História Amor fraternal: Boko Makolin - Meu Pabu

Mako sentiu seu rosto arder ao se pegar olhando para Bolin enquanto o garoto esfregava sua testa com o braço para tirar o suor do rosto. Desviou o olhar e focou em sua tarefa: Levar o sofá em 3 lances de escada para o seu novo apartamento.

     —Porque esse sofá não podia caber no elevador? — Reclamou Bolin ajustando a sua regata branca. O garoto não percebeu mas fez algo se movimentar por debaixo da calça de Mako. O detetive balançou a cabeça para se situar e passou a mão no rosto.

    —Vamos lá Bo... só mais 3 lances agora.

    Bolin olhou pro irmão com uma expressão preguiçosa.

    —E o povo da recepção nem deixou eu usar a dobra de terra pra levar o sofá. Eu já teria resolvido isso a essa hora.— Bolin ia continuar com suas queixas quando Mako o repreendeu com um “Ok. Já chega. Vamos lá.” O irmão caçula soltou um suspiro e tornou a segurar o sofá pelo braço e começou a subir as escadas de costas enquanto Mako o seguia por trás.

    Subiam degrau por degrau, tomando cuidado para não tropeçar nesse processo. O rosto de ambos estava contorcido numa careta por causa do esforço de carregar um móvel tão pesado.

    Quando finalmente colocaram o sofá pra dentro do apartamento os dois irmãos logo se jogaram no móvel e respiraram ofegantes enquanto sentiram o suor cair sobre o seu corpo.  A regata branca de Bolin estava encharcada de suor e pendia como uma segunda pele sobre o seu corpo, o dominador de lava não pensou duas vezes e logo retirou a peça de roupa, não percebendo que fez Mako corar e uma grande ereção se formar.

     —Mako? — O detetive estava tão preso em seus próprios pensamentos que só então notou que Bolin o chamava e fitava o volume em sua calça.

     Mako corou e desviou o olhar das orbes verdes do irmão.

     —Desculpe... eu só tô... um pouco excitado.

     Bolin sorriu com aquela declaração e se aproximou de Mako.

     —A gente podia batizar esse apartamento.

     Mako olhou para o irmão e ergueu uma de suas sobrancelhas.

     —Você tá ficando bem malicioso... — Não pôde deixar de fazer tal observação já que comparado a duas semanas atrás, quando seu relacionamento se iniciou, Bolin parecia ter amadurecido bastante. Antes só de ouvir um palavrão o garoto já demonstrava certo desconforto.

     Mako não esperou por uma resposta aquela observação e se levantou. Caminhou até Bolin e o beijou no rosto. Desceu as mãos até sua cintura e logo passou o beijo para os lábios de Bolin. Sentiu-os macios e úmidos, sentiu sua língua. Sua ereção se aprofundou ao nível máximo.

      Sentiu a mão de Bolin sendo passada por cima de seu membro pulsante, mesmo este ainda estando coberto.

   Mako levou sua mão aos cós da calça de Bo e enquanto sentia seu membro crescer, desceu suas calças. Bolin a deixou deslizar até os tornozelos e então a chutou pra longe de seu corpo, deixando ser coberto apenas por uma cueca box branca.

    Os dois amantes se conduziram para o sofá e se jogaram por ali.

    —Gostei da cueca.— Mako diz apontando pra cueca de Bolin no qual tinha o antigo símbolo dos furões de fogo, a cabeça do animal com a boca aberta e presas a mostra enquanto parte de suas orelhas se consumiam em fogo.

    —É da época de pro-dobra, mandei fazer á um tempão e nunca usei. — Bolin diz corando.

     —Combina com você... Tem outra igual?

      —Não... — Bolin diz sentindo o rubor espalhar por todo o seu rosto. Agora ele já estava na cor de um pimentão.

       —Que pena— Mako começa a se aproximar de Bolin para outro beijo— Meu Pabu— deixou o apelido escapar momentos antes de selar seus lábios novamente.

       Mako conduziu Bolin e o deitou no sofá enquanto se despia completamente em sua frente. Bolin se aproximou novamente do amante e o beijou uma vez mais. O irmão detetive parou o beijo e levou as mãos a borda da cueca do outro e mesmo parecendo um tanto quanto relutante a tirou.

       —Que posição você quer? — Perguntou Bolin fitando o rosto de Mako.

       —A formal está boa pra você? — Mako disse e esperou o garoto assentir para ficar de joelhos em sua frente. Levou uma de suas mãos até a perna do outro e a levantou. Posicionou seu pinto na entrada de Bolin e perguntou: “ Está pronto?” Bolin pigarreou e fechou os olhos se preparando para a dor e então concordou.

       Mako foi introduzindo seu “instrumento” na entrada de Bolin enquanto sentia a maciez de seu interior e se sentia ser cada vez mais apertado. O caçula gemeu de dor e apertou mais seus olhos e fez com que uma careta tomasse conta de seu rosto.

        —Você tá bem? — Mako perguntou quando seu membro foi todo introduzido ali dentro.

        —Aham... — Bolin respondeu enquanto afirmava convicto com a cabeça, com um pouco exagerado de convicção.

        Logo os movimentos foram aprofundados e Bolin começou a gemer.

        Mako puxou o garoto mais novo para perto de si e o puxou para um beijo no qual logo foi retribuído. Bolin entrelaçou as pernas na cintura do mais velho. Mako o pegou pelas axilas e se levantou levando o caçula consigo.

        As costas de Bolin foram colocadas contra uma parede. Beijos e chupões foram distribuídos por seu pescoço, tudo isso quando ainda era penetrado por Mako.

        Uma das mãos de Mako foram parar no membro de Bolin e começou uma masturbação. O detetive realmente gostava de ouvir os gemidos do caçula, o garoto não tentava os reprimir e Mako não podia negar, gostava de vê-lo submisso a si.

        Bolin acabou por gozar no peito de Mako mas o mais velho pareceu não ligar ao ser sujado pelo caçula. Continuou com as investidas até gozar dentro de Bolin e preenche-lo completamente. Mako colocou Bolin no chão e sorriu para ele ao ver como o caçula estava corado.

        —Isso foi incrível — Disse Bo com o rosto corado.

        —Você também — respondeu-lhe o irmão mais velho.

         Mako olhou para baixo e se assustou ao perceber o quanto estava suado.

         —Hey Bolin, eu vou ir tomar um banho. — Bolin assentiu meio envergonhado ao pensar que a causa do banho de Mako seria por sua ação anterior mas logo se recompôs quando o mais velho completou sua fala inicial. — Quer vir comigo?

          —Quero. — Respondeu simplesmente. 

           Caminharam juntos até o banheiro. Mako abriu a torneira do chuveiro e deixou a água cair por um instante, depois colocou um pé para experimentar a temperatura. Constatou que era uma boa temperatura e entrou completamente e imediatamente já se sentiu relaxado por conta da água quente.

            —Vamos Bo, a água tá ótima — Mako diz chamando o irmão que só observava de longe com uma expressão meio tímida.

            Bolin aceitou o chamado e caminhou até o chuveiro de forma devagar e olhando pros próprios pés descalços. Quando chegou perto Mako abriu o espaço para que ele entrasse, e assim Bo fez, ficando de costas para o irmão mais velho. Deixou a água quente do chuveiro cair sobre os cabelos e escorrer por todo o seu corpo.

            —Muito boa né?

            Bolin se assustou com a ultima fala do irmão e olhou para trás em uma postura defensiva.

            —Oque?!

            —A água, Bolin. A água. — respondeu Mako tranquilizador.

            —Aahh — uma expressão evidente de alivio passou pelo rosto de Bolin. — É... está ótima.

            Mako sorriu com uma certa malícia.

            — No que estava pensado?

            —Nada. Não é nada não...

            Mako aprofundou o sorriso e insistiu na pergunta.

    —Vamos, me conta. Prometo não rir e nem fazer piada.

     —Promete?

      —Prometo.

      Bolin deixou que um silencio se formasse por um instante enquanto pensava no que ia dizer.

      —Eu pensei que você estivesse falando da cueca... Ela é meio infantil e tal... achei que estivesse zoando comigo e...

       Mako pegou em seus ombros para impedir que ele continuasse.

       —Eu gostei dela, de verdade. Combina com você. — Respondeu. — Por mim você ficaria andando o dia inteiro vestindo só aquela cuequinha personalizada com o logo dos furões de fogo. — Bolin ficou mais corado que um tomate naquele momento e sorriu de forma tímida.

        —Além do mais... — Mako continuou — Você não tem que ficar preocupado com oque eu vou achar, ou pensar, ok? Eu vou sempre cuidar de você.

        Bolin assentiu de forma tímida, com o rosto ainda corado e sua boca ainda no formato de um sorriso tímido.

         —Sabia que você fica lindo corado desse jeito? — Mako pergunta com a intensão de deixar Bolin ainda mais envergonhado, apesar de verdadeiramente achar ele fofo quando fica vermelho de vergonha.

          —O-obrigado. E eu posso ficar usando aquela cueca mais tempo se você quiser...

          —Vai ser ótimo. — Mako o respondeu e levou as mãos até o pênis de Bo. — Precisa de ajuda com isso? — Bolin não tinha reparado antes de Mako falar mas já se encontrava com uma grande ereção.

          —Hummm... pode ir em frente.— Falou enquanto observava Mako se ajoelhar na sua frente e levar o seu órgão sexual a boca e começar a passar a língua na sua cabeça enquanto fazia movimentos de sucção. Bolin acabou por gozar em sua boca.

          —Obrigado... — Agradeceu quando Mako se levantou.

          —Não se preocupe com isso...— Respondeu Mako.— Vou buscar suas roupas. Já volto. — Disse e saiu do banheiro e foi até a sala para pegar as roupas que deixaram lá.

           Alguns minutos depois Bolin já tinha se secado e agora estava coberto apenas com uma toalha branca. Mako surgiu no banheiro vestindo uma camisa comum e uma bermuda, nas mãos carregava apenas uma regata e a cueca de Bolin.

            —Pra você cumprir sua promessa. — Disse mostrando a roupa íntima do irmão enquanto sorria.