POV Narrador
Dipper sentiu várias coisa ao mesmo tempo. Surpresa, confusão, raiva e, por fim, ciúmes. Ele queria só pular na garganta da Candy, mas sabia que isso não resolveria nada. Ele ficou fitando a garota ao seu lado por alguns instantes. Várias dúvidas se formavam em sua mente, mas a maior de todas era se a Mabel também se sentia assim quanto a Candy. Provavelmente não, por que a Mabel sempre mostrara interesse em garotos. Mas por outro lado, a Candy também sempre sempre tinha sido a fim de homens, mas agora ela estava confessando para o Dipper que gostava de sua irmã. A vontade de estrangular a garota foi passando aos poucos. Depois de um tempo, que poderia ter sido tanto trinta segundos quanto duas horas, a Candy finalmente disse:
-M-Me desculpe...
Ela tentou sair correndo, mas Dipper segurou seu pulso e disse, em um tom compreensivo:
-Candy, eu... não vou te julgar por causa disso. É só que... eu estou passando por um dilema maior que o seu. Eu te entendo.
-Como assim? Um dilema maior que o meu?
-É que... ah, eu não sei se eu posso te falar isso sem você achar que eu sou maluco.
-Você vai ter que confiar em mim. -disse Candy, com um sorriso no canto dos lábios.
-T-tudo bem, então. Lá v-vai. Eu... também gosto... gosto da Mabel...
A surpresa no rosto da menina asiática foi evidente. Logicamente, ela não esperava por isso. "E eu aqui achando que era estranha por gostar de uma garota" pensou ela. Dipper já era um caso perdido, mas ela também não o julgou. Afinal, ela tinha convivido coma Mabel por apenas um verão, e já foi o bastante para que se apaixonasse. Imagina o Dipper, que convivia com ela todos os dias de sua vida? Ela era realmente incrível.
-Por favor, não me julgue. -disse Dipper, em um tom de súplica.
-Eu não vou te julgar Dipper. Eu te entendo. Mas você tem que entender que a maioria das pessoas não vai ser tão compreensiva quanto eu.
-Eu entendo, mas... eu vou continuar tentando.
Candy não pôde deixar de ter uma pontinha de ciúmes. Mas concordou do mesmo jeito e disse:
-Vem, vamos lá pra dentro. Eles vão começar a distribuir o bolo.
~~~~~~~~~~Na rua, caminho da casa do Gideão~~~~~~~~~
Gideão ficou imóvel por alguns minutos. Já tinha tido experiências ruins com triângulos interdimensionais suficientes para mais de uma vida. Da última vez que encontrara um, foi forçado a dançar em uma gaiola pelo resto da eternidade. Claro, graças aos Pines, ele fora libertado, mas de qualquer forma, não gostava de lembrar daquilo. O triângulo se aproximou de Gideão e disse:
-Então, criança, eu tenho um acordo a fazer.
-Nem pensar. Eu já tive confusão demais com o seu irmão. Não quero nenhum acordo!
Gideão começa a ir emmbora, mas é impedido por Larry que estalou os dedos e conjelou ele no tempo.
-Criança, não me compare com meu irmão. Eu sou muito mais forte do que ele. Eu quero um acordo e não vou embora sem ele.
Larry estalou os dedos de novo e Gideão caiu de joelhos.
-Eu não quero nada com você, seu maluco! -disse Gideão, indo dar um soco no olho de Larry. O triângulo parlu seu soco com uma das mãos e disse, ainda segurando seu punho:
-Mas o prêmio que eu ofereço é grande. -Larry projetou uma imagem olográfica de Mabel, usando seu olho- Eu posso te dar um amor.
-Como você...
-Não importa como. Eu vou fazer Mabel Pines se apaixonar por você. Em troca de um pequeno favor que eu vou te pedir depois. Então, trato feito?
A mão de Larry começou a pegar fogo, mas em um tom cinza.
-Eu...-disse Gideão, apreensivo- Trato feito! -ele apertou a mão do triângulo.
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