos pararam ao ouvir aquelas simples palavras.

—Do que você me chamou?

—Litle bro? Porque?

—Eu gosto.

Mako sorriu ternamente.

—Litle Bro.

Bolin sorri e agarra a borda da regata branca do amante e a passa por cima do seu corpo. Retira e a deixa no chão. O corpo de Mako fica exposto, mostrando a exuberância de seu físico. Ele ostenta um sorriso maroto que exibe todos os dentes perfeitos de sua arcada dentaria.

—Você precisa de alguma coisa? Algo pra comer? Um copo d’água?— Oferece Bolin.

—Não. Obrigado.

—Ok. Então. 

Bolin leva as mãos até o cós da calça de moletom de Mako e a abaixa; Desliza até seus tornozelos mas não passam dali por que o seu par de tênis não permite. Sua cueca fica exposta. Algo pulsa por debaixo daquela camada de pano.

Bo se abaixa e seus joelhos tocam o chão frio coberto de cerâmicas brancas. Começa desamarrar os cadarços do sapato do outro, que estavam presas em um laço apertado. Sente-se um pouco acanhado por estar tão submisso ao garoto á sua frente. Contudo ao ver como ele olhava par si fez algo esquentar em seu peito. Aquele olhar cheio de expectativa e luxuria chegava a ser fofo. Retirou seus calçados  juntamente com a calça do amante.

Enquanto ainda se levantava recebeu um afago, por parte do irmão, em sua cabeleira negra lisa.

—Você é bem fofo.— Bolin diz liberando tal elogio de forma inconsciente.

—Obrigado.

Mako cora levemente e desvia o olhar.

O dominador de fogo é pego pela cintura por parte do irmão e sente o rosto do caçula se encaixando na curva escura de seu pescoço. Por um momento os seus paus, cobertos pelo tecido de suas roupas, colidem. Um arrepio de prazer percorre a espinha de ambos.

Bolin suspira. Percebe que não vai mais conseguir se segurar.

Começa a retirar sua roupa de forma rápida e desajeitada.

Logo os dois irmãos já estão em sua cama de casal e completamente nus.

Mako se joga de bruços e abre as pernas.

—Pode vir.

Bo assente e começa a afundar seu membro dentro da entrada de seu amado.

Seu pau é envolvido. Sente tudo macio e quente.

Resfolega por causa do prazer que inebria todos os seus sentidos. Seus desejos começam a consumi-lo.

As estocadas começam.

Os gemidos de Mako são másculos e abafados. Não são tão altos e submissos mas dão um clima a mais naquele momento e deixa tudo mais excitante.

Os dedos do mais novo percorrem os músculos das costas do outro enquanto aumenta o nível das estocadas.

Não aguentando mais, os dois gozam ao mesmo tempo.

                                             [...]

 

Jogado no sofá Bolin pensa no coito que teve com o namorado há algumas horas. Namorado, a palavra ecoa na mente do dominador de terra. Ainda não se acostumou com aquele termo. Mako para ele sempre será seu irmão mais velho. Seu irmãozão.

—Oi.

Bo escuta a voz antes de ver o dono dela. Mas não se importa quando Mako se senta ao seu lado.

—Oi. — Responde.

Mako se deita no sofá. Suas pernas ficam dobradas por causa da limitação do espaço. Sua cabeça no colo do caçula. Bolin estremece ao sentir a nuca do outro tocando sua coxa.

—Sabe... a gente tem uma boa história que envolve esse sofá.— Conta para o garoto que cedeu espaço para a sua cabeça para servir de apoio e que agora afaga seus cabelos de leve.

—Sério?— Pergunta curioso. Ansiando por qualquer informação sobre a sua vida. Sobre os momentos que esqueceu.

—Aham... Nós tivemos que subir desde a portaria até aqui carregando o sofá. Não deixaram você usar a dobra de terra para traze-lo. Subimos vários lances de escada até chegarmos aqui. E aí...— Adiciona uma pausa em sua fala para fazer um suspense.

—E aí...? Oque aconteceu? 

—Nós transamos.

[N.T.A. Ler capitulo 6]

Aquela resposta frontal fez Bolin corar. Não teve eufemismos ou enrolação. A resposta foi direta. Ao ponto.

—Ahh.

É a única coisa que consegue responder por que o fato de estar tão envergonhado o faz hesitar.

Mako sorri perante a ação infantil do outro.

—Você quer recriar essa memória?

Bolin fita o rosto do outro e se sente ficar mais animado perante aquela sugestão um tanto pervertida.

—Claro.

Mako se levanta e fica de pé na frente do irmão mais novo. Se espreguiça e um bocejo lhe escapa.

—Só me dê um segundo.— Diz enquanto vê Bolin ser contagiado por seu abrir de boca.

—Ok.

O mais velho começa a se despir e exibir seu físico perfeito para o outro. Bolin morde o lábio inferior para controlar sua exaltação, contudo isso não funciona por muito tempo por que quando Mako retira sua ultima peça de roupa os hormônios de Bo assumem o controle sobre si. E ver o irmão segurar o seu grande membro e começar a se masturbar não ajuda muito.

—Pronto, Bo. Já está duro.

—Ok.

Bolin também começa a retirar sua roupa até ficar completamente nu.

—Como quer fazer, Litle bro?— Pergunta o mais velho. A parte do “Litle bro” foi adicionada apenas por que o mais novo disse que gostava daquele apelido.

—Hã... como você acha que é melhor?— Pergunta incerto e segura um dos braços com os dedos. Começa a se sentir um pouco inseguro por estar completamente despido na frente do outro.

Mako fica em silencio por um tempo. Pensando. O silencio começa a se espalhar por todo o local. Aquilo deixa o caçula desconfortável.

—Acho que se você ficar ajoelhado e se escorar no apoio do sofá vai ser mais confortável para você.

—Certo.— Diz se encaminhando para o lugar indicado e fica na posição relatada. Seus joelhos nus colidem contra o estofamento macio. Seu dorso se apoia no lugar onde as costas devem se escorar quando as pessoas se sentam no sofá.

Sente uma ondulação se formar nas almofadas que servem de apoio para seus joelhos. Percebe que Mako está logo atrás de si.

Repetem seu ritual de sempre antes de iniciarem o ato.

—Pronto?

Bo pigarreia antes de responder.

—Pronto.

Sente a ardência característica e um pouco de dor. Já se acostumou com aquilo. Claro, ainda dói mas a agonia não é mais tão forte. E oque é uma pequena aflição perto de tanto prazer?

Joga a cabeça para trás e sente sua nuca se encaixar na curva entre o pescoço e o ombro de Mako. O encaixe é perfeito. Parece que quando seus corpos foram desenhados fizeram de um jeito que a junção entre os dois fosse ideal.

Os movimentos começam e os gemidos de Bolin ecoam pelo apartamento vazio.

É impossível não compara-los. Os do caçula são mais afeminados, de um tom submisso. Já os de Mako são másculos e abafados; Parece que mesmo gemendo o garoto consegue ser dominante e ativo.

Sente quando as mãos quentes e firmes agarram sua cintura e deslizam em sua leve curvatura. Sua cabeça continua apoiada no mesmo lugar. Lábios quentes começam a tocar sua pele e a estralar, em beijos ternos e cheios de amor por parte do detetive.

Principia a se debruçar em sua escora. Fecha os olhos e se deixa ser tomado por aquela doce exultação.

Sente seu pênis começar a vibrar de leve e então um líquido branco é expulsado de seu copo. Ele escorre pelas suas pernas e pinga no pano que cobre as espumas e os demais materiais que compõem o sofá.

—Bo...eu vou gozar.

Ouve as palavras sendo proclamadas pelo cara que continua com suas mãos rígidas sobre seu organismo.

—Tudo bem.

Se debruça um pouco mais. Está tão perto do chão que caso se mova mais alguns centímetros vai acabar colidindo com o mesmo.

Ouve um gemido misturado com um suspiro de alívio e de repente sabe que o seu garoto terminou oque tinha para fazer.

Percebe quando aquele grande volume deixa o seu organismo. A pegada em volta de si é desfeita. Um ciciar demonstra que Mako se sentou no sofá. Sai de sua posição e se senta ao lado do maior.

—Oque achou?— É questionado entre as respirações ofegantes do outro.

—Foi ótimo.

Recebe um sorriso, que parece um misto entre ternura e cansaço, como retorno quanto a sua ultima fala.

—Está cansado?

—Nada que um banho não resolva.

Bolin nota o suor escorrendo pela face esculpida, em linhas severas, do outro. As gotículas de sua excreção brilham quando o sol colide contra elas.

—Posso tomar banho contigo?— Pergunta levando suas mãos até os lados do corpo e pousando uma delas sobre o próprio quadril. No inicio fica receoso de que Mako negue tal pedido.

—Claro.— Ele se levanta.— Enche a banheira de água enquanto eu arrumo umas roupas pra gente.

—Ok.

Os dois se conduzem para lados opostos, por um momento, para cumprirem suas tarefas e poderem se reencontrar.

Quando se esbarram no banheiro a banheira já está cheia d’água.

—Trouxe suas roupas também.— Diz Mako indicando a mão na qual segurava algumas bermudas e regatas. As coloca em uma prateleira de madeira.

—Eu já preparei o banho.

Sem dizer uma palavra os dois garotos entram na banheira juntos. A água quente relaxa os seus corpos e limpam a sua sujeira acumulada em seus peles. Por causa do estreito espaço os dois amantes precisam dobrar suas pernas para que caibam, juntos, ali. O contato faz um rubor esquentar as bochechas de Bolin.

—O que foi Bolin?

—Hã... nada.

Se martiriza mentalmente por causa de suas ideias pervertidas. Mako provavelmente está cansado. Porém sua personalidade não permite ficar pensando muito nisso. Não teria mal algum perguntar, não é mesmo?

—Acha que consegue fazer comigo nessa banheira?

Mako abre um sorriso perante aquela indagação.

—Você ainda pergunta?— Diz em tom competitivo.

O maior se aproxima do outro e o puxa pelos seus biceps para mais perto de si. O beija ferozmente e o faz se sentar na borda daquela banheira. Ataca seus pescoço com chupões e lambidas. Dá mordidas de leve que fazem o outro gemer. Agarra o seu pinto, já ereto, e começa a masturba-lo com a mão em forma de “O”. Gira-o na base. Usando o polegar brinca com sua cabeça. Com a outra mão acaricia os testículos.

Bo goza em sua mão e seu sêmen escorre por entre os seus dedos e cai na banheira. O liquido branco ao tocar na água se dissolve em camadas.

Mako se levanta e conduz o caçula para a parede.

Suas costas colidem contra os azulejos gélidos da parede. É pego por debaixo de suas axilas e é erguido alguns centímetros do chão. Enlaça suas pernas no dominador de fogo á sua frente. Sente aquele grande volume invadir o seu interior.

Gemidos preenchem o banheiro.

Não demora muito para que Mako e Bolin ejaculem juntos, sujando um ao outro.

O mais novo é colocado no chão. Respira ofegante.

—E então?

É questionado, de forma arrogante, pelo mais sagaz.

—Nunca mais duvido de você.

Um sorriso teria encerrado de forma bonita aquela cena, se Bolin não tivesse percebido uma coisa.

—Precisamos de outro banho.

—É. — Concorda Mako.— Nós precisamos.

O chuveiro é ligado e a água começa a cair com um grande chiado.

Se dirigem para lá e deixam a água molhar seus corpos.

O sabonete se move de forma circular sobre as costas Bolin. Seu irmão o está lavando.

—Faz tempo que não fazemos isso não é?

—Isso oque, Bo?

—Tomar banhos juntos.

—É... desde que éramos crianças.    

—Tínhamos o que? Na ultima vez que tomamos banhos juntos? Dez anos? Onze?

—É. Por aí.

Silencio.

—Você está bem?— Pergunta Bolin.

Mako suspira.

—Cansado... mas bem.     



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