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História Mais Do Que Irmãos - Chuva


Escrita por: MrPotterJackson

Notas do Autor


NOOOOOSA! Dois capítulos na mesma semana? Deve ser algum tipo de macumba que algum de vocês jogou em mim... ou o Bill deve ter possuído o meu corpo.

Leiam escutando "Morphine and Chocolate" da banda 4 non Blondes.

Capítulo 24 - Chuva


POV Pacífica

Eu estava cega de raiva. Maldito Larry! Eu só queria falar com ele e tirar uma satisfação. Enquanto desenhava o símbolo no chão, comecei a sentir leves gotas de chuva caírem em meu cabelo e em minhas costas, me provocando leves tremedeiras e calafrios. Recitei o encantamento. Por alguns segundos, senti como se a minha mente pulasse para fora do corpo. Foi a pior coisa que eu já tinha sentido. Assim que retomei a consciência e olhei em volta, vi aquele triângulo de um tom de azul bem claro, mas que com as sombras provocadas pela fraca luz da lua, ganhava um tom de cinza.

-O que quer, mortal?

-Quero saber o por que de você não ter cumprido a sua parte no acordo!?

-Pelo que eu sei -mesmo não demonstrando, eu pude perceber, em seu tom de voz, que ele estava completamente enfurecido- você recebeu todo o seu dinheiro de volta. Como foi combinado.

-Mas o Dipper ainda não me ama!

-Será que eu estou cercado de idiotas? -disse ele com um tom de voz calmo enquanto esfregava com as pontas dos dedos, o lugar onde, se ele fosse humano, ficariam as têmporas- Eu disse que haveria um preço para o nosso acordo, não disse?

-Disse...

-Um preço que ainda não foi pago.

-Mas...

-Um preço que, já que você me invocou, vou cobrar agora.

-O quê? Como eu vou saber se você vai me pagar depois que eu te der o que você quer?

-Você nâo tem como saber. Mas, já que eu vou te dar duas coisas, que são o seu dinheiro e o amor de Dipper Pines, vou também cobrar duas coisas. 

-O quê? Duas coisas? Você tinha dito que haveria um preço! 

Então ele parou de tentar esconder que estava com raiva. De repente, eu senti uma mão em volta do pescoço, mas quando olhei para baixo, não havia nada. Eu comecei a sufocar. Minha visão começou a ficar turva. Eu comecei a perder os sentidos, mas antes que isso acontecesse, ele me liberou.

-Nunca mais me interrompa. -disse ele, com algumas veias azuis visíveis em seu olho alaranjado- Esse é o meu preço. Dois favores seus.

Eu, que estava caída no chão tentando recuperar o fôlego, respondi:

-T...(arfando)tu...tudo... bem...

As veias azuis em seus olhos desapareceram. Ele respirou fundo. Ou pelo menos, eu acho que ele respirou. Fica meio difícil de dizer por que ele não tem boca.

-No meio dessa mata, há uma pequena estátua de pedra com a forma de um triângulo com gravata e uma cartola. Quero que você a ache para mim.

-O que? -disse eu, já recuperada.

-Uma estátua de pedra, provavelmente coberta de musgo e já bem deteriorada. Quero que a ache para mim.

Eu comecei a me desesperar... essa estátua... com certeza não era coisa boa.

-Só isso? -disse eu, tentando esconder o medo.

-Sim. Só isso. Por enquanto.

Eu pensei em revidar o "por enquanto" dizendo que era injusto ele me cobrar dois favores, mas desisti dessa idéia quando me lembrei da mão invisível em volta do meu pescoço.

-E por que você não pega essa estátua?

-Eu -disse ele, como alguém que tenta explicar a uma criança do primário o por que de 2 vezes 2 ser igual a quatro- não posso tocar objetos sólidos se não tiver um corpo sólido. 

-Então tá né... vou começar a procurar a estátua. 

-Ótimo. Adeus. -ele então eltalou os dedos e foi embora, deixando de novo o tempo correr e me encharcando com a chuva que caía.


POV Candy 

Chuva. Uma das coisas que  eu mais gosto nesse mundo. Enquanto olhava pela janela, era a única coisa que eu via. Eram por volta das nove horas da noite e o ar estava empregnado com um cheiro delicioso de terra e madeira molhadas, que era uma coisa comum sempre que chovia em Gravity Falls. Era uma boa noite pra uma noite de filmes com pipoca na casa da namorada. Eu estava aconchegantemente coberta por um cobertor e deitada no sofá da sala. Após alguns minutos na cozinha, a Grenda voltou trazendo um balde cheio de pipoca.

-Chega pra lá. -disse ela, se sentando do meu lado. Eu me arredei um pouco para a esquerda e ela se sentou e se cobriu com o cobertor.

-Que filme temos para hoje? -perguntei.

-Primeiro é Mama, depois é Zumbilândia e por último é Percy Jackson e o Mar de Monstros.

Fiz uma careta.

-Tem certeza? O livro do Mar de Monstros é maravilhosamente bom, mas o filme é... como é que se diz mesmo... um lixo.

-Eu sei... tudo culpa daquele Freudenthal.

-Verdade... não tem algum outro filme?

-Tem... deixa eu ver se me lembro... tem também  Deadpool.

-Ótimo.

-Então tá. Primeiro filme. Mama. -ela pegou o controle remoto do DVD e o filme começou. Meia hora depois, eu preferia estar morta. Eu realmente sou muito fraca pra filmes de terror. Eu perdi mais da metade do filme por que fiquei com as mãos na frente dos olhos. As luzes estavam todas apagadas. Eu tinha ficado hipnotizada pela tela. Meus olhos estavam estáticos. Então... suspense... um tempo se passa... e... JUMPSCARE!

-AAAAAAAAHHHHH!!! -gritei e involuntariamente abracei qualquer coisa que estivesse na minha esquerda que, nesse caso, era a Grenda. Fiquei de olhos bem fechados enquanto a Victoria e a Lily continuavam gritando. Senti os braços da Grenda me envolvendo em um abraço protetor. Continuava com os olhos fechados. 

-É seguro? -perguntei.

-Sim.

Abri os olhos. Grenda continuava me abraçando. Olhei em seus olhos. Ela olhou nos meus. Por alguns segundos, ficamos assim, nos encarando. Fomos nos aproximando devagar uma da outra. Eu podia sentir a vermelhidão no meu rosto quando nossos lábios se tocaram. Um beijo longo e involvente... por um longo e prazeroso minuto, não consegui pensar em mais nada... até que outro grito veio da televisão  e eu quase pulei do sofá. 

-Que... (arfando) susto!

Ela começou a rir, primeiro bem baixinho, mas seu riso foi ficando mais alto até virar uma gargalhada.

-HAHAHAHAHAHA!!!

Eu fiquei levemente irritada por ela estar rindo de mim. 

-Não tem graça!

-Não... (em meio a risos) não... é isso... é que você nunca dá sorte com isso!

-Humph... - e fechei a cara.

-Womm, não precisa ficar com raiva. 

-E você não precisa rir de mim...

-Me desculpa... -disse ela. Depois de alguns segundos com ela me olhando com um olhar fofo, eu disse.

-Tá... eu perdôo. -então ela se aproximou de novo e me beijou. Mas dessa vez, nenhum som da televisão nos interrompeu.




Notas Finais


Suspense! Pra que será que o Larry quer aquela estátua? Quem conseguir adivinhar ganha um coockie. Ou não. Então, se você tiver gostado desse cap, por favor comentem, favoritem e compartilhem. Até daqui à, provavelmente, três meses.


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